Qualitative analysis of the Clock Drawing Test by educational level and cognitive profile / Análise qualitativa do Teste do Desenho do Relógio por faixas de escolaridade e perfil cognitivo

ABSTRACT

The use of a qualitative scale for the Clock Drawing Test (CDT) may add information about the pattern of errors committed. Objective: To translate and adapt the Modified Qualitative Error Analysis of Rouleau into Brazilian Portuguese and to examine the pattern of errors according to educational level and cognitive profile. Method: 180 adults (47-82 years) completed the CDT. Participants were stratified into age and educational levels and separated between those with and without changes in cognitive screening tests (Mini-Mental State Examination, Verbal Fluency). Results: No significant differences were found in CDT scores among age groups. Among participants without cognitive impairment, those with lower education often presented graphic difficulties, conceptual deficits and spatial deficits. Participants with cognitive deficits, demonstrated more frequently conceptual and spatial errors. Conclusion: The qualitative analysis of the CDT may contribute to the identification of cognitive changes. Education level has to be taken into consideration during the analysis. .

RESUMO

O uso de uma escala qualitativa para o Teste do Desenho do Relógio (TDR) pode trazer informações adicionais sobre o perfil dos erros cometidos. Objetivo: Realizar a tradução e a adaptação da Análise Qualitativa de Erros de Rouleau Modificada para o português e analisar o padrão de erros por faixas de escolaridade e perfil cognitivo. Método: 180 adultos (47-82 anos) completaram o TDR. Os participantes foram estratificados em faixas etárias, faixas de escolaridade e separados entre aqueles com e sem alterações cognitivas em testes de rastreio (Mini-Exame do Estado Mental, Fluência Verbal). Resultados: Não foram encontradas diferenças no perfil de erros no TDR entre as faixas de idade. Dentre os participantes com cognição preservada, aqueles com menor escolaridade apresentaram com maior frequência dificuldades gráficas, déficits conceituais e déficit espacial. Entre os participantes com alterações cognitivas, foram frequentes as dificuldades conceituais e espaciais. Conclusão: A análise qualitativa do TDR pode contribuir para identificar alterações cognitivas. A escolaridade deve ser levada em consideração durante sua análise. .