Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Brasilia; CONITEC; 2015. ilus, tab.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA/RedETSA | ID: biblio-874959

RESUMEN

CONTEXTO: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema Pallidum, infecciosa e sistêmica, a partir de sua manifestação. A infecção pode ser transmitida da mãe para o bebê ainda no útero, via transplacentária, sendo classificada como sífilis congênita, e pode resultar em diversos eventos adversos na gravidez. A penicilina benzatina é o medicamento de escolha para o tratamento da gestante com sífilis e para prevenção da sífilis congênita e já é disponibilizada pelo SUS para essa indicação. Entretanto, a incidência da sífilis congênita ainda permanece elevada no Brasil, provavelmente devido ao tratamento inadequado da sífilis materna pelo receio de ocorrência de reações anafiláticas com o uso da penicilina. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: em pesquisa nas bases de dados Medline (via Pubmed), Biblioteca Cochrane (via Bireme) e Centre for Reviews and Dissemination (CRD) foram selecionados 5 referências sobre a eficácia e a segurança da penicilina benzatina durante a gestação: duas revisões sistemáticas de estudos de observacionais, uma coorte prospectiva e dois estudos descritivos. Os estudos mostraram que a penicilina foi altamente eficaz na redução dos eventos adversos na gravidez, relacionados à sífilis materna, e na prevenção da sífilis congênita. Em relação à segurança, os estudos não mostraram ocorrência de anafilaxia entre as gestantes tratadas e, pelos dados da população geral tratada com penicilina, o risco de anafilaxia com o uso da penicilina é muito baixo. Além disso, foi realizada uma busca por diretrizes de tratamento de reações anafiláticas. O tratamento de escolha para os casos suspeitos de anafilaxia é a adrenalina, com excelente perfil de segurança, quando administrada pela via intramuscular e em doses adequadas. TRATAMENTO RECOMENDADO: A penicilina G, administrada via parenteral, é a única terapia com eficácia documentada no tratamento de gestantes com sífilis e na prevenção da transmissão vertical da doença para o bebê, apresentando 98% de taxa de sucesso nessa prevenção. O Ministério da Saúde recomenda o uso da penicilina no tratamento da sífilis materna durante a gestação. As gestantes com alergia comprovada à penicilina, após testes de sensibilidade, devem ser dessensibilizadas e posteriormente tratadas com penicilina, em ambiente hospitalar. Na impossibilidade de tratamento com penicilina, as gestantes devem ser tratadas com eritromicina (estearato) 500 mg, por via oral; entretanto, essa gestante não será considerada adequadamente tratada para fins de transmissão fetal, sendo obrigatória a investigação e o tratamento adequado da criança logo após seu nascimento. O uso de tetraciclina, doxiciclina e estolato de eritromicina é contra-indicado na gestação. O Ministério da Saúde ainda considera como atribuições da atenção básica o tratamento de gestantes diagnosticadas com sífilis e de seus parceiros sexuais; o encaminhamento para centros de referência dos casos de alergia comprovada à penicilina e de suspeita de sífilis terciária. O tratamento da sífilis materna com outro medicamento, que não seja a penicilina, é considerado tratamento inadequado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os estudos mostraram que a penicilina foi altamente eficaz na redução dos eventos adversos na gravidez, relacionados à sífilis materna, e na prevenção da sífilis congênita. As reações anafiláticas ocorrem por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos e outros medicamentos de uso mais comum que a penicilina. As Unidades de Atenção Básica devem estar preparadas para lidar com essas situações emergenciais e os casos mais graves devem ser encaminhados para os centros de referência. O receio de ocorrência de reação anafilática não deve ser impeditivo para a administração da penicilina. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 07/05/2015 deliberaram, por unanimidade, recomendar a manutenção da penicilina benzatina para prevenção da sífilis congênita durante a gravidez. DECISÃO: PORTARIA Nº 25, de 8 de junho de 2015 - Torna pública a decisão de recomendar a manutenção no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS da penicilina benzantina para prevenção da sífilis congênita durante a gravidez.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Penicilina G/administración & dosificación , Sífilis Congénita/prevención & control , Sífilis Congénita/tratamiento farmacológico , Transmisión Vertical de Enfermedad Infecciosa , Sistema Único de Salud , Brasil/epidemiología , Enfermedades de Transmisión Sexual/prevención & control , Análisis Costo-Beneficio
2.
Brasília; CONITEC; 2015. graf.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA/RedETSA | ID: biblio-874905

RESUMEN

OBJETIVO: atualizar as recomendações do Departamento de DST, Aids, e Hepatites Virais (DDAHV)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/ Ministério da Saúde (MS) quanto ao emprego de antirretrovirais para a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). As recomendações para realização de PEP estarão submetidas à avaliação do risco da situação de exposição e não mais subdividas pela categoria de exposição (acidente ocupacional, violência sexual e sexual consentida). As novas recomendações buscam simplificar as orientações da PEP de forma a ampliar o uso, principalmente, nos atendimentos de emergências, por profissionais não especialistas. A PEP se insere no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para evitar novas infecções pelo HIV no mundo. Nesse sentido, reforça-se a indicação para além daquelas em que a PEP é classicamente indicada, como violência sexual e acidente ocupacional, com vistas a ampliar o uso dessa intervenção para todas as exposições que representem risco de infecção pelo HIV. AVALIAÇÃO DO RISCO DA EXPOSIÇÃO: No atendimento inicial após a exposição ao HIV, faz-se necessário que o profissional avalie como e quando ocorreu a exposição, além de investigar a condição sorológica da pessoa exposta e da fonte da infecção. Assim, a partir da avaliação desses critérios objetivos será possível definir se há ou não indicação de início da profilaxia pós-exposição. CONSULTA PÚBLICA: A consulta pública para a aprovação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco para Infecção pelo HIV (PEP) foi realizada entre os dias 28 de maio e 18 de junho de 2015. Foram recebidas 18 contribuições durante a consulta pública. Todas as contribuições foram analisadas pela área técnica de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, responsável pelo programa de que trata o protocolo, e pelo Plenário da CONITEC. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 02 de julho de 2015 deliberaram, por unanimidade, recomendar a aprovação de Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas de Profilaxia antirretroviral pós-exposição a risco para infecção pelo HIV (PEP). Foi assinado o Registro de Deliberação nº 130/2015. DECISÃO: Portaria Nº 34, de 22 de julho de 2015 - Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) profilaxia antirretroviral pós-exposição a risco para infecção pelo HIV (PEP) no âmbito do Sistema Único de Saúde -SUS.


Asunto(s)
Humanos , Infecciones por VIH/diagnóstico , Infecciones por VIH/prevención & control , Protocolos Clínicos/normas , Guías de Práctica Clínica como Asunto , Profilaxis Posexposición/normas , Sistema Único de Salud , Brasil/epidemiología , Valor Predictivo de las Pruebas , Antirretrovirales
3.
Brasília; CONITEC; 2015. tab.
Monografía en Portugués | LILACS, BRISA/RedETSA | ID: biblio-859359

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As hepatites virais são uma das maiores causas de transplantes hepáticos no mundo - com destaque para a hepatite C (HCV), um agravo que hoje afeta mais de 185 milhões de pessoas em todos os continentes. Inicialmente denominada hepatite não-A não-B, a hepatite C foi elucidada apenas em 1989, com a identificação de seu agente etiológico. Desde então, a infecção pelo HCV adquiriu especial relevância entre as causas de doença hepática particularmente entre pacientes portadores do HIV em terapia antirretroviral, grupo que apresenta importante morbimortalidade para o agravo. A história natural do HCV é marcada pela evolução silenciosa: muitas vezes, a doença é diagnosticada décadas depois da infecção. Os sinais e sintomas são comuns às demais doenças parenquimatosas crônicas do fígado e costumam manifestar-se apenas em fases mais avançadas da doença. Estas características também afetam negativamente o diagnóstico da infecção, contribuindo para os números de portadores assintomáticos em todo o mundo. OBJETIVOS: O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções tem como objetivo oferecer, no âmbito do SUS, uma estratégia custo-efetiva para o tratamento da hepatite C - com novas terapêuticas, acesso flexibilizado, menores índices de efeitos adversos e maior expectativa de cura. Esta proposta inovadora foi pautada também em uma ampla negociação de preços para alcançar a sustentabilidade e o acesso universal à assistência no SUS. O novo PCDT também apresenta uma proposta de cuidado integral ao paciente portador de hepatite viral, além de tratamentos que permitem melhor assistência e ampliação da capacidade do SUS. Assim, são objetivos desta publicação: -Estabelecer novas diretrizes terapêuticas nacionais e orientar os profissionais de saúde no manejo da hepatite C e coinfecções, visando estabelecer uma política baseada nas melhores evidências da literatura científica; -Promover assistência humanizada e especializada; -Buscar melhor qualidade na assistência e uso racional do arsenal terapêutico e demais insumos estratégicos; -Garantir melhores resultados em saúde pública e a sustentabilidade do acesso universal ao tratamento; -Reduzir a probabilidade de evolução para insuficiência hepática e câncer hepático. METODOLOGIA: Com o intuito de apresentar as melhores evidências científicas publicadas e as estratégias estabelecidas, realizou-se a revisão de protocolos internacionais (American Association for the Study of Liver Diseases, 2014; National Institute for Health and Care Excellence; The European Association for the Study of the Liver, 2015; Asian Pacific Association for the Study of the Liver, 2012; World Health Organization, 2014) e de literatura científica. As recomendações deste Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Hepatite C e Coinfecções foram pesquisadas nas bases de dados MEDLINE, com o termo de busca "("Hepatitis C/drug therapy"[Mesh] OR "Hepatitis C/therapy"[Mesh])" e com os filtros "Clinical Conference, Clinical Trial (I, II, III, IV), Consensus Development Conference, Evaluation Studies, Guideline, Meta-Analysis, Multicenter Study, Practice Guideline, Randomized Controlled Trial, Review, Systematic Reviews" e "Humans" e data de publicação nos últimos cinco anos; e a base de dados LILACS, com o descritor "hepatite C". Esta busca resultou em 5.336 e 122 publicações, respectivamente. Complementou-se esta pesquisa com uma revisão sistemática realizada pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS/SCTIE/MS), que identificou as últimas evidências de estudos clínicos realizados com os medicamentos propostos neste documento. (Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias no SUS, 2015) Bases de dados consultadas pelo DGITS/SCTIE/MS: MEDLINE, Cochrane Collaboration, DARE, Central, Clinicaltrials.gov e anais dos últimos eventos científicos internacionais em hepatites virais. CONSULTA PÚBLICA: A consulta pública para a aprovação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções foi realizada entre os dias 22 de junho e 01 de julho de 2015. Foram recebidas 53 contribuições durante a consulta pública. Somente são consideradas contribuições de consulta pública aquelas que foram encaminhadas no período estipulado em formulário próprio. As 53 contribuições foram analisadas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, responsável pelo programa/ação de que trata o protocolo e pelo Plenário da CONITEC, tendo sido agrupadas por tema. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 02/07/2015 deliberaram, por unanimidade, recomendar a aprovação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite viral C crônica. DECISÃO: Portaria nº 37, de 24 de julho de 2015 - Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite viral C crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Asunto(s)
Humanos , Protocolos Clínicos/normas , Hepatitis C/tratamiento farmacológico , Guías de Práctica Clínica como Asunto , Anticuerpos contra la Hepatitis C/análisis , Simeprevir/uso terapéutico , Sofosbuvir/uso terapéutico , Sistema Único de Salud , Brasil , Brasil/epidemiología , Análisis Costo-Beneficio , Hepatitis C/epidemiología , Hepacivirus , Coinfección
4.
Brasília; CONITEC; 2015. tab, ilus, mapas.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA/RedETSA | ID: biblio-874925

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Este documento é dirigido aos gestores responsáveis pelo manejo programático e operacional das IST, bem como aos profissionais de saúde que trabalham com prevenção, assistência e tratamento dessas infecções. Este PCDT contempla os três níveis de atenção à saúde no SUS, a saber: 1) a atenção básica, que é responsável pela implementação de ações de prevenção e assistência nas respectivas áreas de abrangência e populações adstritas; 2) a média complexidade, que dispõe de unidades de saúde com especialistas, os quais devem atuar como referência imediata à atenção básica e promover capacitação para melhor utilização dos fluxogramas e melhoria da acuidade clínica; e 3) a alta complexidade, que, além de realizar prevenção e assistência, contribui com resolução diagnóstica de maior sofisticação, desenvolve pesquisas e capacita os demais níveis de atenção. Destaca-se o papel do(a) enfermeiro(a) no manejo das IST, em consonância com a Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica e estabelece, entre outras atribuições específicas do(a) enfermeiro(a), a realização de consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, a solicitação de exames complementares, a prescrição de medicações e o encaminhamento, quando necessário, de usuários a outros serviços. Além disso, a Lei nº 7.498, de 25 junh o de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício de enfermagem, estabelece que cabe ao(à) enfermeiro(a), como integrante da equipe de saúde, a prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde. CONSULTA PÚBLICA: A consulta pública do relatório CONITEC para a incorporação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Atenção Integral às pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis foi realizada entre os dias 09 e 20 de abril de 2015. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 07 de maio de 2015 deliberaram, por unanimidade, por recomendar a incorporação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. DECISÃO: PORTARIA Nº 53, de 1 de outubro de 2015 - Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de infecções sexualmente transmissíveis no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Asunto(s)
Humanos , Enfermedades de Transmisión Sexual/diagnóstico , Enfermedades de Transmisión Sexual/prevención & control , Protocolos Clínicos/normas , Guías de Práctica Clínica como Asunto , Sistema Único de Salud , Brasil/epidemiología , Análisis Costo-Beneficio
5.
Belo Horizonte; CCATES; 2015. ilus, tab.
No convencional en Portugués | BRISA/RedETSA | ID: biblio-878441

RESUMEN

TECNOLOGIA: Vacina pneumocócica conjugada 13-valente (PCV13). INDICAÇÃO: Proteção de crianças entre 6 semanas e 6 anos de idade, contra os sorotipos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F) da bactéria Streptococcus pneumoniae (S.pneumoniae), causadora de doenças pneumocócicas como meningite, sepse, pneumonia e otite média. CARACTERIZAÇÃO DA TECNOLOGIA: A vacina pneumocócica 13-valente estimula o sistema imunológico da criança a produzir resposta imune de longa duração e com memória imunológica, a fim de reduzir o risco de contrair doenças pneumocócicas causadas pelos sorotipos presentes em sua composição. PERGUNTA: O uso da vacina pneumocócica 13-valente é mais eficaz e seguro que as alternativas terapêuticas existentes para prevenção de doenças pneumocócicas em crianças? BUSCA E QUALIDADE DAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Foram pesquisadas as bases de dados The Cochrane Library (via Bireme), Medline (via Pubmed), LILACS e Centre for Reviews and Dissemination (CRD). Incluíram-se revisões sistemáticas (RS) com metanálises e ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliaram a eficácia e segurança PCV13 na prevenção de doenças pneumocócicas em crianças e os estudos farmacoeconômicos que avaliaram o uso de PCV13, comparado à alternativa terapêutica PCV10, adotada no Brasil. Foram incluídos estudos de custo-efetividade, custo-utilidade, custobenefício e custo-minimização. Foi realizada, também, busca por avaliações de tecnologias em saúde (ATS) em sites de agências internacionais e da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS). O sistema GRADE foi utilizado para avaliara a qualidade dos estudos. RESUMO DOS RESULTADOS DOS ESTUDOS SELECIONADOS: Foram selecionados uma RS com metanálise, comparando as vacinas pneumocócias 7-valente (PCV7) e PCV13 e 11 estudos farmacoeconômicos que incluem análise de custo-efetividade das alternativas PCV7, vacina 10-valente (PCV10) e PCV13. Todos os ECR recuperados haviam sido incluídos pela RS e, por isso, não foram avaliados. A RS, de qualidade moderada, demonstrou similar perfil de segurança e eficácia na produção de anticorpos contra os sorotipos comuns à alternativa terapêutica, bem como uma maior capacidade de proteção contra os sorotipos adicionais (3, 6A, 19A). Os estudos farmacoeconômicos apresentaram análises de custo-efetividade, sendo três a favor de PCV10 e quatro a favor de PCV13. As análises de custo-efetividade para vacinas pneumocócicas são influenciadas principalmente pelas seguintes variáveis: eficácia/efetividade para os principais desfechos (pneumonia, meningite e otite média), custo por dose das alternativas terapêuticas avaliadas, cobertura de sorotipos prevalentes e taxas de mortalidade. RECOMENDAÇÕES: A PCV13 demonstrou similar perfil de segurança e eficácia na produção de anticorpos contra os sorotipos comuns às alternativas terapêuticas, bem como uma maior capacidade de proteção contra os sorotipos adicionais (3, 6A, 19A) frente à PCV10. Estes são destacados pela literatura como os sorotipos frequentemente relacionados às doenças pneumocócicas invasivas, bem como à resistência antimicrobiana, sugerindo um benefício adicional da PCV13. Desta forma, a partir das evidências apresentadas, recomenda-se fracamente a favor da PCV13. Porém, os estudos econômicos apontam que o custo da tecnologia é o principal fator a ser considerado, indicando que a incorporação da PCV13 terá uma relação favorável apenas se o custo do esquema de vacinação for equivalente ou menor que o da PCV10. Além disto, sugere-se a realização de estudos clínicos nacionais e avaliações farmacoeconômicas, considerando os sorotipos prevalentes, o perfil epidemiológico, os principais desfechos clínicos e os custos sob a perspectiva do SUS para uma adequada resposta à pergunta norteadora deste PTC.(AU)


STRENGTH OF RECOMMENDATIONS: Weak in favor of using the technology. TECHNOLOGY: 13-valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV13). INDICATIOn: Protecting children between six weeks and six years old against the serotypes (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F and 23F) of pneumococcal diseases such as meningitis, sepsis, pneumonia and otitis media, caused by Streptococcus pneumoniae (S. pneumoniae). CHARACTERIZATION OF THE TECHNOLOGY: 13-valent pneumococcal vaccine stimulates the immune system of the child to produce immune response and long-term immunological memory in order to reduce the risk of contracting pneumococcal disease caused by serotypes present in its composition. QUESTION: Is the use of PCV13effective and safe for prevent pneumococcal diseases in children? SEARCH AND ANALYSIS OF SCIENTIFIC EVIDENCE: We searched the Medline (via Pubmed), The Cochrane Library (via Bireme), Lilacs and the Centre for Reviews Dissemination (CRD). It included Systematic Review (SR) withmetaanalyzes evaluating the efficacy and safety of PCV13 in the prevention of pneumococcal disease in children and pharmacoeconomic studies that evaluated the use of PCV13 compared to 10-valent pneumococcal vaccine (PCV10). There were included studies of cost-effectiveness, cost-utility, cost-benefit and cost-minimization. The quality of evidence and strength of recommendation were assessed using the GRADE system and its variance. SUMMARY OF RESULTS OF SELECTED STUDIES: There were included one SR with metanalyse, comparing 7-valent pneumococcal vaccine (PCV7) to PCV13, and 11 pharmacoeconomic studies that include cost-effectiveness analyses of PCV7, PCV10 and PCV13. The SR, with moderate quality, demonstrated similar safety and effectiveness profile in the production of antibodies against the common serotypes to the alternative therapy as well as a greater capacity for protection from the additional serotypes (3, 6A, 19A). The pharmacoeconomic studies showed different results of cost-effectiveness (PCV10 was dominated in three and PCV13 in four). The cost-effectiveness analyses for pneumococcal vaccines are mainly influenced by the following variables: efficacy/effectiveness for the main outcomes, cost per dose of therapeutic alternatives, serotypes coverage and mortality rates. RECOMMENDATIONS: PCV13 demonstrated similar safety profile and effectiveness in the production of antibodies against the common serotypes to therapeutic alternatives as well as a greater capacity for protection from additional serotypes (3, 6A, 19A) opposite to PCV10. These sorotypes are related to invasive pneumococcal disease serotypes and antimicrobial resistance, suggesting an additional benefit of PCV13. Based on these evidences, it is recommended weakly in favor of PCV13. However, economic studies show that the cost of technology is the main factor to be considered, indicating that the incorporation of PCV13 will have a favorable ratio only if the cost of the vaccination schedule is equivalent or lower than PCV10. In addition, it is suggested conducting national clinical and pharmacoeconomic studies, considering the prevalent serotypes, the epidemiological profile, the main clinical outcomes and costs in the SUS perspective, for an adequate response to the central question of this PTC.(AU)


INTENSIDAD DE LAS RECOMENDACIONES: Débil en favor del uso de la tecnologia. TECNOLOGÍA: Vacuna neumocócica conjugada 13-valente (PCV13). INDICACIÓN: Proteger a los niños a partir de seis semanas a seis años de edad frente a los serotipos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F y 23F) de Streptococcus pneumoniae (S. pneumoniae), causando enfermedades neumocócicas como la meningitis, sepsis, neumonía y otitis media. CARACTERIZACIÓN DE LA TECNOLOGÍA: Vacuna neumocócica 13-valente estimula el sistema inmunológico del niño para producir la respuesta inmune y la memoria inmunológica a largo plazo con el fin de reducir el riesgo de contraer la enfermedad neumocócica causada por los serotipos presentes en su composición. PREGUNTA:¿Es el uso de PCV13 eficaz y seguro para prevenir las enfermedades neumocócicas en niños? BÚSQUEDA Y ANÁLISIS DE LA EVIDENCIA CIENTÍFICA: Se hicieron búsquedas en las bases de datos Medline (viaPubmed), Centre forReviews and Dissemination (CRD), The Cochrane Library, Tripdatabase y en LILACS. Se incluyeron las revisiones sistemáticas (RS) con meta-análisis que evaluaron la eficacia y seguridad de PCV13 en la prevención de la enfermedad neumocócica en niños y estudios farmacoeconómicos que evaluaron el uso de PCV13 en comparación con PCV10. Se incluyeron los estudios de costo-efectividad, coste-utilidad, costo-beneficio y costo-minimización. La calidad de la evidencia y la fuerza de la recomendación se evaluaron utilizando el sistema GRADE. RESUMEN DE LOS RESULTADOS DE LOS ESTUDIOS SELECCIONADOS: Se seleccionaron una RS con meta-análisis, con la comparación de las vacunas neumocócica 7-valente (PCV7) y PCV13 y 11 estudios farmacoeconómicos que incluyen el análisis de costo-efectividad de las alternativas PCV7, PCV10 y PCV13. RS, con calidad moderada, demostro perfil de seguridad similar entre alternativas terapéuticas consideradas y una eficacia superior de PCV13 (mayor capacidad de protección frente a los serotipos adicionales 3, 6A, 19A). Los estudios farmacoeconómicos mostraron diferentes resultados de costo-efectividad, tres en favor de PCV10 y cuatro a favor de PCV13. Análisis de costoefectividad de las vacunas neumocócicas son influenciados principalmente por las siguientes variables: eficacia/ efectividad para los resultados principales, el costo por dosis de las alternativas terapéuticas evaluadas, los serotipos de las tasas de cobertura y de mortalidad. RECOMENDACIONES: PCV13 demostró similar perfil de seguridad y eficacia en la producción de anticuerpos contra los serotipos comunes a las alternativas terapéuticas, así como una mayor capacidad de protección frente a los serotipos adicionales (3, 6A, 19A) en comparación con PCV10. Estos se destacan en la literatura como a menudo relacionados con los serotipos de enfermedades neumocócicas invasoras y la resistencia a los antimicrobianos, lo que sugiere un beneficio adicional de PCV13. A partir de las pruebas presentadas, se recomienda débilmente a favor de PCV13. Sin embargo, estudios económicos muestran que el costo de la tecnología es el principal factor a ser considerado, lo que indica que la incorporación de PCV13 tendrá una relación favorable sólo si el coste del esquema de vacunación es equivalente o menor que de PCV10. Además, se sugiere la realización de estudios clínicos nacionales y farmacoeconómicos, teniendo en cuenta los serotipos prevalentes, el perfil epidemiológico, los principales resultados clínicos y costos en la perspectiva del SUS para una respuesta adecuada a la cuestión central de este PTC.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Vacuna Neumocócica Conjugada Heptavalente/administración & dosificación , Infecciones Neumocócicas/prevención & control , Vacunas Neumococicas/administración & dosificación , Brasil/epidemiología , Análisis Costo-Beneficio/economía , Evaluación de la Tecnología Biomédica
6.
Brasília; Brasil. Ministério da Saúde; 2015. ilus.
Monografía en Portugués | LILACS, Coleciona SUS, BRISA/RedETSA | ID: biblio-849339

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Este Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais está estruturado em três partes: -Parte I: Transmissão Vertical do HIV; -Parte II: Transmissão Vertical de Sífilis; -Parte III: Transmissão Vertical de Hepatites Virais. PARTE I: trata da transmissão vertical do HIV e atualiza o documento de Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes, publicado em 2010. Entre outras atualizações, consolida a estratégia B+ da Organização Mundial de Saúde, em indicar tratamento antirretroviral às gestantes vivendo com HIV/aids, independente do seu estado imunológico e apresenta o efavirenz (EFV) como droga de primeira scolha na primeira linha de tratamento, possibilitando a prescrição do esquema preferencial e primeira linha na formulação de dose fixa combinada, o que reduz significativamente o número de comprimidos diários par apenas um por dia, representando significativo impacto positivo na adesão ao tratamento. PARTE II: trata da transmissão vertical de sífilis. Esta seção recentemente foi atualizada no documento Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado em maio de 2015. Aborda as fases da infecção da sífilis, métodos diagnósticos, tratamento específico e a manejo laboratorial e terapêutico para a sífilis congênita. PARTE III: trata da transmissão vertical das hepatites virais, sobretudo a hepatite viral B. Trata dos diversos aspectos da transmissão da hepatite B, o manejo da infecção na gestante, incluindo o pções terapêuticas e condutas obstétricas.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Protocolos Clínicos , Hepatitis Viral Humana/transmisión , Infecciones por VIH/transmisión , Transmisión Vertical de Enfermedad Infecciosa/prevención & control , Guías de Práctica Clínica como Asunto , Sífilis/transmisión , Brasil/epidemiología , Atención Prenatal , Enfermedades de Transmisión Sexual/epidemiología
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA