Resumo
In recent years, there have been reductions in the efficacy of the fungicidal control of Phakopsora pachyrhizi, thereby hindering the management of soybean rust and compromising crop yield. This study evaluated the effects of incorporating hydrogen peroxide (H2O2) in commercial fungicide formulations on the control of soybean rust. We conducted two experiments, one of which was performed in a greenhouse environment and the other under field conditions. In both environments, we examined the following four control programs using commercial fungicide formulations: (I) azoxystrobin + cyproconazole (quinone outside inhibitor [QoI] + demethylation inhibitor [DMI]); (II) picoxystrobin + cyproconazole (QoI + DMI); (III) pyraclostrobin + epoxiconazole + fluxapyroxad (QoI + DMI + succinate dehydrogenase inhibitor); and (IV) water (H2O) (program without fungicide application), combined with the incorporation of (i) H2O2; (ii) mancozeb (positive control I); (iii) chlorothalonil (positive control II); or (iv) water (H2O) alone. Analyses of infected leaf area and grain yield revealed that the addition of H2O2 to the formulations of DMI and QoI fungicides led to a reduction in disease severity of between 33% and 44% relative to the effects of these products used alone, as well as an increase in yield and SPAD values. The use of H2O2 and multi-site fungicides alone failed to provide effective control of soybean rust. In addition to enhancing the efficacy of disease control, the use of H2O2 associated with commercial fungicide mixtures was shown to be a potential tool for the management of fungicide resistance and reduction in losses from Asian soybean rust.
Nos últimos anos, a eficiência do controle de Phakopsora pachyrhizi por fungicidas tem sido reduzida, dificultando o manejo da ferrugem asiática da soja, o que ocasiona o comprometimento da produtividade. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em misturas comerciais fungicidas no controle da ferrugem da soja. Foram realizados dois ensaios, um em ambiente de casa de vegetação e outro em condições de campo. Em ambos ambientes foram estudados quatro programas de controle com formulações comerciais: I) azoxistrobina + ciproconazole (IQe + IDM); II) picoxistrobina + ciproconazole (IQe + IDM); III) piraclostrobina + epoxiconazole + fluxapiroxade (IQe + IDM + ISDH); IV) água - H2O (sem aplicação fungicida) associados à: i) peróxido de hidrogênio - H2O2, ii) mancozebe (controle positivo I), iii) clorotalonil (controle positivo II) e iv) água - H2O (sem associação). Análises de área foliar lesionada e de rendimento de grãos revelaram que a adição de peróxido de hidrogênio nas misturas de fungicidas IDMs e IQes proporcionou uma redução na severidade da doença entre 33 a 44% comparado aos produtos isolados, incremento na produtividade e maiores índices SPAD. O uso isolado do peróxido de hidrogênio e dos fungicidas multissítios não resultou em controle da ferrugem da soja. A utilização do H2O2 associado a misturas comerciais fungicidas, além de aprimorar a eficiência de controle, demonstra possibilidade de uso como ferramenta para manejo da resistência e redução dos prejuízos provenientes da ferrugem asiática da soja.
Assuntos
Glycine max , Controle de Pragas/economia , Phakopsora pachyrhizi/patogenicidade , Fungicidas Industriais/análise , Peróxido de Hidrogênio/farmacologiaResumo
As bactérias Gram-positivas Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus são as principais causadoras da mastite em vacas leiteiras. Estima-se que as perdas anuais causadas por essa doença chegam a 35 bilhões de dólares. Considerando a segurança de alimentos, o presente trabalho objetivou determinar o potencial da própolis no combate a bactéria Staphylococcus aureus, causadora da mastite bovina, visto que, os tratamentos convencionais a base de antibióticos, se administrados de maneira incorreta e se não forem respeitados os períodos de carência, podem deixar resíduos no leite. Para tanto, cepas da bactéria foram isoladas do leite de vacas portadoras, identificadas através de testes de CMT (California Mastit Test) e mantidas em ágar nutriente a 37°C. A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada através do desenvolvimento colonial da bactéria em meio de cultura com a referida substância nas concentrações de 2, 4, 8 e 16 mL/L de água destilada. O diâmetro médio da colônia bacteriana submetida a concentração de 2 mL/L de extrato etanólico de própolis (EEP) variou de 2,19 a 3,11cm, enquanto que na concentraçãode 4 mL/L o crescimento observado foi de 1,44 a 1,81. Para as concentrações de 8 e 16 mL/L os crescimentos foram de 0,69 a 0,90 cm e 0,41 a 0,55 cm, respectivamente. A própolis possui ação inibitória in vitro sobre a bactéria estudada causadora da mastite, sendo uma alternativa para estudos in vivo do tratamento em substituição aos bactericidas convencionais.
Gram-positive bacteria Streptococcus agalactiae and Staphylococcus aureus are the main mastitis causes in dairy cows. It is estimated that the annual losses caused by this disease amount to 35 billion dollars. Considering food safety, the present work aimed to determine the potential of propolis against Staphylococcus aureus bacterium that causes bovine mastitis, since conventional treatments based on antibiotics if administered incorrectly and if they dont respect the grace periods, can leave residues in milk. Bacterium strains were isolated from milk of susceptible cows, identified through CMT tests (California Mastit Test) and maintained in agar nurient at 37°C. The antimicrobial activity of propolis was determined through colonial development of the bacterium in a culture medium with this substance in concentrations of 2, 4, 8, and 16 mL/L of distilled water. The average diameter of the bacterial colony subjected to 2 mL/L propolis ethanolic extract (EEP) concentration varied from 2.19 to 3.11 cm, while at a concentration of 4 mL/L was observed a growth from 1.44 to 1.81. For concentrations of 8 and 16 mL/L the growths were from 0.69 to 0.90 cm and 0.55 to 0.41 cm, respectively. Propolis has an inhibitory action in vitro on studied mastitis-causing bacteria, being an alternative for in vivo studies of treatment instead conventional bactericides.
Assuntos
Masculino , Bovinos/classificação , Mastite/patologia , Própole/administração & dosagem , Staphylococcus/fisiologiaResumo
As bactérias Gram-positivas Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus são as principais causadoras da mastite em vacas leiteiras. Estima-se que as perdas anuais causadas por essa doença chegam a 35 bilhões de dólares. Considerando a segurança de alimentos, o presente trabalho objetivou determinar o potencial da própolis no combate a bactéria Staphylococcus aureus, causadora da mastite bovina, visto que, os tratamentos convencionais a base de antibióticos, se administrados de maneira incorreta e se não forem respeitados os períodos de carência, podem deixar resíduos no leite. Para tanto, cepas da bactéria foram isoladas do leite de vacas portadoras, identificadas através de testes de CMT (California Mastit Test) e mantidas em ágar nutriente a 37°C. A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada através do desenvolvimento colonial da bactéria em meio de cultura com a referida substância nas concentrações de 2, 4, 8 e 16 mL/L de água destilada. O diâmetro médio da colônia bacteriana submetida a concentração de 2 mL/L de extrato etanólico de própolis (EEP) variou de 2,19 a 3,11cm, enquanto que na concentraçãode 4 mL/L o crescimento observado foi de 1,44 a 1,81. Para as concentrações de 8 e 16 mL/L os crescimentos foram de 0,69 a 0,90 cm e 0,41 a 0,55 cm, respectivamente. A própolis possui ação inibitória in vitro sobre a bactéria estudada causadora da mastite, sendo uma alternativa para estudos in vivo do tratamento em substituição aos bactericidas convencionais.(AU)
Gram-positive bacteria Streptococcus agalactiae and Staphylococcus aureus are the main mastitis causes in dairy cows. It is estimated that the annual losses caused by this disease amount to 35 billion dollars. Considering food safety, the present work aimed to determine the potential of propolis against Staphylococcus aureus bacterium that causes bovine mastitis, since conventional treatments based on antibiotics if administered incorrectly and if they dont respect the grace periods, can leave residues in milk. Bacterium strains were isolated from milk of susceptible cows, identified through CMT tests (California Mastit Test) and maintained in agar nurient at 37°C. The antimicrobial activity of propolis was determined through colonial development of the bacterium in a culture medium with this substance in concentrations of 2, 4, 8, and 16 mL/L of distilled water. The average diameter of the bacterial colony subjected to 2 mL/L propolis ethanolic extract (EEP) concentration varied from 2.19 to 3.11 cm, while at a concentration of 4 mL/L was observed a growth from 1.44 to 1.81. For concentrations of 8 and 16 mL/L the growths were from 0.69 to 0.90 cm and 0.55 to 0.41 cm, respectively. Propolis has an inhibitory action in vitro on studied mastitis-causing bacteria, being an alternative for in vivo studies of treatment instead conventional bactericides.(AU)