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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-200007

Resumo

Foram realizados dois experimentos com o objetivo de testar diferentes fontes de zinco suplementar em relação ao desempenho de suínos em crescimento e terminação e avaliar níveis de suplementação de zinco provenientes de duas fontes (inorgânica e quelatada) em relação ao desempenho dos animais (ganho de peso diário (GPD), consumo de ração diário (CRD) e conversão alimentar (CA)), excreção de zinco nas fezes, quantidade de zinco no plasma e quantidade de zinco depositada no osso O primeiro experimento utilizou 50 suínos machos castrados com peso inicial de 30,84 ± 0,02 kg distribuídos inteiramente ao acaso em cinco tratamentos com suplementação de diferentes fontes de zinco (óxido de zinco; sulfato de zinco; zinco + metionina; zinco + polipeptídeo; sem suplementação de zinco). Para o segundo experimento foram utilizados 56 suínos machos castrados com peso inicial de 29,80 ± 0,09 kg distribuídos ao acaso em esquema fatorial 2x3 (2 fontes de zinco e 3 níveis de inclusão) entre os tratamentos (sem adição de zinco; sulfato de zinco (40mg/kg); sulfato de zinco (80mg/kg); sulfato de zinco (120mg/kg); zinco quelatado (40mg/kg); zinco quelatado (80mg/kg); zinco quelatado (120mg/kg)). Foi formulada uma dieta basal única para todos os tratamentos tanto no primeiro quanto no segundo experimento. Além dos dados de desempenho (GPD, CDR, CA) foram coletadas amostras de sangue, fezes e ossos para comparação entre o zinco consumido e o zinco presente no material coletado. No primeiro experimento, não foram encontradas diferenças entre os tratamentos nos resultados de desempenho quando analisadas diferentes fontes de zinco em relação ao grupo controle. Os dados de desempenho dos níveis versus fontes de zinco (experimento 2) indicam que não existe interação entre fontes e níveis para GP, CDR e nem CA. Também não houve efeito dos níveis e nem das fontes, quando analisados separadamente para as variáveis de desempenho. Os resultados de zinco no plasma também demonstram não haver relação entre níveis e fontes de zinco em relação a essa variável. Existe interação entre as fontes e os níveis do zinco consumidos com o zinco excretado nas fezes. A relação linear indica que quanto maior o consumo de zinco, maior a excreção nas fezes. Também existe efeito das fontes de zinco, mostrando que a fonte de zinco quelatado foi a que apresentou a maior excreção de zinco nas fezes. A deposição do zinco no osso apresenta relação com a quantidade de zinco consumida pelos animais, independente da fonte. A relação é quadrática mostrando que a maior deposição de zinco no osso foi estimada para um consumo de 100,13mg/kg de zinco. Pelos resultados apresentados conclui-se que, nas condições em que foram realizadas os dois experimentos, não foi necessário adicionar zinco suplementar na ração em relação aos dados de desempenho. Porém, ao se avaliar a maior deposição do zinco no osso, tornando-o uma reserva do micromineral para o animal pode-se adicionar 100,13 mg/kg de zinco na ração.


Two experiments were conducted to test various sources of zinc in relation to the performance of pigs in growing and finishing phases and evaluate zinc supplementation levels from two sources (inorganic and chelated) in relation to animal performance (average daily gain, average daily feed intake and gain/feed), zinc excretion in faeces, amount of zinc in plasma and amount of zinc deposited in bone The first experiment used 50 barrows with initial weight of 30.84 ± 0.02 kg distributed completely randomized into 5 groups with different sources of zinc (zinc oxide, zinc sulfate, zinc + methionine, zinc + polypeptide and without zinc supplementation). For the second experiment were used 56 barrows with initial weight of 29.8 ± 0.09 kg distributed randomly in a 2x3 factorial (2 sources of zinc and 3 levels of inclusion) between treatments (without the addition of zinc, sulfate zinc (40mg / kg), sulfate zinc (80mg / kg), sulfate zinc (120mg / kg); chelated zinc (40mg / kg); chelated zinc (80mg / kg); chelated zinc (120mg / kg)). A basal diet was formulated for all treatments in both exmerimental period; and the differences between treatments were sources and levels of zinc. In addition to the performance data, were collected blood samples, faeces and bones for zinc analysis. No differences were found between treatments in the performances results of experiment 1, when analyzed different sources of zinc in the control group. The performance data of the levels x zinc sources (experiment 2) indicate that there is no interaction between sources and levels for average daily gain, average daily feed intake and gain/feed. There was no effect of levels or sources for these variables. Zinc results in plasma also showed no relationship between levels and sources of zinc for this variable. There is interaction between the sources and levels of zinc consumed with zinc excreted in faeces. The linear relationship indicates that higher consumptions of zinc increased excretion in the faeces. There is also the effect of zinc sources, showing that chelated zinc was more excreted than inorganic zinc. The deposition of zinc on bone is correlated with the amount of zinc consumed by the animals, regardless of source. The relationship is quadratic showing that greater deposition of zinc in bone was estimated for consumption of 100.13 mg / kg zinc. The results suggest that, in the conditions in which the two experiments were carried out, it is not necessary to add additional zinc in the diet relative to performance data. However, when evaluating the greater deposition of zinc on the bone, 100.13 mg / kg of zinc must be added in the diet.

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