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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213175

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ocorrência e da etiologia da mastite subclínica (MS) sobre a involução uterina (IU), retorno ao estro e características ovarianas no pós-parto. Ovelhas leiteiras (n= 87) foram categorizadas com base na ocorrência de um ou mais eventos de MS conforme avaliação 5, 20, 35 e 50 após o parto. Animais com MS (n=49) tiveram a infecção categorizada de acordo com a etiologia em quatro grupos (Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus, Coliformes e outros Patógenos Gram-positivos). Animais positivos ao teste California Mastitis Test e negativos quanto ao isolamento de patógenos foram identificados como sem isolamento (SI). O grupo controle (n=38) foi formado por ovelhas que não tiveram MS em nenhuma das avaliações. A ocorrência e etiologia da MS não foram associadas à IU macroscópica, e aos 45 dias de lactação todas as ovelhas tinham atingido a IU (diâmetro dos cornos uterinos 2 cm). A detecção do estro teve início no 20º dia após o parto e até o 60º dia 57,47% (50/87) das ovelhas manifestaram estro. A probabilidade de ocorrência de estro em até 30, 45 e 60 dias após parto foi avaliada. A ocorrência da MS nos dias 5, 20, 35 e 50 após o parto não interferiu (P>0,05) na probabilidade de manifestação do estro (P>0,05). As variáveis número de folículos nas classes 3 a 5 mm, >5 mm, número de corpos lúteos, área luteal total e diâmetro dos dois maiores folículos não foram afetadas (P>0,05) pela MS nos dias 5, 20 e 35 após o parto. A ocorrência e a etiologia da MS no dia 50 foram associadas com o diâmetro do maior folículo (P=0,04), sendo que ovelhas do grupo controle e com MS causada por SCN apresentaram folículo com diâmetro maior do que ovelhas do grupo SI. Em conclusão, o menor diâmetro do maior folículo em ovelhas com MS pode indicar que o desafio imunológico/inflamatório decorrente da mastite pode perturbar o crescimento folicular, sem interferir na IU e no retorno a ciclicidade ovariana pós-parto


The objective of this study was to evaluate the effect of the occurrence and etiology of subclinical mastitis (SM) on uterine involution (UI), return to estrus and postpartum ovarian characteristics. Dairy sheep (n = 87) were categorized based on the occurrence of one or more SM events according to evaluation 5, 20, 35 and 50 after calving. Animals with MS (n = 49) had the infection categorized according to etiology into four groups (coagulase negative Staphylococcus, Staphylococcus aureus, Coliform and other Gram-positive Pathogens). California Mastitis Test positive animals and pathogen isolation negative animals were identified as uninsulated (SI). The control group (n = 38) consisted of sheep that did not have SM in any of the evaluations. The occurrence and etiology of SM were not associated with macroscopic UI, and at 45 days of lactation all sheep had reached UI (uterine horn diameter 2 cm). The detection of estrus began on the 20th day after calving and until the 60th day 57.47% (50/87) of the sheep manifested estrus. The probability of estrus occurrence within 30, 45 and 60 days after calving was evaluated. The occurrence of SM on days 5, 20, 35 and 50 after calving did not interfere (P> 0.05) in the probability of estrus manifestation (P> 0.05). The number of follicles in classes 3 to 5 mm,> 5 mm, number of luteal bodies, total luteal area and diameter of the two largest follicles were not affected (P> 0.05) by SM on days 5, 20 and 35 after calving . The occurrence and etiology of SM on day 50 were related to the diameter of largest follicle (P = 0.04), The control group and the SM group detected by the CNS had the largest diameter than the SI group. In conclusion, the smaller diameter of the largest follicle in MS may indicate that immune / inflammatory challenge can disrupt follicular growth without interfering with UI and return to postpartum ovarian cyclicity.

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