Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros

Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
MEDVEP. Rev. cient. Med. Vet. ; 9(29): 229-235, abr-jun. 2011. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-10172

Resumo

A criptococose é uma micose sistêmica causada pelo fungo saprófita Cryptococcus neoformans. Oscães e os gatos são as espécies mais suscetíveis à doença. Todavia, a criptococose em pequenos animaisencontra-se pouco descrita nos estados do Nordeste do Brasil. Nesse sentido, relatou-se umcaso de criptococose em um canino oriundo da cidade de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte.Uma cadela da raça poodle, com três anos de idade, foi encaminhada para consulta devido à rinitecrônica. O exame físico revelou secreção nasal serosa, estridores respiratórios e linfonodos poplíteoshipertrofiados. Foi colhido material (da cavidade nasal e linfonodos poplíteos) para exame citológicoe microbiológico. A citologia constatou estruturas leveduriformes, basofílicas, esféricas e com cápsulasmucóides, sugestivas de Cryptococcus. A cultura microbiológica isolou o fungo C. neoformans.A análise genotípica detectou que o agente pertencia à variedade grubii (sorotipo A). Prescreveu-separa a paciente um tratamento com itraconazol, na posologia de 10mg/kg, SID, por 90 dias. O animalapresentou adequada recuperação e não demonstrou sinais de recidiva da doença. Embora incomumno Nordeste brasileiro, a criptococose deve ser considerada em cães habitantes de tal região.(AU)


Cryptococcosis is a systemic mycosis caused by the saprophytic fungus Cryptococcus neoformans.Dogs and cats are the species most susceptible to the disease. However, in small animals cryptococcosisis rarely described in the Northeastern states of Brazil. Accordingly, we report a case of cryptococcosisin a dog coming from the city of Mossoro, state of Rio Grande do Norte. A three year old femalepoodle dog was referred for consultation due to chronic rhinitis. Physical examination revealed serousnasal discharge, stridor and hypertrophied popliteal lymph nodes. Material was collected (from thenasal cavity and popliteal lymphnodes) for cytological and microbiological examination. Cytologyshowed spherical, basophilic, yeast-like structures with mucoid capsules, suggestive of Cryptococcus.Microbiological culture isolated the fungus C. neoformans. The genotypic analysis detected that theagent belonged to the variety grubii (serotype A). It was prescribed for the patient a treatment withitraconazole at the dosage of 10 mg/kg, SID for 90 days. The animal showed adequate recovery and no signs of relapse. Although uncommon in the northeastern Brazil, cryptococcosis should be consideredin dogs living in that region.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Criptococose/veterinária , Itraconazol/uso terapêutico
2.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1485429

Resumo

A criptococose é uma micose sistêmica causada pelo fungo saprófita Cryptococcus neoformans. Oscães e os gatos são as espécies mais suscetíveis à doença. Todavia, a criptococose em pequenos animaisencontra-se pouco descrita nos estados do Nordeste do Brasil. Nesse sentido, relatou-se umcaso de criptococose em um canino oriundo da cidade de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte.Uma cadela da raça poodle, com três anos de idade, foi encaminhada para consulta devido à rinitecrônica. O exame físico revelou secreção nasal serosa, estridores respiratórios e linfonodos poplíteoshipertrofiados. Foi colhido material (da cavidade nasal e linfonodos poplíteos) para exame citológicoe microbiológico. A citologia constatou estruturas leveduriformes, basofílicas, esféricas e com cápsulasmucóides, sugestivas de Cryptococcus. A cultura microbiológica isolou o fungo C. neoformans.A análise genotípica detectou que o agente pertencia à variedade grubii (sorotipo A). Prescreveu-separa a paciente um tratamento com itraconazol, na posologia de 10mg/kg, SID, por 90 dias. O animalapresentou adequada recuperação e não demonstrou sinais de recidiva da doença. Embora incomumno Nordeste brasileiro, a criptococose deve ser considerada em cães habitantes de tal região.


Cryptococcosis is a systemic mycosis caused by the saprophytic fungus Cryptococcus neoformans.Dogs and cats are the species most susceptible to the disease. However, in small animals cryptococcosisis rarely described in the Northeastern states of Brazil. Accordingly, we report a case of cryptococcosisin a dog coming from the city of Mossoro, state of Rio Grande do Norte. A three year old femalepoodle dog was referred for consultation due to chronic rhinitis. Physical examination revealed serousnasal discharge, stridor and hypertrophied popliteal lymph nodes. Material was collected (from thenasal cavity and popliteal lymphnodes) for cytological and microbiological examination. Cytologyshowed spherical, basophilic, yeast-like structures with mucoid capsules, suggestive of Cryptococcus.Microbiological culture isolated the fungus C. neoformans. The genotypic analysis detected that theagent belonged to the variety grubii (serotype A). It was prescribed for the patient a treatment withitraconazole at the dosage of 10 mg/kg, SID for 90 days. The animal showed adequate recovery and no signs of relapse. Although uncommon in the northeastern Brazil, cryptococcosis should be consideredin dogs living in that region.


Assuntos
Animais , Cães , Criptococose/veterinária , Itraconazol/uso terapêutico
3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9256

Resumo

Aves industriais, domésticas e silvestres têm sido implicadas como possíveis carreadores de fungos patogênicos, tais como Cryptococcus spp. e Candida spp. Em especial, diversos estudos têm detectado a presença de Cryptococcus spp. em fezes de psitaciformes, passeriformes, columbiformes e falconiformes. Para investigar a ocorrência de Cryptococcus spp., assim como de outras leveduras na cloaca e fezes de pombos, 47 amostras de excrementos e 322 amostras provenientes da cloaca foram coletadas na cidade de Fortaleza-Ceará, Brasil. As amostras de fezes suspensas em solução fisiológica estéril (0,9%) e as da cloaca foram semeadas em meio ágar semente de niger (ASN) e ácido caféico modificado (ACM). As colônias leveduriformes eram subcultivadas em ágar Sabouraud 2% para a identificação fúngica por meio de testes micológicos específicos. Para a identificação de Cryptococcus spp. foram realizados os seguintes procedimentos: crescimento em meio L-canavanina azul de bromotimol (CGB), auxonograma em API 20C e PCR. A partir das fezes dos pombos, foi possível isolar: C. neoformans var. neoformans. (n=10), C. laurentii (n=3), C. albicans (n=9), C. tropicalis (n=3), C. krusei (n=1), C. parapsilosis (n=1), Rhodotorula sp. (n=6), Trichosporon sp. (n=3); enquanto da cloaca isoloram-se: C. albicans (n=3), C. tropicalis (n=1), Trichosporon sp. (n=3) and Rhodotorula sp. (n=2). Outro objetivo deste estudo foi investigar a sensibilidade, in vitro, de cepas ambientais e humanas de Cryptococcus spp., através da técnica da microdiluição em caldo preconizada pelo CLSI, (M27-A2). Assim, foram testadas as 10 cepas de C. neoformans var. neoformans e as três cepas de C. laurentii isoladas neste estudo, bem como foram incluídas no teste seis cepas de C. neoformans var. neoformans, obtidas de amostras clínicas humanas e estocadas em nossa micoteca. Entre os isolados ambientais, a resistência só foi detectada em uma única cepa de C. neoformans var. neoformans para o itraconazol (CIM=1g/mL). Dentre as seis cepas de C. neoformans var. neoformans humanas foi observado o seguinte padrão de resistência: itraconazol (n=1), fluconazol (n=3), anfotericina B (n=4). Ademais, foi detectada a presença de multiresistência entre as cepas humanas para fluconazol e anfotericina B (n=2) e para itraconazol e anfotericina B (n=1). Todos os isolados humanos e ambientais foram resistentes a caspofungina. O último objetivo deste estudo foi investigar a capacidade das lectinas como marcadores biológicos de C. neoformans var. neoformans. Para tanto, foi realizado um ensaio de fluorescência direta utilizando lectinas marcadas. Neste protocolo foram testadas cinco cepas de C. neoformans var. neoformans e cinco lectinas (Dioclea violácea - DVL, Cratilya floribunda - CFL, Dioclea grandiflora - DGL, Canavalia braziliensis - ConBr e Dioclea virgata DVG). O padrão de marcação das lectinas foi classificado como: +++ (intenso), ++ (moderado), + (discreto) e (ausente). A lectina DVL foi a que apresentou a melhor capacidade de ligação nas cepas de C. neoformans var. neoformans, seguida por CFL, ConBr, DGL e DVG. Em suma, o presente estudo mostrou a importância dos pombos na disseminação de Cryptococcus spp., Candida spp., Rhodotorula sp e Trichosporon sp., bem como detectou resistência antifúngica em cepas de C. neoformans var. neoformans. Por fim, demonstrou a capacidade de lectinas, particularmente a DVL, para a marcação de C. neoformans var. neoformans


Industrials, domestic and wild birds are known to act as possible carriers of pathogenic fungi such as: Cryptococcus spp. e Candida spp. In particular, several studies have been detected the occurrence of Cryptococcus spp. from bird excrements in psittaciformes, passeriformes, columbiformes and falconiformes. In order to investigate the occurrence of Cryptococcus spp. as well as others yeasts in the cloacae and feces of pigeons, 47 samples of pigeon droppings and 322 samples from pigeon cloacae were collected in the city of Fortaleza-Ceará, Brazil. Feces samples suspended in sterile saline and cloacae swabs were smeared on niger seed agar medium (NSA) and on minimal synthetic caffeic acid medium (MSCAM). Yeast-like colonies were subcultured in Sabouraud glucose agar 2% for fungal identification by specific mycologic tests. For identification of Cryptococcus spp., growth in L-canavanine-glicyne-bromothymol blue (CGB), identification by auxanogram on API 20C and PCR were performed. C. neoformans var. neoformans. (n=10), C. laurentii (n=3), C. albicans (n=9), C. tropicalis (n=3), C. krusei (n=1), C. parapsilosis (n=1), Rhodotorula sp. (n=6), Trichosporon sp. (n=3) were isolated from the pigeon droppings. C. albicans (n=3), C. tropicalis (n=1), Trichosporon sp. (n=3) and Rhodotorula sp. (n=2). were recovered from the cloacae. Furthermore, the in vitro antifungal susceptibility of the environmental and human strains of Cryptococcus spp. was investigated by the microdiluition method as recommended by CLSI (M27-A2). Thus, the 10 isolates of C. neoformans var. neoformans and the three isolates of C. laurentii here isolated, as well as six strains of C. neoformans var. neoformans from human, stored in our fungal culture collection, were tested in this study. Among the environmental Cryptococcus, resistance was detected in only one strain of C. neoformans var. neoformans, which was resistant to itraconazole (MIC=1g/ml). However, from the six human strains the following resistances were observed: itraconazole (n=1), fluconazole (n=3) e amphotericin B (n=4), In addition, multiresistance was detected in human strains to fluconazole and amphotericin B (n=2) and to itraconazole and amphotericin B (n=1). All environmental and clinical isolates were resistant to caspofungin. Finally, it was investigate the lectins ability to binding C. neoformans cells by direct fluorescence using labeled lectins. For that, five C. neoformans var. neoformans strains and five lectins (Dioclea violacea - DVL, Cratilya floribunda - CFL, Dioclea grandiflora - DGL, Canavalia braziliensis - ConBr e Dioclea virgata DVG) were tested. The binding pattern was classified as follows: +++ (intense), ++ (moderate), + (discreet) e (absent). The DVL was the lectin that showed better ability to binding to C. neoformans var. neoformans cells, fllowed by CFL, ConBr, DGL e DVG. Summary, the present study showed the importance of pigeons in disseminating Cryptococcus spp., Candida spp., Trichosporon sp. and Rhodotorula sp., and additionally, it evidenced some antifungal resistance in C. neoformans var. neoformans. Finally, it was observed that lectins, especially DVL, are able to binding to C. neoformans cells

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA