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Quais indicações e público alvo para o Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) na rotina clínica dos atendimentos da ABS?
Pergunta e resposta em Português | SOF - Segunda opinião formativa | ID: sof-45106

Tratamento Restaurador  Atraumático  (TRA) é uma técnica com ampla aceitação por crianças na terapêutica do atendimento, principalmente para pacientes com alguma dificuldade comportamental como pacientes não-colaboradores ou com alguma necessidade especial. De forma diferenciada dos tratamentos invasivos, preconizados por muito tempo, o TRA consiste na remoção do tecido que foi colonizado por agentes patológicos causadores da doença cárie, e na manutenção de tecido com  condições de remineralização, sendo representado pela dentina afetada.

Por não necessitar de equipamentos, é indicada, inclusive, aos pacientes que eventualmente se encontrem acamados, sem possibilidade de locomoção, institucionalizados e crianças em idade escolar. Dentes decíduos vitalizados, desde que tenham acompanhamento, também merecem esse tipo de abordagem terapêutica. O TRA pode, também, ser uma ferramenta útil para reduzir a prevalência de cárie em populações com alta susceptibilidade, até que o agendamento individualizado seja feito. Idosos podem ser beneficiados com o TRA, objetivando maior alcance ao restabelecimento da saúde, nessa população.

De um modo mais pontual, a indicação clínica do TRA, e clássica, é para dentes decíduos. Porém, dentes permanentes também podem receber esse tipo de terapêutica. Outras características se relacionam às indicações desse tipo de tratamento: restaurações de classes I e II, pacientes com alto índice de cárie, quando da ausência de instrumentais que possibilitem outra abordagem, para condicionamento de pacientes infantis, especiais e idosos. Salienta-se que a indicação do TRA deva ser criteriosa, já que não atende a qualquer tipo de cavidade. Restaurações compostas devem ter sua indicação cautelosa, embora o TRA, nesses casos, não se configure como inviável. A situação ideal é que a profundidade da cavidade esteja bastante aquém da polpa e não haja sintomatologia clínica, mas existem relatos de êxito em casos específicos de pulpite com reversibilidade duvidosa e restaurações profundas.

Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: SOF - Segunda opinião formativa Idioma: Português Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Pergunta e resposta

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