ABSTRACT
ANTECEDENTES Y OBJETIVO Las Tecnologías de información y comunicación (TICs) pueden ser herramientas de gran utilidad para mejorar diversos factores condicionantes del acceso al sistema de salud. No obstante, su implementación conlleva incrementar el número de actores y prestadores dentro de un sistema de salud, lo que plantea desafíos a la coordinación en los cuidados de los pacientes. Es por esto, que resulta clave considerar la incorporación de nuevas prestaciones en salud mediante TICs y que, por lo tanto, requiere considerar los potenciales efecto en la coordinación de los cuidados al interior de la red asistencial. METODOLOGÍA La búsqueda se llevó a cabo utilizando estrategias de búsqueda en 7 bases de datos. Se utiliza la metodología de certeza de la evidencia GRADE. Si bien no se limitó la estrategia de búsqueda en base a desenlaces específicos, se consideraron como desenlaces primarios de interés al menos los siguientes: Mortalidad, reingreso hospitalario, compensación en pacientes crónicos y costos. RESULTADOS -Existen varios tipos de políticas para mejorar la coordinación del cuidado, que pueden agruparse en 4 categorías: a) sistemas que buscan facilitar los flujos de información entre los distintos actores participantes del cuidado de salud; b) herramientas que permiten la estandarización de cuidados; c) técnicas para mejorar los procesos de transición de pacientes entre los niveles del sistema de salud; d) intervenciones de carácter estructural que requieren un rediseño del sistema. Uso de modelos predictivos digitales para detección de casos complejos. -La evidencia muestra que estas intervenciones: Mejoran la adherencia de los profesionales médicos y de enfermería a los protocolos de atención clínica preventiva; Probablemente mejoran la adherencia de los médicos a solicitar exámenes ajustados a protocolos; Pueden mejorar la adherencia de los médicos a realizar una prescripción de medicamentos acorde a protocolos; Probablemente disminuyen los costos de las prestaciones en salud. Uso de herramientas para el seguimiento post-alta hospitalaria. -La evidencia muestra que los sistemas de seguimiento digitales post-alta hospitalaria: Probablemente disminuyen la readmisión de pacientes a 30 días; No está claro si mejoran la calidad de los resúmenes de alta médica porque la certeza de la evidencia es muy baja.
Subject(s)
Patient Discharge , Telemedicine , Continuity of Patient Care , eHealth Strategies , ChileABSTRACT
INTRODUÇÃO: A Artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica, caracterizada por sinovite periférica e por diversas manifestações extra-articulares. No Brasil, um estudo de 2004 mostrou prevalência de 0,46%, representando quase um milhão de pessoas com essa doença, o que confirma o achado do estudo multicêntrico, realizado em 1993, que verificou uma prevalência de AR em adultos variando de 0,2% - 1%, nas macrorregiões brasileiras, ocorrendo predominantemente em mulheres entre a quarta e sexta décadas de vida. DIAGNÓSTICO: O diagnóstico de AR é estabelecido com base em achados clínicos e exames complementares. Nenhum exame isoladamente, seja laboratorial, de imagem ou histopatológico, estabelece o diagnóstico. Sem tratamento adequado, o curso da doença é progressivo, determinando deformidades decorrentes da lassidão ou ruptura dos tendões e das erosões articulares. Entre os achados tardios, podem-se identificar desvio ulnar dos dedos ou "dedos em ventania", deformidades em "pescoço de cisne" (hiperextensão das articulações IFP e flexão das interfalangianas distais -IFD), deformidades em "botoeira" (flexão das IFP e hiperextensão das IFD), "mãos em dorso de camelo" (aumento de volume do punho e das articulações MCF com atrofia interóssea dorsal), joelhos valgos (desvio medial), tornozelos valgos (eversão da articulação subtalar), hálux valgo (desvio lateral do hálux), "dedos em martelo" (hiperextensão das articulações metatarsofalangianas - MTF e extensão das IFD), "dedos em crista de galo" (deslocamento dorsal das falanges proximais com exposição da cabeça dos metatarsianos) e pés planos (arco longitudinal achatado). CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: erão incluídos neste Protocolo os pacientes que preencherem os critérios ACR de 1987 ou os critérios ACR/EULAR de 2010 para classificação de AR. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Serão excluídos do uso de medicamento preconizado neste Protocolo os pacientes que apresentarem contraindicação absoluta ao seu respectivo uso. CASOS ESPECIAIS: Serão considerados casos especiais os pacientes com os seguintes diagnósticos: doença reumatoide do pulmão, vasculite reumatoide (diagnosticadas em indivíduos com AR e manifestações compatíveis) e ARJ. TRATAMENTO: O tratamento de AR deve ser iniciado o mais breve possível, uma vez que a terapia medicamentosa intensiva instituída precocemente previne danos estruturais (erosões), melhorando a capacidade funcional (1,10,51,52). O período inicial da doença, principalmente os doze primeiros meses (AR inicial), configura uma janela de oportunidade terapêutica, isto é, um momento em que a intervenção farmacológica efetiva pode mudar o curso da doença. Em alguns países, o acompanhamento por reumatologista é uma política assistencial custo-efetiva (54), devendo ser o preferencial. Intervenções educacionais podem ser úteis na implementação de protocolos clínicos para essa doença. BENEFÍCIOS ESPERADOS: O tratamento de AR tem como benefícios esperados reversão da limitação funcional, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida por meio do controle da atividade de doença, da prevenção das complicações agudas e crônicas e da inibição da progressão dos danos estruturais causados pela doença. MONITORIZAÇÃO: Revisões periódicas para avaliação de eficácia e segurança do tratamento devem fazer parte do tratamento dos pacientes com AR. Inicialmente, os pacientes devem ser avaliados a intervalos menores (1 a 3 meses). Uma vez atingido o objetivo do tratamento (remissão para AR mais recente e atividade leve de doença para AR de anos de evolução), intervalos maiores podem ser considerados (6 a 12 meses). No entanto, mesmo sem a necessidade de visitas mais frequentes para avaliação de eficácia, a monitorização de segurança deve ser observada, ou seja, os intervalos dos exames laboratoriais para monitorização dos possíveis efeitos adversos de medicamentos devem ser respeitados. ACOMPANHAMENTO PÓS TRATAMENTO: O tratamento de AR deve ser realizado enquanto o paciente dele se beneficiar. Nos raros casos de remissão após interrupção de tratamento, revisões anuais podem ser adotadas. Nessas consultas, além da história e do exame físico, exames como velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa podem ser solicitados. Na confirmação de reativação da doença, devem-se as recomendações deste Protocolo voltam a ser aplicáveis.