Your browser doesn't support javascript.
loading
Breve ensaio sobre o convívio: de terreiros, de festas e de comunidades / Brief essay on the conviviality: yard, festivities and communities / Breve ensayo sobre la convivencia: de patios, de fiestas y de comunidades / Bref essai sur la convivialité: des courts, des fêtes et des communautés
Braga-Campos, Florianita Coelho; Barbosa, Gabryell Tavares de; Baldo, Rafaela Camargo.
Afiliação
  • Braga-Campos, Florianita Coelho; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Ciências da Saúde. Santos. Brasil
  • Barbosa, Gabryell Tavares de; Universidade Federal de São Paulo. Santos. Brasil
  • Baldo, Rafaela Camargo; Universidade Federal de São Paulo. Santos. Brasil
Rev. mal-estar subj ; 12(3/4): 703-724, dez. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67628
Biblioteca responsável: BR85.1
RESUMO
Este artigo é fruto de estudos do projeto de extensão O Terreiro Lá de Casa. O artigo pretende discutir o papel da cultura na promoção de vida dos homens, a partir de diversos autores que sustentam diferentes significados para terreiros, festas e comunidades como expressões da cultura ao longo da história. O terreiro, ou o espaço depois da edificação da casa, era considerado por várias culturas, um lugar íntimo, situado no espaço privado, era o espaço público familiar. Era neste terreiro onde as pessoas podiam chorar e cantar de alegria e tristeza, rezar enfrentando deus e o diabo e, também, confabular, brincar e festejar. A Festa significando desde seu valor de "alimentar na fonte primordial" até o sentido atual - no mundo ocidental - o qual herdamos por força da colonização. "De terreiros, de festas e de comunidades" como espaços produtivos por excelência, em que se desenvolvem ações, de diferentes formas e intenções, que possibilitam comunicar-se, relacionar-se, compartilhar a memória e a cultura, criar novas conexões, música e literatura, trabalhar com o imaterial utilizando o que nos é mais comum a linguagem, a inteligência, a imaginação, criando meios para uma inventividade, disparando a criatividade. O artigo defende o reconhecimento do que venha a ser os bens culturais presentes nas comunidades em que as pessoas estão inseridas. Discute a sua importância para resistir ao rompimento do idiorritmo e da lentidão imposto pela rapidez dominante no mundo atual, mas tão necessários ao convívio e crescimento humano.(AU)
ABSTRACT
This Article, result of studies of the extension project "the yard the house", it discusses the role of culture in the promotion of human life. From the bibliographic several with vary authors, who hold different meanings as yard, parties and communities developed as expressions of culture throughout history. The yard, i.e. the space after the construction of the House, was considered by many cultures, an intimate place, situated in private space, public space. Was in the yard where people could cry and sing for joy and sadness, pray facing god and devil, and also confabulate, joke and celebrate since it is value of "food in primary source" until of sense feast today for the western world - which inherit by virtue of colonization. For yard, parties and productive communities as spaces for excellence, in which develop actions, of different shapes and intentions, which enable to communicate, interact, share memory and culture, create new connections, music and literature, working with the immaterial using which is more common language, intelligence, imagination, creating means for inventiveness, shooting creativity. The article argues for recognition of what will be the cultural present in the communities in which people are inserted and discusses the importance of its preservation to resist of disruption the "idiorhythm" and slowness imposed by the haste and speed dominant in the current world, but so necessary to social interactions and human growth.(AU)
RESUMEN
Este artículo es fruto de estudios del proyecto de extensión "El patio alli de casa" y pretende discutir el papel de la cultura en la promoción de la vida humana. A partir de la investigação bibliográfica de diversos autores que sustentan diferentes significados para patios, fiestas y comunidades, este estúdio reflexiona sobre el desarrollo de estas expresiones de la cultura a lo largo de la historia. El pátio, o el espacio atrás de la edificación de la casa, era considerado por varias culturas, un lugar íntimo, situado en el espacio privado, era el espacio público familiar. Era en este patio donde las personas podian llorar y cantar de alegria y de tristeza, rezar enfrentando dios y el diablo y, también, confabular, jugar y festejar desde su valor de "alimentar en la fuente primordial" hasta el sentido de fiesta entendido hoy - para el mundo occidental - el cual heredamos por fuerza de la colonização. "De patios, de fiestas y de comunidades" como espacios productivos por excelencia, en que se desarrollan acciones, de diferentes formas e intenciones, que posibilitan comunicarse, relacionarse, compartir la memoria y la cultura, crear nuevas conexiones, música y literatura, trabajar con lo inmaterial utilizando lo que nos es mas comun el lenguaje, la inteligencia, la imaginación, creando medios para una inventividad, disparando la creatividad. El artículo defiende el reconocimiento de lo que vienen a ser los bienes culturales presentes en las comunidades en que las personas están inseridas y discute la importancia de su preservación para resistir a la ruptura del idiorritmo y de la lentitud, impuesta por la prisa y rapidez dominante en el mundo actual, mas tan necesarios para la convivência y el crescimiento humano.(AU)
Cet article est fruit du projet "Chez nous, dans la court". Il objective discuter le rôle de la culture dans la promotion de vie des hommes, à partir des différents auteurs qui attribuent différents significations à courts, fêtes et communautés, en tant qu'expressions de la culture au long de l'histoire. La court ou l'espace après l'édification de la maison était considérée, par différentes cultures, comme un lieu intime, situé dans l'espace privé; c'était l'espace publique familier. La court était le lieu où les personnes pouvaient pleurer et chanter de joie et de tristesse, prier se confrontant à Dieu et au Diable, et aussi, comploter, jouer et fêter. La fête signifiant dès la valeur de se nourrir dans les "sources primordiales", jusqu'au sens actuel - dans l'occident - que nous avons hérité par force de la colonisation. Des courts, des fêtes et des communautés étant des espaces productifs par excellence, dans lesquels se développent des actions, différentes formes et intentions, qui permettent de communiquer, d'entretenir des rapports, de partager la mémoire et la culture, de crier des nouvelles connexions en musique, littérature, de travailler avec l'immatériel, se servant de ce qui nous est plus commun le langage, l'intelligence, l'imagination, élaborant des moyens pour l'inventivité, déclenchant la créativité. L'article défend la reconnaissance de ce qui sont les biens culturels, présents dans les communautés dans lesquelles les personnes sont insérées, et discute l'importance de la préservation de ces biens a fin de résister à la rupture du "idiorythm" et de la lenteur imposée par l'affolement et rapidité dominants dans le monde actuel, mais si nécessaires à la convivialité et au développement humain.(AU)
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Cultura / Folclore Aspecto: Determinantes_sociais_saude Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. mal-estar subj Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Cultura / Folclore Aspecto: Determinantes_sociais_saude Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. mal-estar subj Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo