Resumo
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária, principalmente com a finalidade de evitar a reprodução. Em estudo comparativo de duas técnicas, em dez cadelas, foram realizadas OSH através de duas incisões paramedianas (direita e esquerda), para ligadura dos ovários. Foi realizada ainda uma incisão mediana pélvica para ligadura do coto uterino e retirada dos órgãos. Esta primeira técnica foi denominada experimental. Em outros 10 animais, houve uma única incisão pré-retroumbilical para a retirada dos ovários e útero (após ligaduras desses órgãos), em procedimento nomeado de técnica tradicional. Os animais foram avaliados clinicamente e foi também mensurado o cortisol plasmático. As avaliações foram feitas no pré-operatório e se estenderam no trans e pós-operatório. A técnica experimental provoca maior estresse, mas pode ser indicada em mutirões de castração, por não apresentar complicações pós-operatórias imediatas.
Resumo
A espirocercose, causada pelo parasito Spirocerca lupi, é considerada sub-clínica, sendo, na maioria das vezes, diagnosticada na necropsia. O exame endoscópio é o mais indicado no diagnóstico, mas a radiografia também pode auxiliar. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. O presente trabalho tem o objetivo de descrever o tratamento cirúrgico de nódulos de Spirocerca lupi em um cão. Foi selecionada para fazer parte de uma pesquisa uma cadela sem raça definida, adulta. Foi realizado exame clínico e radiografia contrastada do esôfago com resultados normais. O animal foi submetido a esofagotomia torácica. Durante o trans-operatório foram constatados no esôfago grandes nódulos de Spirocerca lupi, os quais foram removidos. O esôfago foi suturado em pontos separados simples em plano único. A cavidade torácica foi fechada de forma rotineira. A dieta pós-operatória constou de líquidos por três dias, alimentos pastosos por mais três dias e a seguir ração comercial. A cadela foi acompanhada durante noventa dias e não apresentou alterações clínicas dignas de nota O animal se recuperou completamente. Concluiu-se que nódulos de Spirocerca lupi podem ser removidos cirurgicamente com êxito. O exame clínico e radiográfico não foram suficientes para diagnóstico da espirocercose no caso relatado.
Resumo
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão
Resumo
A espirocercose, causada pelo parasito Spirocerca lupi, é considerada sub-clínica, sendo, na maioria das vezes, diagnosticada na necropsia. O exame endoscópio é o mais indicado no diagnóstico, mas a radiografia também pode auxiliar. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. O presente trabalho tem o objetivo de descrever o tratamento cirúrgico de nódulos de Spirocerca lupi em um cão. Foi selecionada para fazer parte de uma pesquisa uma cadela sem raça definida, adulta. Foi realizado exame clínico e radiografia contrastada do esôfago com resultados normais. O animal foi submetido a esofagotomia torácica. Durante o trans-operatório foram constatados no esôfago grandes nódulos de Spirocerca lupi, os quais foram removidos. O esôfago foi suturado em pontos separados simples em plano único. A cavidade torácica foi fechada de forma rotineira. A dieta pós-operatória constou de líquidos por três dias, alimentos pastosos por mais três dias e a seguir ração comercial. A cadela foi acompanhada durante noventa dias e não apresentou alterações clínicas dignas de nota O animal se recuperou completamente. Concluiu-se que nódulos de Spirocerca lupi podem ser removidos cirurgicamente com êxito. O exame clínico e radiográfico não foram suficientes para diagnóstico da espirocercose no caso relatado.
Resumo
A espirocercose, causada pelo parasito Spirocerca lupi, é considerada sub-clínica, sendo, na maioria das vezes, diagnosticada na necropsia. O exame endoscópio é o mais indicado no diagnóstico, mas a radiografia também pode auxiliar. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico. O presente trabalho tem o objetivo de descrever o tratamento cirúrgico de nódulos de Spirocerca lupi em um cão. Foi selecionada para fazer parte de uma pesquisa uma cadela sem raça definida, adulta. Foi realizado exame clínico e radiografia contrastada do esôfago com resultados normais. O animal foi submetido a esofagotomia torácica. Durante o trans-operatório foram constatados no esôfago grandes nódulos de Spirocerca lupi, os quais foram removidos. O esôfago foi suturado em pontos separados simples em plano único. A cavidade torácica foi fechada de forma rotineira. A dieta pós-operatória constou de líquidos por três dias, alimentos pastosos por mais três dias e a seguir ração comercial. A cadela foi acompanhada durante noventa dias e não apresentou alterações clínicas dignas de nota O animal se recuperou completamente. Concluiu-se que nódulos de Spirocerca lupi podem ser removidos cirurgicamente com êxito. O exame clínico e radiográfico não foram suficientes para diagnóstico da espirocercose no caso relatado.
Resumo
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária, principalmente com a finalidade de evitar a reprodução. Em estudo comparativo de duas técnicas, em dez cadelas, foram realizadas OSH através de duas incisões paramedianas (direita e esquerda), para ligadura dos ovários. Foi realizada ainda uma incisão mediana pélvica para ligadura do coto uterino e retirada dos órgãos. Esta primeira técnica foi denominada experimental. Em outros 10 animais, houve uma única incisão pré-retroumbilical para a retirada dos ovários e útero (após ligaduras desses órgãos), em procedimento nomeado de técnica tradicional. Os animais foram avaliados clinicamente e foi também mensurado o cortisol plasmático. As avaliações foram feitas no pré-operatório e se estenderam no trans e pós-operatório. A técnica experimental provoca maior estresse, mas pode ser indicada em mutirões de castração, por não apresentar complicações pós-operatórias imediatas.
Resumo
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária, principalmente com a finalidade de evitar a reprodução. Em estudo comparativo de duas técnicas, em dez cadelas, foram realizadas OSH através de duas incisões paramedianas (direita e esquerda), para ligadura dos ovários. Foi realizada ainda uma incisão mediana pélvica para ligadura do coto uterino e retirada dos órgãos. Esta primeira técnica foi denominada experimental. Em outros 10 animais, houve uma única incisão pré-retroumbilical para a retirada dos ovários e útero (após ligaduras desses órgãos), em procedimento nomeado de técnica tradicional. Os animais foram avaliados clinicamente e foi também mensurado o cortisol plasmático. As avaliações foram feitas no pré-operatório e se estenderam no trans e pós-operatório. A técnica experimental provoca maior estresse, mas pode ser indicada em mutirões de castração, por não apresentar complicações pós-operatórias imediatas.
Resumo
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária, principalmente com a finalidade de evitar a reprodução. Em estudo comparativo de duas técnicas, em dez cadelas, foram realizadas OSH através de duas incisões paramedianas (direita e esquerda), para ligadura dos ovários. Foi realizada ainda uma incisão mediana pélvica para ligadura do coto uterino e retirada dos órgãos. Esta primeira técnica foi denominada experimental. Em outros 10 animais, houve uma única incisão pré-retroumbilical para a retirada dos ovários e útero (após ligaduras desses órgãos), em procedimento nomeado de técnica tradicional. Os animais foram avaliados clinicamente e foi também mensurado o cortisol plasmático. As avaliações foram feitas no pré-operatório e se estenderam no trans e pós-operatório. A técnica experimental provoca maior estresse, mas pode ser indicada em mutirões de castração, por não apresentar complicações pós-operatórias imediatas.
Resumo
A ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária, principalmente com a finalidade de evitar a reprodução. Em estudo comparativo de duas técnicas, em dez cadelas, foram realizadas OSH através de duas incisões paramedianas (direita e esquerda), para ligadura dos ovários. Foi realizada ainda uma incisão mediana pélvica para ligadura do coto uterino e retirada dos órgãos. Esta primeira técnica foi denominada experimental. Em outros 10 animais, houve uma única incisão pré-retroumbilical para a retirada dos ovários e útero (após ligaduras desses órgãos), em procedimento nomeado de técnica tradicional. Os animais foram avaliados clinicamente e foi também mensurado o cortisol plasmático. As avaliações foram feitas no pré-operatório e se estenderam no trans e pós-operatório. A técnica experimental provoca maior estresse, mas pode ser indicada em mutirões de castração, por não apresentar complicações pós-operatórias imediatas.
Resumo
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão
Resumo
A maior parte das afecções cirúrgicas do esôfago em cães situa-se no tórax e são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. No entanto, o esôfago torácico é de difícil acesso e requer técnica meticulosa. Muitas destas afecções necessitam de intervenção cirúrgica para um tratamento eficiente. Os procedimentos cirúrgicos no esôfago torácico devem ser realizados de uma maneira mais precisa do que em outros segmentos do tubo digestivo. A exclusão da mucosa esofágica da sutura força a inclusão da túnica adventícia e muscular, as quais são frágeis e esgarçam-se facilmente. O uso de pinças e fórceps deve ser evitado quando possível no manuseio do tecido esofágico. Na execução de uma esofagotomia, deve-se ter bastante cuidado para se evitar traumatismos esofágicos como laceração ou perfuração. A identificação do esôfago é facilitada pela passagem de uma sonda gástrica. O esôfago possui particularidades anatômicas e fisiológicas que requerem manipulação cuidadosa e delicada em abordagens cirúrgicas do órgão para que não haja prejuízo de cicatrização. Desta forma, resolveu-se propor nova técnica de exposição e fixação do esôfago torácico em cães. Foram realizadas toracotomias em 30 animais. O esôfago torácico foi exposto por dissecção romba do mediastino, foi elevado até a abertura da parede torácica e fixado por uma pinça hemostática, a qual foi passada por baixo do órgão