Resumo
O mastocitoma é uma das principais neoplasias que afetam os cães e representam entre 7% e 21% dos tumores de pele em cães. A maior incidência ocorre em animais acima 8,5 anos e o diagnóstico é baseado na histocitopatologia das lesões. Foi atendido em uma clínica em Uberlândia- MG um cão, SRD, macho, 8 anos, apresentando um tumor na região inguinal de aproximadamente 6 cm de comprimento por 3 cm de largura, consistência firme, ulcerado, drenando continuamente secreção sero-sanguinolenta por uma abertura localizada na extremidade ventral do tumor. Segundo proprietário este tumor teve evolução rápida, onde no início este tinha o tamanho de um nódulo de 2 cm de comprimento por 1 cm de largura e seu crescimento levou aproximadamente 2 meses. Ao exame clínico o animal não apresentou sinais clínicos digno de nota, porém o hemograma mostrou discreta anemia, monocitose e trombocitopenia. Após exame clínico o animal foi encaminhado para cirurgia para a exérese do tumor. Este foi encaminhado para análise histopatológica onde fragmentos do tumor foram colhidos por biópsia sendo estes fixados em formol a 10% e em glutaraldeído a 4% para os exames histológico e ultra-estrutural, respectivamente. A classificação histológica do tumor foi feita de acordo como os critérios de Patnaik (1984). Foram feitos cortes de 5mm de espessura que foram corados pelas técnicas de hematoxilina-eosina e azul de
Resumo
A atropina é um anticolinérgico muito utilizado como pré-anestésico de protocolos anestésicos que contém o agonista alpha 2. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos provocados pela atropina em cães anestesiados pela via epidural com lidocaína associada à clonidina. Foram utilizados dez cães, fêmeas, SRD pesando em média 10 Kg. Os animais foram divididos em dois grupos, GC grupo controle (n=3) e GA grupo atropina (n=7). Nos dois grupos os animais foram anestesiados com midazolam (0,44mg/Kg) e propofol (5mg/Kg), ambos pela via intravenosa. Em seguida, foi realizada a punção do espaço epidural L7-S1 para a injeção de lidocaína 2% (5mg/Kg) associada a clonidina (150mcg). No GA, os animais receberam ainda a aplicação de atropina (0,044mg/Kg), pela via intravenosa, aos 10 minutos (M3) após a punção epidural. Foram avaliadas as seguintes variáveis paramétricas: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura, saturação periférica de oxigênio (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), duração dos bloqueios motor e sensitivo. Todas as variáveis, exceto a duração dos bloqueios motor e sensitivo foram avaliadas antes da epidural (MO) e aos 2, 5, 10, 20, 30, 45, 60, 90, 120 e 150 minutos (M1 até M10). Dentro do GA, não foi observada alteração nas variáveis PAS e PAM, no entanto houve aumento significativo em PAD no M4 em relação ao M3.
Resumo
A mielografia é um exame radiográfico contrastado utilizado para diagnosticar lesões compressivas da medula espinhal. Diferentes contrastes podem ser utilizados neste exame. O objetivo deste trabalho foi verificar os possíveis efeitos colaterais e a avaliar a qualidade radiográfica provocados pelo contraste iohexol em apresentação hiperosmolar (300mgI/ml) em cães sadios. Foram utilizados dez cães sadios, adultos, machos e fêmeas, SRD, pesando entre 5 e 10kg. Todos os cães foram pré-medicados com diazepam (0.5mg/ Kg) e induzidos com tiopental (12.5mg/Kg). Em seguida, os animais foram posicionados em decúbito lateral para punção da região atlanto-occipital que foi feita com agulha hipodérmica 25x7, por onde foi drenado o líquor e injetado o contraste. Foram injetados lentamente 0.3ml/kg de iohexol 300mgI/ ml no espaço subaracnóide e imediatamente após a injeção do contraste a cabeça foi elevada em 30º em relação ao corpo do animal. Foram realizadas radiografias látero-laterais da coluna logo após a injeção de contraste e a cada cinco minutos até o completo desaparecimento do contraste. Os animais foram observados até o completo retorno da anestesia. Em todos os animais as radiografias tiveram a linha de contraste muito bem visualizadas nas colunas cervical e torácica, no entanto, na lombar a linha de contraste tornou-se menos radiopaca, porém permitiu ainda o delineamento da medu
Resumo
Na rotina clínica dos animais de companhia, as discopatias são freqüentes. Tal distúrbio pode levar à dor, paresia ou paralisia em função do grau da lesão. A acupuntura é conhecida pela sua eficiência no tratamento da dor, mas seus efeitos nos tratamentos das discopatias são ainda pouco estudados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da acupuntura e acompanhar a evolução clínica de cães com discopatia toracolombar. Foram utilizados oito animais, ambos os sexos, entre quatro e oito anos, de diferentes raças, todos com diagnóstico clínico de discopatia toracolombar. Os animais chegaram paraplégicos e foram encaminhados ao ambulatório de acupuntura do Hospital Veterinário da UFU depois de terem recebido tratamentos com antiinflamatórios esteroidais. Foi realizada a eletroacupuntura, logo na primeira sessão, com 5HZ/100HZ denso disperso durante trinta (30) minutos. Nas sessões seguintes foi realizada a acupuntura utilizando-se dos seguintes pontos: 23B, Bai Hui, 34VB, 36E, 54B, 3R, 30VB. A duração e o número de sessões variaram de acordo com a evolução de cada animal, chegando alguns animais a fazer dez sessões até obter o resultado desejado. Dos oito animas, seis (75%) voltaram a deambular e deixaram de sentir dor, no entanto, três (50%) desses ficaram apenas com discreta ataxia. Os outros dois (25%) tiveram retorno dos reflexos nos membros posteriores, das dores superfi
Resumo
Objetivou-se com esse trabalho avaliar e comparar macroscopicamente o ponto swift extramucoso com a sutura em dois planos, usando pontos simples continuos contaminantes e cushing, ambos com fio categute cromado. Foram utilizados 10 coelhos da raça Nova Zelândia, machos e adultos. Em cada animal foram realizadas duas incisões longitudinais de 3 cm no duodeno eqüidistantes 5 cm uma da outra. Em seguida, as feridas cirúrgicas foram reparadas, a mais cranial com pontos em padrão swift, e a caudal em duas linhas, a primeira linha com pontos simples contínuos contaminantes e a segunda em cushing não contaminante, ambas rafias com fio categute cromado. Nas feridas foi realizada a omentoplastia. A parede abdominal foi fechada em dois planos o primeiro incluindo o peritônio parietal e as aponeuroses dos músculos abdominais com pontos em x? e a pele com pontos em wolff com fio náilon. Decorrido, sete dias de pósoperatório, esses animais foram eutanasiados e realizado o inventário de suas cavidades abdominais por meio de exames macroscópicos das linhas de sutura. Observou-se que nas suturas em padrão swift o grau de estenose foi menor quando comparada com a sutura em dois planos. Ambas as suturas tiveram graus semelhantes de inflamação. Conclui-se que a sutura em padrão swift extramucoso é mais indicada que a sutura em padrão simples contínuo contaminante e cushing para rafia do duodeno
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O mastocitoma é uma das principais neoplasias que afetam os cães e representam entre 7% e 21% dos tumores de pele em cães. A maior incidência ocorre em animais acima 8,5 anos e o diagnóstico é baseado na histocitopatologia das lesões. Foi atendido em uma clínica em Uberlândia- MG um cão, SRD, macho, 8 anos, apresentando um tumor na região inguinal de aproximadamente 6 cm de comprimento por 3 cm de largura, consistência firme, ulcerado, drenando continuamente secreção sero-sanguinolenta por uma abertura localizada na extremidade ventral do tumor. Segundo proprietário este tumor teve evolução rápida, onde no início este tinha o tamanho de um nódulo de 2 cm de comprimento por 1 cm de largura e seu crescimento levou aproximadamente 2 meses. Ao exame clínico o animal não apresentou sinais clínicos digno de nota, porém o hemograma mostrou discreta anemia, monocitose e trombocitopenia. Após exame clínico o animal foi encaminhado para cirurgia para a exérese do tumor. Este foi encaminhado para análise histopatológica onde fragmentos do tumor foram colhidos por biópsia sendo estes fixados em formol a 10% e em glutaraldeído a 4% para os exames histológico e ultra-estrutural, respectivamente. A classificação histológica do tumor foi feita de acordo como os critérios de Patnaik (1984). Foram feitos cortes de 5mm de espessura que foram corados pelas técnicas de hematoxilina-eosina e azul de
Resumo
Na rotina clínica dos animais de companhia, as discopatias são freqüentes. Tal distúrbio pode levar à dor, paresia ou paralisia em função do grau da lesão. A acupuntura é conhecida pela sua eficiência no tratamento da dor, mas seus efeitos nos tratamentos das discopatias são ainda pouco estudados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da acupuntura e acompanhar a evolução clínica de cães com discopatia toracolombar. Foram utilizados oito animais, ambos os sexos, entre quatro e oito anos, de diferentes raças, todos com diagnóstico clínico de discopatia toracolombar. Os animais chegaram paraplégicos e foram encaminhados ao ambulatório de acupuntura do Hospital Veterinário da UFU depois de terem recebido tratamentos com antiinflamatórios esteroidais. Foi realizada a eletroacupuntura, logo na primeira sessão, com 5HZ/100HZ denso disperso durante trinta (30) minutos. Nas sessões seguintes foi realizada a acupuntura utilizando-se dos seguintes pontos: 23B, Bai Hui, 34VB, 36E, 54B, 3R, 30VB. A duração e o número de sessões variaram de acordo com a evolução de cada animal, chegando alguns animais a fazer dez sessões até obter o resultado desejado. Dos oito animas, seis (75%) voltaram a deambular e deixaram de sentir dor, no entanto, três (50%) desses ficaram apenas com discreta ataxia. Os outros dois (25%) tiveram retorno dos reflexos nos membros posteriores, das dores superfi
Resumo
A mielografia é um exame radiográfico contrastado utilizado para diagnosticar lesões compressivas da medula espinhal. Diferentes contrastes podem ser utilizados neste exame. O objetivo deste trabalho foi verificar os possíveis efeitos colaterais e a avaliar a qualidade radiográfica provocados pelo contraste iohexol em apresentação hiperosmolar (300mgI/ml) em cães sadios. Foram utilizados dez cães sadios, adultos, machos e fêmeas, SRD, pesando entre 5 e 10kg. Todos os cães foram pré-medicados com diazepam (0.5mg/ Kg) e induzidos com tiopental (12.5mg/Kg). Em seguida, os animais foram posicionados em decúbito lateral para punção da região atlanto-occipital que foi feita com agulha hipodérmica 25x7, por onde foi drenado o líquor e injetado o contraste. Foram injetados lentamente 0.3ml/kg de iohexol 300mgI/ ml no espaço subaracnóide e imediatamente após a injeção do contraste a cabeça foi elevada em 30º em relação ao corpo do animal. Foram realizadas radiografias látero-laterais da coluna logo após a injeção de contraste e a cada cinco minutos até o completo desaparecimento do contraste. Os animais foram observados até o completo retorno da anestesia. Em todos os animais as radiografias tiveram a linha de contraste muito bem visualizadas nas colunas cervical e torácica, no entanto, na lombar a linha de contraste tornou-se menos radiopaca, porém permitiu ainda o delineamento da medu
Resumo
A atropina é um anticolinérgico muito utilizado como pré-anestésico de protocolos anestésicos que contém o agonista alpha 2. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos provocados pela atropina em cães anestesiados pela via epidural com lidocaína associada à clonidina. Foram utilizados dez cães, fêmeas, SRD pesando em média 10 Kg. Os animais foram divididos em dois grupos, GC grupo controle (n=3) e GA grupo atropina (n=7). Nos dois grupos os animais foram anestesiados com midazolam (0,44mg/Kg) e propofol (5mg/Kg), ambos pela via intravenosa. Em seguida, foi realizada a punção do espaço epidural L7-S1 para a injeção de lidocaína 2% (5mg/Kg) associada a clonidina (150mcg). No GA, os animais receberam ainda a aplicação de atropina (0,044mg/Kg), pela via intravenosa, aos 10 minutos (M3) após a punção epidural. Foram avaliadas as seguintes variáveis paramétricas: freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura, saturação periférica de oxigênio (SpO2), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), duração dos bloqueios motor e sensitivo. Todas as variáveis, exceto a duração dos bloqueios motor e sensitivo foram avaliadas antes da epidural (MO) e aos 2, 5, 10, 20, 30, 45, 60, 90, 120 e 150 minutos (M1 até M10). Dentro do GA, não foi observada alteração nas variáveis PAS e PAM, no entanto houve aumento significativo em PAD no M4 em relação ao M3.
Resumo
Objetivou-se com esse trabalho avaliar e comparar macroscopicamente o ponto swift extramucoso com a sutura em dois planos, usando pontos simples continuos contaminantes e cushing, ambos com fio categute cromado. Foram utilizados 10 coelhos da raça Nova Zelândia, machos e adultos. Em cada animal foram realizadas duas incisões longitudinais de 3 cm no duodeno eqüidistantes 5 cm uma da outra. Em seguida, as feridas cirúrgicas foram reparadas, a mais cranial com pontos em padrão swift, e a caudal em duas linhas, a primeira linha com pontos simples contínuos contaminantes e a segunda em cushing não contaminante, ambas rafias com fio categute cromado. Nas feridas foi realizada a omentoplastia. A parede abdominal foi fechada em dois planos o primeiro incluindo o peritônio parietal e as aponeuroses dos músculos abdominais com pontos em x? e a pele com pontos em wolff com fio náilon. Decorrido, sete dias de pósoperatório, esses animais foram eutanasiados e realizado o inventário de suas cavidades abdominais por meio de exames macroscópicos das linhas de sutura. Observou-se que nas suturas em padrão swift o grau de estenose foi menor quando comparada com a sutura em dois planos. Ambas as suturas tiveram graus semelhantes de inflamação. Conclui-se que a sutura em padrão swift extramucoso é mais indicada que a sutura em padrão simples contínuo contaminante e cushing para rafia do duodeno