ABSTRACT
INTRODUÇÃO: A estenose aórtica degenerativa é mais prevalente em idosos, que frequentemente apresentam comorbidades associadas, aumentando o risco de óbito relacionado aos procedimentos indicados para tratar os pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave. A escolha do procedimento é realizada por uma equipe multidisciplinar (heart team), de acordo com as características de cada paciente. Embora o implante transcateter de prótese valvar aórtica (TAVI) seja indicado para pacientes inoperáveis, é necessária avaliar sua eficácia em pacientes de risco intermediário com base nas evidências disponíveis. A revisão rápida da literatura evidenciou dois ensaios clínicos randomizados comparando TAVI e troca valvar aórtica cirúrgica após 24 meses de acompanhamento e suas respectivas extensões com 60 meses, no paciente com risco intermediário. A metanálise dos dados extraído destes estudos não evidenciou diferença em relação a mortalidade em 30 dias, um, dois e cinco anos. Apenas os desfechos secundários apresentaram diferenças estatisticamente significativas, como a fibrilação atrial em 30 dias (a favor da TAVI), a insuficiência renal em 30 dias (a favor da TAVI) e a necessidade de reintervenção (relacionada a prótese aórtica) em 24 meses (a favor da cirurgia). OBJETIVO: Definir condutas institucionais para orientar a indicação de TAVI. JUSTIFICATIVA: A estenose aórtica degenerativa é mais prevalente em idosos, que frequentemente apresentam comorbidades associadas, aumentando o risco de óbito relacionado aos procedimentos indicados para tratar os pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave. A escolha do procedimento é realizada por uma equipe multidisciplinar (heart team), de acordo com as características de cada paciente. Embora o implante transcateter de prótese valvar aórtica (TAVI) seja indicado para pacientes inoperáveis, é necessária avaliar sua eficácia em pacientes de risco intermediário com base nas evidências disponíveis. A revisão rápida da literatura evidenciou dois ensaios clínicos randomizados comparando TAVI e troca valvar aórtica cirúrgica após 24 meses de acompanhamento e suas respectivas extensões com 60 meses, no paciente com risco intermediário. A metanálise dos dados extraído destes estudos não evidenciou diferença em relação a mortalidade em 30 dias, um, dois e cinco anos. Apenas os desfechos secundários apresentaram diferenças estatisticamente significativas, como a fibrilação atrial em 30 dias (a favor da TAVI), a insuficiência renal em 30 dias (a favor da TAVI) e a necessidade de reintervenção (relacionada a prótese aórtica) em 24 meses (a favor da cirurgia). CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Pacientes adultos com estenose aórtica grave sintomática com risco de óbito em 30 dias igual ou superior a 4% e igual ou inferior a 8%, avaliado pelo escore da Society of Thoracic Surgeons (STS), ou com outras comorbidades não avaliadas por este escore, que seja considerada relacionada a aumento do risco cirúrgico. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Pacientes com Insuficiência aórtica grave associada a estenose aórtica grave, paciente com indicação de troca ou plastia de outras válvulas, além da aórtica, pacientes com endocardite infecciosa. TRATAMENTO: A cirurgia de troca valvar aórtica (TV Ao) com colocação de prótese biológica ou mecânica é o tratamento convencional em pacientes com EAo grave sintomática que se encontram em boas condições para o procedimento cirúrgico9. A mortalidade estimada deste procedimento é estimada em 3,2% nos estados Unidos, chegando a 13,9% a mortalidade intra-hospitalar no Brasil3. O tratamento clínico durante muito tempo foi a única opção para o paciente considerado de muito alto risco cirúrgico, podendo ser realizada a valvuloplastia por balão em casos selecionados9. O TAVI é um procedimento considerado menos invasivo, sem necessidade de esternotomia ou circulação extracorpórea, como ocorre nos casos cirúrgicos. O TAVI pode ser indicado para os pacientes de alto risco e os de muito alto risco, embasado nos dados dos estudos PARTNER 1 A, corevalve trial e PARTNER 1 B914. O relatório de recomendação do TAVI para o tratamento da EAo grave em pacientes inoperáveis, publicado em 2021, evidenciou os benefícios e a segurança da TAVI quando comparado ao tratamento farmacológico. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa para o desfecho primário (morte ou AVC incapacitante) no segundo ano do estudo entre os dois grupos (HR: 0,89; IC 95% 0,73-1,09, p=0,25)24 ou no quinto ano (HR: 1,09; IC 95% 0,95-1,25, p=0,21)15. Os desfechos que apresentaram diferença estatisticamente significativa foram: Fibrilação atrial, Insuficiência renal aguda, sangramento com risco de vida durante o período avaliado que favorecia o TAVI, já os desfechos: complicação vascular, reospitalização (cinco anos) e reintervenção (30 dias, dois anos e cinco anos) de válvula aórtica favoreciam a cirurgia. Em relação às complicações em 30 dias, fibrilação atrial, choque cardiogênico e insuficiência renal aguda foram mais frequentes no grupo cirúrgico, já na TAVI foram mais frequentes complicação vascular maior, sangramento com ameaça a vida e marcapasso permanente. CONCLUSÃO: Ao final da reunião realizada votação, com a participação dos cinco especialistas, com 60% dos votos para recomendação fraca a favor da TAVI. Após a primeira votação, realizada nova etapa com argumentação em relação aos pontos chaves, mantendo-se o grupo com 60% dos votos para recomendação fraca a favor da TAVI. A Recomendação institucional em relação ao tratamento da EAo sintomática para a população de risco cirúrgico intermediário foi fraca a favor do implante transcateter de prótese valvar.
Subject(s)
Humans , Aortic Valve Stenosis/surgery , Transcatheter Aortic Valve Replacement/methods , Efficacy , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
CONTEXTO Clínico: De acuerdo con La Organización Mundial de la Salud (OMS) las infecciones nosocomiales son definidas como infecciones asociadas a la atención médica (IAAS) que no estaban presentes en el paciente cuando fue admitido en el hospital. Las infecciones nosocomiales pueden aparecer durante la estancia en el hospital o incluso después del alta. La Infección Nosocomial es un gran problema con importantes repercusiones a nivel humano, social y económico por la morbilidad y mortalidad que genera. Los tipos de IAAS incluyen: Infección de tracto urinario asociada al uso de catéter. Neumonía asociada al uso de ventilador. Infección de sitio quirúrgico. Infección del torrente sanguíneo asociada al uso de catéter. Específicamente en el caso de la Infección de sitio quirúrgico, esta se puede definir como una infección que ocurre después de la cirugía en la parte del cuerpo donde se realizó la operación. La mayoría de los pacientes que tienen cirugías no contraen infecciones. Sin embargo, de cada 100 pacientes que son sometidos a cirugías, aproximadamente entre uno y tres contraen infecciones. Es importante mencionar que desde la segunda mitad del siglo XX se generalizaron las aplicaciones de desinfección y esterilización en las prácticas sanitarias y hospitalarias para evitar las infecciones nosocomiales, y luego de diferentes estudios científicos, especialistas clínicos llegaron a la conclusión que todos los instrumentos que se utilizan durante un procedimiento específico en un paciente requieren ser esterilizados o desinfectados; por ello es conveniente identificar los diferentes tipos de instrumentos según su uso y establecer el manejo para los diferentes grupos. METODOLOGÍA: Se realizo una búsqueda em las principales bases de datos bibliográficas. También se realiza búsqueda manual em buscadores genéricos de internet, agencias de evaluación de tecnologias sanitárias. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas, meta-análisis, estúdios clínicos, guías de práctica clínica, evaluaciones de tecnologia sanitária y políticas de cobertura de otros sistemas de salud. CONCLUSIONES: De acuerdo con los estándares y directrices previamente articuladas por asociaciones con experiencia en prevención de infecciones, la disponibilidad de IUSS no se considera un sustituto apropiado para mantener un inventario suficiente de instrumentos. La IUSS logrará la esterilización si todos los pasos antes, durante y después del proceso se realizan correctamente y se utilizan de conformidad con las instrucciones específicas del fabricante del dispositivo; fabricante de esterilizadores; y, si corresponde, las instrucciones de uso escritas (IFU) validadas por el fabricante del contenedor. Las prácticas asociadas con el término anticuado de esterilización "rápida" han estado implicadas en infecciones del sitio quirúrgico y se considera que plantean un mayor riesgo de complicaciones debido a las posibles barreras para llevar a cabo completamente todos los pasos de reprocesamiento necesarios. La IUSS también implica un mayor riesgo de contaminación involuntaria durante el traslado al campo estéril y daños a los instrumentos, así como riesgos relacionados con instrumentos mojados y la posibilidad de quemaduras. Por lo tanto, el uso de IUSS, incluso cuando todos los pasos se realizan correctamente, debe limitarse a situaciones en las que existe una necesidad urgente y tiempo insuficiente para procesar un instrumento mediante la central de esterilización. Todas las directrices y manuales de procedimientos enfatizan que "la limpieza, la descontaminación y el enjuague son igualmente críticos y los usuarios deben seguir y completar todos los pasos de procesamiento requeridos, independientemente de los parámetros de exposición a la esterilización que se utilicen. En cada ciclo de IUSS se debe completar el mismo proceso de varios pasos utilizado en las centrales de esterilización para preparar el instrumental. La limpieza debe realizarse en un área que tenga todo el equipo (por ejemplo, fregaderos y lavadoras mecánicas y/o ultrasónicas), agentes de limpieza, herramientas (por ejemplo, cepillos), calidad del agua y disponibilidad de la información necesaria para seguir las instrucciones de uso del fabricante del dispositivo médico con respecto a ambos. limpieza y IUSS. Los parámetros (tiempo de exposición, temperatura y tiempos de secado) de un ciclo IUSS deben determinarse después de revisar las instrucciones de uso para cada uno de los siguientes: el instrumento/dispositivo que se va a esterilizar, el esterilizador y el contenedor. De acuerdo con los manuales de procedimientos, se deben seguir las instrucciones escritas del fabricante del dispositivo para reprocesar cualquier dispositivo reutilizable. Los parámetros del ciclo necesarios para lograr la esterilización están determinados por el diseño de un instrumento, las características de la carga, las capacidades del esterilizador y el embalaje. No se cuenta con un dato epidemiológico de infecciones de sitio quirúrgico por cirugías oculares, no se puede calcular la inversión realizada por la institución para el tratamiento de estas infecciones; la cual, de acuerdo a la experiencia internacional, es de un monto considerable, sin minimizar las consecuencias en la salud física y mental del paciente al sufrir este tipo de infecciones. RECOMENDACIONES: Para que el reprocesamiento de instrumental quirúrgico oftalmológico sea el correcto, se recomienda la priorización de compra de cajas quirúrgicas y piezas de facoemulsificación para las distintas especialidades de cirugía oftalmológica, la cantidad de cajas y piezas de facoemulsificación por comprar deberá estar relacionada con la cantidad de cirugías que se realizan diariamente.
Subject(s)
Humans , Steam , Ophthalmologic Surgical Procedures/methods , Sterilization/methods , Health Evaluation/economics , Efficacy , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
INTRODUCCIÓN: Cuadro clínico: La Enfermedad de Injerto Contra Huésped (EICH) es una complicación multisistémica frecuente y potencialmente mortal del Trasplante Alogénico de Células Progenitoras Hematopoyéticas (TACPH). Las complicaciones están influenciadas por factores relacionados con el paciente como la edad, el estado funcional, comorbilidades, y pueden afectar la piel, boca, ojos, pulmón, hígado e intestinos. La EICH crónica se presenta entre el 30% a 70% de pacientes post TACPH. En estos pacientes, la mortalidad por EICH crónica puede alcanzar hasta un 10%, siendo una de las principales causas de muerte, superada únicamente por la recaída de la enfermedad primaria. La mortalidad por EICH crónica puede atribuirse tanto a complicaciones propias de la enfermedad como a la terapia inmunosupresora, y está fuertemente correlacionada con la respuesta al tratamiento de primera línea. Por otro lado, la EICH crónica contribuye de manera sustancial a la morbilidad, deterioro funcional y disminución de la calidad de vida. Los pacientes que viven con EICH crónica tienen el doble de probabilidad de desarrollar otra enfermedad grave o potencialmente mortal, con un mayor riesgo de segundas neoplasias, enfermedad cardiovascular, infecciones y complicaciones pulmonares. Estos pacientes suelen experimentar ansiedad, angustia, menor resiliencia, deterioro de la calidad de vida, estado funcional deficiente y pobre funcionalidad social. Entre los factores de riesgo se ha descrito el aumento de la edad del huésped, el estado del citomegalovirus (CMV) del donante y del huésped, la seropositividad del virus de Epstein-Barr (VEB) del donante, el trasplante de células madre de sangre periférica versus trasplante de médula ósea, EICH aguda previa, la presencia de un ambiente estéri
Subject(s)
Humans , Transplantation, Homologous/methods , Adrenal Cortex Hormones/pharmacology , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/instrumentation , Janus Kinase 1/therapeutic use , Janus Kinase 2/therapeutic use , Bronchiolitis Obliterans Syndrome/etiology , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Health Evaluation/economics , EfficacyABSTRACT
INTRODUÇÃO: Evidências científicas robustas indicam que o rastreamento com testes moleculares para detecção de HPV oncogênico é mais sensível, eficaz/efetivo e eficiente, em termos do aumento de detecção de lesões precursoras e da redução da incidência e mortalidade por CCU, do que o rastreio com exame citopatológico. Outro aspecto fundamental é a maior detecção de casos de CCU em estágio inicial, precedendo em até 10 anos o diagnóstico pelo exame citopatológico. A detecção precoce leva a tratamentos menos mutilantes e onerosos, com excelente prognóstico e até com possibilidade de cura, impactando positivamente a custo-efetividade do rastreamento. Ademais, por apresentarem maior sensibilidade e valor preditivo negativo (VPN), quando comparados à citologia, os testes para detecção de HPV de alto risco permitem o aumento da idade de início do rastreio e do intervalo de testagem, melhorando a eficiência e otimizando o desempenho dos programas. PERGUNTA: "A testagem molecular para detecção de HPV
Subject(s)
Humans , Tumor Virus Infections/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Cytological Techniques/methods , Molecular Diagnostic Techniques/methods , Papillomaviridae/isolation & purification , Unified Health System , Brazil , Efficacy , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUÇÃO: As técnicas de ablação são usadas para destruir tumores pequenos (até 4 cm), sem removê-los com cirurgia ou para diminuir seu tamanho possibilitando a cirurgia. A ablação por radiofrequência já é utilizada no SUS para tratamento do carcinoma hepático primário localizado, em estágios I e II. PERGUNTA DE PESQUISA: Para adultos com diagnóstico de câncer de cólon e reto com metástase hepática irressecável ou ressecável com alto risco cirúrgico, o tratamento com ablação térmica (por radiofrequência ou por micro-ondas) é eficaz, efetivo, seguro, custoefetivo e viável economicamente quando comparado ao tratamento com quimioterapia? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Identificaram-se, por busca estruturada, duas revisões sistemáticas e dois estudos primários (duas publicações de um ECR de fase 2, de 2002 a 2007, e um estudo observacional retrospectivo). Não foi identificada evidência para ablação por micro-ondas que atendesse aos critérios de elegibilidade deste PTC. No estudo observa
Subject(s)
Humans , Rectal Neoplasms/drug therapy , Digestive System Surgical Procedures/methods , Colonic Neoplasms/drug therapy , Risk Assessment/methods , Ablation Techniques/methods , Liver Neoplasms/secondary , Unified Health System , Brazil , Efficacy , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUÇÃO: O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer com maior incidência e uma das principais causas de mortalidade por câncer no Brasil. Uma boa avaliação da estrutura da parede mediastinal e das anormalidades próximas pode ser importante para o estadiamento e a tomada de decisões terapêuticas. O prognóstico do câncer de pulmão está diretamente relacionado ao estágio da doença. As estratégias de tratamento são amplamente baseadas no tipo de célula do tumor, câncer de pulmão de células pequenas (CPPC) ou câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP), e na presença de envolvimento do mediastino ou disseminação distante do tumor. O estadiamento cirúrgico do mediastino por mediastinoscopia é considerado o padrãoouro, apesar dos custos e riscos inerentes gerarem algumas incertezas. A introdução de técnicas baseadas em endoscopia, como a ecobroncoscopia e a ecoendoscopia têm revolucionado a abordagem do estadiamento do câncer de pulmão, por permitirem acessar muitas estações linfonodais que são importantes no contexto do estadiamento do câncer de pulmão. Assim, o objetivo do presente relatório é analisar as evidências científicas sobre a sensibilidade, especificidade, segurança, custo-efetividade e impacto orçamentário do diagnóstico por ecobroncoscopia e ecoendoscopia para o estadiamento tumoral do mediastino de pacientes com câncer de pulmão. PERGUNTA: Em pacientes diagnosticados com câncer de pulmão, qual a sensibilidade, especificidade e segurança do diagnóstico por ecobroncoscopia + ecoendoscopia combinados, e ecobroncoscopia isolado, em comparação à mediastinoscopia para o estadiamento tumoral do mediastino? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: Foram realizadas buscas nas plataformas PubMed e Embase. Adicionalmente, foi realizada a busca manual das referências dos artigos incluídos na fase 3 da revisão. Foram avaliados os desfechos de acurácia diagnóstica e eventos adversos, considerados clinicamente relevantes para o paciente, profissionais de saúde, serviços e sistema de saúde, segundo especialistas que participaram de reunião de escopo para atualização das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas de Câncer de Pulmão. Para avaliação da ecobroncoscopia isolada, foram realizadas metanálises englobando a síntese dos estudos primários identificados. A sensibilidade da ecobroncoscopia foi de 81% (IC95%: 79-84%, I2 = 79%); a especificidade da ecobroncoscopia foi de 98% (IC95%: 97-98%, I2 = 84%). Adicionalmente, na revisão de Liu et al., 2022 avaliou-se o papel das técnicas de ecobroncoscopia e ecoendoscopia combinadas no estadiamento tumoral do mediastino. Apresentou-se uma sensibilidade sumária de 0,86 (IC95% 0,82-0,88; I2=71%) e uma especificidade de 0,99 (IC95% 0,98-0,99; I 2=73%). Para todos os desfechos de acurácia e comparações a certeza da evidência foi classificada em moderada. Em relação aos desfechos de segurança, em parte dos estudos o número de complicações foi maior no grupo mediastinoscopia na comparação com a ecobroncoscopia/ecoendoscopia, porém em alguns casos não foi demonstrada diferença significativa. AVALIAÇÃO ECONÔMICA (AE): Foi realizada uma avaliação para estimar a relação de custo-efetividade incremental entre a ecobroncoscopia + ecoendoscopia, em uso combinado, ou ecobroncoscopia em uso isolado, em comparação à mediastinoscopia (MED) para pacientes diagnosticados com câncer de pulmão (em avaliação para o estadiamento tumoral do mediastino), na perspectiva do SUS. O desfecho avaliado para medir a efetividade das tecnologias foi: anos de vida ajustados pela qualidade (AVAQ) e complicações evitadas. Foram considerados apenas os custos médicos diretos referentes aos procedimentos e às complicações, coletados primariamente a partir da literatura. Como resultado do caso-base demonstrou-se que a ecobroncoscopia e ecoendoscopia combinadas, e ecobroncoscopia isolada, foram consideradas dominantes quando comparadas com a MED. Ambas foram relacionadas a menores custos incrementais (-R$ 2.684,80 e -R$ - 2.505,09, respectivamente) e maiores efetividades, (AVAQ 0,0001 para ambos e complicações evitadas). Os resultados das análises de sensibilidade probabilística corroboram com os achados iniciais. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO (AIO): Foi realizada uma análise de impacto orçamentário considerando um horizonte temporal de cinco anos. Para a composição do cenário atual, sem a incorporação das novas tecnologias, foi considerado o uso da mediastinoscopia para o estadiamento. A taxa de difusão do cenário atual foi estabelecida como sendo de 100% para a mediastinoscopia. A difusão proposta para as alternativas em avaliação foi de 10% para o primeiro ano, chegando até 25% no quinto ano para cada tecnologia em questão. Para o cálculo da população elegível para o primeiro ano de análise, foi considerado o número de novos casos anuais de câncer pulmão, e a proporção de indivíduos em estadiamento 1 a 3. Para os anos subsequentes da análise (segundo ao quinto ano), a população elegível foi calculada a partir da população do ano anterior, com acréscimo de uma estimativa de crescimento populacional de 0,7% a cada ano (com base em dados do IBGE). Foram considerados os mesmos custos utilizados na análise de custo-efetividade. Observou-se que a incorporação de ecobroncoscopia e ecoendoscopia em combinação, e ecobroncoscopia isolada, no SUS teria como resultado uma diminuição de custos. Com o cenário proposto, o resultado da análise inicia em -R$ 7 milhões no primeiro ano, chegando a -R$ 18 milhões no quinto ano de análise, totalizando -R$ 66 milhões em cinco anos. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO (MHT): Não foram identificadas tecnologias novas, que utilizam a imagem, como técnica diagnóstica para no estadiamento tumoral do mediastino em pacientes com câncer de pulmão CONSIDERAÇÕES FINAIS: As técnicas de ecobroncoscopia e ecoendoscopia apresentam alta especificidade e sensibilidade no estadiamento mediastinal de pacientes com câncer de pulmão. Dessa forma, o uso dessas técnicas isoladas ou em combinação possivelmente resulta em desfechos de acurácia semelhantes quando comparados a MED. Adicionalmente, observou-se que uso combinados das técnicas pode aumentar a acurácia diagnóstica ao invés do uso isolado. Na avaliação econômica realizada, as alternativas foram consideradas dominantes quando comparadas com a mediastinoscopia, isto é, ambos os procedimentos apresentaram um menor custo e uma maior efetividade incremental (AVAQ e complicação evitada). A análise de impacto orçamentário resultou em estimativa de diminuição de custos (de até 18 milhões de reais por ano). RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Os membros do Comitê de Produtos e Procedimentos presentes na 17ª reunião extraordinária da Conitec, realizada no dia 08 de dezembro de 2023, deliberaram por unanimidade que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar favorável à incorporação da ecobroncoscopia e ecoendoscopia para o estadiamento tumoral de mediastino em pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão. Entendeu-se que as técnicas são altamente acuradas e seu uso, em relação à mediastinoscopia, seria economicamente favorável. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 02 ficou aberta entre 24 de janeiro de 2024 e 15 de fevereiro de 2024. Foram recebidas 123 contribuições, sendo 113 de experiência ou opinião e 10 técnico-cientificas. As contribuições técnicas-cientificas concordaram com a recomendação preliminar, reforçando os benefícios clínicos e econômicos identificados. Não foram identificadas contribuições técnico-científicas que fundamentassem a necessidade de análises adicionais de evidência clínica, avaliação econômica e análise de impacto orçamentário. Todas as contribuições de experiência e opinião foram favoráveis à incorporação no SUS dos procedimentos de ecobroncoscopia e ecoendoscopia em uso combinado, ou ecobroncoscopia em uso isolado, para pacientes diagnosticados com câncer de pulmão. Os participantes enfatizaram: 1. diagnóstico preciso e estadiamento acurado; 2. procedimentos menos invasivos, seguros e menor risco de complicações; 3. redução de custos para o sistema de saúde; e 4. qualidade de vida do paciente. Os procedimentos em avaliação foram considerados superiores na comparação com a mediastinoscopia. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Os membros do Comitê de Produtos e Procedimentos presentes na 127ª Reunião Ordinária da Conitec deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação da ecobroncoscopia (ultrassonografia endobrônquica) e ecoendoscopia (ultrassonografia endoscópica) para o estadiamento tumoral de mediastino em pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão. Concluiu-se que os procedimentos são tão acurados quanto a mediastinoscopia, menos invasivos e vantajosas do ponto de vista econômico. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 887/2024. DECISÃO: incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a ecobroncoscopia (ultrassonografia endobrônquica) e ecoendoscopia (ultrassonografia endoscópica) para o estadiamento tumoral de mediastino em pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão, publicada no Diário Oficial da União nº 77, seção 1, página 176, em 22 de abril de 2024.
Subject(s)
Humans , Bronchoscopy/methods , Endosonography/methods , Lung Neoplasms/therapy , Health Evaluation/economics , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUCCIÓN: La patología traumática se encuentra entre las 5 principales causas de mortalidad, de ellas la hemorragia crítica traumática (HECTRA) es la principal causa de muerte evitable después de un traumatismo, suponiendo el 50% de las muertes en las primeras 24 horas. Según la base de datos RETRAUCI, aproximadamente un 6% de los pacientes ingresados en las UCI de Hospitales españoles por traumatismo presentan HECTRA, con una mortalidad hospitalaria del 35%. Teniendo en cuenta que esa mortalidad se refiere solo a los pacientes que ingresan en UCI, es muy probable que la mortalidad real de las HECTRA sea mucho mayor, si se incorporan los datos de muertes extrahospilatarias o en urgencias. El espectro de acretismo placentario (EAP) es una complicación obstétrica compleja asociada a una elevada morbilidad materna. Es un trastorno relativamente nuevo de la placentación, y es consecuencia de daños en la interfase endometrio-miometrio de la pared uterina. El EAP se produce en aproximadamente 1 de cada 1.000 partos. Estas cifras presentan variaciones importantes, probablemente debidas a la definición de la población de estudio, en función de la cual pueden oscilar entre el 0,04 al 0,9%. El EAP supone el 23% de las histerectomías periparto. El dispositivo REBOA (Balón endovascular resucitativo de oclusión aórtica) está compuesto por un catéter con un globo y la vaina de colocación. La colocación se realiza por inserción en arteria femoral. Una vez se ha inflado el globo del catéter REBOA de forma proximal a la lesión, se genera una obstrucción arterial que pretende evitar la hemorragia y mantener la irrigación mínima del cerebro, corazón y pulmones durante el tiempo necesario para que el paciente reciba atención sanitaria adecuada. Cuando REBOA es utilizada adecuadamente por profesionales con experiencia puede mejorar los resultados del subgrupo de pacientes con las lesiones más graves y las hemorragias más extensas. Los riesgos de REBOA incluyen la isquemia visceral total, la pérdida de miembros inferiores, la exacerbación de lesiones cerebrales traumáticas, la isquemia de la médula espinal, la pérdida rápida de sangre proximal y el efecto de lesión por reperfusión. En el caso del EAP, REBOA es una técnica preventiva alternativa y proporciona una oclusión más proximal. Esta técnica también se ha utilizado como complemento de la cirugía conservadora y tiene la ventaja de realizar un bloqueo adicional del riego de la placenta desde las arterias ilíacas externas, así como de detener el flujo en la arteria sacra media, lumbar baja y, en algunos casos, la arteria mesentérica inferior. REBOA se inserta con guía fluoroscópica antes del parto. Suele colocarse por debajo del origen de las arterias renales para evitar la isquemia de los riñones o las vísceras abdominales. El balón se inflaría tras el alumbramiento para prevenir la hemorragia. En España, la técnica REBOA se está utilizando cada vez más en hospitales especializados en cirugía traumática y en el tratamiento de pacientes con lesiones graves, del mismo modo que ha comenzado a utilizarse de modo preventivo en partos de mujeres con placenta acreta. OBJETIVO: Conocer la seguridad, efectividad y eficiencia de la técnica REBOA en pacientes con hemorragias abdominales, retroperitoneales y pélvicas o con espectro de acretismo placentario (EAP). METODOLOGÍA: Se ha realizado una revisión sistemática de la literatura científica disponible sobre efectividad, seguridad y eficiencia de REBOA en pacientes con hemorragia abdomino-pélvica traumática (REBOA terapéutica) o con EAP (REBOA preventiva). RESULTADOS: La RS llevada a cabo arrojó un resultado de 219 referencias de estudios, sin contar duplicados. De entre ellas se seleccionaron como fuente de partida 4 RS que permitieron restringir la búsqueda a aquellos estudios posteriores a las fechas de búsqueda de las mismas: febrero 2017 para REBOA preventiva en casos de EAP y mayo 2021 para REBOA terapéutica. Aplicando todos los criterios de cribado se seleccionaron, 6 estudios individuales posteriores a las revisiones mencionadas y uno más con análisis coste-utilidad. CONCLUSIONES: Reboa Terapéutica: La REBOA terapéutica resulta efectiva en la reducción de mortalidad a las 24 horas cuando se compara con toracotomía resucitativa (OR= 0,26; IC95%: 0,20 0,34). La certeza de la evidencia se valoró como baja. En general REBOA permite reducir la mortalidad hospitalaria respecto a cualquier comparador (OR= 0,90; IC95%: 0,81 0,99) (certeza de la evidencia muy baja). Especialmente en la comparación con TR (OR= 0,30; IC95%: 0,26 0,35), la certeza de la evidencia se valoró como moderada. REBOA también mejora la presión arterial sistólica tras la oclusión más que cualquier comparador (DM= 41,03 mmHg; IC95%: 36,77 45,29). La certeza de la evidencia se valoró como baja. REBOA es menos segura que sus comparadores en cuanto a amputación de extremidades inferiores, daño renal agudo, paraplejia, con una certeza de la evidencia baja y daño pulmonar agudo con una certeza de la evidencia calificada como muy baja. REBOA no resultaría eficiente según el único estudio identificado que se enmarca en el contexto del Reino Unido y que compara con toracotomía resucitativa. Reboa Preventiva: REBOA reduce el número de histerectomías cuando se utiliza como medida preventiva en partos de mujeres con espectro de acretismo placentario (EAP) (OR= 0,21; IC95%: 0,08 0,53). La certeza de la evidencia fue calificada como baja. La Reboa: preventiva también permite reducir el número de mujeres ingresadas en UCI (OR= 0,18; IC95%: 0,08 0,42) (certeza de la evidencia muy baja). Del mismo modo REBOA preventiva permite reducir las necesidades de transfusión y la duración de las intervenciones quirúrgicas de mujeres con EAP (certeza de la evidencia muy baja). REBOA preventiva no presenta más efectos adversos o complicaciones que sus comparadores (certeza de la evidencia muy baja).
INTRODUCTION: Traumatic pathology is among the 5 leading causes of mortality, of which traumatic critical haemorrhage (TCH) is the main cause of avoidable death after trauma, accounting for 50% of deaths in the first 24 hours. According to the RETRAUCI database, approximately 6% of the patients admitted to the ICU of Spanish hospitals for trauma present TCH, with a hospital mortality of 35%. Bearing in mind that this mortality refers only to patients admitted to the ICU, it is very likely that the real mortality of TCH is much higher if the data on deaths outside the hospital or in the emergency department are included. Placental accreta spectrum disorder (PAD) is a complex obstetric complication associated with high maternal morbidity. It is a relatively new disorder of placentation, resulting from damage to the endometrial-myometrial interface of the uterine wall. PAD occurs in approximately 1 in 1000 deliveries. These figures vary widely, probably due to the definition of the study population, depending on which may range from 0.04 to 0.9%. PAP accounts for 23% of peripartum hysterectomies. The REBOA device (Resuscitative Endovascular Balloon Aortic Occlusion) consists of a catheter with a balloon and delivery sheath. Placement is by insertion into the femoral artery. Once the balloon of the REBOA catheter is inflated proximal to the lesion, an arterial blockage is created to prevent bleeding and maintain minimal blood supply to the brain, heart and lungs for the time necessary for the patient to receive adequate care. When used properly by experienced professionals, REBOA can improve outcomes for the subgroup of patients with the most severe injuries and extensive bleeding. Risks of REBOA include total visceral ischaemia, lower limb loss, exacerbation of traumatic brain injury, spinal cord ischaemia, rapid proximal blood loss and reperfusion injury effect. In the case of PAD, REBOA is an alternative preventive technique and provides a more proximal occlusion. This technique has also been used as an adjunct to conservative surgery and has the advantage of additional blockage of the placental supply from the external iliac arteries, as well as stopping flow in the middle sacral, lower lumbar and, in some cases, the inferior mesenteric artery. REBOA is inserted under fluoroscopic guidance prior to delivery. It is usually placed below the origin of the renal arteries to avoid ischaemia of the kidneys or abdominal viscera. The balloon would be inflated after delivery to prevent haemorrhage. In Spain, the REBOA technique is increasingly being used in hospitals specialising in trauma surgery and in the treatment of patients with severe injuries, and has also begun to be used preventively in the delivery of women with PAD. OBJECTIVE: To determine the safety, effectiveness and efficiency of the REBOA technique in patients with abdominal, retroperitoneal and pelvic haemorrhage or with PAD. METHODOLOGY: A systematic review of the available scientific literature on the effectiveness, safety and cost-effectiveness of REBOA in patients with traumatic abdomino-pelvic haemorrhage (therapeutic REBOA) or with PAD (preventive REBOA) was carried out. RESULTS: The SR carried out yielded 219 study references, excluding duplicates. Of these, 4 SR were selected as a starting source, which allowed us to restrict the search to those studies after their search dates: February 2017 for preventive REBOA in cases of PAD and May 2021 for therapeutic REBOA. Applying all the screening criteria, 6 individual studies were selected after the aforementioned reviews and one more with cost-utility analysis. CONCLUSIONS: Therapeutic Reboa: Therapeutic REBOA is effective in reducing 24-hour mortality when compared to resuscitative thoracotomy (OR= 0.26; 95%CI: 0.20 0.34). The certainty of the evidence was assessed as low. Overall, REBOA reduces in-hospital mortality compared to any comparator (OR= 0.90; 95%CI: 0.81 0.99) (very low certainty of evidence). Especially in the comparison with TR (OR= 0.30; 95%CI: 0.26 0.35), the certainty of evidence was assessed as moderate. REBOA also improves systolic blood pressure after occlusion more than any comparator (MD= 41.03 mmHg; 95% CI: 36.77 45.29). The certainty of the evidence was assessed as low. REBOA is less safe than its comparators in terms of lower limb amputation, acute kidney damage, paraplegia with a certainty of evidence rated as low. and acute lung damage, with a certainty of evidence rated as very low. REBOA wouldn't be efficient according to the only identified study in the UK context comparing with TR. Preventive Reboa: REBOA reduces the number of hysterectomies when used as a preventive measure in deliveries of women with PAD (OR= 0.21; 95%CI: 0.08 0.53). Certainty of evidence rated as low. Preventive REBOA also reduces the number of women admitted to the ICU (OR= 0.18; 95%CI: 0.08 0.42) (certainty of evidence very low). Similarly, preventive REBOA reduces transfusion requirements and the duration of surgery for women with PAD (certainty of evidence very low). Preventive REBOA has no more adverse effects or complications than its comparators (certainty of evidence very low).
Subject(s)
Humans , Aortic Diseases/surgery , Resuscitation/methods , Endovascular Aneurysm Repair/methods , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
NOMBRE DE LA TÉCNICA CON PRETENDIDA FINALIDAD SANITARIA: Respiración consciente. DEFINICIÓN DE LA TÉCNICA E INDICACIONES CLÍNICAS: La respiración consciente consiste en estar presente de forma plena en el momento en que se realiza la respiración y sentir los efectos de esta sobre el cuerpo. Esta práctica podría aliviar la sensación de angustia o estrés a la persona que la realiza, ya que disminuye el ritmo cardíaco y frecuencia respiratoria a nivel físico. Este informe ha investigado la utilidad de esta práctica en el estrés, la ansiedad y la depresión, así como en otras patologías como la disnea (dificultad respiratoria o falta de aire) y la hipertensión arterial, y en pacientes que están en cuidados paliativos. CALIDAD DE LA EVIDENCIA: Los estudios que evaluaron la respiración consciente no presentan una buena calidad, es decir, que pueden presentar errores en su planteamiento y, por tanto, sus resultados deben ser tomados con precaución. RESULTADOS CLAVE: La respiración consciente podría considerarse una práctica segura y no se espera que aparezcan efectos adversos. Los resultados de los estudios localizados apuntan que podría reducir el estrés, la ansiedad y la depresión. En el entorno paliativo podría mejorar la angustia/malestar y los niveles de depresión y ansiedad, aunque no se han encontrado beneficios sobre síntomas como el dolor, la falta de aliento y las náuseas en estos pacientes. En cuanto a su uso en otras patologías, la evidencia parece señalar que podría mejorar la disnea y la hipertensión arterial. Estos resultados deben ser interpretados con suma cautela, ya que baja calidad metodológica global de la evidencia científica identificada no garantiza que sean extrapolables a la práctica clínica. CONCLUSIÓN FINAL: No existe evidencia confiable que apoye la eficacia de la respiración consciente para el tratamiento de las condiciones clínicas evaluadas.
NAME OF THE TECHNIQUE WITH HEALTH PURPOSES: Mindful breathing or mindful breath awareness. DEFINITION OF THE TECHNIQUE AND CLINICAL INDICATIONS: Mindful breathing or mindful breath awareness, consists of being fully present in the moment of breathing and feeling the effects of the breath on the body. This practice may reduce feelings of distress or stress for people who practice it, causing decreases in heart rate and respiratory rate at a physical level. This report has investigated the usefulness of this practice on stress, anxiety and depression, as well as in other pathologies such as dyspnea (shortness of breath), arterial hypertension, and palliative care patients. QUALITY OF THE EVIDENCE: The studies that have evaluated mindful breathing are generally of low quality, including failures in their approach, and therefore their results should be taken with cautio. KEY RESULTS: Mindful breathing could be considered as a safe practice and no adverse effects are expected. Results from studies suggest that mindful breathing may reduce stress, anxiety, and depression. In the palliative setting it may reduce distress, discomfort, depression, and anxiety levels, although no benefits have been found on symptoms such as pain, shortness of breath and nausea in these patients. In respect of its use in other conditions, the evidence seems to indicate that it could improve dyspnoea and arterial hypertension. These results should be interpreted with extreme caution, as the overall low methodological quality of the scientific evidence identified does not guarantee that they can be extrapolated to clinical practice. FINAL CONCLUSION: There is currently no reliable evidence to support the efficacy of mindful breathing for the treatment of the clinical conditions evaluated.
Subject(s)
Humans , Palliative Care/methods , Stress, Psychological/therapy , Yoga , Work of Breathing , Mentalization-Based Therapy/methods , Hypertension/therapy , Health Evaluation , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
INTRODUCCIÓN: La localización de tumores no palpables puede suponer un reto en su resección para poder localizarlos y extirparlos con precisión y exactitud. Existen numerosas técnicas para facilitar esta localización en el momento de la intervención: guiado por arpón (WGL, del inglés wire guided localization), cirugía radioguiada usando semillas radioactivas Iodo125 (RSL, del inglés radioactive seed localization), localización radioguiada (ROLL, del inglés radioguided occult lesion localization) o ecografía intraoperatoria. La RSL podría suponer una mejora para la resección del tumor y una menor necesidad de planificación para el paciente y el centro hospitalario, todo ello con una menor dosis de radiactividad respecto a otras técnicas. OBJETIVO: Evaluar la efectividad, la eficiencia y la seguridad, así como los retos organizativos, de la cirugía radioguiada con RSL I125 (Iodo125) en pacientes con tumores resecables no palpables de mama, pulmón o tiroides frente a otras opciones actualmente disponibles. MÉTODO: Revisión sistemática de la literatura con dos fases. En la primera se limitó la búsqueda a informes de evaluación de tecnologías, revisiones sistemáticas (RS) y metaanálisis (MA). Si la evidencia para alguna de las indicaciones fuera insuficiente, se contempla una segunda fase incluyendo ECAs (ensayos clínicos aleatorizados) para dichas indicaciones. Para su elaboración se consultaron las siguientes bases de datos referenciales hasta febrero de 2023 (con lenguaje libre y controlado): Medline, Embase, Cochrane Library, WOS (SCI), PubMed (ahead of print/first online), InaHTA y CINAHL. Se incluyó una búsqueda en la base de datos clinicaltrials.gov de ensayos clínicos en marcha para la tecnología en evaluación. La selección de los estudios y el análisis de su calidad se realizaron por dos investigadores independientes. La síntesis de los resultados se llevó a cabo de forma cuantitativa. Las herramientas seleccionadas para evaluar la calidad de los estudios incluidos fueron AMSTAR-2 para revisiones sistemáticas y ROB 2 para ECAs. RESULTADOS: Se incluyeron 5 estudios, todos ellos RS con MA y para la misma indicación (tumores de mama resecables no palpables), no se encontró evidencia en RS ni en ECAs para las otras dos indicaciones (tumores de pulmón o tiroides resecables no palpables). Para tumores de mama resecables no palpables, en términos de seguridad, 3 de los estudios incluidos no encontraron diferencias estadísticamente significativas en la ratio de complicaciones durante y tras la intervención al comparar RSL frente a WGL. En términos de efectividad, se encontraron diferencias significativas a favor del uso de la RSL frente a WGL en la presencia de márgenes de resección positivos (4 estudios) y en la necesidad de reintervención (3 estudios). Se encontraron diferencias estadísticamente significativas a favor de la WGL frente a RSL en el número de localizaciones exitosas (1 estudio). No se encontraron diferencias estadísticamente significativas entre las técnicas RSL y ROLL en la necesidad de reintervención ni en la presencia de márgenes de resección positivos (1 estudio). En términos de resultados organizativos, 3 de los estudios incluidos analizaron el tiempo de intervención de RSL frente a WGL. Uno de los estudios recogió una diferencia significativa a favor del uso de la RSL, mientras que los otros dos estudios no recogieron diferencias significativas. Debe de ser tenida en cuenta la naturaleza radiactiva de las semillas para la correcta implementación de planes organizativos para el uso, almacenamiento y desecho de estas. En términos de eficiencia, solamente 1 de los estudios incluidos recogió información sobre aspectos económicos comparando RSL frente a WGL. Este estudio de costes destacaba la heterogeneidad de los datos que imposibilita un MA sobre aspectos económicos. A pesar de ello, todos los estudios que incluye la revisión incluida concluyen que la RSL supone para los centros hospitalarios un menor coste que la WGL. La perspectiva de los pacientes se incluye en una de las RS incluidas, se analiza únicamente comparando la técnica RSL frente a WGL en pacientes con tumores de mama resecables no palpables. En dos de los estudios que incluye la RS los pacientes sometidos a RSL mostraron una mayor satisfacción y comodidad frente a aquellos en los que se usó WGL. Uno de los estudios incluidos en la RS evaluó la ansiedad que producía la resección del tumor tras la intervención en aquellos pacientes sometidos a la técnica RSL frente a los sometidos a WGL, obteniendo resultados similares para ambos grupos. El dolor tras la intervención fue analizado en 6 de los estudios incluidos en la RS, en uno de ellos se obtuvo un valor del dolor menor estadísticamente significativo en aquellos pacientes sometidos a RSL frente a aquellos sometidos a WGL. En los 5 estudios restantes, no se obtuvieron diferencias estadísticamente significativas entre los dos grupos de pacientes en términos de dolor. Los estudios en marcha localizados para la tecnología RSL fueron solamente 5, todos ellos completados, aunque sin resultados publicados, es destacable el mayor número de estudios en marcha para otras tecnologías alternativas, como semillas magnéticas, que no incluyen a RSL como comparador. CONCLUSIONES: La tecnología RSL es una alternativa a la tecnología de referencia WGL para la localización de tumores resecables no palpables de mama. Debido a la ausencia de evidencia, no ha sido posible la evaluación de esta tecnología para las indicaciones de tumores resecables no palpables en tiroides o pulmón. En la indicación tumores resecables no palpables en mama, la tecnología RSL frente a WGL no mostró diferencias estadísticamente significativas en términos de seguridad, pero sí mostró diferencias estadísticamente significativas a favor de su uso frente a WGL en términos de efectividad y resultados organizativos. RSL no mostró diferencias estadísticamente significativas en términos de efectividad frente a ROLL. Respecto a los aspectos económicos de la RSL para tumores de mama, dada la heterogeneidad de los datos, los autores de la RS incluida no realizaron un análisis estadístico. Si bien, todos los estudios concluyen que la RSL supone para los centros hospitalarios un menor coste que la WGL. Las variables de perspectiva de los pacientes muestran una igualdad de esta entre las técnicas WGL y RSL para la indicación de tumores resecables no palpables en mama. Se necesitan ECAs tanto para las indicaciones de tumores resecables no palpables de tiroides y pulmón, como para establecer comparaciones directas de RSL con otras tecnologías de localización (ROLL, semillas magnéticas, ecografía intraoperatoria o localización por radar). Sería conveniente la realización de estudios que incluyan aspectos económicos y la perspectiva del paciente. Futuras RS e informes de evaluación deben tener en cuenta tecnologías de localización alternativas (semillas magnéticas o localización por radar) para las que no se ha encontrado evidencia para este informe, pero que dado su reciente desarrollo y los estudios en marcha se espera que se genere evidencia en los próximos años.
INTRODUCTION: The localisation of non-palpable or non-visible tumours can be a challenge in resection to locate and remove them with precision and accuracy. Numerous techniques exist to facilitate this localisation at the time of surgery: wire guided localisation (WGL), radioguided surgery using radioactive seeds I125 (RSL), radioguided occult lesion localisation (ROLL) or intraoperative ultrasound. RSL could mean an improvement for tumor resection and less need for planning for the patient and the hospital, all of that with a lower dose of radioactivity compared to other techniques. OBJECTIVE: To evaluate the effectiveness, efficiency and safety, as well as organisational challenges, of radioguided surgery with RSL I125 (Iodine125) in patients with resectable non-palpable tumours of the breast, lung or thyroid versus other currently available options. METHODS: systematic review of the literature with two phases, including in the first phase technology assessment reports and systematic reviews, and if the evidence for any of the indications was insufficient, a second phase including RCTs (randomised clinical trials). The following reference databases were consulted until February 2023 (with free and controlled language): Medline, Embase, Cochrane Library, WOS (SCI), PubMed (ahead of print/first online), InaHTA and CINAHL. A search of the clinicaltrials.gov database of ongoing clinical trials for the technology under evaluation was included. Study selection and quality analysis were performed by two independent investigators. Synthesis of the results was carried out qualitatively. Study quality was assessed using the AMSTAR-2 tools for systematic reviews and ROB 2 for RCTs. RESULTS: 5 studies were included, all of them systematic reviews with metaanalyses and for the same indication (non-palpable resectable breast tumours), no evidence was found in SR or RCTs for the other two indications (non-palpable resectable lung or thyroid tumours). For non-palpable resectable breast tumours, in terms of safety, 3 of the included studies found no statistically significant difference in the complication rate during and after surgery when comparing RSL versus WGL. In terms of effectiveness, significant differences were found in favour of RSL versus WGL in the presence of positive margins (4 studies) and in the need for reoperation (3 studies). Statistically significant differences in favour of WGL over RSL were found in the number of successful sites (1 study). No statistically significant differences were found between RSL and ROLL techniques in the need for reoperation and the presence of positive margins (1 study). In terms of organisational outcomes, 3 of the included studies analysed the operating time of RSL versus WGL, one of the studies showed a significant difference in favour of RSL, and the other two showed no significant difference. The radioactive nature of the seeds must be considered for the proper implementation of organisational plans for their use, storage and disposal. In terms of efficiency, only 1 of the included studies reports information on economic aspects comparing RSL versus WGL. This cost study highlights the heterogeneity of the data which makes it impossible to provide an MA on economic aspects. Despite this, all the studies included in the included review conclude that RSL is less costly for hospitals than WGL. CONCLUSIONS: RSL technology is an alternative to the reference WGL technology for the localisation of resectable non-palpable breast tumours. Due to a lack of evidence, it has not been possible to evaluate this technology for the indications of resectable non-palpable non-palpable tumours in the thyroid or lung. In the indication of non-palpable resectable tumours in the breast, RSL versus WGL showed no statistically significant differences in terms of safety but did show statistically significant differences in favour of its use over WGL in terms of effectiveness and organisational outcomes. RSL did not show statistically significant differences in terms of effectiveness versus ROLL. Regarding economic aspects, given the heterogeneity of the data, the authors of the included SR did not perform a statistical analysis. However, all data conclude that RSL is less costly for hospitals than WGL. Patient perspective variables show an equality between WGL and RSL techniques. RCTs are needed both for indications of non-palpable resectable tumours of the thyroid and lung, and to establish direct comparisons of SLR with other localisation technologies (ROLL, magnetic seeds, intraoperative ultrasound or radar localisation). Studies that include economic aspects and the patient's perspective would be desirable. Future SRs and evaluation reports should take into account alternative localisation technologies (magnetic seeds or radar localisation) for which no evidence has been found for this report but given their recent development and ongoing studies it is expected that evidence will be generated in the coming years.
Subject(s)
Humans , Radioactive Tracers , Surgical Procedures, Operative/methods , Breast Neoplasms/surgery , Thyroid Neoplasms/surgery , Lung Neoplasms/surgery , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUCCIÓN: La hipertensión arterial resistente se define como aquella con valores superiores a 140/90 mmHg a pesar del tratamiento antihipertensivo con al menos 3 medicaciones a dosis óptimas, incluyendo un diurético. La denervación simpática renal se ha propuesto como una alternativa terapéutica de la hipertensión arterial resistente. Los resultados de los ensayos clínicos llevados a cabo para valorar la efectividad y seguridad de esta técnica han arrojado resultados contradictorios. OBJETIVOS: El objetivo principal de este informe es evaluar la efectividad y seguridad de la denervación renal en comparación a los cuidados estándar para el tratamiento de la hipertensión arterial resistente; mientras que los objetivos secundarios son: a) evaluar la efectividad de la denervación renal en comparación a los cuidados estándar para el tratamiento de la hipertensión renal resistente a fármacos en términos de mortalidad, control de la presión arterial, calidad de vida, morbilidad cardiovascular, función renal, ingresos hospitalarios y disminución del tratamiento farmacológico a medio y largo plazo; b) evaluar la seguridad de la denervación renal en comparación a los cuidados estándar para el tratamiento de la hipertensión arterial resistente a fármacos en términos de complicaciones específicas de la técnica y efectos adversos a medio y largo plazo; c) evaluar el grado de aceptabilidad y satisfacción del paciente con la denervación renal en comparación a los cuidados estándar; y d) evaluar el impacto económico, organizativo y estructural asociado a la implementación de la denervación renal. MÉTODOS: Se ha realizado una búsqueda de la literatura científica, desde 2013 hasta enero de 2023, en las siguientes bases de datos: Bases de datos especializadas en Revisiones Sistemáticas e Informes de evaluación de tecnologías sanitarias, tales como RedETS, BRISA, Epistemonikos, International HTA database o la Cochrane Library. Bases de datos generales, como Medline y Embase. Bases de datos generales, como Medline y Embase. Se seleccionaron ensayos clínicos para evaluar la efectividad y seguridad, y estudios observacionales y cualitativos para evaluar la aceptabilidad y satisfacción de los pacientes. Dos revisores independientes revisaron y seleccionaron los artículos siguiendo unos criterios de selección previamente establecidos. Esta información se sintetizó en las tablas de evidencia y se realizó un metanálisis de los resultados cuando fue posible. Resultados: Del resultado de la búsqueda bibliográfica se seleccionaron los 28 artículos que cumplían los criterios de selección que se habían prefijado, correspondiéndose con 11 ensayos clínicos. Además, se seleccionaron 5 estudios observacionales para evaluar la aceptabilidad y la satisfacción de los pacientes. Los resultados obtenidos no sugieren que la denervación renal disminuya significativamente la presión arterial a los 6 meses. En función del tipo de comparador usado (procedimiento de simulación, medicación antihipertensiva de base u optimización del tratamiento antihipertensivo), la denervación renal disminuye 7.70 mmHg (IC95% 13.11-2.29) la presión arterial sistólica y 4.03 mmHg (IC95% 7.56-0.49) la presión arterial diastólica en comparación con la medicación antihipertensiva de base, pero no en comparación con los otros dos comparadores. La denervación renal no parece cambiar el riesgo de hipertrofia ventricular izquierda, los niveles de creatinina plasmática ni la tasa de filtración glomerular a los 6 meses tras la intervención. Tampoco se ha observado una disminución significativa del tratamiento antihipertensivo a los 6 meses, en comparación con el procedimiento simulado o el tratamiento antihipertensivo. En cuanto a seguridad, la denervación renal no parece impactar sobre el riesgo de infarto agudo de miocardio, accidentes cerebrovasculares, fibrilación auricular, crisis antihipertensivas ni episodios de hipotensión. Los eventos adversos del procedimiento fueron más comunes en el grupo intervención que en el grupo control (14.3% vs. 8.3%). De los ensayos que reportaron mortalidad, el 81.8% de las muertes se reportó en el grupo intervención frente al 18.2% en el grupo control. En cuanto a los resultados de aceptabilidad y satisfacción de la denervación renal, entre el 28.2% y el 47.0% de los participantes hipertensos aceptarían someterse a la denervación renal. Se observó que los hombres y las personas más jóvenes mostraban una mayor probabilidad de aceptar someterse a denervación renal. DISCUSIÓN: Todos los ensayos clínicos incluidos evaluaron la denervación renal mediante radiofrecuencia.Los resultados de efectividad muestran que la denervación renal disminuye la presión arterial en comparación con el tratamiento antihipertensivo de base, pero no al optimizar el tratamiento o al realizar un procedimiento simulado. Los resultados sugieren que la denervación renal no disminuye el número de medicaciones antihipertensivas de los pacientes. En cuanto seguridad, es incierto el efecto que causa la denervación renal más allá de los 6 meses tras intervención. Si bien, no se han reportado eventos adversos graves en los estudios incluidos. No ha sido posible, ni para efectividad ni para seguridad, evaluar la denervación renal a largo plazo, debido a que no se obtuvieron los suficientes datos para realizar metanálisis a los 12, 24 y 36 meses tras la intervención. Tampoco ha sido posible evaluar la denervación renal utilizando otros métodos que no fueran radiofrecuencia, pues ningún ensayo clínico de denervación renal con ultrasonidos o alcohol cumplió con los criterios de selección preestablecidos para ser incluidos en el informe. CONCLUSIONES: Los resultados sugieren que la denervación renal no parece ser superior en términos de efectividad y seguridad en comparación con el tratamiento antihipertensivo optimizado o un procedimiento simulado a los 6 meses. Los resultados sugieren un efecto beneficioso de la denervación renal en comparación con el tratamiento antihipertensivo de base. En cuanto a los efectos a medio/largo plazo, no disponemos de evidencia suficiente para concluir si la denervación renal es superior a su comparador. Es necesario que los futuros ensayos clínicos sobre denervación renal tengan un seguimiento largo y tamaños muestrales suficientes para evaluar estos aspectos a largo plazo, además de no ofrecer denervación renal a los sujetos del grupo control tras 6 meses del inicio del ensayo.
INTRODUCTION: Resistant arterial hypertension is defined as that with values above 140/90 mmHg despite antihypertensive treatment with at least 3 medications at optimal doses, including a diuretic. Renal sympathetic denervation has been proposed as a therapeutic alternative for resistant arterial hypertension. The results of clinical trials carried out to assess the effectiveness and safety of this technique have yielded contradictory results. OBJECTIVES: The primary aim of this report is to evaluate the effectiveness and safety of renal denervation compared to standard care for the treatment of resistant arterial hypertension; while the secondary objectives are: (a) to evaluate the effectiveness of renal denervation compared to standard care for the treatment of drug-resistant renal hypertension in terms of mortality, blood pressure control, quality of life, cardiovascular morbidity, renal function, hospital admissions, and decreased drug treatment in the medium and long term; b) to evaluate the safety of renal denervation compared to standard care for the treatment of drug-resistant hypertension in terms of technique-specific complications and medium- and long-term adverse effects; c) to evaluate the degree of patient acceptability and satisfaction with renal denervation compared to standard care; and d) to evaluate the economic, organizational and structural impact associated with the implementation of renal denervation. METHODS: A search of the scientific literature, since 2013 to January 2023, was carried out in the following databases: Databases specialized in Systematic Reviews and Health Technology Assessment Reports, such as RedETS, BRISA, Epistemonikos, International HTA database or the Cochrane Library. General databases, such as Medline and Embase. Clinical trials were selected to assess effectiveness and safety, and observational and qualitative studies to assess acceptability and patient satisfaction. Two independent reviewers reviewed and selected the articles following previously established selection criteria. This information was synthesized in the evidence tables and a meta-analysis of the results was performed when possible. RESULTS: From the results of the bibliographic search, the 28 articles that met the preset selection criteria were selected, corresponding to 11 clinical trials. In addition, 5 observational studies were selected to evaluate acceptability and patient satisfaction. The results obtained do not suggest that renal denervation significantly lowers blood pressure at 6 months. Depending on the type of comparator used (sham procedure, baseline antihypertensive medication or optimization of antihypertensive treatment), renal denervation decreases 7.70 mmHg (95%CI 13.11-2.29) systolic blood pressure and 4.03 mmHg (95%CI 7.56- 0.49) diastolic blood pressure compared to baseline antihypertensive medication, but not compared to the other two comparators. Renal denervation does not appear to change the risk of left ventricular hypertrophy, plasma creatinine levels or glomerular filtration rate at 6 months after the intervention. Nor has a significant decrease in antihypertensive treatment been observed at 6 months compared with the sham procedure or antihypertensive treatment. In terms of safety, renal denervation did not appear to impact the risk of acute myocardial infarction, stroke, atrial fibrillation, antihypertensive crisis, or hypotensive episodes. Procedural adverse events were more common in the intervention group than in the control group (14.3% vs. 8.3%). Of the trials reporting mortality, 81.8% of deaths were reported in the intervention group vs. 18.2% in the control group. Regarding the results of acceptability and satisfaction with renal denervation, between 28.2% and 47.0% of hypertensive participants would accept undergoing renal denervation. It was observed that men and younger people showed a higher likelihood of accepting to undergo renal denervation. DISCUSSION: All included clinical trials evaluated radiofrequency renal denervation. Effectiveness results show that renal denervation lowers blood pressure compared to baseline antihypertensive treatment, but not when optimizing treatment or performing a sham procedure. The results suggest that renal denervation does not reduce the number of antihypertensive medications in patients. In terms of safety, the effect of renal denervation beyond 6 months after intervention is uncertain. However, no serious adverse events have been reported in the included studies. It has not been possible, either for effectiveness or safety, to evaluate long-term renal denervation, because insufficient data were obtained to perform meta-analyses at 12, 24 and 36 months after the intervention. Nor has it been possible to evaluate renal denervation using methods other than radiofrequency, as no clinical trials of renal denervation with ultrasound or alcohol met the preestablished selection criteria for inclusion in the report. CONCLUSIONS: The results suggest that renal denervation does not appear to be superior in terms of effectiveness and safety compared with optimized antihypertensive treatment or a sham procedure at 6 months. The results suggest a beneficial effect of renal denervation compared with baseline antihypertensive treatment. Regarding medium/long-term effects, we do not have sufficient evidence to conclude whether renal denervation is superior to its comparator. Future clinical trials on renal denervation need to have a long follow-up and sufficient sample sizes to evaluate these aspects in the long term, in addition to not offering renal denervation to subjects in the control group after 6 months from the start of the trial.
Subject(s)
Humans , Sympathectomy/methods , Hypertension/therapy , Kidney/surgery , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
NOMBRE DE LA TÉCNICA CON PRETENDIDA FINALIDAD SANITÁRIA: Técnicas de relajación basadas en la inducción de sensaciones corporales. DEFINICIÓN DE LA TÉCNICA E INDICACIONES CLÍNICAS: Entre las técnicas de relajación basadas en la inducción de sensaciones corporales destaca el entrenamiento en relajación autógena (o entrenamiento autógeno), que consiste en alcanzar un estado de relajación profunda a través de representaciones mentales de sensaciones físicas (e.g., calor, frío, pesadez) en diferentes partes del cuerpo. CALIDAD DE LA EVIDENCIA: La calidad de los estudios identificados sobre la efectividad del entrenamiento autógeno es baja. Existen muy pocos estudios para cada enfermedad o condición de salud evaluada, las muestras incluidas son pequeñas y el riesgo de sesgo de los estudios es alto o incierto. RESULTADOS CLAVES: Se incluyeron 13 revisiones sistemáticas (con al menos 1 ensayo controlado aleatorizado (ECA)) y 15 ECAs. La variable de salud más evaluada fue la depresión (7 estudios), seguida de la ansiedad (6 estudios) y síntomas cardiacos (4 estudios). Las poblaciones incluidas en los estudios fueron muy diversas. En comparación con la no intervención o tratamiento diferido, el entrenamiento autógeno ha mostrado efectos significativos en la reducción de los niveles de ansiedad y depresión, así como en algunos síntomas físicos (e.g., cefaleas, dermatitis atópica, síndrome de intestino irritable, fibromialgia). Muy pocos estudios evaluaron la aparición de efectos adversos, sin perjuicios observables relacionados con el entrenamiento autógeno, a excepción de un paciente que refirió moléstia. CONCLUSIÓN FINAL: El entrenamiento autógeno podría resultar beneficioso en la mejora de síntomas psicológicos y físicos en distintas condiciones de salud, pero las conclusiones no pueden ser definitivas debido al bajo número de estudios para cada condición de salud y su riesgo de sesgo alto o incierto. Es necesario seguir evaluando la seguridad de estas técnicas.
NAME OF THE TECHNIQUE WITH HEALTH PURPOSES: Relaxation techniques based on the induction of bodily sensations. DEFINITION OF THE TECHNIQUE AND CLINICAL INDICATIONS: Among the relaxation techniques based on the induction of bodily sensations, the training in autogenous relaxation (or autogenic training) stands out, which consists of reaching a state of deep relaxation through mental representations of physical sensations (eg, heat, cold, heaviness) in different parts of the body. QUALITY OF THE EVIDENCE: The quality of the identified studies on the effectiveness of autogenic training is low. There are very few studies for each disease or health condition assessed, the included samples are small, and the risk of bias in the studies is high or nuclear. KEY RESULTS: Thirteen systematic reviews (with at least 1 randomized controlled trial (RCT)) and 18 RCTs were included. The most evaluated health variable was depression (7 studies), followed by anxiety (6 studies) and cardiac symptoms (4 studies). The populations included in the studies were very diverse. Compared with no intervention or delayed treatment, autogenic training has shown significant effects in reducing levels of anxiety and depression, as well as in some physical symptoms (e.g., headaches, atopic dermatitis, irritable bowel syndrome, fibromyalgia). Very few studies evaluated the appearance of adverse effects, without observable harm, related to autogenic training, except for one patient who reported visual discomfort that did not persist after the intervention was finished. FINAL CONCLUSION: Autogenic training could be beneficial in improving psychological and physical symptoms in different health conditions, but the conclusions cannot be definitive due to the low number of studies for each health condition and its high or uncertain risk of bias. The safety of these techniques needs to be further evaluated.
Subject(s)
Humans , Sensation/physiology , Relaxation Therapy/methods , Depression/therapy , Multiple Chronic Conditions/therapy , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/therapy , Health Evaluation , Cost-Benefit AnalysisABSTRACT
DESCRIPCIÓN Y CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE LA TECNOLOGIA: La litotricia es un tratamiento bien caracterizado, adoptado para los cálculos renales calcificados, en los que las calcificaciones se fragmentan mediante ondas de choque acústicas de alta potencia (2). La litoplastia es una tecnología basada en la litotricia, en la que varios emisores montados en un catéter con balón tradicional, proporcionan energía pulsátil circunferencial para actuar sobre la placa calcificada (a nivel profundo y superficial), fracturándola, proporcionando de inmediato un incremento en la luz vascular y respetando la integridad del vaso. El sistema de litotricia intravascular (LIV) de Shockwave Medical (1) integra un generador portátil, un cable conector y un catéter desechable estéril de un solo uso que contiene múltiples emisores de litotricia incluidos en el balón integrado en dicho catéter. El dispositivo LIV para su uso en arterias periféricas está disponible en distintos tamaños y 2 longitudes de catéter: 110 cm con diámetros de 3,5 mm a 7 mm y longitud de balón de 60mm y 135 cm con diámetros de 2,5mm a 4mm y longitud de balón de 40mm. DESCRIPCIÓN DEL PROBLEMA DE SALUD: La enfermedad arterial periférica (EAP) de origen arterioesclerótico, que se caracteriza por el depósito lipídico y la calcificación de las paredes arteriales, afecta muy frecuentemente a las arterias de las extremidades inferiores (4) y su asociación con la enfermedad coronaria y cerebrovascular ha
Subject(s)
Humans , Lithotripsy/methods , Peripheral Arterial Disease/therapy , Vascular Calcification/therapy , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
BREVE DESCRIPCIÓN DE LA TECNOLOGÍA: La terapia de modulación cardiaca (CNT, del inglés Cardiac Neuromodulation Therapy) mediante el sistema Moderato (BackBeat CNT ™) para el tratamiento de la hipertensión arterial, se fundamenta en que, una reducción de la precarga del ventrículo izquierdo al acortar el intervalo auriculoventricular podría disminuir la tensión arterial (TA). Esta reducción artificial de la TA, no obstante, puede ocasionar una respuesta compensatoria de los barorreceptores para recuperar lo que el organismo considera TA "normal", aumentando a corto plazo la actividad simpática, la contractilidad cardiaca, la frecuencia cardiaca y las resistencias periféricas. Para evitar la activación simpática compensatoria, la tecnología de Moderato (Backbeat CNT™) genera una alternancia entre un intervalo auriculoventricular más corto y otro más largo, permitiendo el tratamiento de la hipertensión arterial (HTA) a largo plazo (1). Moderato™ consiste en un marcapasos de doble cámara con respuesta a la frecuencia cardiaca. El sistema genera impulsos de acuerdo a algoritmos que estimulan el corazón en una serie de intervalos auriculoventriculares más cortos (p. ej., 20-80 ms) y más largos (p. ej., 100-180 ms), de tiempo variable. El objetivo es obtener una secuencia de estimulación consistente en 8 a 13 latidos con retraso auriculoventricular más corto, seguidos de 1 a 3 latidos con el retraso auriculoventricular más largo (1). DESCRIPCIÓN DE LA PATOLOGÍA A LA QUE SE APLICA LA TECNOLOGÍA APLICA LA TECNOLOGÍA: El problema de salud al que se dirige esta tecnología es la hipertensión arterial refractaria o resistente. La hipertensión refractaria se define como cifras de PA > 140/90 mm Hg en consulta, en un paciente tratado con tres o más medicamentos antihipertensivos en dosis óptimas (o máximamente toleradas), incluido un diurético y después de excluir la pseudoresistencia (mala técnica de medición de la PA, efecto de bata blanca, incumplimiento y opciones subóptimas en terapia antihipertensiva), así como la hipertensión inducida por sustancias / fármacos y la hipertensión secundaria (5)(6). La hipertensión refractaria se estima que afecta a alrededor de un 5% de las personas hipertensas, (6), constituye uno de los principales factores de riesgo cardiovasculares, asociada a mortalidad prematura (7). Esta mortalidad relacionada con el mal control de la TA se debe fundamentalmente a cardiopatía isquémica, ictus hemorrágico e ictus isquémico. La HTA se asocia también con la aparición de enfermedad arterial periférica, insuficiencia renal y fibrilación auricular (8,9). Evidencia reciente sostiene que la HTA se relaciona también con un aumento de riesgo de deterioro cognitivo y demencia (10,11). La HTA rara vez se produce sola y con frecuencia se agrupa con otros factores de riesgo cardiovascular, como la dislipemia y la intolerancia a la glucosa (12,13). Esta agrupación de riesgo metabólico tiene un efecto multiplicador en el riesgo cardiovascular (14). Aproximadamente el 50% de los pacientes diagnosticados con hipertensión refractaria o resistente tienen pseudoresistencia en lugar de hipertensión resistente verdadera (5) (6). DESARROLLO Y USO DE LA TECNOLOGIA: BackBeat CNT es un tratamiento bioelectrónico en fase II de desarrollo (experimental/pilotaje) diseñado para reducir la presión arterial. Diseñado para aprovechar el hardware estándar del dispositivo de control del ritmo, como el marcapasos de doble cámara, utilizando el mismo procedimiento de implante y las mismas posiciones de los cables, por tanto, compatible con marcapasos estándar como actualización de firmware y ha sido evaluado en estudios piloto en pacientes con hipertensión en los que estaría indicado el implante de marcapasos. En la actualidad, sólo el marcapasos MODERATO®, que presenta las capacidades y características estándar de los marcapasos con desarrollo tecnológico firmemente establecido, incorpora los algoritmos de estimulación BackBeat-CNT y se está utilizando en los ensayos clínicos, por lo que podría estar cercano a la fase III de investigación. IMPORTANCIA SANITARIA DE LA CONDICIÓN CLÍNICA O LA POBLACIÓN A LA QUE SE APLICA: La hipertensión es el trastorno cardiovascular más prevalente en el mundo. Basándonos en la TA medida en consulta (HTA definida como TA ≥ 140/90), según la OMS, la prevalencia a nivel mundial de HTA en adultos de entre 30 y 79 años con hipertensión ha aumentado de 650 millones a 1280 millones en los últimos treinta años (período 1999-2019), dos tercios de los cuales viven en países de ingresos bajos y medios (8). En 2019, se informó que la prevalencia promedio global de hipertensión estandarizada por edad en adultos de 30 a 79 años fue del 34% en hombres y del 32% en mujeres. En los países europeos, la prevalencia es similar, con diferencias entre países y valores inferiores al promedio en los países de Europa occidental y superiores al promedio en los países de Europa del este. (8). En edades más jóvenes (65 años). La PAS aumenta progresivamente con la edad, mientras que la PAD aumenta sólo hasta la edad de 50 a 60 años, seguida de un breve período de estancamiento y una leve disminución posterior. Esto da como resultado un aumento de la presión del pulso (diferencia entre PAS y PAD) con la edad (6). En España, la prevalencia de hipertensión arterial (HTA) en población adulta oscila entre el 33 y el 43%, y aumenta con la edad de tal forma que en mayores de 65 años supera el 60% (39). Un estudio transversal realizado en población adulta en España en 2016 estimó una prevalencia de 42,6 %, mayor en hombres (49,9 %) que en mujeres (37,1 %) y en personas con prediabetes (67,9 %) o con diabetes (79,4 %). Esta prevalencia aumenta con la edad, especialmente a partir de los 60 y 75 años con una prevalencia del 75,4% y 88,7% respectivamente (40,41). Una estimación razonable de la prevalencia de la hipertensión refractaria es que podría afectar aproximadamente al 5% de la población hipertensa general (6) y constituye uno de los principales factores de riesgo cardiovasculares asociados a mortalidad prematura (6) (7). Son pocos los estudios que comunican cifras de incidencia específica para diferentes estratos de edad y sexo. 4Respecto a la incidencia de HTA en la población española se estima alrededor de una incidencia bruta en mujeres y varones, respectivamente, 8,2 ( IC del 95%, 6,7-10,1)y 21,8 (IC del 95%, 18,6-25,4) por 1.000 personas-año. IMPACTO EN SALUD: La HTA se asocia con un alto riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular. Se estima que es la primera causa de mortalidad en el mundo tanto en hombre como en mujeres. La aplicación de la TMC en paciente con HTA refractaria se basa en el efecto modulador que se obtendría en la precarga del ventrículo izquierdo mediante el ajuste del intervalo auriculoventricular (AV) con un marcapasos bicameral, que a su vez sería determinante en las cifras de TA (2). Los pacientes con HTA refractaria que precisen un marcapasos se podrían beneficiar de una TMC que posibilitaría un mejor control de la TA sin mayores riesgos o intervenciones más allá de los asociados al implante del marcapasos (1,36). Para la elaboración de este informe se seleccionaron 16 referencias bibliográficas, de las cuales fueron finalmente incluidas 8 referencias tras la lectura a texto completo. EFICACIA Y EFECTIVIDAD: La efectividad de la intervención ha sido descrita con variables relacionadas con cambios en cifras de PAS, en 2 de los estudios cambios en la PAS ambulatoria de 24 horas y en PA en consultorio (Neuzil y Kalarus). Todos los pacientes incluidos en los estudios tenían indicación de implante o reemplazo de un marcapasos bicameral. IMPACTO ÉTICO, SOCIAL, LEGAL, POLÍTICO Y CULTURAL DE LA TECNOLOGÍA: El impacto ético, social, legal, político y cultural viene derivado del implante del MP en pacientes con alteraciones del ritmo (tanto primer implante como reemplazo), por tanto, el uso de esta tecnología no tendría un impacto adicional, más aún considerando que la HTA refractaria no tiene otro tratamiento. Desde un punto de vista ético, si en un futuro se observase beneficio en ensayos aleatorizados bien diseñados con un mayor número de pacientes con variables de resultado en morbimortalidad, y se indicase a pacientes con HTA refractaria sin necesidad de MP, los pacientes deben conocer los posibles riesgos relacionados con el implante de un marcapasos. Hay que notar que el dispositivo solo tiene efectividad sobre la presión arterial sistólica y prácticamente sin efecto sobre la diastólica. Por ello, los pacientes a elegir serían hipertensos refractarios con hipertensión sistólica aislada. Además, dado que la respuesta al dispositivo solo se produce en un 85% de los pacientes (frente al 65% en el grupo control) y que solo el 54% tenía una disminución de más de 10 mmHg (frente al 37% del grupo control) los pacientes a elegir para esta terapia deberán tener unas características muy concretas para esperar control de presión arterial evitando generar expectativas que puedan confundir a los pacientes.
Subject(s)
Humans , Pacemaker, Artificial , Cardiac Resynchronization Therapy/methods , Hypertension/therapy , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUCCIÓN: El cáncer de mama es el tumor maligno más frecuente en mujeres españolas. A pesar de la elevada incidencia de cáncer de mama existe una leve disminución de la mortalidad, debido a los nuevos tratamientos oncológicos y a la implantación de programas de cribado de cáncer de mama a nivel poblacional. A pesar de ello el cáncer de mama sigue siendo la primera causa de muerte por cáncer de España en las mujeres. El cribado o screening de cáncer de mama consiste en la realización de una mamografía digital (MD) cada dos años, a todas las mujeres del territorio nacional con edades comprendidas entre los 50 y los 69 años. La mamografía digital bidimensional (2D) es la técnica de cribado actual en nuestro sistema sanitario y es la prueba de imagen que dispone de evidencia científica como método de diagnóstico para la detección precoz del cáncer de mama. Sin embargo, la técnica de mamografía 2D tiene varias limitaciones; la mayor limitación es la superposición de tejido fibroglandular dado que sólo adquirimos dos imágenes en diferentes proyecciones por cada mama. La tomosíntesis mamaria digital (TMD) es una técnica de imágenes 3D, que tiene el potencial de mejorar la precisión de la mamografía al reducir la superposición del tejido mamario, en comparación con la mamografía digital. Los objetivos de la incorporación de la tomosíntesis digital con imagen sintetizada en el cribado de cáncer de mama serían aumentar la tasa de detección de cánceres, el diagnóstico de cánceres más pequeños, la disminución de la tasa de rellamadas y de cánceres de intervalo. La disminución del número de rellamadas se traduciría en un beneficio para la usuaria, disminuyendo su ansiedad, y reduciendo los costes del programa de cribado. OBJETIVOS: El objetivo de este informe es analizar la eficacia, seguridad y coste efectividad para el SNS de la tomosíntesis mamaria digital (TMD) comparando con mamografía digital 2D en el cribado de cáncer de mama en mujeres con edades comprendias entre 50 y 69 años. MÉTODOS: Tras la formulación de la pregunta de investigación, se realizó una búsqueda preliminar contextual y posteriormente se definieron varias estrategias de búsqueda bibliográfica para diferentes bases de datos (MEDLINE, EMBASE y Cochrane library). Las búsquedas se orientaron principalmente a conocer la efectividad, seguridad y coste-efectividad de acuerdo con la pregunta formulada. La selección, depuración y síntesis de la información se realizó por duplicado y en caso de discrepancia, esta fue resuelta por consenso o por un tercer investigador. Para la evaluación de la calidad se utilizó la herramienta AMSTAR-2 para revisiones sistemáticas, y la herramienta QUADAS-2 para los estudios de evaluación de la eficacia de pruebas diagnósticas. La síntesis de la evidencia se realizó utilizando la metodología GRADE con la herramienta GRADE-Pro. Los resultados y las conclusiones fueron consensuados por el conjunto de los autores. RESULTADOS: Los resultados sobre la efectividad de la tomosíntesis con mamografía sintetizada frente a la mamografía digital tras realizar metanálisis fueron los siguientes: La realización de cribado con TMD que incluye MS incrementa la tasa de detección de cáncer de mama (RR:1,37 IC95% 1,24; 1,52) en términos relativos y en términos absolutos un 2 por mil. En cuanto a las rellamadas ofrece una disminución de la tasa de rellamadas (RR:0,76 IC95% 0,63; 0,92) que en términos absolutos suponen unas 12 menos por mil pacientes sometidas a cribado. En este sentido, se incrementa también el valor predictivo positivo de las rellamadas (PPV-1) en 75 por mil en términos absolutos (en términos relativos RR:1,64 IC95% 1,43; 1,89) en el cribado con TMD y MS frente a MD. No se evidencia una diferencia en la tasa de cánceres de intervalo (RR:0,80 IC95% 0,58; 1,10) entre las dos estrategias de cribado. En la mayoría de los estudios analizados en este informe parece objetivarse un ligero aumento de la dosis glandular media de radiación ionizante recibida con TMD mas MS frente a MD aislada. Una disminución del coste de la TMD podría hacer que ésta fuese coste efectivo en el cribado de cáncer de mama. Actualmente el umbral coste efectividad calculado para España es de 21.000 24.000 /AVAC ganado. El cáncer de mama es el tumor maligno más frecuente en mujeres y el que más muertes produce en España. El cribado poblacional es el método más eficaz para detectar el cáncer de mama en edad temprana y reducir la mortalidad. El cribado del cáncer de mama mediante la realización de TMD que incluye MS mejora ligeramente la detección de cáncer de mama, pero este discreto efecto en una estrategia poblacional que afecta a un gran número de mujeres podría tener un gran impacto en términos absolutos. La utilización de la TMD en el cribado parece disminuir las rellamadas derivado, posiblemente, de una menor incidencia de falsos positivos. Además, el valor predictivo positivo en las mujeres que fueron rellamadas es mayor con TMD frente a mamografía convencional. Sin embargo, no ha podido demostrarse beneficio en términos de reducción de la tasa de cánceres de intervalo. Basado en estudios observacionales, con variables de resultado dispares, parece objetivarse un ligero aumento de la dosis glandular promedio de radiación ionizante recibida con TMD mas MS frente a MD aislada, pero serían necesarios ensayos clínicos que aportaran una evidencia más sólida y que evaluasen variables de resultado en términos de salud. El impacto en términos de salud, superviviencia y de calidad de vida, principalmente, no ha podido demostrarse a la luz de la evidencia disponible. Desde un punto de vista del análisis de coste efectividad el beneficio de la TMD como prueba de cribado respecto a la MD está muy influenciada por el coste adicional de la TMD, que es dependiente del tiempo de lectura, el costo de la inversión en los nuevos dispositivos y la necesidad de incrementar la infraestructura de archivo y manipulación de los ficheros de imagen.
INTRODUCTION: Breast cancer is the most frequent malignant tumor in Spanish women. Despite the high incidence of breast cancer there is a slight decrease in mortality, due to new oncological treatments and the implementation of breast cancer screening programs at the population level. Nevertheless, breast cancer continues to be the leading cause of cancer-related death in women in Spain. Breast cancer screening consists of performing a digital mammography (DM) every two years on all women between the ages of 50 and 69 in Spain. Two-dimensional (2D) digital mammography is the current screening technique in our healthcare system and is the imaging test that has scientific evidence as a diagnostic method for the early detection of breast cancer. However, the 2D mammography technique has several limitations; the major limitation is the overlapping of fibroglandular tissue since we only acquire two images in different projections for each breast. Digital breast tomosynthesis (DBT) is a 3D imaging technique, which has the potential to improve the accuracy of mammography by reducing the overlap of breast tissue compared to digital mammography. The goals of incorporating digital tomosynthesis with synthesized imaging in breast cancer screening would be to increase the detection rate of cancers, diagnosis of smaller cancers, decrease the rate of recalls and interval cancers. The decrease in the number of recalls would translate into a benefit for the user, decreasing her anxiety, and reducing the costs of the screening program. AIMS: The aim of this report is to analyze the efficacy, safety and cost-effectiveness for the NHS of digital breast tomosynthesis (DBT) compared to 2D digital mammography in breast cancer screening in women aged 50-69 years. METHODS: After formulating the research question, a preliminary contextual search was carried out and then several bibliographic search strategies were defined for different databases (MEDLINE, EMBASE and Cochrane library). The searches were mainly oriented to know the effectiveness, safety and cost-effectiveness according to the question formulated. The selection, filtering and synthesis of the information was carried out in duplicate and in case of discrepancy, this was resolved by consensus or by a third researcher. After the formulation of the research question, a preliminary contextual search was carried out and then several bibliographic search strategies were defined for different databases (MEDLINE, EMBASE and Cochrane library). The searches were mainly oriented to know the effectiveness, safety and cost-effectiveness according to the question formulated. The selection, filtering and synthesis of the information was carried out in duplicate and in case of discrepancy, this was resolved by consensus or by a third researcher. For quality assessment, the AMSTAR-2 tool was used for systematic reviews, and the QUADAS-2 tool was used for studies evaluating the efficacy of diagnostic tests. Evidence synthesis was performed using the GRADE methodology with the GRADE-Pro tool. The results and conclusions were agreed upon by the authors as a whole. RESULTS: The results on the effectiveness of tomosynthesis with synthesized mammography versus digital mammography after meta-analysis were as follows: Performing screening with DBT including SM increases the breast cancer detection rate (RR: 1.37 CI95% 1.24; 1.52) in relative terms and in absolute terms by 2 per thousand. In terms of recalls, it offers a decrease in the rate of recalls (RR: 0.76 CI95% 0.63; 0.92) which in absolute terms means about 12 fewer per thousand patients screened. In this sense, the positive predictive value of recalls (PPV-1) is also increased by 75 per thousand in absolute terms (in relative terms RR: 1.64 CI95% 1.43; 1.89) in screening with DBT plus SM versus DM. No difference in the rate of interval cancers (RR: 0.80 CI95% 0.58, 1.10) is evident between the two screening strategies. In most of the studies analyzed in this report, a slight increase in the mean glandular dose of ionizing radiation received with DBT plus MS versus isolated DM seems to be objectified. A decrease in the cost of DBT could make it cost-effective in breast cancer screening. Currently the cost-effectiveness threshold calculated for Spain is 21,000 - 24,000 /AVAC gained. Breast cancer is the most frequent malignant tumor in women and the one that causes the most deaths in Spain. Population screening is the most effective method to detect breast cancer at an early age and reduce mortality. Breast cancer screening by performing DBT that includes MS slightly improves breast cancer detection, but this discrete effect in a population-based strategy that affects a large number of women could have a large impact in absolute terms. The use of DBT in screening appears to decrease recalls possibly derived from a lower incidence of false positives. In addition, the positive predictive value in women who were recalled is higher with DBT than with conventional mammography. However, no benefit in terms of reduction in the rate of interval cancers has been demonstrated. Based on observational studies, with disparate outcome variables, there seems to be a slight increase in the average glandular dose of ionizing radiation received with DBT plus SM versus DM alone, but clinical trials that provide more solid evidence and evaluate health outcome variables would be necessary. The impact in terms of health, survival and quality of life, mainly, could not be demonstrated in the light of the available evidence. From a cost-effectiveness analysis point of view, the cost-effectiveness of DBT as a screening test with respect to DM is strongly influenced by the additional cost of DBT, which is dependent on the reading time, the cost of investment in the new devices and the need to increase the infrastructure for archiving and manipulation of the image files.
Subject(s)
Humans , Breast Neoplasms/diagnostic imaging , Mammography/methods , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUCCIÓN: El término de parada cardiorrespiratoria extrahospitalaria (PCR-EH) hace referencia a la pérdida funcional de la actividad mecánica cardiaca junto con la ausencia de circulación sistémica que se produce fuera del ámbito hospitalario. La PCR que persiste tras 15 minutos de reanimación cardiopulmonar avanzada recibe el nombre de refractaria y a partir de ese momento, las probabilidades de una buena recuperación funcional entre todos los intentos de reanimación cardiopulmonar (RCP) descienden a menos del 2%. La principal consecuencia de la PCR es la muerte del sujeto. En pacientes que sufren una PCR-EH, la ausencia o demora de la recuperación de la circulación espontánea (ROSC) puede llevar a un daño neurológico irreversible. La supervivencia de los pacientes en PCR-EH requiere un conjunto de acciones coordinadas que incluyen reconocimiento inmediato de la situación de parada y activación del sistema de emergencias sanitarias, maniobras tempranas de resucitación cardiopulmonar, desfibrilación rápida, soporte vital avanzado (SVA), y asistencia cardíaca integrada después de la parada. La utilización de la técnica de oxigenación por membrana ex
INTRODUCTION: The term 'out-of-hospital cardiac arrest' (OHCA) refers to the functional loss of mechanical cardiac activity together with absence of systemic circulation that occurs out of the hospital setting. A CA that persists after 15 minutes of advanced cardiopulmonary resuscitation is known as refractory and, after that point, the chances of good functional recovery among all cardiopulmonary resuscitation (CPR) attempts drop to less than 2%. The primary consequence of CA is the subject's death. In patients experiencing an OHCA, the absence of or delay in return of spontaneous circulation (ROSC) may lead to irreversible neurological damage. The survival of patients in OHCA requires a set of coordinated actions including immediate recognition of the situation of arrest and activation of the health emergency system, early cardiopulmonary resuscitation manoeuvres, rapid defibrillation, advanced life support (ALS) and integral post-arrest cardiac care. The use of the extracorporeal membrane oxygenation (ECMO) technique emerges as a possible therapeutic s
Subject(s)
Humans , Extracorporeal Membrane Oxygenation/methods , Cardiopulmonary Resuscitation/methods , Out-of-Hospital Cardiac Arrest , Health Evaluation/economics , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUÇÃO: O angioedema hereditário (AEH) é uma doença genética ultrarrara, potencialmente fatal e subdiagnosticada. É uma imunodeficiência primária do sistema complemento, e foi classificado como um erro inato da imunidade em decorrência da deficiência de inibidor de C1 esterase (C1-INH), proteína que controla as vias de ativação do complemento. A alteração do C1-INH leva ao aumento da produção de bradicinina que, por sua vez, causa vasodilatação, aumento da permeabilidade dos vasos e extravasamento de plasma. A classificação mais atualizada do AEH agrupa os pacientes naqueles com deficiência do inibidor da C1-esterase (C1-INH), codificado pelo gene SERPING1 e naqueles C1-INH normal (anteriormente denominado de tipo III). Os pacientes com mutação do SERPING1 podem apresentar uma deficiência quantitativa do C1-INH (AEH tipo I) ou uma proteína anômala que resulta em deficiência funcional do C1-INH (tipo II). O diagnóstico é realizado através do exame clínico (anamnese, exame físico e quadro clínico) e laboratorial (dosagem de C4 e de C1-INH), além de teste genético (presença de mutação patogênica em SERPING1) para confirmação. O AEH não tem cura, porém há opções terapêuticas para a profilaxia e controle das crises agudas. Conforme o atual Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Angioedema associado a deficiência de C1 esterase (C1-INH), o tratamento das crises agudas é realizado em ambiente hospitalar, com uso de plasma fresco congelado, caso exista o risco de asfixia para o paciente. O plasma fresco congelado não foi testado em ensaios clínicos quanto à sua eficácia e segurança nas crises de AEH, e sua administração oferece não apenas a reposição do C1-INH, mas também os substratos nos quais ess
Subject(s)
Humans , Infusions, Intravenous/methods , Complement C1 Inactivator Proteins/therapeutic use , Hereditary Angioedema Type III/drug therapy , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economicsABSTRACT
INTRODUÇÃO: No Brasil, estima-se que ocorreram 30 mil novos casos de câncer de pulmão em cada ano entre 2020 e 2022. As terapias antineoplásicas preconizadas na DDT de Câncer de Pulmão (DDTCP) incluem medicamentos à base de platina e etoposídeo. Em Diretrizes internacionais se recomenda, como primeira linha de tratamento, o pembrolizumabe isolado ou associado à quimioterapia para adultos com CPCNP avançado ou metastático e que expressam PDL-1. Discute-se que o preço de medicamentos como o pembrolizumabe pode tornar seu uso proibitivo, o que reforça a importância de ofertar pembrolizumabe à população de pacientes que mais se beneficiaria deste tratamento. Uma das possibilidades seria por meio da avaliação quantitativa da expressão da proteína PD-L1. PERGUNTA: Para adultos com diagnóstico de câncer de pulmão de células não pequenas avançado (estádio III) ou metastático (estádio IV) cujos tumores expressam a mutação de PD-L1, o tratamento com pembrolizumabe (em monoterapia ou associado à quimioterapia) em primeira linha é mais eficaz, seguro, custo-efetivo e viável economicamente quando comparado à quimioterapia à base de platina? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Em tempo mediano d