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Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais / Aedes aegypti infestation and occurrence of dengue in the city of Belo Horizonte, Brazil
Corrêa, Paulo Roberto Lopes; França, Elisabeth; Bogutchi, Tânia Fernandes.
Afiliação
  • Corrêa, Paulo Roberto Lopes; Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Distrito Sanitário Noroeste. Belo Horizonte. BR
  • França, Elisabeth; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva e Social. Grupo de Pesquisas em Epidemiologia e Avaliação de Serviços. Belo Horizonte. BR
  • Bogutchi, Tânia Fernandes; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Departamento de Matemática e Estatística. Belo Horizonte. BR
Rev. saúde pública ; 39(1): 33-40, fev. 2005. mapas, tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-391870
Biblioteca responsável: BR67.1
RESUMO

OBJETIVO:

Analisar a associação entre a proporção de imóveis prediais positivos para larvas de Aedes aegypti, por meio do índice de infestação predial, e a taxa de incidência da dengue.

MÉTODOS:

Foram selecionados casos autóctones de dengue e valores de infestação predial verificados nas áreas de abrangência dos distritos sanitários de Belo Horizonte, MG, no período de outubro de 1997 a maio de 2001. Após grupamento dos valores de infestação predial segundo sua distribuição em quartis, as médias das taxas de incidências da dengue (referentes ao mês subseqüente à realização dos levantamentos de infestação predial) foram comparadas pelo teste ANOVA.

RESULTADOS:

Observou-se uma correlação fraca, porém estatisticamente significativa, entre a taxa de incidência mensal da doença e os valores de infestação predial para os distritos sanitários (r=0,21; p=0,02) e áreas de abrangência (r=0,14; p=0,00) no período analisado. Após grupamento dos valores de infestação predial em quartis, as áreas de abrangência com infestação predial entre 0,46 por cento e 1,32 por cento (2º quartil) apresentaram, em relação às áreas com infestação predial, menor ou igual a 0,45 por cento (1º quartil), taxa de incidência mensal média da doença duas vezes maior. Para as áreas com infestação predial entre 1,33 por cento e 2,76 por cento (3º quartil) e maior ou igual a 2,77 por cento, as taxas de incidências mensais médias foram, respectivamente, cinco e sete vezes maiores em relação às áreas com 0,45 por cento ou menos.

CONCLUSÕES:

Apesar das conhecidas limitações do índice de infestação predial para estimar a infestação vetorial e predizer a ocorrência de epidemias de dengue, os resultados indicam que maiores índices se associaram a maior risco de transmissão da doença nos distritos sanitários e áreas de abrangência de Belo Horizonte.
Assuntos
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Contexto em Saúde: 2_ODS3 / 3_ND Base de dados: LILACS Assunto principal: Incidência / Aedes / Dengue / Entomologia / Monitoramento Epidemiológico Tipo de estudo: Incidence_studies / Prognostic_studies / Screening_studies País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. saúde pública Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article / Project document
Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Contexto em Saúde: 2_ODS3 / 3_ND Base de dados: LILACS Assunto principal: Incidência / Aedes / Dengue / Entomologia / Monitoramento Epidemiológico Tipo de estudo: Incidence_studies / Prognostic_studies / Screening_studies País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. saúde pública Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article / Project document