Resumo
Non-native predators are known to cause ecological impacts through heightened consumption of resources and decimation of native species. One such species is Micropterus salmoides. Often introduced for sport fishing worldwide; it has been listed by International Union for Conservation of Nature and Natural Resources as one of the 100 of the world's worst invasive species. Whilst impacts conferred towards native prey are well known, its relationship with other non-native species has received much less attention. Therefore, the aim of this study was to experimentally investigate the feeding preference of M. salmoides towards native prey (Geophagus iporangensis) compared to non-native prey (Oreochromis niloticus and Coptodon rendalli) using comparative consumption and the Manly-Chesson selectivity index. We found a higher consumption by M. salmoides towards the non-native prey and a tendency for this non-native preference to increase when prey availability increased. Our results are in line with the hypothesis that the invasion of the non-native predator can be facilitated by the high abundance and reproductive rate of the non-native prey. This is relevant considering the interaction of multiple invaders in an ecosystem, in particular environments modified by humans. Interspecific relationships are complex and their understanding is necessary for environmental management decision-making.(AU)
Predadores não-nativos são conhecidos por causar impactos ecológicos com o aumento do consumo de recursos e do declínio das espécies nativas. Uma dessas espécies é Micropterus salmoides. Frequentemente introduzida ao redor do mundo para pesca esportiva; essa espécie foi listada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como uma das 100 piores espécies invasoras do mundo. Embora os impactos nas presas nativas sejam bem conhecidos, sua relação com outras espécies não-nativas tem recebido muito menos atenção. Portanto, o objetivo deste estudo foi pesquisar experimentalmente a preferência alimentar de M. salmoides por presas nativas (Geophagus iporangensis) em comparação com presas não-nativas (Oreochromis niloticus e Coptodon rendalli) comparando o consumo e o índice de seletividade de Manly-Chesson. Encontramos que M. salmoides tem um maior consumo de presas não-nativas e uma tendência de aumento de preferência pela presa não-nativa com o aumento da disponibilidade de presas. Nossos resultados são consistentes com a hipótese de que a invasão do predador não-nativo pode ser facilitada pela grande abundância e capacidade reprodutiva de presas não-nativas. Isso é relevante considerando a interação de múltiplos invasores em um ecossistema, particularmente em ambientes modificados pelo homem. Relações interespecíficas são complexas e seu entendimento é necessário para a tomada de decisões de gestão ambiental.(AU)