Analyzing the edge effects in a Brazilian seasonally dry tropical forest / Analisando o efeito de borda em uma floresta estacional decidual brasileira

Abstract Due to the deciduous nature of dry forests (widely known as seasonally dry tropical forests) they are subject to microclimatic conditions not experienced in other forest formations. Close examinations of the theory of edge effects in dry forests are still rare and a number of questions arise in terms of this topic. In light of this situation we examined a fragment of the dry forest to respond to the following questions: (I) Are there differences in canopy cover along the edge-interior gradient during the dry season? (II) How does the microclimate (air temperature, soil temperature, and relative humidity) vary along that gradient? (III) How does the microclimate influence tree species richness, evenness and abundance along that gradient? (IV) Are certain tree species more dominant closer to the forest edges? Regressions were performed to address these questions. Their coefficients did not significantly vary from zero. Apparently, the uniform openness of the forest canopy caused a homogeneous internal microclimate, without significant differentiation in habitats that would allow modifications in biotic variables tested. We conclude that the processes of edge effect commonly seen in humid forests, not was shared with the dry forest assessed.(AU)

Resumo Devido à natural caducifolia das florestas estacionais deciduais, estas são sujeitas a condições microclimáticas que não são experimentadas por outras formações florestais. Estudos específicos sobre efeito de borda nessas florestas são raros e algumas questões persistem sobre esse tópico. Diante disso, avaliamos um fragmento de floresta decidual para responder as seguintes questões: (I) Existe diferença na cobertura da copa ao longo do gradiente borda-interior durante a estação seca? (II) Como as variáveis microclimáticas (temperatura do ar, temperatura do solo e umidade relativa do ar) variam ao longo deste gradiente durante a estação seca? (III) Como as variáveis microclimáticas influenciam a riqueza, equabilidade e abundância de árvores ao longo do gradiente? (IV) Existem espécies dominantes próximo à borda da floresta? Regressões foram feitas para responder a essas questões. Seus coeficientes não variaram significativamente de zero. Aparentemente, a abertura uniforme do dossel da floresta causa uma homogeneidade microclimática no fragmento, sem diferenciação significativa de habitats que permite modificação nas variáveis bióticas testadas. Nós concluímos que os processos de efeito de borda comumente observados em florestas úmidas não são compartilhados com a floresta seca avaliada.(AU)

Analyzing the edge effects in a Brazilian seasonally dry tropical forest

Abstract Due to the deciduous nature of dry forests (widely known as seasonally dry tropical forests) they are subject to microclimatic conditions not experienced in other forest formations. Close examinations of the theory of edge effects in dry forests are still rare and a number of questions arise in terms of this topic. In light of this situation we examined a fragment of the dry forest to respond to the following questions: (I) Are there differences in canopy cover along the edge-interior gradient during the dry season? (II) How does the microclimate (air temperature, soil temperature, and relative humidity) vary along that gradient? (III) How does the microclimate influence tree species richness, evenness and abundance along that gradient? (IV) Are certain tree species more dominant closer to the forest edges? Regressions were performed to address these questions. Their coefficients did not significantly vary from zero. Apparently, the uniform openness of the forest canopy caused a homogeneous internal microclimate, without significant differentiation in habitats that would allow modifications in biotic variables tested. We conclude that the processes of edge effect commonly seen in humid forests, not was shared with the dry forest assessed.

Resumo Devido à natural caducifolia das florestas estacionais deciduais, estas são sujeitas a condições microclimáticas que não são experimentadas por outras formações florestais. Estudos específicos sobre efeito de borda nessas florestas são raros e algumas questões persistem sobre esse tópico. Diante disso, avaliamos um fragmento de floresta decidual para responder as seguintes questões: (I) Existe diferença na cobertura da copa ao longo do gradiente borda-interior durante a estação seca? (II) Como as variáveis microclimáticas (temperatura do ar, temperatura do solo e umidade relativa do ar) variam ao longo deste gradiente durante a estação seca? (III) Como as variáveis microclimáticas influenciam a riqueza, equabilidade e abundância de árvores ao longo do gradiente? (IV) Existem espécies dominantes próximo à borda da floresta? Regressões foram feitas para responder a essas questões. Seus coeficientes não variaram significativamente de zero. Aparentemente, a abertura uniforme do dossel da floresta causa uma homogeneidade microclimática no fragmento, sem diferenciação significativa de habitats que permite modificação nas variáveis bióticas testadas. Nós concluímos que os processos de efeito de borda comumente observados em florestas úmidas não são compartilhados com a floresta seca avaliada.