Resumo
Bacillus cereus é um microrganismo esporulado patogênico e deteriorante que representa problema para os laticínios. Esse microrganismo, formador de biofilmes, possui capacidade de sobreviver à pasteurização e também de se multiplicar em temperaturas de refrigeração. Objetivou-se avaliar a ocorrência de Bacillus cereus em requeijão e especialidade láctea normais e lights. Para esse propósito foram adquiridas 50 amostras de cada tipo de produto (especialidade láctea tradicional, especialidade láctea Light, requeijão tradicional e requeijão light) em supermercados na região do Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo. Para cada tipo de produto foram analisados dois lotes de cinco amostras oriundos de cinco marcas diferentes, com exceção da especialidade láctea light que somente foram encontradas três marcas comerciais disponíveis nos supermercados. Posteriormente, 25g de cada amostra foi adicionada em frascos Scotts contendo 225mL de água peptonada 0,1% estéril e depois homogeneizada. Posteriormente, 0,2mL dessa solução foram semeados em placas contendo ágar manitol gema de ovo (MYP) suplementado com Polimixina B e incubadas a 30ºC por 48 horas. Foram consideradas positivas aquelas colônias características de B. cereus e que na microscopia apresentavam-se como bastonetes gram-positivos. As análises referentes à caracterização bioquímica dos isolados ainda não foram concluíd
Resumo
Staphylococcus coagulase positivos e coliformes termotolerantes são microrganismos indicadores cuja presença nos alimentos indicam a presença de práticas de higiene inadequadas durante o processamento. A presença desses indicadores com populações acima dos limites aceitáveis pela legislação vigente (RDC nº 12 da ANVISA) representa risco à saúde dos consumidores, devido à possível presença de microrganismos patogênicos ou toxinas pré-formadas. Assim, este estudo objetivou avaliar a qualidade microbiológica pela quantificação de microrganismos indicadores de requeijões e especialidades lácteas normais e lights comercializados na Região do Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo. Foram adquiridas em supermercados da região do município, 50 amostras de cada produto (especialidade láctea tradicional, especialidade láctea light, requeijão tradicional e requeijão light). Posteriormente, 25g de cada amostra foi adicionada em frascos contendo 225ml de água peptonada 0,1% esterilizada e foram realizadas as demais diluições decimais até 10-3. Os tubos de LST foram semeados com as três diluições e incubados por 48h a 35C. Dos tubos de LST que apresentaram turvação e produção de gás foi transferida uma alçada para tubos contendo caldo EC e incubados a 44,5 por 24h. Também, 0,2ml da diluição 10-1 foi semeada em placas com ágar Baird Parker, e foi realizada a contagem nas placas que
Resumo
Escherichia coli em alimentos pode indicar contaminação microbiana de origem fecal e, portanto condições sanitárias insatisfatórias. Diversas linhagens são comprovadamente patogênicas aos seres humanos e animais. Assim, a pesquisa laboratorial de Escherichia coli auxilia na detecção do real risco de uma toxinfecção alimentar. Objetivou-se avaliar a presença de E. coli na cadeia produtiva de queijos elaborados a partir de leite cru. Para isso, colheu-se amostras em cinco pequenas propriedades leiteiras, produtoras de queijos elaborados a partir de leite cru, da região do Município de Jaboticabal, nordeste do Estado de São Paulo. Foram analisadas amostras de fezes bovinas, água da sala de ordenha e de manipulação dos queijos, leite, mão do ordenhador, balde ou superfície interna da teteira utilizada na ordenha mecânica, utensílios de produção do queijo, superfície de manipulação, mão do manipulador do queijo, soro do queijo e queijo. Através da reação em cadeia da polimerase (PCR) buscou-se 20 genes de virulência para diferentes E. coli patogênicas: patogênica extra intestinal (ExPEC), shigatoxigênica (STEC), enteropatogênica (EPEC), enterotoxigênica (ETEC), enteroinvasiva (EIEC) e enteroagregativa (EAEC). Após análise de 100 amostras (20 amostras de cada propriedade), detectou-se isolados potencialmente ExPEC em leite, fezes, balde, água, tubulação de ordenha mecânica, superfíc
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Staphylococcus coagulase positivos e coliformes termotolerantes são microrganismos indicadores cuja presença nos alimentos indicam a presença de práticas de higiene inadequadas durante o processamento. A presença desses indicadores com populações acima dos limites aceitáveis pela legislação vigente (RDC nº 12 da ANVISA) representa risco à saúde dos consumidores, devido à possível presença de microrganismos patogênicos ou toxinas pré-formadas. Assim, este estudo objetivou avaliar a qualidade microbiológica pela quantificação de microrganismos indicadores de requeijões e especialidades lácteas normais e lights comercializados na Região do Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo. Foram adquiridas em supermercados da região do município, 50 amostras de cada produto (especialidade láctea tradicional, especialidade láctea light, requeijão tradicional e requeijão light). Posteriormente, 25g de cada amostra foi adicionada em frascos contendo 225ml de água peptonada 0,1% esterilizada e foram realizadas as demais diluições decimais até 10-3. Os tubos de LST foram semeados com as três diluições e incubados por 48h a 35C. Dos tubos de LST que apresentaram turvação e produção de gás foi transferida uma alçada para tubos contendo caldo EC e incubados a 44,5 por 24h. Também, 0,2ml da diluição 10-1 foi semeada em placas com ágar Baird Parker, e foi realizada a contagem nas placas que
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Bacillus cereus é um microrganismo esporulado patogênico e deteriorante que representa problema para os laticínios. Esse microrganismo, formador de biofilmes, possui capacidade de sobreviver à pasteurização e também de se multiplicar em temperaturas de refrigeração. Objetivou-se avaliar a ocorrência de Bacillus cereus em requeijão e especialidade láctea normais e lights. Para esse propósito foram adquiridas 50 amostras de cada tipo de produto (especialidade láctea tradicional, especialidade láctea Light, requeijão tradicional e requeijão light) em supermercados na região do Município de Jaboticabal, Estado de São Paulo. Para cada tipo de produto foram analisados dois lotes de cinco amostras oriundos de cinco marcas diferentes, com exceção da especialidade láctea light que somente foram encontradas três marcas comerciais disponíveis nos supermercados. Posteriormente, 25g de cada amostra foi adicionada em frascos Scotts contendo 225mL de água peptonada 0,1% estéril e depois homogeneizada. Posteriormente, 0,2mL dessa solução foram semeados em placas contendo ágar manitol gema de ovo (MYP) suplementado com Polimixina B e incubadas a 30ºC por 48 horas. Foram consideradas positivas aquelas colônias características de B. cereus e que na microscopia apresentavam-se como bastonetes gram-positivos. As análises referentes à caracterização bioquímica dos isolados ainda não foram concluíd
Resumo
Escherichia coli em alimentos pode indicar contaminação microbiana de origem fecal e, portanto condições sanitárias insatisfatórias. Diversas linhagens são comprovadamente patogênicas aos seres humanos e animais. Assim, a pesquisa laboratorial de Escherichia coli auxilia na detecção do real risco de uma toxinfecção alimentar. Objetivou-se avaliar a presença de E. coli na cadeia produtiva de queijos elaborados a partir de leite cru. Para isso, colheu-se amostras em cinco pequenas propriedades leiteiras, produtoras de queijos elaborados a partir de leite cru, da região do Município de Jaboticabal, nordeste do Estado de São Paulo. Foram analisadas amostras de fezes bovinas, água da sala de ordenha e de manipulação dos queijos, leite, mão do ordenhador, balde ou superfície interna da teteira utilizada na ordenha mecânica, utensílios de produção do queijo, superfície de manipulação, mão do manipulador do queijo, soro do queijo e queijo. Através da reação em cadeia da polimerase (PCR) buscou-se 20 genes de virulência para diferentes E. coli patogênicas: patogênica extra intestinal (ExPEC), shigatoxigênica (STEC), enteropatogênica (EPEC), enterotoxigênica (ETEC), enteroinvasiva (EIEC) e enteroagregativa (EAEC). Após análise de 100 amostras (20 amostras de cada propriedade), detectou-se isolados potencialmente ExPEC em leite, fezes, balde, água, tubulação de ordenha mecânica, superfíc