Variações diurna e sazonal da defensividade das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.)

SUMMARY The defensive behavior of Apis mellifera L. is a form of protection from predators and prevent theft in the hive. This work aimed to evaluate the diurnal and seasonal variation in defensiveness of Africanized bees through defensive behavior tests. The survey was conducted in three apiaries in the Paraiba state, Brazil. Every apiary had 30 colonies, housed in standard Langstroth hives. From them, 10 colonies were randomly selected and identified from 01 to 10, with similar adult population and raising area. The defensive behavior tests were performed on each hive, one at a time, chosen in three repetitions, the times of 07:00 to 10:00, from 12:00 to 14:00 and 15:00 to 17:00 and in two stages, in a month of the rainy season (April) and another month of the dry season (August), being held only once a month, due to the large loss test by bees. The obtained results showed that the time positively influenced the defensiveness of the analyzed bees, being from 15: 00h to 17: 00h the time of most aggressiveness in both periods of the year. In the dry season the bees showed less defensive than in the rainy season. The analysis of obtained data characterized the bees as highly defensive, with most evident defensiveness at the evening and the rainy season.

RESUMO A defensividade das abelhas Apis mellifera L. é uma forma de proteção contra os predadores e evitar o roubo na colmeia. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a variação diurna e sazonal na defensividade das abelhas Africanizadas, por meio de testes de comportamento defensivo. A pesquisa foi realizada em três apiários no sertão do estado da Paraíba. Cada apiário possuia 30 enxames, alojados em colmeias padrão Langstroth. Destas, foram selecionadas aleatoriamente 10 colônias e identificadas de 01 à 10, com população adulta e área de cria semelhante. Os testes de defensividade foram realizados em cada colmeia, uma por vez, escolhida em três repetições, nos horários de 07:00 às 10:00 horas, de 12:00 às 14:00 horas e das 15:00 às 17:00 horas, e em duas etapas, em um mês da estação chuvosa (Abril) e outro mês da estação seca (Agosto), sendo realizado apenas uma vez por mês, devido a grande perda de abelhas por teste. A partir dos resultados obtidos observamos que o horário influenciou positivamente na defensividade das abelhas analisadas, sendo das 15:00h às 17:00h aquele de maior agressividade nos dois períodos do ano. Na estação da seca as abelhas se apresentaram menos defensivas do que na estação das chuvas. A análise dos dados caracterizam as abelhas como altamente defensivas, sendo maior ao final da tarde e na época das chuvas.

Variações diurna e sazonal da defensividade das abelhas africanizadas (Apis mellifera L.)

SUMMARY The defensive behavior of Apis mellifera L. is a form of protection from predators and prevent theft in the hive. This work aimed to evaluate the diurnal and seasonal variation in defensiveness of Africanized bees through defensive behavior tests. The survey was conducted in three apiaries in the Paraiba state, Brazil. Every apiary had 30 colonies, housed in standard Langstroth hives. From them, 10 colonies were randomly selected and identified from 01 to 10, with similar adult population and raising area. The defensive behavior tests were performed on each hive, one at a time, chosen in three repetitions, the times of 07:00 to 10:00, from 12:00 to 14:00 and 15:00 to 17:00 and in two stages, in a month of the rainy season (April) and another month of the dry season (August), being held only once a month, due to the large loss test by bees. The obtained results showed that the time positively influenced the defensiveness of the analyzed bees, being from 15: 00h to 17: 00h the time of most aggressiveness in both periods of the year. In the dry season the bees showed less defensive than in the rainy season. The analysis of obtained data characterized the bees as highly defensive, with most evident defensiveness at the evening and the rainy season.

RESUMO A defensividade das abelhas Apis mellifera L. é uma forma de proteção contra os predadores e evitar o roubo na colmeia. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a variação diurna e sazonal na defensividade das abelhas Africanizadas, por meio de testes de comportamento defensivo. A pesquisa foi realizada em três apiários no sertão do estado da Paraíba. Cada apiário possuia 30 enxames, alojados em colmeias padrão Langstroth. Destas, foram selecionadas aleatoriamente 10 colônias e identificadas de 01 à 10, com população adulta e área de cria semelhante. Os testes de defensividade foram realizados em cada colmeia, uma por vez, escolhida em três repetições, nos horários de 07:00 às 10:00 horas, de 12:00 às 14:00 horas e das 15:00 às 17:00 horas, e em duas etapas, em um mês da estação chuvosa (Abril) e outro mês da estação seca (Agosto), sendo realizado apenas uma vez por mês, devido a grande perda de abelhas por teste. A partir dos resultados obtidos observamos que o horário influenciou positivamente na defensividade das abelhas analisadas, sendo das 15:00h às 17:00h aquele de maior agressividade nos dois períodos do ano. Na estação da seca as abelhas se apresentaram menos defensivas do que na estação das chuvas. A análise dos dados caracterizam as abelhas como altamente defensivas, sendo maior ao final da tarde e na época das chuvas.

AGGRESSIVENESS OF AFRICANIZED BEES (Apis melifera) ASSOCIATE TO THE HOUR OF THE DAY AND THE HUMIDITY IN MOSSORÓ-RN / AGRESSIVIDADE DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera) ASSOCIADA À HORA DO DIA E A UMIDADE EM MOSSORÓ-RN

The objective of the work was to evaluate the level of aggressiveness of bees africanizadas in function of the hour of the day and the humidity, as well as to verify the best period to handle the beehives in the municipal district of Mossoró-RN. The research was accomplished in apiaries of the ranch Senegal where the beehives are installed since 2001. For the treatments 10 colonies of melliferous Apis were used, each beehive represented a repetition being chosen aleatoriamente. The aggressiveness tests were accomplished the months of March and May (rainy period). The schedules of observation were of the 7 to the 9 h, 10 to 13 15 at the 17 hours. The aggressiveness was tested by the method of STORT (1974). Where the time was observed for the first sting, distance that the bees pursue the observer and the number of stings left in the objective in 60 seconds, using a ball of suede of 3 cm of diameter of black color. It was observed that in the period of 15 at the 17 hours was the period in that the bees attacked more quickly with time on average of 3,7 seconds.In the period of 7 at the 9 hours that he/she obtained smaller sting number. It is ended, therefore, that there was not significant correlation to 1% of probability among the times for the first sting and the environmental humidity of the three schedules. It is also for the characteristics and humidity. The schedule that pre

O objetivo do trabalho foi avaliar o nível de agressividade de abelhas africanizadas em função da hora do dia e a umidade, bem como verificar o melhor período para manejar as colméias no município de Mossoró-RN. A pesquisa foi realizada em apiários do sítio Senegal onde as colméias estão instaladas desde 2001. Para os tratamentos foram utilizados 10 colônias de Apis melifera, cada colméia representava uma repetição sendo escolhida aleatoriamente. Os testes de agressividade foram realizados nos meses de março e maio (período chuvoso). Os horários de observação foram das 7 às 9 h, 10 às 13 e 15 às 17 horas. A agressividade foi testada pelo método de Stort, (1974). Onde se observou o tempo para a primeira ferroada, distância que as abelhas perseguem o observador e o número de ferrões deixados no alvo em 60 segundos, usando uma bola de camurça de 3 cm de diâmetro de cor preta. Observou-se que no período de 15 às 17 horas foi o período em que as abelhas atacaram mais rapidamente com tempo em média de 3,7 segundos.No período de 7 às 9 horas o que obteve menor número de ferroada. Conclui-se, portanto, que não houve correlação significativa a 1 % de probabilidade entre os tempos para a primeira ferroada e a umidade ambiental dos três horários. E também para as características e umidade. O horário que apresentou menor agressividade foi o período de 7 às 9 horas, sendo o mais adequado pa

Aqueous extracts and oil of neem combined with neonicotinoid insecticides against Bemisia tabaci biotype B in melon

This research was aimed at evaluating nymph population density of whitefly (Bemisia tabaci biotype B) in melon plants after treatment with neem-dry-leaf aqueous extracts and neem-oil ( A. Juss.) applied alternately with neonicotinoid insecticides under field conditions. The experimental design was a randomized block, with 6 treatments and 4 replications. The treatments were control (only water); neem-dry-leaf extract at 5% (neem-dry-leaf powder 50g L-1 of water); neem oil (5.0mL L-1 water); chemicals insecticides imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g 20L-1 of water); neem-dry-leaf extract at 5% weekly alternated with imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g 20L-1 of water); neem oil (5.0mL L-1 of water) weekly alternated with imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g20 L-1 of water). The efficiency of treatments was compared through of the number of nymphs recorded in leaves of melon with 35, and 50 days after planting. The less number of nymphs was registered when the neem oil was applied alternatively with the chemical treatment with efficiency of 28.58 and 7.85% in the first and second evaluations, respectively. However, the nymphs incidence was higher when the neem oil and the chemical treatment were applied separately.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de ninfas de mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) em plantas de melão após o tratamento com extratos aquosos de folhas secas de nim e de óleo de nim (Azadiracta indica A. Juss.), aplicados alternadamente com inseticidas neonitotinóides, sob condições de campo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Foram utilizados os seguintes tratamentos: controle (apenas água); extrato aquoso de folhas secas de nim a 5% (pó de folhas secas de nim, 50 g L-1 de água); óleo de nim (5mL L-1 de água); inseticidas químicos imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água); extrato de folhas secas de nim a 5% alternado semanalmente com imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água); e óleo de nim (5mL L-1 de água) alternado semanalmente com imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água). A eficiência dos tratamentos foi comparada através do número de ninfas registrado nas folhas de melão aos 35 e 50 dias após o plantio. O menor número de ninfas foi registrado quando o óleo de nim foi aplicado alternadamente com o tratamento químico, com eficiência de 28,58 e 7,85% na primeira e segunda avaliações, respectivamente. No entanto, a incidência de ninfas foi maior quando o óleo e o tratamento químico foram aplicados separadamente.

Aqueous extracts and oil of neem combined with neonicotinoid insecticides against Bemisia tabaci biotype B in melon

This research was aimed at evaluating nymph population density of whitefly (Bemisia tabaci biotype B) in melon plants after treatment with neem-dry-leaf aqueous extracts and neem-oil ( A. Juss.) applied alternately with neonicotinoid insecticides under field conditions. The experimental design was a randomized block, with 6 treatments and 4 replications. The treatments were control (only water); neem-dry-leaf extract at 5% (neem-dry-leaf powder 50g L-1 of water); neem oil (5.0mL L-1 water); chemicals insecticides imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g 20L-1 of water); neem-dry-leaf extract at 5% weekly alternated with imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g 20L-1 of water); neem oil (5.0mL L-1 of water) weekly alternated with imidacloprid (30g 25L-1 of water) and acetamiprid (5g20 L-1 of water). The efficiency of treatments was compared through of the number of nymphs recorded in leaves of melon with 35, and 50 days after planting. The less number of nymphs was registered when the neem oil was applied alternatively with the chemical treatment with efficiency of 28.58 and 7.85% in the first and second evaluations, respectively. However, the nymphs incidence was higher when the neem oil and the chemical treatment were applied separately.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de ninfas de mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) em plantas de melão após o tratamento com extratos aquosos de folhas secas de nim e de óleo de nim (Azadiracta indica A. Juss.), aplicados alternadamente com inseticidas neonitotinóides, sob condições de campo. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 6 tratamentos e 4 repetições. Foram utilizados os seguintes tratamentos: controle (apenas água); extrato aquoso de folhas secas de nim a 5% (pó de folhas secas de nim, 50 g L-1 de água); óleo de nim (5mL L-1 de água); inseticidas químicos imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água); extrato de folhas secas de nim a 5% alternado semanalmente com imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água); e óleo de nim (5mL L-1 de água) alternado semanalmente com imidacloprid (30g 25L-1 de água) e acetamiprid (5g 20L-1 de água). A eficiência dos tratamentos foi comparada através do número de ninfas registrado nas folhas de melão aos 35 e 50 dias após o plantio. O menor número de ninfas foi registrado quando o óleo de nim foi aplicado alternadamente com o tratamento químico, com eficiência de 28,58 e 7,85% na primeira e segunda avaliações, respectivamente. No entanto, a incidência de ninfas foi maior quando o óleo e o tratamento químico foram aplicados separadamente.

Toxicity of Mimosa tenuiflora pollen to Africanized honey bees (Apis mellifera L.)

Background:  :  :  : Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) is a xerophilous plant which is very common in degraded areas in the Brazilian semi-arid region, including areas of beekeeping. The ingestion of leaves from M. tenuiflora by ruminants is responsible for malformations. Chemical analyses of this plant revealed that it contains several secondary compounds including three triterpenoidal saponins, designated Mimonosides AC, four flavones, five flavanones and four chalcones. Several plant species contain secondary compounds in nectar and pollen that could be toxic to pollinators, including bees. Experimental approaches are necessary to identify plant species that produce pollen that is toxic to bees. The present study aimed to determine the toxic potential of M. tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) pollen to Africanized honey bees (Apis mellifera L.). Materials, Methods & Results: The plant species utilized in this study was Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) and a voucher specimen was deposited (no. 9591) at the Dárdano de Andrade-Lima (MOSS) Herbarium, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, Brazil. Pollen samples were collected near Mossoró city, RN, in northeastern Brazil (51115"S and 372039"W). Honeycombs that contained pupae of africanized honey bees (Apis mellifera) were collected from the apiary of UFERSA. Newly em

Toxicity of Mimosa tenuiflora pollen to Africanized honey bees (Apis mellifera L.)

Background:  :  :  : Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) is a xerophilous plant which is very common in degraded areas in the Brazilian semi-arid region, including areas of beekeeping. The ingestion of leaves from M. tenuiflora by ruminants is responsible for malformations. Chemical analyses of this plant revealed that it contains several secondary compounds including three triterpenoidal saponins, designated Mimonosides AC, four flavones, five flavanones and four chalcones. Several plant species contain secondary compounds in nectar and pollen that could be toxic to pollinators, including bees. Experimental approaches are necessary to identify plant species that produce pollen that is toxic to bees. The present study aimed to determine the toxic potential of M. tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) pollen to Africanized honey bees (Apis mellifera L.). Materials, Methods & Results: The plant species utilized in this study was Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Mimosaceae) and a voucher specimen was deposited (no. 9591) at the Dárdano de Andrade-Lima (MOSS) Herbarium, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, Brazil. Pollen samples were collected near Mossoró city, RN, in northeastern Brazil (51115"S and 372039"W). Honeycombs that contained pupae of africanized honey bees (Apis mellifera) were collected from the apiary of UFERSA. Newly em

Indigenous bees created in Rio Grande do Norte state, Brazil / ABELHAS INDÍGENAS CRIADAS NO RIO GRANDE DO NORTE

This work aimed to perform a survey of the species of aboriginal bees without sting created by stingless bees keepers in Rio Grande do Norte state, Brazil, as well to do a study on its geographic distribution in the state. The research was directed to 104 stingless bees keepers in cities where it had greater concentration of creators of aboriginal bees in Rio Grande do Norte state, Brazil. The species of stingless bees of 104 stingless bees keepers distributed in 29 cities of the state had been investigated. It evidenced that the bee without sting M. subnitida, with 86% of frequency, is the stingless bees species with better geographic distribution in the Rio Grande do Norte state, predominating in all the visited keepers. The P. mosquito specie presented frequency of 4.9%. The presence of this species was not evidenced in all the studied areas, the same occurred with species M. asilvae with 4.3% of frequency, M. scutellaris with a frequency of 1.4%, and P. cupira, Frieseomelitta spp and F. varia, that together they had answered with frequency of 3.4% in all state. Keywords: Beekeeping of stingless bees, jandaíra, uruçu, mosquito, rajada.

Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento das espécies de abelhas indígenas sem ferrão criadas em meliponários no estado do Rio Grande do Norte, bem como fazer um estudo sobre sua distribuição geográfica no estado. A pesquisa foi dimensionada a 104 meliponicultores em cidades onde se sabia haver maior concentração de criadores de abelhas indígenas no estado do Rio Grande do Norte. Foram investigadas as espécies de abelhas sem ferrão de 104 meliponários distribuídos em 29 municípios do território potiguar. Constatou-se que a abelha sem ferrão M. subnitida, com uma freqüência de 86%, é a espécie meliponínea com melhor distribuição geográfica no estado do Rio Grande do Norte, predominando em todos os meliponários visitados. A espécie P. mosquito respondeu pela freqüência de 4,9%. A presença desta espécie não foi constatada em todas as áreas estudadas, o mesmo ocorreu com as espécies M. asilvae com uma freqüência de 4,3%, M. scutellaris com uma freqüência de 1,4% e P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia, que juntas responderam pela freqüência de 3,4% em todo estado. Palavras-Chave: Meliponicultura, jandaíra, uruçu, mosquito, rajada.

Nectar production of Merremia aegyptia and behavior of Apis mellifera spp. during foraging / PRODUÇÃO DE NÉCTAR DA Merremia aegyptia E COMPORTAMENTO DA Apis mellifera spp DURANTE O FORRAGEAMENTO

The objective of this study was to investigate whether the different time of collection of nectar in hive areas influence the volume, the concentration of sugar and total amount of sugar produced by all its flowers at the time of anthesis, as well as evaluating possible changes in the characteristics of nectar along the time and discuss the beekeeping potential of areas containing jitirana-branca (Merremia aegyptia). It was also evaluated the relationship between the generation of floral attractive and the behavior of potential pollinators, including Apis mellifera L. (Africanized honeybee). The study was conducted in a preservation area of Caatinga, at the campus of FATEC, Quixeramobim, CE, Brazil. It was found that: the mean floral density of M. aegyptia was 33.7 flowers/m2; the volume of nectar was affected by the time of collection and no more nectar is secreted by the flowers after 11:00 AM. Keywords: Sugars, Caatinga, Merremia aegyptia, Africanized honeybee.

O objetivo deste trabalho foi o de investigar se os diferentes horários de coleta de néctar em áreas apícolas influenciam no volume, concentração de açúcar e açúcar total produzido por suas flores, no momento da antese, bem como verificar possíveis alterações nas características do néctar ao longo do tempo e discutir as conseqüências no potencial apícola das áreas de jitirana-branca (Merremia aegyptia). Também foi avaliada a relação entre esta produção de atrativos florais e o comportamento dos polinizadores potenciais, dentre estes a Apis mellifera L. (abelha africanizada). A pesquisa foi realizada em uma área de preservação de Caatinga, no Campus da FATEC Sertão Central, Quixeramobim, Ceará. Foi constatado que: a densidade floral média foi 33,7 flores/m²; seu volume de néctar variou de acordo com o horário de coleta e não há reposição de néctar na flor após as 11:00 horas. Palavras-Chave: Açúcares, Caatinga, jitirana branca, abelha africanizada.

AGGRESSIVENESS OF AFRICANIZED BEES (Apis melifera) ASSOCIATE TO THE HOUR OF THE DAY AND THE HUMIDITY IN MOSSORÓ-RN / AGRESSIVIDADE DE ABELHAS AFRICANIZADAS (Apis mellifera) ASSOCIADA À HORA DO DIA E A UMIDADE EM MOSSORÓ-RN

The objective of the work was to evaluate the level of aggressiveness of bees africanizadas in function of the hour of the day and the humidity, as well as to verify the best period to handle the beehives in the municipal district of Mossoró-RN. The research was accomplished in apiaries of the ranch Senegal where the beehives are installed since 2001. For the treatments 10 colonies of melliferous Apis were used, each beehive represented a repetition being chosen aleatoriamente. The aggressiveness tests were accomplished the months of March and May (rainy period). The schedules of observation were of the 7 to the 9 h, 10 to 13 15 at the 17 hours. The aggressiveness was tested by the method of STORT (1974). Where the time was observed for the first sting, distance that the bees pursue the observer and the number of stings left in the objective in 60 seconds, using a ball of suede of 3 cm of diameter of black color. It was observed that in the period of 15 at the 17 hours was the period in that the bees attacked more quickly with time on average of 3,7 seconds.In the period of 7 at the 9 hours that he/she obtained smaller sting number. It is ended, therefore, that there was not significant correlation to 1% of probability among the times for the first sting and the environmental humidity of the three schedules. It is also for the characteristics and humidity. The schedule that pre

O objetivo do trabalho foi avaliar o nível de agressividade de abelhas africanizadas em função da hora do dia e a umidade, bem como verificar o melhor período para manejar as colméias no município de Mossoró-RN. A pesquisa foi realizada em apiários do sítio Senegal onde as colméias estão instaladas desde 2001. Para os tratamentos foram utilizados 10 colônias de Apis melifera, cada colméia representava uma repetição sendo escolhida aleatoriamente. Os testes de agressividade foram realizados nos meses de março e maio (período chuvoso). Os horários de observação foram das 7 às 9 h, 10 às 13 e 15 às 17 horas. A agressividade foi testada pelo método de Stort, (1974). Onde se observou o tempo para a primeira ferroada, distância que as abelhas perseguem o observador e o número de ferrões deixados no alvo em 60 segundos, usando uma bola de camurça de 3 cm de diâmetro de cor preta. Observou-se que no período de 15 às 17 horas foi o período em que as abelhas atacaram mais rapidamente com tempo em média de 3,7 segundos.No período de 7 às 9 horas o que obteve menor número de ferroada. Conclui-se, portanto, que não houve correlação significativa a 1 % de probabilidade entre os tempos para a primeira ferroada e a umidade ambiental dos três horários. E também para as características e umidade. O horário que apresentou menor agressividade foi o período de 7 às 9 horas, sendo o mais adequado pa