RESUMEN
INTRODUÇÃO: A mucormicose é uma infecção fúngica que, em geral, causa doença grave em indivíduos imunossuprimidos, especialmente aqueles com significativas desordens metabólicas tal como o diabete descontrolado. Sua incidência tem sido crescente pelo aumento da população suscetível, tal como diabéticos, portadores de neoplasias submetidos a quimioterapia, transplantados de medula óssea e de órgãos sólidos e terapia com corticosteróides. Nos dois últimos anos, a mucormicose teve marcada relação com a Covid-19, em vista do grande número de diabéticos que desenvolveram a forma grave da infecção pelo SARS-Cov-2 e necessitaram de uso de corticoterapia para melhor manejo clínico. Assim, durante a pandemia da Covid-19, observou-se elevação da incidência da mucormicose. Apresenta elevada mortalidade, que varia entre 40% e 80% a depender do local de comprometimento e das condições clínicas do paciente. O tratamento de escolha para a mucormicose é a anfotericina B, que pode ser usada tanto na terapia de indução como na de consolidação. Existe também a possibilidade do descalonamento na fase de consolição para posaconazol ou isavuconazol. As recomendações internacionais trazem o uso das formulações lipídicas como fármacos de primeira linha, especialmente a anfotericina B lipossomal, pela maior evidência do uso deste antifúngico nesta fase, em especial nos pacientes com a forma rino-óbrito-cerebral, pelo seu efeito em sistema nervoso central. TECNOLOGIA: Anfotericina B lipossomal. PERGUNTA: O uso da anfotericina B lipossomal é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes diagnosticadas com mucormicose rino-órbito-cerebral, quando comparado à anfotericina B complexo lipídico ou à anfotericina B convencional? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: Foi realizada uma busca nas plataformas de busca Medline (PUBMED), EMBASE e Cochrane Library, não sendo identificadas revisões sistemáticas (RS), ensaios clínicos randomizados (ECR) ou estudos observacionais que comparassem tratamentos. Desta forma, optou-se por realizar uma RS de relatos de casos e relatos de série de casos. A partir da busca das evidências disponíveis na literatura, 106 estudos foram selecionados, sendo 92 relatos de caso e 14 séries de casos. Do total de estudos incluídos foram considerados para extração de dados um total de 165 casos. O resultado da avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos mostrou que todos preencheram mais de 80% dos critérios considerados necessários para a apresentação adequada dos desenhos de estudo e para 100% foi aplicada "yes" para as questões consideradas essenciais para a inclusão na revisão. Com relação aos estudos de relatos de caso e relato de séries de casos, a confiança na evidência analisada foi classificada como o ponto mais baixo de evidência, de acordo com a ferramenta Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Foi considerado como desfecho primário desejável o sucesso terapêutico do tratamento da mucormicose, utilizando-se monoterapia com anfotericina B lipossomal (intervenção) ou anfotericina B complexo lipídico ou anfotericina B desoxicolato (comparadores). Pacientes tratados com anfotericina B lipossomal tiveram maior taxa de sucesso terapêutico comparados àqueles tratados com anfotericina B desoxicolato (51,3% vs 31,5%; p=0,01). Como os grupos de pacientes que receberam cada uma dessas formulações de anfotericina B não foram homogêneos, foi realizada uma análise dos fatores associados ao sucesso terapêutico em etapas de análise uni e multivariadas. Ajustados para estas diferenças, a análise multivariada identificou que idade [OR=1,02 (1,01 - 1,04); p=0,03] e presença de lesão em órbita [OR=2,51 (1,11 - 5,66); p=0,03) foram fatores independentes para falha terapêutica, enquanto que o uso de monoterapia da anfotericina B lipossomal na terapia de indução [OR=0,42 (0,19 - 0,91); p=0,03] e realização de cirurgia para desbridamento das lesões [OR=0,18 (0,05 - 0,63); p=0,007] foram fatores independentes para se obter o sucesso terapêutico. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Considerou-se a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) e um horizonte temporal de um ano. Portanto, não se aplicou taxa de desconto. Como comparador da anfotericina B lipossomal, utilizou-se a anfotericina B complexo lipídico, fármaco já distribuído pelo Ministério da Saúde a pacientes com mucormicose. O desfecho considerado também foi o sucesso terapêutico do tratamento da mucormicose. O tratamento com monoterapia de anfotericina B lipossomal na dose de 5 mg/kg/dia mostrou um custo incremental de R$ 228.923,40 (70.604,29 - 450.744,22), enquanto que na dose de 10 mg/kg/dia o valor foi de R$ 453.794,48 (138.797,81 - 902.013,30). A razão de custo-efetividade incremental foi de R$ 1.156.178,78/sucesso terapêutico (401.160,74 - 2.177.508,31) para tratamento na dose de 5 mg/kg/dia e de R$ 2.291.891,31/sucesso terapêutico (788.623,92 - 4.357.552,17) para a dose de 10 mg/kg/dia. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Estimou-se um impacto orçamentário incremental de R$ 11.446.170,00 para o cenário da dose de 5 mg/kg/dia e de R$ 22.689.724,00 para o cenário da dose de 10 mg/kg/dia para o ano de 2022. O impacto incremental acumulado dos próximos cinco anos seria de R$ 71.195.174,40 para o cenário da dose de 5 mg/kg/dia e de R$ 141.130.093,28 para o cenário da dose de 10 mg/kg/dia. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: No horizonte considerado, não foram detectadas tecnologias para compor o esquema terapêutico da mucormicose rino-órbito-cerebral. RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS: Não foram encontradas recomendações de outras agências internacionais de ATS sobre o uso da anfotericina B lipossomal para tratamento da mucormicose rino-órbito-cerebral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As recomendações internacionais baseiam-se em série de casos e algumas revisões sistemáticas de série de casos para considerar a anfotericina B lipossomal como droga de primeira linha de tratamento. As evidências presentes apontam este medicamento como primeira linha no tratamento da forma rino-órbito-cerebral da mucormicose, especialmente em pacientes com comprometimento do sistema nervoso central, condição prevalente nesta forma clínica, devido a sua difusão em tecido nervoso e pela possibilidade de uso de doses elevadas para se alcançar penetração tecidual adequada. Atualmente, o programa de micoses sistêmicas do Ministério da Saúde oferece a anfotericina B complexo lipídico, outra formulação da anfotericina B, cuja evidência para tratamento desta forma clínica é muito escassa. Os resultados da revisão sistemática de casos e série de casos realizada, comparando a anfotericina B lipossomal com a anfotericina B desoxicolato, apontaram a superioridade de eficácia da lipossomal sobre a desoxicolato (51,3 vs 31,5%; p=0,01) e corroborados na análise multivariada que identificou o uso da lipossomal como preditor independente de melhor prognóstico [OR=0,42 (0,19 - 0,91); p=0,03]. Estes dados fortalecem sobremaneira as recomendações que já têm sido preconizadas por guidelines internacionais e endossadas pelo Ministério da Saúde. PERSPECTIVA DO PACIENTE: Aâ¯chamada pública de número 59/202 para participar daâ¯Perspectivaâ¯do Paciente sobre o tema da anfotericina B lipossomal para tratamento de pessoas com diagnóstico de mucormicose na sua forma rino-órbitocerebral foiâ¯aberta de 10/11/2021 a 17/11/2022 e não houve inscritos. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: O Plenário da Conitec, em sua 107ª Reunião Ordinária, no dia 06 de abril de 2022, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar favorável à ampliação de uso da anfotericina B lipossomal para pessoas diagnosticadas com mucormicose na forma rino-órbito-cerebral, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Os membros da Conitec consideraram que o uso da anfotericina B lipossomal apresentou efetividade e segurança superiores ao comparador, potencialmente diminuindo o risco de mortalidade dos pacientes. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 12 contribuições, sendo oito técnico-científicas e quatro sobre experiência ou opinião. Todas as contribuições recebidas foram favoráveis à recomendação inicial da Conitec. Incluindo a Sociedade Brasileira de Infectologia, as pessoas reforçaram a utilização da anfotericina B lipossomal para o tratamento da mucormicose. Assim, os membros do Plenário concordaram em manter a recomendação deliberada na apreciação preliminar do tema. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: O Plenário da Conitec, em sua 109ª Reunião Ordinária, no dia 09 de junho de 2022, deliberou por unanimidade recomendar a ampliação de uso da anfotericina Bâ¯lipossomalâ¯para pessoas diagnosticadas com mucormicose na forma rino-órbito-cerebral, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Por fim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 743/2022. DECISÃO: Ampliar o uso da anfotericina B lipossomal para pessoas diagnosticadas com mucormicose na forma rino-órbitocerebral, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS conforme a Portaria nº 67, publicada no Diário Oficial da União nº 132, seção 1, página 135, em 14 de julho de 2022.
Asunto(s)
Humanos , Anfotericina B/administración & dosificación , Mucormicosis/tratamiento farmacológico , Sistema Único de Salud , Brasil , Análisis Costo-Beneficio/economíaRESUMEN
CONTEXTE Le présent document ainsi que les constats qu'il énonce ont été rédigés en réponse à une demande du ministère de la Santé et des Services sociaux. L'objectif était de réaliser une recension des données publiées et de mobiliser les savoirs clés afin d'informer les décideurs publics et les professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature de cette réponse, les constats qui en découlent ne reposent pas sur une évaluation de la qualité méthodologique des études avec une méthode systématique ou sur un processus de consultation élaboré. Le produit livré consiste en une réponse rapide. Aucune recommandation n'a été formulée par l'INESSS relativement aux constats énoncés. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Le cancer colorectal (CCR) est la deuxième cause de mortalité par cancer au Québec, après le cancer du poumon. La Société canadienne du cancer (SCC) estime qu'en 2020, au Québec, 7 000 nouveaux cas de CCR auront été diagnostiqués et 2 700 décès associés à ce cancer auront été enregistrés [SCC, 2020]. Le CCR se développe suivant une accumulation graduelle de changements génétiques et épigénétiques qui mènent à la transformation de la muqueuse du colon normale en un cancer invasif. La plupart des cas de CCR se développent à partir d'adénomes bénins et évoluent vers des adénocarcinomes malins durant une période qui varie entre 10 et 15 ans [Binefa et al., 2014]. Le CCR est souvent asymptomatique aux stades précoces et il reste non diagnostiqué jusqu'aux stades avancés où le pronostic devient défavorable. Détecté à un stade précoce, le CCR peut être traité et guéri, le taux de survie à 5 ans approchant 90 % [Simon, 2016]. L'introduction de programmes de dépistage du CCR a contribué à réduire la mortalité due à ce cancer dans les pays développés [Rosello et al., 2019]. En 2010, le ministère de la Santé et des Services sociaux a amorcé le Programme québécois de dépistage du cancer colorectal (PQDCCR) dont l'objectif est d'accroître l'accès aux tests de dépistage et de réduire la mortalité associée à cette maladie. Ce programme recommande la recherche de sang occulte dans les selles (RSOS) tous les deux ans pour les personnes âgées de 50 à 74 ans, asymptomatiques et sans autre facteur de risque. Le test immunochimique de recherche de sang occulte dans les selles (RSOSi, aussi appelé FIT test) est disponible au Québec depuis 2013, en remplacement du test de RSOS au gaïac (RSOSg). Le seuil de positivité du test de RSOSi adopté au Québec est de 175 ng hémoglobine (Hb)/mL1 [INESSS, 2012]. Lorsque le résultat du test de RSOSi indique la présence de sang dans les selles, une coloscopie est recommandée pour préciser le diagnostic [MSSS, 2018]. La priorisation des patients pour l'accès à la coloscopie est faite en attribuant un rendez-vous qui tient compte de la priorité clinique, et ensuite de la date de réception de la requête par le centre hospitalier (formulaire AH 702). Les patients dont le résultat du test de RSOSi est positif sont jugés de priorité 3 (P3) (échelle à cinq niveaux [MSSS, 2018]), et ils devraient avoir accès à la coloscopie dans un délai maximal de 60 jours. Le délestage de plusieurs activités cliniques en raison de la pandémie de la COVID-19 a eu un impact important sur plusieurs activités médicales, dont le dépistage du CCR. Le délestage des activités en endoscopie a fortement diminué l'accès à la coloscopie et à l'investigation de ce cancer. Une diminution de près de 72 500 coloscopies a été observée durant l'année financière 2020-2021 par rapport à l'année 2019-2020 [MSSS, 2021]. En novembre 2021, un peu moins de 120 000 personnes étaient en attente d'une coloscopie, dont 65 % étaient hors délai depuis plusieurs mois (plus de 60 jours). À la même époque, le nombre de requêtes primaires (premiers examens) hors délai était près de trois fois plus élevé de celui de l'année prépandémie. Ainsi, 31 070 requêtes dépassaient le délai d'attente maximal comparativement à 11 894 requêtes à la même période de l'année prépandémie. À cela s'ajoute une baisse d'environ 160 000 du nombre de tests de RSOSi observée en 2020-2021 par rapport à l'année précédente [MSSS, 2021]. Une demande supplémentaire en coloscopie est donc à prévoir à l'occasion du rattrapage des listes d'attente associées à ces tests. MÉTHODOLOGIE: Questions d'évaluation: Quelles sont les différentes stratégies de priorisation des patients qui présentent un résultat de test RSOSi positif dans l'investigation du CCR dans un contexte de délais importants attribuables aux listes d'attente? Deux types de priorisation ont été recherchés : priorisation des patients basée sur le résultat quantitatif du test de RSOSi; priorisation des patients basée sur des caractéristiques autres que le résultat quantitatif du test de RSOSi (âge, sexe, biomarqueurs). Quelles sont les retombées cliniques d'une priorisation de l'investigation: pour les patients (CCR détectés et non détectés, CCR détectés à un stade précoce et avancé, survie)? Quel est l'impact du délai entre la coloscopie et le test de RSOSi sur l'incidence de CCR, de CCR avancé et de décès associés à la maladie? Dimension organisationnelle: Quelles sont les retombées organisationnelles de différentes stratégies de priorisation des patients sur les ressources hospitalières (nombre de coloscopies évitées et à réaliser, effet sur la liste d'attente)? Stratégie de repérage de l'information Scientifique: La stratégie de recherche et le repérage des documents tirés de la littérature scientifique ont été réalisés le 20 juillet 2021 en collaboration avec un conseiller en information scientifique. La recherche a été effectuée dans les bases de données bibliographiques MEDLINE, Embase, Cochrane Database of Systematic Reviews, Health Technology Assessment et NHS Economic Evaluation Database en employant les mots clés listés à l'annexe A. Une mise à jour des stratégies de repérage a été effectuée périodiquement jusqu'au dépôt de la version préliminaire du document. Les listes de références des documents retenus ont été consultées afin de repérer d'autres études pertinentes que la stratégie de recherche de la littérature aurait pu omettre. Les liens similar articles et cited by de l'interface PubMed ont été consultés pour chacune des publications scientifiques ainsi que des revues narratives pertinentes. RÉSULTATS: Le seuil de positivité du test de RSOSi adopté au Québec pour le dépistage du CCR est de 175 ng Hb/mL [INESSS, 2012]. La technologie utilisée au Québec est le OC-Sensor®. Des technologies différentes, comme le test FOB Gold, sont aussi utilisées dans d'autres juridictions. Bien que les protocoles d'utilisation soient différents entre les technologies, le résultat obtenu permet d'évaluer la présence de sang dans les selles. Une méta-analyse (quatre études; n = 4 126) a évalué la performance du test de RSOSi pour la détection du CCR en contexte de dépistage populationnel à des seuils inclus entre 100 et 200 ng Hb/mL. La sensibilité et la spécificité rapportées ont été respectivement de 81 % (IC 95 % 46-91) et de 94 % (IC 95 % 92-95) [Stonestreet et al., 2019]. Dans la perspective d'une priorisation pour la coloscopie de groupes de patients dont le résultat au test est positif en privilégiant des seuils plus élevés, la performance du test de RSOSi à des seuils supérieurs à 175 ng Hb/mL a été investiguée en contexte de dépistage du CCR. Des caractéristiques relatives à la performance du test précité ont été évaluées, notamment la sensibilité et la spécificité.
Asunto(s)
Humanos , Triaje/métodos , Colonoscopía , Prioridades en Salud/organización & administración , Sangre Oculta , Evaluación en Salud , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
INTRODUCCIÓN: El virus SARS-CoV-2, con el tiempo ha mutado y sigue presentando múltiples variantes, lo que ha dado lugar a una variación genética en la población de cepas virales circulantes en el transcurso de la pandemia de COVID-19. La Organización Mundial de la Salud (OMS) ha estandarizado dichas variantes según el interés y preocupación que ocasionan. El espectro de la enfermedad es amplio e incluye desde cuadros leves y autolimitados hasta neumonía atípica severa y progresiva, falla multiorgánica y muerte. Se detecta en la saliva de pacientes con enfermedad por coronavirus (COVID-19) ha sido que este fluido biológico fuera relevante en términos del diagnóstico y transmisión de la infección. Se cree que el virus se replica en la nariz y la garganta, como se evidencia por la alta carga viral en la etapa temprana de infección en estas áreas. La Organización Mundial de la Salud (OMS), el 26 de noviembre de 2021, designó al nuevo linaje B.1.1.529 del virus SARS-CoV-2 como Variante de Preocupación (VOC) para la salud pública, asignando el nombre según el alfabeto griego, Ómicron. Esta variante tiene significativamente más mutaciones que las variantes anteriores de SARS-CoV-2, por lo que es más transmisible, es decir se propaga con mayor facilidad. El incremento considerable de la detección de casos sospechosos de la variante B.1.1.529, ha llevado a OMS a tomar la decisión de designarla como una variante de preocupación como una medida de precaución. En medida de este contexto de la variante Ómicron los equipos de respuesta de los laboratorios de la OPS/OMS recomiendan las pruebas de laboratorio para diagnóstico de SARS-CoV-2 como diagnóstico molecular (RT-PCR en tiempo real) y diagnóstico por detección de Antígeno (Pruebas rápidas de antígeno, Ag-RDT). OBJETIVO: El objetivo del presente informe es describir la alta demanda de la realización de las pruebas diagnósticas para SARS-CoV-2 ante la nueva variante Ómicron (B.1.1.529) del SARS-CoV-2. METODOLOGÍA: Se efectuó una búsqueda electrónica en las páginas oficiales de las principales agencias gubernamentales de la región sobre el proceso de realización de las pruebas diagnósticas para SARS-CoV-2 ante la nueva variante Ómicron. La búsqueda fue limitada a documentos desarrollados en idioma español o inglés, sin restricción por fecha de publicación. La selección de las publicaciones se realizó a partir de la lectura de título y resumen, así como la selección a partir de la lectura de texto completo fue efectuada por un solo revisor. RESULTADOS: En cuanto a las recomendaciones sobre la realización de pruebas diagnósticas para el SARS-CoV-2 ante la nueva variante Ómicron, encontramos lo siguiente: Agencias Internacionales: OMS: La OMS recomienda a los estados miembros mejorar la vigilancia con pruebas rápidas (antigénicas), investigación rigurosa de conglomerados y rastreo de contactos sospechosos de ser infectados con la variante Ómicron. Adicionalmente, recomienda que las capacidad nacional de testeo y secuenciación genómica deben ser adecuadamente planificados por posibles incrementos en la demanda de pruebas diagnósticas. OPS: La OPS recomienda mantener los protocolos ya implementados de rutina para la detección molecular de SARS-CoV-2; también recomienda mantener el uso rutinario de las pruebas rápidas de antígeno según los protocolos de cada país [2]. Además, con el fin de mejorar la vigilancia genómica, la OPS recomienda incrementar la secuenciación con envío de muestras a los laboratorios de referencia de secuenciación de la Red Regional de Vigilancia Genómica de COVID-19 de la OPS/OMS (COVIGEN) y mantener o aumentar las capacidades en aquellos laboratorios que tienen plataformas de secuenciación ya implementadas [2]. Por otro lado, en la alerta epidemiológica del 10 de enero de 2022, la OPS recomienda el uso racional de pruebas diagnósticas frente al incremento acelerado de casos en varios países de Europa y América y el aumento abrupto del consumo de pruebas diagnósticas. Las recomendaciones comprenden criterios de priorización para el uso de pruebas de COVID-19, tanto antigénicas y moleculares, y son las siguientes: 1) todos los casos con indicación de hospitalización por síntomas respiratorios; 2) profesionales de la salud con síntomas respiratorios; 3) detección en pacientes que necesitan ser hospitalizados por otras razones según normativa de cada país; 4) profesionales con síntomas respiratorios que forman parte de servicios esenciales y presenciales. CDC: La CDC, junto a los laboratorios de salud pública de Estados Unidos y la Asociación de Laboratorios de Salud Pública, está implementando una vigilancia mejorada de especímenes con falla de detección del gen S (sospechoso de la variante Ómicron). La CDC solicita a los laboratorios de salud pública que le envíen los especímenes sospechosos lo más pronto posible para la confirmación del posible caso de variante Ómicron y consiguiente caracterización virológica [4]. De esta manera, Estados Unidos tiene un sistema de vigilancia mejorada y multifacética para detectar las variantes circulantes en el país. Este sistema obtiene datos de vigilancia genómica provenientes de 1) Vigilancia Nacional de Cepas de SARS-CoV-2; 2) Contratos de apoyo que tiene la CDC con laboratorios comerciales, y 3) Repositorios públicos (GISAID y NCBI). CONCLUSIONES: El objetivo del presente informe es describir la alta demanda de la realización de las pruebas diagnósticas para SARS-CoV-2 ante la nueva variante Ómicron (B.1.1.529) del SARS-CoV-2. La información provino de fuentes gubernamentales o de agencias internacionales que evaluaron e proceso de realización de las pruebas diagnósticas para SARS-CoV-2 ante la nueva variante Ómicron. Algunas agencias internacionales (OMS, OPS y CDC) recomiendan el incremento de las capacidades de realización de pruebas diagnósticas y secuenciación del genoma de especímenes sospechosos de ser variante Ómicron. También recomiendan el uso racional de pruebas diagnósticas. En el caso del CDC, se fortaleció el sistema de vigilancia a través de la obtención de especímenes provenientes de los laboratorios nacionales, laboratorios comerciales y repositorios públicos. La Comisión Europea recomienda incrementar las capacidades de las pruebas diagnósticas para la identificación rápida de la variante Ómicron. En el Reino Unido, frente a la alta prevalencia de COVID-19 se procedió a usar racionalmente las pruebas diagnósticas y las personas que tienen resultados positivos en las pruebas de antígenos pueden aislarse sin necesidad de realizar una prueba molecular confirmatoria. Ante la gran demanda de pruebas diagnósticas para COVID-19 y el récord de contagios en Argentina, la Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica (ANMAT), autorizó la realización de test de autoevaluación de venta exclusiva en farmacias para los productos aprobados de auto test de antígeno COVID-19 y test de prueba rápida para COVID-19, asimismo estas pruebas proporcionan resultados orientativos, sin valor diagnóstico concluyente. El Ministerio de Salud de Colombia, ante la sobredemanda de las pruebas diagnósticas moleculares y pruebas de antígenos para COVID-19, define criterios para el uso de estás en sus lineamientos y solamente se podrán utilizar la población de mayor riesgo, con comorbilidades o menores de tres años y las pruebas diagnósticas definidas por el Ministerio de Salud y Protección Social. En cuanto algunos países, como Ecuador, Colombia, Argentina a racionalizar las pruebas diagnósticas de COVID-19, priorizando a personas con comorbilidades, menores de 3 años de edad, o con prescripción médica. Concluyendo lo expuesto con los informes consultados, el linaje B.1.1.529 (Ómicron) del virus SARS-CoV-2 como variante de preocupación (VOC) para la salud pública es responsable de un aumento en la capacidad de transmisión, una mayor prevalencia de casos y una reducción d la capacidad de identificación de casos por escasez de pruebas diagnósticas; por consiguiente algunas agencias recomendaron incrementar la capacidad de los laboratorios en la realización de pruebas diagnósticas, así como el uso racional de éstas.
Asunto(s)
Humanos , Técnicas y Procedimientos Diagnósticos/instrumentación , Reinfección/diagnóstico , SARS-CoV-2/aislamiento & purificación , COVID-19/diagnóstico , Eficacia , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
ANTECEDENTES: Este informe se efectúa en atención a la solicitud de la Jefatura del Instituto Nacional de Salud. El objetivo es brindar la evidencia disponible sobre el efecto de la reducción del periodo de aislamiento de los casos confirmados de COVID-19 sobre la transmisión del SARS-CoV-2. Pregunta PICO: ¿En los casos confirmados de COVID-19, cuál es el efecto de la reducción del periodo de aislamiento sobre la transmisión del SARS-CoV-2? Criterios de elegibilidad: Los criterios de selección de los estudios fueron los siguientes: Ensayos clínicos aleatorizados o revisiones sistemáticas que reporten resultados para al menos uno de los desenlaces en casos confirmados de SARS-CoV-2. En ausencia de resultados para alguno de los desenlaces, se considerará los resultados de estudios de modelos matemáticos o normas sanitarias de otros países. Estudios publicados en idioma inglés y español. Se excluyeron cartas al editor, revisiones narrativas, estudios preclínicos (estudios in vitro o en modelos animales), artículos de opinión y manuscritos no revisados por pares. Métodos para la búsqueda e identificación de la evidencia: Los estudios fueron identificados a partir de las siguientes fuentes: Plataforma Living Overview of the Evidence (L·OVE) de la Fundación Epistemonikos (https://www.epistemonikos.org/en/), búsqueda al 10 de enero de 2022. Bases de datos electrónicas: MEDLINE/Pubmed, Embase y Cochrane Library (búsqueda al 10 de enero de 2022). Páginas web institucionales de los ministerios de salud de otros países (búsqueda al 10 de enero de 2022). Este informe constituye un reporte breve, la selección y extracción de los datos fue realizada por un solo revisor y no se efectuó una evaluación de riesgo de sesgo de los estudios identificados. RESULTADOS: No se encontraron revisiones sistemáticas, ECA o estudios clínicos que evalúen el efecto de la reducción del tiempo de aislamiento de los casos confirmados de COVID-19 sobre la transmisión del SARS-CoV-2. En cambio, se encontró una publicación que evaluó el efecto de la reducción del aislamiento sobre la transmisión del SARS- CoV-2, a través de simulaciones estadísticas. La población consistió en datos simulados de personas infectadas por SARS-CoV-2; la intervención que se evaluó fue la evaluación diagnóstica con pruebas moleculares (RT-PCR) y antigénicas (ambas pruebas fueron analizadas con diferentes niveles de sensibilidad), así como la cuarentena (con escenarios de 14 días o menos). Los desenlaces fueron la transmisibilidad del SARS-CoV-2, medido a través del riesgo de transmisión residual postcuarentena (PQTR, por sus siglas en inglés). Uno de los supuestos asumidos en el modelo fue que el número reproductivo R0 tiene una distribución normal con media de 2.10. Los resultados de las simulaciones mostraron que la evaluación diagnóstica disminuye significativamente el PQTR. En el caso de personas que se realizan una prueba molecular con una sensibilidad de 95% antes de salir de la cuarentena de 14 días, el PQTR disminuye de 0.12% a 0.006%. En cambio, el PQTR disminuye a 0.09% con una cuarentena de 10 días y con prueba molecular antes de salida. El estudio menciona también que las cuarentenas deben prolongarse si las pruebas diagnósticas tienen menor sensibilidad; por ejemplo, con una prueba diagnóstica con una sensibilidad de 80%, se necesitará de una cuarentena de 11 días. Aunque se realizaron numerosas y repetidas simulaciones sistemáticas para evaluar la efectividad de las medidas sanitarias, una limitación del estudio consiste en la modelación estadística que no contempla interacciones sociales no aleatorias. CONCLUSIONES: El objetivo de la nota técnica fue sintetizar información sobre el efecto de la disminución del periodo de aislamiento en casos confirmados de COVID-19 sobre la transmisibilidad del SARS-CoV-2. No se encontraron estudios clínicos, ECA o revisiones sistemáticas que hayan evaluado el efecto de la disminución del periodo de aislamiento sobre la transmisibilidad del SARS-CoV-2. Se encontró un modelo estadístico que mostró que el riesgo de transmisión residual postcuarentena se reduce de 0.12% a 0.006% con una cuarentena de 14 días y se reduce a 0.09% con una cuarentena de 10 días, cuando se realiza una prueba diagnóstica (prueba molecular con sensibilidad mayor de 95%) antes de la salida de la cuarentena. Las cuarentenas se pueden prolongar cuando las pruebas diagnósticas tienen menor sensibilidad. El Sistema Nacional de Salud del Reino Unido recomienda un periodo de cuarentena por 10 días completos para los casos confirmados de COVID-19 y las personas que estuvieron en contacto cercano. Si hay inicio de síntomas durante la cuarentena, se cuentan 10 días adicionales desde el día de inicio de síntomas. El CDC de Estados Unidos establece el aislamiento para casos confirmados de COVID-19, independientemente de presencia de sintomatología o estado de vacunación. El aislamiento dura 5 días completos (día cero es el día de diagnóstico y el día 1 es el primer día de aislamiento), si no hay síntomas durante este periodo. Luego la persona debe usar una mascarilla bien ajustada por otros 5 días cuando esté cerca de otras personas, tanto dentro como fuera del domicilio. Si los síntomas no se resuelven, el aislamiento persiste hasta el día que la persona no tiene fiebre durante 24 horas sin usar antipiréticos. Los países de Europa como España, Portugal, Francia redujeron sus periodos de cuarentena a 7 días. En Alemania la cuarentena se reduce hasta 10 días y se puede disminuir hasta 7 días, si hay una prueba molecular o de antígenos negativa. Los países de América Latina como Argentina y Colombia disminuyeron el periodo de cuarentena a 7 días.
Asunto(s)
Humanos , Aislamiento de Pacientes/métodos , SARS-CoV-2/crecimiento & desarrollo , COVID-19/transmisión , Eficacia , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
INTRODUCCIÓN: La enfermedad por el coronavirus 2019 (COVID-19) causada por el coronavirus 2 del Síndrome respiratorio agudo grave ó SARS-CoV-2 fue inicialmente reportada en Wuhan, China en diciembre de 2019(1) WHO. El 30 de enero de 2020 la OMS determinó que la COVID-19 representaba una emergencia de salud pública de importancia internacional y posteriormente el 11 de marzo del 2020 fue declarada como pandemia. Con el objetivo de contener, suprimir o mitigar esta pandemia, los países han aplicado diversas medidas de salud pública, algunas más restrictivas que otras. Mediante Decreto Supremo No 008-2020-SA, se declara la emergencia sanitaria a nivel nacional por el plazo de noventa (90) días calendario y se dictaron medidas para la prevención y control para evitar la propagación del COVID-19, la misma fue prorrogado por los Decretos Supremos No 020-2020-SA, No 027-2020-SA, No 031-2020-SA, No 009-2021-SA y N° 025-2021-SA, con la finalidad de mitigar la transmisión del virus y proteger la salud de los trabajadores y del público en general (2). El presente documento está destinado a sistematizar la evidencia existente, respecto a la efectividad de las intervenciones no farmacológicas para la prevención y control de COVID-19. OBJETIVO; Sintetizar y presentar disposiciones sobre las recomendaciones actualizadas para el cuidado y disminución del riesgo de contagio por SARS-CoV-2, a partir de revisiones sistemáticas sobre la efectividad de las intervenciones no farmacológicas para la prevención y control de COVID-19. Se efectuó una búsqueda avanzada en la Plataforma Living Overview of the Evidence (L·OVE) de la Fundación Epistemonikos (3) con fecha 21 de octubre del 2021, a fin de identificar revisiones sistemáticas incluyendo revisiones rápidas para la pregunta PICO. Se eligió la plataforma L·OVE ya que ésta actualiza búsquedas de estudios en COVID-19 en alrededor de 39 bases de datos, incluyendo MEDLINE, EMBASE, Biblioteca Cochrane, servidores de distribución de manuscritos aún no publicados y registros de ensayos clínicos entre otras. Adicionalmente, se consultó la página web de la Organización Mundial de Salud (OMS) y de algunas páginas oficiales de las principales agencias gubernamentales de la región, sobre a la efectividad de las intervenciones no farmacológicas (uso de pediluvio, toma de temperatura y distanciamiento físico) para la prevención y control de COVID-19. RESULTADOS: Las intervenciones no farmacológicas comprenden medidas de protección personal, medidas medioambientales, medidas de distanciamiento físico y medidas relacionadas con el tránsito, la adopción de esas medidas se está aplicando como respuesta a la propagación de la COVID-19. Las consideraciones presentadas en esta nota técnica se refieren a las medidas como el distanciamiento social, toma de temperatura y el uso de pediluvios. CONCLUSIONES: El objetivo del informe fue sintetizar y presentar disposiciones sobre las recomendaciones actualizadas para el cuidado y disminución del riesgo de contagio por SARS-CoV-2, a partir de revisiones sobre la efectividad de las intervenciones no farmacológicas para la prevención y control de COVID-19, estas intervenciones son el distanciamiento físico, toma de temperatura y el uso de pediluvios. Al inicio de la pandemia del COVID-19, se recomendaron diversas medidas preventivas por el principio de precaución, con evidencia científica limitada acerca de la seguridad y en relación a los riesgos y la factibilidad asociados a su implementación. Una de las intervenciones es el distanciamiento físico, la reducción de la transmisión de SARS-CoV-2 se ha podido comprobar mediante simuladores sin mascarilla, con una reducción del 60% a 50 cm y del 70% a 1 metro, por lo que la exposición a aerosoles infectivos en espacios mal ventilados o mayor número de personas en aforos reducidos, aumenta la posibilidad de contagio. Es necesario implementar medidas para mantener un distanciamiento físico seguro entre las personas. En cuanto a la toma de temperatura, según un estudio analizado, tiene una sensibilidad muy baja, a pesar de que podría presentar una mejor especificidad, (es decir, es más probable que una temperatura alta refleje una infección que requeriría pruebas confirmatorias que un falso positivo), la utilidad del cribado con medición directa de temperatura puede ser limitada dada a la escasa sensibilidad (es decir, una temperatura normal no identifica muchas infecciones verdaderas) porque la historia natural de esta infección incluye una duración presintomática y muchas veces el curso es asintomático de la enfermedad. Cabe mencionar que este estudio fue al principio de la pandemia, actualmente la toma de temperatura como recomendaciones para el ingreso a iglesias, centros comerciales, colegios o lugares públicos no está dentro de las recomendaciones de la OMS. En cuanto al uso de pediluvios, no se encontró evidencia científica que ayude a la reducción de la posible diseminación del virus COVID-19, además no figura dentro de las recomendaciones de la OMS. La utilidad limitada de los enfoques actuales, es decir la poca o nula evidencia científica que sustente la toma de temperatura para el ingreso en colegios, instituciones públicas, restaurantes, centros comerciales, etc, y el uso de pediluvios para evitar la propagación del virus, nos lleva a la necesidad en un mayor énfasis de priorizar otras intervenciones como el uso de la mascarilla, mantener el distanciamiento físico y social, lavado de manos y utilizar equipos de protección personal.
Asunto(s)
Humanos , Temperatura Corporal , Desinfectantes para las Manos/administración & dosificación , Distanciamiento Físico , COVID-19/prevención & control , Eficacia , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
ANTECEDENTES: La enfermedad causada por el coronavirus de tipo 2 causante del síndrome respiratorio agudo severo (SARS-CoV-2) denominada como COVID-19 fue reportada inicialmente en la ciudad de Wuhan en China en diciembre de 2019 (1,3). Al poco tiempo, el 11 de marzo de 2020, fue caracterizada como pandemia por la Organización Mundial de la Salud (OMS). El espectro de la enfermedad es amplio e incluye desde cuadros leves y autolimitados hasta neumonía atípica severa y progresiva, falla multiorgánica y muerte (4,5). De acuerdo a la OMS, en el 2020 se subregistraron más de 1.8 millones de muertes a causa de esta enfermedad a nivel mundial. El Perú ha sido uno de los países más afectado en Latinoamérica con, al 30 de julio de 2021, más de 2 millones de casos y 196 214 fallecidos (letalidad de 9.31%) (6). Por lo tanto, conocer el tiempo de duración de esta inmunidad adquirida por la infección causada por SARS-CoV-2 es importante para poder guiar estrategias de vigilancia epidemiológica y de inmunizaciones. OBJETIVO: El objetivo de esta revisión fue identificar y sistematizar la evidencia disponible sobre el tiempo de permanencia de seropositividad y capacidad de neutralización de los Ac contra el SARS-CoV-2, la incidencia de reinfección y el tiempo hasta el evento en personas con antecedente de infección por SARS-CoV-2. METODOLOGÍA: Se realizó una revisión rápida basada en dos preguntas: En pacientes con antecedente de infección por SARS-CoV-2 ¿Cuál es el tiempo de permanencia de seropositividad y capacidad de neutralización de los Ac contra el SARS-CoV-2? ¿Cuál es la incidencia de reinfección y el tiempo hasta este evento? Se incluyeron estudios de cohorte. Para ello, se realizó una búsqueda sistemática en las bases de datos MEDLINE/PubMed, EMBASE/Ovid y LOVE/Epistemonikos. Luego de eliminar duplicados, los autores seleccionaron los ítems que cumplieran con las preguntas establecidas. RESULTADOS: Se incluyeron 32 estudios: 20 evaluaron el tiempo de permanencia de seropositividad de Ac anti SARS-CoV-2: 11 estudios evaluaron únicamente el tiempo de permanencia de seropositividad de los Ac, 9 estudiaron el tiempo de permanencia de seropositividad y capacidad de neutralización de los Ac, y 5 estudiaron únicamente el tiempo de permanencia de la capacidad de neutralización de los Ac 7 estudios evaluaron la incidencia de reinfección y el tiempo hasta este evento. La población incluida correspondió a adultos con antecedente de infección por SARS-CoV-2, 23 estudios incluyeron cohortes en población general, 6 incluyeron a personal de salud y 3 a donantes de plasma convaleciente. Para los estudios que evaluaron el tiempo de permanencia de seropositividad y capacidad de neutralización de los Ac, los periodos de observación fluctuaron entre 6 meses a 1 año. La mayoría (85%, 17/20) de los estudios coinciden en reportar la persistencia de Ac a los 6 meses de seguimiento, con variaciones en las frecuencias de las inmunoglobulinas (Ig) específicas (IgA, IgM, IgG) para las proteínas Spike (S), el complejo de unión al receptor (RBD) o a la proteína de nucleocápside (N). Los estudios reportaron que, hasta al menos 6 meses, la persistencia de la capacidad de neutralización de los Ac varió entre el 30.7 y 100% en los participantes. La incidencia de reinfección varió desde 0 a 4.85% en un tiempo aproximado de seguimiento de 180 días. De los 4 (57.14%) estudios que consideraron como intervalo de tiempo mínimo de 90 días en su definición de reinfección: la menor media de tiempo hasta la reinfección reportada fue de 116 ± 21 días y la mayor fue de 212 ± 25 días. Las personas que tuvieron una infección inicial por SARS-CoV-2 en comparación a aquellos sin infección previa (grupo control) tuvieron un menor riesgo de infección (reinfección), observándose una reducción de la incidencia de 84 a 89% en pacientes con infección previa en relación al grupo control; esta evidencia procede de 2 estudios. Hall et al., (41) realizó un sub-análisis de acuerdo a la presencia o no de síntomas de COVID-19 durante la infección inicial, reportando que el riesgo de reinfección en aquellos que fueron asintomáticos durante la infección inicial fue menor en comparación al grupo control (RTIa: 0.48, IC 95%: 0.37 0.63; reducción de riesgo relativo (RRR): 52%), aunque la reducción del riesgo fue mayor para el subgrupo con presencia de síntomas de COVID-19 en la infección inicial en comparación al grupo control (RTIa: 0.074, IC 95%: 0.06 0.10; RRR: 92.6%). La valoración de riesgos de sesgos indicó que los estudios que presentaron serias preocupaciones de riesgo de sesgos fueron el 65.75%: en los estudios sobre el tiempo de permanencia de seropositividad y capacidad de neutralización de los Ac anti-SARS-CoV-2, esta seria preocupación se presentó principalmente en el dominio 2 (sesgo de deserción) debido la pérdida de más del 60% de los participantes al final del seguimiento lo cual podría afectar la validez de los resultados. En los estudios sobre incidencia de reinfección, fue más frecuente (71.4%) la valoración de alguna preocupación de riesgo de sesgo debido a que el 71.4% fueron estudios retrospectivos y, en el 85.7% de los estudios las definiciones de reinfección no pudieron ser respaldadas por la realización de un análisis de secuenciación genómica. Las limitaciones de esta revisión son: que, debido a la heterogeneidad de las pruebas utilizadas para medir Ac, las definiciones de reinfección y la manera de reportar los desenlaces entre los diferentes estudios no fue posible realizar un meta-análisis para ninguno de los desenlaces. Adicionalmente, se incluyeron 8 (25%) estudios en pre-print y estos podrían modificar sus resultados y/o conclusiones en sucesivas versiones hasta su publicación, no siendo posible garantizar que respondan satisfactoriamente la revisión por pares y sean finalmente publicados. CONCLUSIONES: La evidencia disponible mostró que la mayoría (85%) de los estudios coinciden en reportar la persistencia de Ac a los 6 meses de seguimiento, con variaciones en las frecuencias de (Ig) específicas (IgA, IgM, IgG) para las proteínas S, RBD o a la proteína N. Hasta al menos 6 meses, la persistencia de la capacidad de neutralización de los Ac varió entre el 30.7 y 100% en los participantes. La incidencia de reinfección varió entre 0 a 4.85%, en un tiempo aproximado de seguimiento de 180 días. De los 4 (57.14%) estudios que consideraron como intervalo de tiempo mínimo de 90 días en su definición de reinfección: la menor media de tiempo hasta la reinfección reportada fue de 116 ± 21 días y la mayor fue de 212 ± 25 días. El antecedente de infección por SARS-CoV-2 redujo la incidencia de reinfección entre 84 y 89% en comparación a aquellos individuos sin infección previa (grupo control). La reducción de riesgo se mantuvo inclusive para el subgrupo de personas con infección inicial de tipo asintomática (reducción de incidencia de 52% en relación control); aunque, en menor magnitud que en aquellos que desarrollaron síntomas de COVID-19 (reducción incidencia de 93% en relación al control).
Asunto(s)
Humanos , Pruebas de Neutralización/métodos , Reinfección/inmunología , SARS-CoV-2/inmunología , COVID-19/inmunología , Eficacia , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
CONTEXTO: En los pacientes con COVID-19, la neumonía parece ser la manifestación grave más frecuente de esta infección, caracterizada por fiebre, tos, disnea e infiltrados bilaterales en las imágenes de tórax. El síndrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA) con hipoxemia aguda profunda puede manifestarse poco después del inicio de la disnea. Se caracteriza por hipoxemia potencialmente mortal causada por hiperpermeabilidad de los capilares pulmonares resultantes de diversas enfermedades de fondo o condiciones. Aunque la neumonía COVID-19 cumple con el SDRA (Definición de Berlín), se puede considerar una enfermedad específica con características peculiares.8 Diferentes tipos de neumonitis por COVID-19 requieren diferentes estrategias de ventilación. La tomografía computarizada (TC) torácica es el estándar de oro para imágenes pulmonares en el diagnóstico y seguimiento, pero es caro, conlleva riesgo de radiación y requiere transporte de pacientes infecciosos críticamente enfermos con todos los riesgos asociados. La ecografía pulmonar es una herramienta de diagnóstico de cabecera para la evaluación de la patología pulmonar y pleural, pero la especificidad y la sensibilidad en pacientes con COVID-19 aún no se ha determinado, así como un protocolo estandarizado para su uso. DESCRIPCIÓN DE LA TECNOLOGÍA: La tomografía de impedancia eléctrica (TIE) utiliza el principio físico de la impedancia para evaluar diferentes propiedades tisulares. Se trata de una herramienta de diagnóstico que utiliza las características eléctricas del tejido para dar información de manera no invasiva, continua, a pie de cama y sin radiación. TECNOLOGÍAS ALTERNATIVAS: La tomografía computarizada funciona a través de una computadora conectada a una máquina de rayos X a fin de crear una serie de imágenes detalladas del interior del cuerpo. Las imágenes se toman desde diferentes ángulos y se usan para crear vistas tridimensionales (3D) de los tejidos y órganos. A veces se inyecta un tinte en una vena o se ingiere de modo que estos tejidos y órganos se destaquen de forma más clara. Una tomografía computarizada se usa para diagnosticar una enfermedad, planificar un tratamiento o determinar si el tratamiento es eficaz. También se llama exploración por TAC, TC, tomografía axial computarizada y tomografía computadorizada. METODOLOGÍA: Un equipo multidisciplinario e independiente de conflictos de interés con los proveedores de esta tecnología, y de tecnologías alternativas realizó una evaluación de tecnología sanitaria enfocada en responder las preguntas clínicas arriba mencionadas. Estrategia de Búsqueda Se realizó una búsqueda bibliográfica en las principales bases de datos, en buscadores genéricos de internet, y financiadores de salud. Se dio prioridad a las Revisiones Sistemáticas (RS), Evaluaciones de Tecnologías sanitarias (ETS), Evaluaciones Económicas (EE), Guías de Práctica Clínica (GPC), Políticas de Cobertura (PC) de diferentes sistemas de salud, Ensayos Clínicos Aleatorizados (ECA) y Estudios Observacionales. El rango de búsqueda fue desde Enero de 2020 hasta agosto 2021 sin ninguna restricción de idioma. La identificación de los distintos estudios se realizó mediante una búsqueda de la literatura científica en las siguientes bases de datos: en MEDLINE (PubMed), TRIP database (TRIP: Turning Research Into Practice), The Cochrane Library, Epistemonikos, BRISA (Base Regional de Informes de Evaluación de Tecnologías en Salud de las Américas), LILACS (Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud), PROSPERO (International prospective register of systematic reviews), IECS (Instituto de Efectividad Clínica Sanitaria). También se completó la búsqueda de literatura gris en buscadores genéricos de Internet como Google. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas y metaanálisis, ensayos controlados aleatorizados, evaluaciones de tecnologías sanitarias e informes de seguridad. RESULTADOS: No se encontraron metaanálisis, revisiones sistemáticas, ensayos controlados aleatorizados o evaluaciones de tecnologías sanitarias. Se encontraron tres documentos con reportes de casos. En el estudio de Zhao et al (2021) , se analizó el uso de la TIE en todo el manejo clínico de la ventilación en un paciente con SDRA con COVID-19. Los autores mencionan que hubo resultados positivos en las estrategias personalizadas basadas en TIE para la titulación de PEEP, posicionamiento, niveles de soporte de destete y en el uso de cánula nasal de alto flujo (HFNC) después de la extubación. CONCLUSIÓN: Para pacientes con COVID-19 moderado-severo, solo se encontraron reportes de casos, que arrojaron resultados positivos. Es importante mencionar que el diseño de este tipo de estudios presenta: subjetividad personal (generación de sesgos de medición y reporte), no permiten comparaciones, representan experiencia limitada a un investigador y la presencia de un factor de riesgo puede ser solo azar. Por lo tanto, no representan evidencia sólida para alterar la práctica clínica14. Hasta el momento, no existe evidencia para recomendar la incorporación del Tomógrafo de Impedancia Eléctrica. Es necesario el desarrollo de Ensayos Controlados Aleatorizados en pacientes con COVID-19 moderado-severo, utilizando la tecnología analizada.
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Tomografía/métodos , COVID-19/diagnóstico por imagen , Índice de Severidad de la Enfermedad , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economíaRESUMEN
INTRODUCCIÓN: Los hemoderivados de personas convalecientes de enfermedades, obtenidos mediante la extracción de sangre total o plasma de un paciente que ha sobrevivido a una infección previa y ha desarrollado inmunidad humoral frente al patógeno responsable de la enfermedad en cuestión, representan una posible fuente de anticuerpos específicos de origen humano. La transfusión de este tipo de hemoderivados podría neutralizar el patógeno y eventualmente conducir a su erradicación de la circulación sanguínea. Se han utilizado diferentes hemoderivados de personas convalecientes para lograr la inmunidad pasiva adquirida artificialmente: (i) sangre entera de convalecientes (CWB), plasma de convaleciente (CP) o suero de convaleciente (CS); (ii) inmunoglobulina (Ig) humana combinada para administración intravenosa o intramuscular; (iii) Ig humana de alto título; y (iv) anticuerpos policlonales o monoclonales. 4,5 En este contexto, el uso de transfusiones utilizando plasma de personas convalecientes que hayan padecido COVID-19 surgió como una alternativa terapéutica atractiva que fue sometida a su utilización y desarrollo experimental desde los inicios de la pandemia por SARS-CoV-2. OBJETIVO: El objetivo del presente informe es evaluar parámetros de eficacia, seguridad, conveniencia y recomendaciones disponibles acerca del empleo de plasma de convalecientes para el tratamiento de pacientes con COVID-19. MÉTODOS: Se realizó una evaluación de tecnología sanitaria, basada en evidencia proveniente de revisiones sistemáticas vivas y guías de práctica clínica de alta calidad metodológica para brindar parámetros actualizados y balanceados que sean de utilidad para la toma de decisiones en los diferentes niveles de gestión. RESULTADOS: Se identificaron dos revisiones sistemáticas que cumplen con los criterios de inclusión del presente informe y que reportan resultados. La mayoría de los estudios identificados presentan limitaciones metodológicas significativas que podrían haber introducido sesgo a sus resultados. La revisión sistemática de PAHO realizó un análisis de sensibilidad excluyendo aquellos estudios caracterizados como con alto riesgo de sesgo. Dicho análisis mostró que los resultados de algunos desenlaces se modificaron sustancialmente. Por esta razón, dicha revisión, reporta las estimaciones de efecto del subgrupo de estudios con bajo riesgo de sesgo para los desenlaces "mortalidad", "ventilación mecánica" y "eventos adversos severos". La mayoría de los estudios (18/20) incluyeron pacientes gravemente enfermos, como muestra la tasa de mortalidad en los grupos de control, que oscila entre el 10% y el 53%. Los estudios restantes en pacientes con síntomas de aparición reciente, notificaron una tasa de mortalidad del brazo de control entre 5% y el 6,6%. CONCLUSIONES: El uso de plasma de convalecientes para el tratamiento de pacientes con COVID-19 no reduce la mortalidad ni los requerimientos de ventilación invasiva (alta certeza â¨â¨â¨â¨), y probablemente no mejora la velocidad de resolución de los síntomas (moderada certeza â¯â¨â¨â¨). Por otro lado, el plasma de convalecientes probablemente aumente los eventos adversos severos (moderada certeza â¯â¨â¨â¨). El cuerpo de evidencia actual no sugiere la existencia de un efecto diferencial del plasma de convalecientes en pacientes con enfermedad leve de reciente comienzo. Su recolección, preparación y producción es dificultosa y requiere una alta movilización de recursos económicos y humanos. El costo comparativo de esta intervención es elevado. La importancia de las barreras identificadas sería sustancialmente mayor si se planteara el empleo de plasma de convalecientes para pacientes leves de reciente diagnóstico. Las guías de práctica clínica identificadas recomiendan no utilizar plasma fuera del contexto de ensayos clínicos correctamente diseñados.
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Humanos , Inmunoglobulinas/uso terapéutico , Coronavirus Relacionado al Síndrome Respiratorio Agudo Severo/efectos de los fármacos , COVID-19/tratamiento farmacológico , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
CONTEXTO CLÍNICO: La enfermedad por el Coronavirus 2019 (COVID19, por su sigla en inglés Coronavirus Disease 2019) es una enfermedad respiratoria de humanos producida por un nuevo coronavirus identificado con la sigla SARS-CoV-2. El 11 de marzo de 2020 la Organización Mundial de la Salud (OMS) declaro la COVID-19 como uma pandemia. Desde ese momento hasta el 30 agosto 2020 su circulación se ha reportado en más de 200 países reportándose más de 25.000.000 casos activos. La tasa de letalidad del COVID-19 a la fecha, sobre los casos cerrados es del 9% (846.000 muertes). El período de incubación de la infección por 2019nCoV es de 2 a 14 días. La mayor parte de los contagios se producen persona a persona, siendo altamente transmisible. La clínica varía desde casos asintomáticos a cuadros febriles con tos y dificultad respiratoria, neumonía y distrés respiratorio. Debido a la falta de tratamiento o vacunas para la epidemia por COVID-19 se han establecido distintas medidas para evitar la propagación del virus y el auto cuidado de la gente como el distanciamento social, el lavado de manos o el uso de tapa bocas a nivel social. TECNOLOGÍA: La prueba Polimerasa Transcriptasa Inversa (RT- PCR) utiliza una enzima llamada RT que es capaz de convertir el ARN en ADN por retro transcripción dado que el virus SARS-CoV-2 no tiene ADN en su interior sino ARN. Se realiza en laboratorios con equipos especializados en tres tipos de muestras: el esputo, que es una secreción procedente de la nariz, la garganta o los bronquios; de un lavado bronco alveolar o aspirado traqueal (cuando sea posible) y/o hisopado de garganta o nariz. El sistema de PCR a tiempo real permite cuantificar la muestra, es decir, saber cuántas copias del virus hay por mililitro. OBJETIVO: El objetivo del presente informe es evaluar la evidencia disponible acerca de la utilidad de la evaluación diagnóstica preoperatoria para COVID-19. MÉTODOS: Se realizó una búsqueda en las principales bases de datos bibliográficas, en buscadores genéricos de internet, y financiadores de salud. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas (RS), ensayos clínicos controlados aleatorizados (ECAs), evaluaciones de tecnologías sanitarias (ETS), evaluaciones económicas y guías de práctica clínica (GPC) y recomendaciones de diferentes sistemas de salud. RESULTADOS: Se incluyeron una ETS y 14 GPC o recomendaciones, acerca del uso del cribado preoperatorio del SARSCoV 2. CONCLUSIONES: No se encontró evidencia de la eficacia ni la seguridad de la implementación de la evaluación diagnostica preoperatoria para la detección del SARS-CoV-2 / COVID-19. Las recomendaciones sobre la evaluación prequirúrgica con PCR en tiempo real para pacientes asintomáticos son heterogéneas y dependen de los niveles de casos a nivel nacional, políticas en cada institución para la creación de protocolos específicos para la evaluación de pacientes quirúrgicos consensuados com las normativas sobre COVID-19. La Sociedad de Argentina de Cirugía sugiere que ante la necesidad de una cirugía urgente testear a todos los pacientes que cumplan los criterios de caso sospechosos o contacto estrecho de COVID-19. En el caso de que un paciente con diagnóstico de COVID-19 requiera de una cirugía de urgencia, usar los protocolos de cada institución sobre sobre el manejo de casos COVID-19 en área quirúrgica médica y si es posible, se recomienda disponer de un quirófano específico sólo para pacientes COVID-19 positivos. También recomiendan que ante una curva en aumento de casos positivos suspender toda consulta y cirugía programada. Las asociaciones de cirugía de España, Australia, las asociaciones de cirujanos, anestesistas y financiadores privados de salud estadounidenses recomiendan el testeo prequirúrgico para COVID-19 en todo paciente que requiera cirugía electiva. En el caso de cirugías de urgencia evaluar la posibilidad de reprogramar la cirugía hasta tener el resultado del hisopado para COVID-19.
Asunto(s)
Humanos , Infecciones por Coronavirus/diagnóstico , Reacción en Cadena de la Polimerasa de Transcriptasa Inversa/métodos , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Análisis Costo-BeneficioRESUMEN
En este documento se presentan consideraciones técnicas y regulatorias para el uso de oxímetros de pulso como herramienta en el monitoreo clínico de pacientes con COVID-19. Asimismo, se resume la evidencia disponible sobre la eficacia, efectividad y seguridad de los diferentes tipos de oxímetros de pulso, sus limitaciones y recomendaciones de utilización. Está destinado a profesionales de la salud, así como a autoridades sanitarias y demás tomadores de decisiones sobre el uso de tecnologías sanitarias para la atención y cuidado de pacientes con COVID-19.
This document presents technical and regulatory considerations for the use of pulse oximeters as a tool in clinical monitoring of COVID-19 patients. It also summarizes available evidence on the efficacy, effectiveness, and safety of different types of pulse oximeters, their limitations, and recommendations for use. It is intended for health professionals, as well as health authorities and other decision makers responsible for health technologies for the care of COVID-19 patients.
Asunto(s)
Humanos , Neumonía Viral/complicaciones , Oximetría/normas , Infecciones por Coronavirus/complicaciones , Hipoxia/diagnóstico , Hipoxia/virología , Monitoreo Fisiológico/normasRESUMEN
INTRODUCCIÓN: Como se ha mencionado previamente en otros reportes breves, SARS-CoV-2 es el virus responsable de ocasionar la enfermedad conocida como COVID-19 (coronavirus disease 2019), enfermedad actualmente declarada pandemia (Dondurei et al. 2009; Zhao et al. 2020). A la fecha no se cuenta con ninguna vacuna o terapia antiviral específica para la infección por SARS-CoV-2, lo cual limita el control de la infección. Se conoce que algunos pacientes infectados que desarrollan COVID-19, presentan enfermedad moderada o severa, en la cual se observa daño pulmonar agudo y en algunos casos compromiso multiorgánico, con una marcada respuesta inflamatoria, que puede ocasionar la muerte del paciente (Fu, Cheng, y Wu 2020). TECNOLOGÍA DE INTERÉS: El dióxido de cloro (ClO2) es un gas de color amarillento-rojizo que se descompone rápidamente en el aire y es soluble en el agua. Al entrar al contacto con el aire, la luz solar rompe las moléculas de dióxido de cloro formando cloro gaseoso y oxígeno. Por otro lado, al entrar en contacto con el agua, durante la oxidación de la materia orgánica, el dióxido de cloro se reduce al ión clorito. A estos iones de clorito también se les conoce coloquialmente como "clorito" los cuales, de manera similar al dióxido de cloro, son sustancias muy reactivas. Su alta reactividad permite la eliminación de bacterias y otros microorganismos que puedan encontrarse en el agua. Es por ello, por lo que el dióxido cloro se utiliza dentro del proceso de potabilización del agua (donde el clorito y el clorato suelen ser productos secundarios de desinfección más comunes de la reacción del dióxido de cloro con compuestos orgánicos disueltos en el agua). Adicionalmente, el dióxido de cloro también es utilizado como blanqueador en fábricas de papel y se ha utilizado como agente descontaminante de superficies en zonas públicas. MÉTODOS: Se llevó a cabo una búsqueda sistemática rápida de la literatura con respecto al uso de dióxido de cloro y derivados en pacientes con diagnóstico de COVID-19, para ello se ingresó a las principales bases de datos, a través de los motores de búsqueda de PubMed, Cochrane Library, y Google Scholar. Asimismo, se amplió la búsqueda de manera manual revisando el listado de referencias bibliográficas de los estudios previamente identificados. Además, debido a lo reciente de la enfermedad y a la necesidad de contar con la evidencia más actualizada, se consideró las bases de datos de medRxiv, bioRxiv y www.preprints.org, para identificar artículos científicos que estuviesen en proceso de publicación. Por último, se revisó los registros de ensayos clínicos de www.clinicaltrials.gov y el International Clinical Trials Registry Platform (ICTRP) de la WHO, para poder identificar ensayos clínicos en elaboración o que no hayan sido publicados aún. RESULTADOS: Los documentos con respecto al uso de dióxido de cloro y derivados son bastante escasos. Así, en la búsqueda sistemática rápida realizada con la estrategia de búsqueda descrita previamente, se identificaron cinco artículos en total, de los cuales solo dos mencionan el uso de dióxido de cloro o derivados en el contexto de COVID-19 (Kály-Kullai et al. 2020; Karnik-Henry 2020). Por otro lado, no se identificó ningún artículo en versión de pre-publicación, ni registros de ensayos clínicos con respecto al uso de dióxido de cloro como agente de prevención o tratamiento frente a COVID-19. Con respecto a los dos artículos identificados en la búsqueda sistemática rápida, ninguno de dichos artículos supone evidencia científica puesto que no son investigaciones ni clínicas ni de ciencias básicas con respecto al uso de dióxido de cloro o derivados en la prevención o tratamiento de COVID-19. CONCLUSIONES: A la fecha, no existe evidencia científica que permita sustentar el uso de dióxido de cloro o derivados como agentes terapéuticos en el contexto de COVID-19. De hecho, existen reportes de reacciones adversas serias por ingesta de éstas sustancia. Así, debido a la falta de evidencia científica a la fecha (19 de julio 2020) y a los reportes de eventos adversos serios por el consumo de altas concentraciones de estas sustancias, se recomienda no usar dióxido de cloro o derivados para el prevención o tratamiento del COVID-19.
Asunto(s)
Humanos , Infecciones por Coronavirus/tratamiento farmacológico , Dióxido de Cloro/prevención & control , Betacoronavirus/efectos de los fármacos , Evaluación en Salud , EficaciaRESUMEN
INTRODUCCIÓN. La actual pandemia de COVID-19 constituye un reto sin precedentes para los sistemas de salud a nivel mundial. A medida que los médicos brindan atención cada vez a más pacientes con COVID-19 se ha notado y descrito en la literatura un fenómeno conocido extraoficialmente como "hipoxemia silenciosa" o "hipoxemia feliz". Este fenómeno poco común hace referencia a una disonancia entre los valores de saturación de oxígeno en sangre y la ausencia de síntomas relacionados con la dificultad respiratoria (taquipnea o respiración rápida, disnea, tiraje intercostal, fatiga, sofocación, hambre de aire, entre otros). En otras palabras, a pesar de no experimentar ningún síntoma o presentar únicamente síntomas generales leves (dolor de cabeza, tos leve, dolor de garganta, pérdida del olfato, entre otros), llama la atención que algunos pacientes no presenten síntomas de dificultad respiratoria notables a pesar de presentar bajos niveles de oxígeno en sangre (hipoxemia) (Tobin, Laghi, and Jubran 2020; Couzin-Frankel 2020). Inclusive, algunos autores han repo
Asunto(s)
Humanos , Neumonía Viral/terapia , Oximetría/instrumentación , Infecciones por Coronavirus/terapia , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Evaluación en Salud , Factores de RiesgoRESUMEN
CONTEXTE: Le présent document a été rédigé en réponse à une interpellation du ministère de la Santé et des Services sociaux (MSSS) dans le contexte de l'urgence sanitaire liée à la maladie à coronavirus (COVID-19) au Québec. L'objectif est de réaliser une recension sommaire des recommandations publiées afin d'appuyer les travaux du MSSS visant à se doter de directives provinciales en matière de prise en charge des patients atteints d'un cancer digestif haut, destinées aux décideurs publics et aux professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature rapide de cette réponse, les présents travaux ne reposent pas sur un repérage exhaustif des données publiées et une évaluation de la qualité méthodologique des publications avec une méthode systématique. Dans les circonstances d'une telle urgence de santé publique, l'INESSS reste à l'affût de toutes nouvelles publications susceptibles de lui faire modifier cette réponse rapide. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Dans le présent contexte d'urgence sanitaire, une réorganisation significative des soins destinés aux patients atteints de cancer a été entreprise afin de protéger les patients des risques de contracter la COVID-19 et aussi de permettre une réallocation de certaines ressources à la prise en charge de la COVID-19. Le ministère de la Santé et des Services sociaux a entrepris des travaux dans le but d'orienter les équipes de soins sur ce qui devra être maintenu, délesté ou adapté dans un contexte où le système ne permettrait qu'un accès limité à certains services. Une recension sommaire des principales lignes directrices et prises de position par des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins en contexte d'urgence sanitaire a été effectuée. Un comité d'experts québécois spécialisés en cancers digestifs hauts a par la suite été formé par le MSSS pour discuter des informations extraites de la littérature et formuler, par consensus, des recommandations en lien avec la priorisation des soins propres au contexte québécois. Le document présente la revue de la littérature qui a appuyé les travaux du groupe d'experts. Les recommandations finales sont disponibles sur le site du MSSS au lien suivant : Priorisation des patients. MÉTHODOLOGIE: Question d'évaluation Quels sont les principales lignes directrices et prises de position des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins pour le traitement des cancers digestifs hauts en contexte d'urgence sanitaire? Revue de littérature Repérage des publications : Littérature scientifique : La revue de la littérature (langue anglaise et française) a été effectuée entre le 29 mars et le 1er avril 2020, dans PubMed avec les mots clés suivant : COVID, COVID-19, coronavirus, neoplasia, digestive cancer, esophageal cancer, pancreatic cancer, gastric cancer, liver cancer, biliary tract cancer. Les listes de références des documents retenues ont été consultées afin de repérer d'autres publications admissibles. Les liens similar articles et cited by de l'interface PubMed ont été consultés pour chacune des publications scientifiques retenues ainsi que des revues narratives pertinentes. Littérature grise: Une recherche dans google a été faite avec les mots-clés suivants : priorisation, adaptation, recommandations, guides, consensus, cancer du pancréas, cancer de l'Åsophage, cancer de l'estomac, cancer des voies biliaires, cancer hépatique (langue française et anglaise). Sélection des publications : Les publications pertinentes (lignes directrices, orientations cliniques, éditoriaux, lettres d'opinion, communications scientifiques ou documents de travail) et spécifiques à la priorisation de cas et à la prise en charge des cancers digestifs hauts en contexte de pandémie de COVID-19 ont été retenues. Certains documents ont été transmis à l'INESSS et au MSSS mais ne sont pas disponibles en ligne. Les recommandations d'ordre général quant aux mesures de protection contre le coronavirus n'ont pas été retenues. La sélection des publications a été effectuée par une professionnelle scientifique en cancérologie selon les critères d'inclusion suivants: Population: patients atteints d'un cancer digestif haut (pancréas, Åsophage, estomac, voies biliaires, foie, tumeur neuroendocrine, GIST); Intervention: procédure diagnostique, suivi, imagerie, chirurgie, radiothérapie, radio-chimiothérapie, chimiothérapie, thérapie ciblée. oContexte: priorisation des soins (maintien, délestage ou adaptation thérapeutique) en contexte d'urgence sanitaire liée à la pandémie de COVID19. Extraction des données et synthèse: L'extraction des données a été effectuée par une professionnelle scientifique en cancérologie. Les données extraites comprennent, s'il y a lieu (si applicable et selon la disponibilité de l'information): Caractéristiques de la publication : auteur, date de publication ou de diffusion, source des recommandations, type de publication, juridiction; Recommandations: siège tumoral, situation clinique (stade, grade, symptômes, etc.), intervention, risque de progression de la maladie, alternative de prise en charge proposée (maintien, délestage ou adaptation thérapeutique), technique, source des données probantes en appui à la décision (p. ex. une étude clinique), autres particularités. Les recommandations ont été extraites telles que publiées, et celles rédigées en anglais ont été traduites en français (traduction libre). Les recommandations ont été classées selon les sites tumoraux (pancréas, foie, voies biliaires, Åsophage thoracique proximal et moyen, Åsophage distal et jonction gastro-Åsophagienne, estomac, tumeur neuroendocrine, GIST) et la situation clinique considérée. SOMMAIRE DES RÉSULTATS: Positions des sociétés savantes, associations médicales, consensus ou opinions d'experts: Neuf publications rapportant les prises de position et les lignes directrices relatives à la priorisation des soins selon le contexte d'urgence sanitaire ainsi que les alternatives thérapeutiques proposées concernant la prise en charge des cancers digestifs hauts ont été retenues. L'ensemble des recommandations se trouvent dans le tableau suivant.
Asunto(s)
Humanos , Pautas de la Práctica en Medicina/normas , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Atención Integral de Salud/normas , Neoplasias del Sistema Digestivo/diagnóstico , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Evaluación en SaludRESUMEN
CONTEXTE: Le présent document a été rédigé en réponse à une interpellation du ministère de la Santé et des Services sociaux (MSSS) dans le contexte de l'urgence sanitaire liée à la maladie à coronavirus (COVID-19) au Québec. L'objectif est de réaliser une recension sommaire des recommandations publiées afin d'appuyer les travaux du MSSS visant à se doter de directives provinciales en matière de prise en charge des patients atteints d'un cancer colorectal, destinées aux décideurs publics et aux professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature rapide de cette réponse, les présents travaux ne reposent pas sur un repérage exhaustif des données publiées et une évaluation de la qualité méthodologique des publications avec une méthode systématique. Dans les circonstances d'une telle urgence de santé publique, l'INESSS reste à l'affût de toutes nouvelles publications susceptibles de lui faire modifier cette réponse rapide. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Dans le présent contexte d'urgence sanitaire, une réorganisation significative des soins destinés aux patients atteints de cancer a été entreprise afin de protéger les patients des risques de contracter la COVID-19 et aussi de permettre une réallocation de certaines ressources à la prise en charge de la COVID-19. Le ministère de la Santé et des Services sociaux a entrepris des travaux dans le but d'orienter les équipes de soins sur ce qui devra être maintenu, délesté ou adapté dans un contexte où le système ne permettrait qu'un accès limité à certains services. Une recension sommaire des principales lignes directrices et prises de position par des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins en contexte d'urgence sanitaire, liée à la COVID-19, a été effectuée. Un comité d'experts québécois spécialisés en cancers colorectaux a par la suite été formé par le MSSS pour discuter des informations extraites de la littérature et formuler, par consensus, des recommandations en lien avec la priorisation des soins propres au contexte québécois. Le présent document expose la revue de la littérature qui a appuyé les travaux du groupe d'experts. Les recommandations finales sont disponibles sur le site du MSSS au lien suivant : Priorisation des patients. MÉTHODOLOGIE: Question d'évaluation Quels sont les principales lignes directrices et prises de position des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins pour le traitement de cancers colorectaux en contexte d'urgence sanitaire? Revue de littérature Repérage des publications : Littérature scientifique: La revue de la littérature a été effectuée entre les 29 mars et le 1er avril 2020, dans PubMed avec les mots-clés suivants : COVID, COVID-19, coronavirus, cancer, neoplasia, colorectal cancer, colon cancer, rectal cancer, digestive. Les listes de références des documents retenus ont été consultées afin de repérer d'autres publications admissibles. Les liens similar articles et cited by de l'interface PubMed ont été consultés pour chacune des publications scientifiques retenues ainsi que des revues narratives pertinentes. Littérature grise: Une recherche dans google a été faite avec les mots-clés mentionnés ainsi que les mots suivants : priorisation, priorization, adaptation, recommandations, guidelines et consensus (langue française et anglaise). Sélection des publications: Les publications (lignes directrices, orientations cliniques, éditoriaux, lettres d'opinion, communications scientifiques ou documents de travail) pertinentes et spécifiques à la priorisation des soins et à la prise en charge des patients atteints de cancers digestifs-bas (cancer du côlon, du rectum, du canal anal) en contexte de de pandémie COVID-19 ont été retenues. Les recommandations d'ordre général quant aux mesures de protection contre le coronavirus n'ont pas été retenues. La sélection des publications a été effectuée par une professionnelle scientifique en cancérologie selon les critères d'inclusion suivants: oPopulation : patients atteints d'un cancer digestif-bas (côlon, rectum, colorectal, canal anal, polypes et carcinomes in situ); o Intervention : procédure diagnostique, suivi, imagerie, chirurgie, radiothérapie, radio-chimiothérapie, chimiothérapie, thérapie ciblée; Contexte: priorisation des soins (maintien, délestage ou adaptation thérapeutique) en contexte d'urgence sanitaire liée à la pandémie de COVID19. Extraction des données et synthèse : L'extraction des données a été effectuée par une professionnelle scientifique en cancérologie. Les données extraites comprennent, s'il y a lieu (si applicable et selon la disponibilité de l'information): oCaractéristiques de la publication : auteur, date de publication ou de diffusion, source des recommandations, type de publication, juridiction, localisation; Recommandations : siège tumoral, situation clinique (stade, grade, cas particuliers, etc), intervention, prise de position, alternative de prise en charge proposée, source des données probantes en appui à la décision (p. ex. étude clinique), autres prticularités. Les recommandations ont été extraites telles que publiées et celles rédigées en anglais ont été traduites en français (traduction libre). Les recommandations ont été classées selon les sites tumoraux (cancer du côlon localisé ou avancé, cancer du rectum localisé ou avancé, cancer colorectal métastatique, cancer du canal anal, polypes et carcinomes in situ) et la situation clinique considérée. SOMMAIRE DES RÉSULTATS Positions des sociétés savantes, associations médicales, consensus ou opinions d'experts. Huit publications rapportant les prises de position et les lignes directrices relatives à la priorisation des soins selon le contexte d'urgence sanitaire ainsi que les alternatives thérapeutiques proposées concernant la prise en charge des cancers colorectaux ont été retenues. L'ensemble des recommandations se trouve dans le tableau suivant.
Asunto(s)
Pautas de la Práctica en Medicina/normas , Neoplasias Colorrectales/diagnóstico , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Atención Integral de Salud/normas , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Evaluación en SaludRESUMEN
CONTEXTE: Le présent document a été rédigé en réponse à une interpellation du ministère de la Santé et des Services sociaux (MSSS) dans le contexte de l'urgence sanitaire liée à la maladie à coronavirus (COVID-19) au Québec. L'objectif est de réaliser une recension sommaire des recommandations publiées afin d'appuyer les travaux du MSSS visant à se doter de directives provinciales en matière de prise en charge des patientes atteintes d'un cancer gynécologique, destinées aux décideurs publics et aux professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature rapide de cette réponse, les présents travaux ne reposent pas sur un repérage exhaustif des données publiées et une évaluation de la qualité méthodologique des publications avec une méthode systématique ou sur un processus de consultation élaboré. Dans les circonstances d'une telle urgence de santé publique, l'INESSS reste à l'affût de toutes nouvelles publications susceptibles de lui faire modifier cette réponse rapide. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Dans le présent contexte d'urgence sanitaire, une réorganisation significative des soins destinés aux patients atteints de cancer a été entreprise afin de protéger les patients des risques de contracter la COVID-19 et aussi de permettre une réallocation de certaines ressources à la prise en charge de la COVID-19. Le MSSS a entrepris des travaux dans le but d'orienter les équipes de soins sur ce qui devra être maintenu, délesté ou adapté dans un contexte où le système ne permettrait qu'un accès limité à certains services. Une recension sommaire des principales lignes directrices et prises de position par des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins en contexte d'urgence sanitaire liée à la COVID-19, a été effectuée. Un comité d'experts québécois spécialisés en cancers gynécologiques a par la suite été formé par le MSSS pour discuter des informations extraites de la littérature et formuler, par consensus, des recommandations en lien avec la priorisation des soins propres au contexte québécois. Le document présente la revue de la littérature réalisée dans le but d'appuyer les travaux du groupe d'experts. Les recommandations finales sont disponibles sur le site du MSSS au lien suivant : Priorisation des patients. MÉTHODOLOGIE: Question d'évaluation Quels sont les principales lignes directrices et prises de position des associations, des sociétés savantes et des consensus d'experts en lien avec la priorisation des soins pour le traitement de cancers gynécologiques en contexte d'urgence sanitaire? Revue de littérature Repérage des publications : Littérature scientifique: La revue de la littérature a (langue anglaise et française) été effectuée entre le 27 mars et le 1er avril 2020 dans PubMed avec différentes combinaisons des mots clés suivants (en anglais et en français): COVID-19, coronavirus, gynecologic cancer, ovarian cancer, uterine cancer, cervical cancer, vaginal cancer, vulvar cancer, priority, delay, guidelines. Les listes de références des documents retenus ont été consultées afin de repérer d'autres publications admissibles. Les liens similar articles et cited by de l'interface PubMed ont été consultés pour chacune des publications scientifiques retenues ainsi que des revues narratives pertinentes. Littérature grise : Une recherche dans google a été faite avec les mots-clés mentionnés (langue française et anglaise). Sélection des publications : Les publications pertinentes (lignes directrices, orientations cliniques, éditoriaux, lettres d'opinion, communications scientifiques ou documents de travail) et spécifiques à la priorisation et à la prise en charge des cancers gynécologiques en contexte de pandémie de COVID-19 ont été retenues. Les recommandations en lien avec les mesures de protection contre le coronavirus ainsi que les mesures générales non spécifiques aux cancers gynécologiques n'ont pas été retenues. La sélection des publications a été effectuée par une professionnelle scientifique en cancérologie selon les critères d'inclusion suivants : Population : patientes atteintes d'un cancer gynécologique; o Intervention : diagnostic, imagerie, chirurgie, radiothérapie, chimiothérapie, hormonothérapie et suivi clinique; Contexte : priorisation des soins (maintien, délestage ou adaptation thérapeutique) en contexte d'urgence sanitaire liée à la pandémie de COVID19. Extraction des données et synthèse : L'extraction des données a été effectuée une professionnelle scientifique en cancérologie. Les données extraites comprennent, s'il y a lieu (si applicable et selon la disponibilité de l'information) : Caractéristiques de la publication: auteur, date de publication ou de diffusion, source des recommandations, type de publication; Recommandations: siège tumoral, situation clinique (stade, grade, cas particuliers, etc.), modalité de traitement, risque de récidive ou de progression de la maladie, alternative de prise en charge proposée (maintien, délestage ou adaptation), technique, source des données probantes en appui à la décision (p. ex. une étude clinique) et autres particularités. Les recommandations ont été extraites telles que publiées, et celles rédigées en anglais ont été traduites en français (traduction libre). Les recommandations ont été classées selon le siège tumoral et la modalité de traitement. SOMMAIRE DES RÉSULTATS Positions des sociétés savantes, associations médicales, consensus ou opinions d'experts: Sept publications rapportant les prises de position et les lignes directrices relatives à la priorisation des soins selon le contexte d'urgence sanitaire ainsi que les alternatives thérapeutiques proposées concernant la prise en charge des cancers gynécologiques ont été retenues.