Resumo
Com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição da proteína do farelo de soja (FS), pela proteína da soja semi-integral extrusada (SSIE), sobre o desempenho de leitões na fase inicial e a existência ou não de efeitos residuais nas fases de crescimento e terminação, foram conduzidos dois experimentos, sendo que no Exp. 1, as porcas lactantes e os leitões lactentes, receberam rações contendo farelo de soja, enquanto que no Exp 2, as porcas, a partir de 109 dias de gestação e na lactação, e os leitões lactentes, consumiram rações sem farelo de soja. Os tratamentos experimentais foram: SSIE 0 - dieta controle, composta principalmente por milho e farelo de soja, sem inclusão de SSIE, e SSIE 25, 50, 75 e 100, com substituição da proteína do FS pela proteína da SSIE nas concentrações de 25, 50, 75 e 100%, respectivamente. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, seis repetições e um animal constituindo a unidade experimental. Conclui-se que com a queda observada no ganho diário de peso dos leitões na fase total, não é recomendada a substituição da proteína do FS pela proteína da SSIE, quando os animais têm contato com o farelo de soja na fase de aleitamento. Por outro lado, quando as porcas lactantes e os leitões recebem ração sem farelo de soja, observa-se melhor conversão alimentar e recomenda-se 49,03% de substituição, em virtude de determinar