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Avaliação crítica do manejo da angina instável em pronto-socorro terciário de cardiologia / Critical Assessment of the Management of Unstable Angina in a Specialized Cardiology Emergency Room
Prata, Mateus Arantes; Ohe, Louis Nakayama; Vilalva, Kelvin Henrique; Lemos, Lucas Ferreira Marcondes; Smanio, Paola Emanuela Poggio.
Afiliação
  • Prata, Mateus Arantes; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Ohe, Louis Nakayama; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Vilalva, Kelvin Henrique; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Lemos, Lucas Ferreira Marcondes; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Smanio, Paola Emanuela Poggio; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Fleury Group. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 121(3): e20230049, Mar.2024. ilus, tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1538218
Biblioteca responsável: BR79.1
RESUMO
FUNDAMENTO O manejo da angina instável (AI) é um desafio devido ao seu diagnóstico subjetivo e à sua escassa representação em ensaios clínicos randomizados que determinem as práticas atuais.

OBJETIVOS:

O objetivo deste estudo é identificar os principais fatores associados à indicação de estratificação invasiva ou não nessa população e avaliar os fatores associados às alterações nos exames de estratificação.

MÉTODOS:

Coorte retrospectiva de pacientes internados por AI, em um período de 20 meses consecutivos. Para avaliar os fatores associados à estratégia de estratificação, os pacientes foram divididos em estratificação invasiva (cinecoronariografia) e não invasiva (demais métodos). Para análise de fatores relacionados às alterações nos exames de estratificação, os pacientes foram divididos em grupos com ou sem doença arterial coronariana (DAC) obstrutiva ou isquemia, conforme resultados dos exames solicitados. Foram realizadas comparações entre grupos e análise de regressão logística múltipla, com significância estatística definida em um nível de 5%.

RESULTADOS:

729 pacientes foram incluídos, com mediana de idade de 63 anos e predomínio do sexo masculino (64,6%). Estiveram associados à estratificação invasiva tabagismo (p = 0,001); tipo de dor torácica (p < 0,001); dor "em crescendo" (p = 0,006); escore TIMI (p = 0,006); escore HEART (p = 0,011). Na análise multivariada, tabagistas (OR 2,23, IC 95% 1,13-4,8), ex-tabagistas (OR 2,19, IC 1,39-3,53) e dor torácica tipo A (OR 3,39, IC 95% 1,93-6,66) estiveram associados de forma independente. Estiveram associados à DAC obstrutiva ou isquemia tempo de internação hospitalar (p < 0,001); sexo masculino (p = 0,032); dor desencadeada por esforço (p = 0,037); DiamondForrester (p = 0,026); escore TIMI (p = 0,001). Na análise multivariada, apenas dor torácica (dor torácica tipo B OR 0,6, IC 95% 0,38-0,93, p = 0,026) e DAC prévia (OR 1,42, IC 95% 1,01-2,0, p = 0,048) estiveram associadas de maneira independente.

CONCLUSÃO:

O tipo de dor torácica desempenha um papel crucial não apenas no diagnóstico da AI, mas também na definição do tratamento adequado. Nossos resultados destacam a importância de incorporar características da dor aos escores prognósticos endossados pelas diretrizes, para otimização do manejo da AI.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: CONASS / Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Dor no Peito / Síndrome Coronariana Aguda / Angina Instável Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Ano de publicação: 2024 Tipo de documento: Artigo

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