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1.
Lima; IETSI; abr. 2022.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1552549

ABSTRACT

ANTECEDENTES: En el marco de la metodología ad hoc para evaluar solicitudes de tecnologías sanitarias, aprobada mediante Resolución de Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación N° 111-IETSI-ESSALUD-2021, se ha elaborado el presente dictamen, el cual expone la evaluación de la eficacia y seguridad de pembrolizumab en pacientes menores de 18 años con linfoma Hodgkin clásico, refractario/recaída a dos o más líneas de quimioterapia. Así, el Dr. José Aparicio Hernández Briceño, médico especialista en oncología del Hospital Nacional Guillermo Almenara Irigoyen, siguiendo la Directiva N° 003-IETSI-ESSALUD-2016, envía al Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación - IETSI la solicitud de uso por fuera del petitorio del producto farmacéutico pembrolizumab. ASPECTOS GENERALES: El linfoma de Hodgkin (LH) es una neoplasia maligna poco frecuente que afecta los ganglios y el sistema linfático. Representa, aproximadamente, el 7 % de los cánceres infantiles y el 1 % de las muertes por cáncer infantil en los Estados Unidos (McClain y Kamdar 2022). En el Perú al 2020, el LH fue la quinta causa de cáncer en niños y jóvenes de O - 19 años, con una tasa de incidencia estandarizada por edad de 0.44 casos por cada 100 000 habitantes. Asimismo, fue la sexta causa de muerte por cáncer con una tasa estandarizada por edad de 0.06 muertes por cada 100 000 habitantes (GLOBOCAN [Internet] 2020). El LH, según la Organización Mundial de la Salud (OMS), se divide en linfoma de Hodgkin clásico (LHC) y linfoma de Hodgkin con predominio linfocitario nodular (LHPLN). En los países occidentales, el LHC representa el 95 % y LHPLN representa el 5 % de todos los LH (Eichenauer et al. 2018; NCCN 2022). El LHC se caracteriza por la presencia de las células de Reed-Sternberg, cuya superficie expresa el antígeno CD30. Las células de ReedSternberg y las células infiltrantes del microambiente celular expresan fuertemente las proteínas PD-L1 y PD-L2 que se unen al receptor PD-1 de los linfocitos T (una proteína que ayuda a controlar la respuesta inmune del cuerpo) (Ansell 2021; Carey et al. 2017). METODOLOGÍA: Se llevó a cabo una búsqueda bibliográfica exhaustiva con el objetivo de identificar la mejor evidencia sobre la eficacia y seguridad de pembrolizumab en pacientes menores de 18 años con linfoma Hodgkin clásico, refractario/recaída a dos o más líneas de quimioterapia. La búsqueda bibliográfica se realizó en las bases de datos PubMed, The Cochrane Library y LILACS. Asimismo, se realizó una búsqueda manual dentro de las páginas web pertenecientes a grupos que realizan evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC) incluyendo el National Institute for Health and Care Excellence (NICE), la Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), el Scottish Medicines Consortium (SMC), el Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN), el Institute for Quality and Efficiency in Healthcare (IQWiG por sus siglas en alemán), la International Database of GRADE Guideline, el Centro Nacional de Excelencia Tecnológica en Salud (CENETEC), la Guidelines International Network (GIN), National Health and Medical Research Council (NHMRC), la Cancer Guidelines Database, el New Zealand Guidelines Group (NZGG), el Instituto de Evaluación Tecnológica en Salud (IETS), el Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria (IECS), la Base Regional de Informes de Evaluación de Tecnologías en Salud de las Américas (BRISA), la OMS, el Ministerio de Salud del Perú (MINSA) y el Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación (IETSI). Además, se realizó una búsqueda de GPC de las principales sociedades o instituciones especializadas en oncología o hematología, tales como: National Comprehensive Cancer Network (NCCN), la Society for Immunotherapy of Cancer (SITC), la European Society for Medical Oncology (ESMO), la American Society of Clinical Oncology (ASCO), la British Society for Haematology (BSH) y la American Society of Hematology (ASH). Finalmente, se realizó una búsqueda en la página web www.clinicaltrials.gov, para identificar ensayos clínicos (EC) en curso o que no hayan sido publicados aún. RESULTADOS: Luego de la búsqueda bibliográfica hasta febrero de 2022, se identificaron dos GPC elaboradas por la NCCN (NCCN 2021) y la ESMO (Eichenauer et al. 2018); 2 ETS elaboradas por la CADTH (CADTH 2021) y la SMC (SMC 2021) y un ensayo clínico denominado KEYNOTE-051 (Geoerger et al. 2020). CONCLUSIÓN Por lo expuesto, el Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación no aprueba el uso de pembrolizumab para pacientes pacientes menores de 18 años con LHC, refractario/recaída a dos o más líneas de quimioterapia, como producto farmacéutico no incluido en el Petitorio Farmacológico de EsSalud. CONCLUSIÓN: Por lo expuesto, el Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación no aprueba el uso de pembrolizumab para pacientes pacientes menores de 18 años con LHC, refractario/recaída a dos o más líneas de quimioterapia, como producto farmacéutico no incluido en el Petitorio Farmacológico de EsSalud.


Subject(s)
Humans , Hodgkin Disease/drug therapy , Programmed Cell Death 1 Receptor/therapeutic use , Efficacy , Cost-Benefit Analysis
2.
Brasília; CONITEC; 2022.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1443482

ABSTRACT

A DOENÇA Os cânceres de cólon e reto, ou câncer colorretal, abrangem os tumores que acometem o intestino grosso (cólon) e o reto, sendo que cerca de 50% localizam-se no reto e sigmoide e 30% no ceco. Estima-se que, no mundo, no ano de 2020, o câncer colorretal (CCR) tenha sido, entre os tipos de neoplasias malignas, o terceiro mais diagnosticado e o segundo mais letal, com 1,9 milhões de casos novos e 935.000 óbitos. No Brasil, o CCR é considerado a segunda neoplasia maligna mais incidente entre homens e mulheres, desconsiderando os tumores de pele não melanoma. Para cada ano do triênio de 2020-2022, são estimados 20.520 casos em homens e 20.470 em mulheres. O risco estimado de novos casos é de 19,63 para cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres. Em 2019, foram registradas aproximadamente 20 mil mortes por câncer colorretal no Brasil. TRATAMENTOS SISTÊMICOS DE PRIMEIRA LINHA DISPONÍVEIS: Na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão registrados dez medicamentos com indicação em bula para o CCRm, que podem compor diferentes esquemas terapêuticos. São eles: aflibercepte, bevacizumabe, capecitabina, cetuximabe, fluorouracil (5- FU), irinotecano, oxaliplatina, panitumumabe, pembrolizumabe, regorafenibe e trifluridina + tipiracila. As Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) do Câncer de Cólon e Reto, publicada em 2014, estão em processo de atualização no momento22,23 . O CCRm irressecável não é alvo da versão atual em curso da diretriz supracitada, sendo seu tratamento apresentado de forma geral. Para os doentes com metástases hepáticas irressecáveis e ausência ou mínima invasão extra-hepática é recomendada a quimioterapia paliativa sistêmica baseada em fluoropirimidina contendo ou não oxaliplatina ou irinotecano, com o objetivo de reduzir o volume tumoral e permitir, assim, a ressecção cirúrgica. De acordo com a DDT, existe evidência de que o uso de esquema terapêutico associado ao cetuximabe ou bevacizumabe promove uma taxa de ressecabilidade maior que controles históricos, entretanto, na época da sua elaboração (busca realizada em 2012) ainda existia incerteza quanto ao significado clínico em termos de benefícios clínicos duradouros ou ganho de sobrevida. ESTRATÉGIA DE BUSCA: Os medicamentos em fase de desenvolvimento para o tratamento de primeira linha de pacientes com CCRm foram identificados, inicialmente, na base de pesquisa clínica Clinicatrials.gov em 01 de julho de 2021 e atualizado em 15 de outubro de 2021, com filtro para estudo de intervenção, na fase 3 de ensaio clínico e em andamento (situação do recrutamento: ativo, não recrutando ainda, ativo sem recrutamento, inscrição por convite). TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO: A busca inicial no Clinicaltrials.gov retornou 52 registros de ensaios clínicos, dentre os quais onze ensaios foram selecionados a partir dos critérios de elegibilidade definidos. A partir desses ensaios clínicos foram identificados oito medicamentos potenciais em desenvolvimento nas classes: inibidores checkpoint imunológico PD-1, inibidor do receptor do fator de crescimento epidérmico, inibidor multi-tirosina quinase e inibidor da proteína quinase BRAF. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em 2020, o câncer colorretal (CCR) foi o terceiro tipo de câncer mais incidente e a segunda causa mais comum de mortes relacionadas ao câncer no mundo2 . Quando detectado precocemente e sem a presença de metástase em outros órgãos o CCR pode ser tratado e curado. Entretanto, quando há a presença de metástases não ressecáveis, o quadro clínico é de pior prognóstico. Nas últimas duas décadas, o tratamento de câncer colorretal metastático (CCRm) teve avanços com a aprovação de novos medicamentos citotóxicos e de terapia-alvo. As classes de inibidores do receptor do fator de crescimento endotelial vascular (cetuximabe e panitumumabe) e do receptor do fator de crescimento epidérmico (bevacizumabe) representaram um aumento na sobrevida dos pacientes com CCR. Apesar dos ganhos em sobrevida global e sobrevida livre de progressão da doença com as diferentes combinações de esquemas terapêuticos entre quimioterápicos e biológicos, o componente genético característico do CCR tem importante influência sobre o desempenho dos tratamentos entre os pacientes. Este informe de Monitoramento do Horizonte Tecnológico identificou oito tecnologias que se encontram em fase 3 de ensaio clínico para o tratamento de primeira linha do CCRm, inclusive pela via oral para maior comodidade posológica dos pacientes. Entre as classes dos medicamentos estão os inibidores de pontos de verificação imunológico PD-1 (checkpoint), inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico, inibidores multi-tirosina quinase e inibidores da proteína quinase BRAF. Na classe de inibidores checkpoint imunológico PD-1 foram identificadas cinco tecnologias (atezolizumabe, nivolumabe, serplulimabe, sintilimabe e imunoterapia com células autólogas). O atezolizumabe, nivolumabe, serplulimabe e o sintilimabe são anticorpos monoclonais humanizados direcionados ao receptor de morte programada. O nivolumabe é registrado no FDA e EMA para pacientes com CCRm com a presença confirmada de instabilidade de microssatélites elevada (MSI-H ­ microsatellite instability-high) ou deficiência de reparação por incompatibilidade (dMMR ­ mismatch repair deficient). O atezolizumabe também está sendo estudado para os pacientes com CCRm e presença de MSI-H e dMMR. O serplulimabe e sintilimabe iniciaram seus ensaios clínicos de fase 3 recentemente, em 2020 e 2021, respectivamente e não apresentam resultados parciais publicados. Os resultados da fase anterior (fase 2) em outras linhas de tratamento demostraram que o serplulimabe apresentou uma taxa de resposta objetiva em torno de 38% para os tumores com MSI-H e dMMR, incluindo o CCR. A imunoterapia de células autólogas é uma terapia avançada na qual os linfócitos T autólogos são retirados e ativados para ter como alvo o receptor de morte programada-1 e assim retornam ao mesmo paciente para desempenhar melhor seu papel imunológico de modo direcionado ao tumor. Os resultados de fase 3 também não foram publicados até o momento da busca. Após a expiração da patente do medicamento cetuximabe de referência, algumas empresas começaram a desenvolver biossimilares. Atualmente, existem alguns ensaios clínicos em andamento em diversas fases com o cetuximabe biossimilar para a indicação de CCR metastático. Não foram identificados resultados publicados para a fase 3 em andamento para o tratamento de primeira linha, entretanto resultados para a segunda linha de tratamento de CCR metastático indicaram que o CMAB009 (um dos códigos de biossimilares sendo estudado) aumentou a taxa de resposta global em relação ao irinotecano em monoterapia. Outro medicamento, o anlotinibe foi identificado na classe de inibidores multitirosina quinase, que possui ação em vários receptores que implicam no crescimento tumoral, na angiogênese e na progressão metastática do câncer. Os ensaios clínicos de fase 3 ainda estão em andamento com previsão de finalização em 2024. Resultados preliminares de fase 2 com o anlotinibe indicaram melhora em alguns desfechos. Por fim, foi identificado o medicamento encorafenibe, pertencente à classe de inibidor da proteína quinase BRAF, que possui resultados promissores em estudos de fase 2, tendo sido registrado, recentemente, nas agências EMA e FDA para os pacientes com CCR metastático com gene BRAF V600E mutado que apresentaram progressão com tratamentos anteriores. Motivados por esses resultados promissores em linhas posteriores de tratamento o esquema terapêutico com o encorafenibe associado a outros medicamentos vem sendo testado na população de pacientes com CCRm BRAF V600 mutado sem tratamento prévio. Os ensaios clínicos de todos os medicamentos identificados específicos para tratamento de primeira linha estão em andamento com previsão de finalização até 2025. De modo que é preciso continuar seu monitoramento a fim de observar os resultados e os impactos que as tecnologias estudadas possam apresentar no tratamento inicial dos pacientes com CCR metastático.


Subject(s)
Humans , Immunoglobulin G/therapeutic use , Colorectal Neoplasms/drug therapy , Colorectal Neoplasms/secondary , Programmed Cell Death 1 Receptor/therapeutic use , Inhibitors, Tyrosine Kinase/therapeutic use , Brazil , Efficacy , Cost-Benefit Analysis , Proto-Oncogene Proteins B-raf/therapeutic use , Technological Development and Innovation Projects
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