Resumo
The present study aimed to characterize the histopathological alterations and to detect, by immunohistochemistry, the presence of amastigote forms of Leishmania in CNS tissue of dogs with and without neurological clinical signs of the disease. Two groups of animals were used: the first was composed of 18 dogs with visceral leishmaniasis without clinical evidence of neurological involvement, and the second, composed of 21 dogs with visceral leishmaniasis and neurological symptoms. The most frequent histopathological alterations found in the CNS of dogs of both groups were neuronal degeneration with neuronophagia, gliosis, leptomeningitis, vascular congestion, presence of perivascular lymphoplasmacytic infiltrate and areas of focal microhemorrhage. Antigen labeling for whole forms of Leishmania amastigotes was not observed in any fragment of the CNS of the dogs of either groups; however, most of them presented labeling of blood vessels walls, which suggests the presence of circulating parasite antigens.(AU)
O objetivo do presente estudo foi caracterizar as alterações histopatológicas e detectar por imunoistoquímica, a presença de formas amastigotas de Leishmania no sistema nervoso central de cães com e sem sintomatologia neurológica da doença. Foram utilizados dois grupos de animais; o primeiro foi composto de 18 cães com leishmaniose visceral sem evidência clínica de envolvimento neurológico, e o segundo, composto de 21 cães com leishmaniose visceral e sintomas neurológicos. As mais freqüentes alterações histopatológicas encontradas no sistema nervoso central de cães de ambos os grupos foram degeneração neuronal com neuronofagia, gliose, leptomeningite, congestão vascular, presença de infiltrado linfoplasmocitário perivascular e áreas de microhemorragia. Não foram observadas marcações antigênicas para formas amastigotas de Leishmania em nenhum fragmento do sistema nervoso central de cães de ambos os grupos; entretanto, a maioria deles apresentava marcação em parede de vasos sangüíneos, o que sugere a presença de antígenos parasitários circulantes.(AU)
Assuntos
Animais , Leishmania/isolamento & purificação , Imuno-Histoquímica/métodos , Sistema Nervoso Central/anatomia & histologia , CãesResumo
BALBI c mice depleted and non-depleted of Natural Killer (NK) cells were infected subcutaneously with 10 7 stationary phase promastigotes of Leishmania (Leishmania) amazonensis and samples were taken at 24 hours and 7 days after infection. In NK cell-depleted mice, the NK cytotoxic activityof spleen cellsdecreased at 7 days after infection and more parasites were found in the lesion. The NK cell populations were analyzed by immunohistochemistry in spleen cryosections. An increase of NK1.1 + expression and a decrease of NK5E6+ antigen expression was observed in NK cell-depleted mice compared to non-depleted mice, When the presence ofIFN -g, IL-12 and IL-4 at the site of parasite inoculation was analyzed by immunohistochemistry, a large amount of cytokines was detected in K cell-depleted mice at 24 hours and 7 days afrer infection. In nondepleted mice, there was a small amount ofIL-12 at 24 hours and of IL-4 at 7 days after infection. These data cells suggest that K cell depletion by 90Srresults in increased parasitism in the lesion. The increase of NK1.1 + expression, which mainly produces IL-4, may take part in the progression of the infection. (AU)
Camundongos BALB/ c depletados e não depletados em células Natural IVller (NK) foram infectados subcutaneamente com 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis em fase estacionária de crescimento e amostras foram colhidas às 24 horas e 7 dias de infecção. Nos camundongos depletados em células NK, a atividade citotóxica NK de células esplênicas estava diminuída aos 7 dias de infecção e mais parasitos foram encontrados na lesão. Populações de células NK foram analisadas por imuno-histoquimica em cortes congelados de baço. Foi observado aumento na expressão de células NK1.1+ e diminuição na expressão do antígeno NK5E6+ nos animais depletados em células NK comparados aos camundongos não depletados. A presença de IFN-g, IL-12 e IL-4, analisada por imunohistoquimica no sítio de inoculação dos parasitos, mostrou que maior quantidade de citocinas foram detectadas nos camundongos depletados em células NK às 24 horas e 7 dias depois da infecção. Nos camundongos não depletados, havia pequenas quantidades de IL-12 às 24 horas e de IL-4 aos 7 dias de infecção. Estes dados sugerem que a depleção de células NK por 90Sr resulta em aumento de parasitismo na lesão. O aumento na expressão de células NK1.1+, as quais produzem principalmente IL-4, pode representar um dos mecanismos que colaborariam para a progressão da infecção. (AU)