Resumo
Bovine tuberculosis is a major infectious disease of the cattle. In this study, 85 M. bovis isolates from 162 lymph nodes, obtained from a herd of cattle on a farm in southern Brazil, were evaluated using spoligotyping and VNTR. The strains were grouped into five clusters and five orphans, showing a heterogenic genetic profile, what could represent diverse geographic origins of the introduced cows and/or the frequent movement of cattle between different properties.
Assuntos
Animais , Bovinos , Tipagem Molecular , Mycobacterium bovis/classificação , Mycobacterium bovis/genética , Tuberculose Bovina/microbiologia , Brasil/epidemiologia , Análise por Conglomerados , DNA Bacteriano/genética , Genótipo , Linfonodos/microbiologia , Mycobacterium bovis/isolamento & purificação , Tuberculose Bovina/epidemiologiaResumo
Salmonella é um bom modelo bacteriano para o estudo das interações entre hospedeiro e agente patogênico. Embora muitos de seus fatores de virulência tenham sido caracterizados, os mecanismos de especificidade aos hospedeiros com o desfecho na doença não estão elucidados. As ilhas de patogenicidade (PAI) são elementos genéticos dos cromossomos de um amplo número de agentes patogênicos. Nas salmonelas, muitos dos fatores de virulência são codificados por genes presentes nas PAI, as quais são referidos como ilhas de patogenicidade da Salmonella (SPI). Nesta revisão, são sumarizados os relatos na literatura específica dos últimos vinte anos sobre o papel das SPI na patogenia da doença e como elas influenciamnos mecanismos envolvidos na invasão e colonização das bactérias patogênicas no hospedeiro. (AU)
Assuntos
Salmonella enterica , Ilhas Genômicas , Infecções por Salmonella , Virulência , Literatura de Revisão como AssuntoResumo
A leptospirose é considerada um problema global para a saúde pública e veterinária. No Brasil, a enfermidade possui maior impacto em populações vulneráveis, as quais estão distribuídas nas favelas das grandes cidades, onde tradicionalmente ocorre elevada morbidade e mortalidade. Desta forma, torna-se necessário o estabelecimento de novas efetivas de intervenção para a redução dos casos. As vacinas disponíveis para a prevenção da enfermidade em humanos e animais são comprovadamente limitadas, já que induzem imunidade pouco duradoura e sorovar-específica, além de provocarem efeitos colaterais. Novas estratégias para o desenvolvimento de uma vacina contra a leptospirose têm sido empregadas, como a caracterização de proteínas recombinantes, a construção de vacinas de DNA e o teste de novos adjuvantes para modulação da resposta imune. Neste contexto, as proteínas de membrana externa LipL32, LigB e LigA foram selecionadas para este trabalho, pois são conservadas e encontradas somente entre sorovares patogênicos de Leptospira. Assim, os genes lipL32 e ligA foram clonados no vetor de expressão em eucariotos pVAX para a obtenção de vacinas de DNA, e as proteínas rLigBNI e rLipL32 foram testadas utilizando o própolis como co-adjuvante na forma de vacinas de subunidade. Após a produção das vacinas, hamsters foram vacinados e a resposta imune foi avaliada através de ELISA, qPCR e desafio. Dentre as preparações testadas, a resposta imune teve níveis mais elevados e significativos para a vacina de DNA contendo o gene lipL32 e para a vacina de subunidade de LigBNI. Além disso, estas vacinas foram capazes de proteger significativamente os animais contra o desafio homólogo, mostrando o potencial destas formulações para o desenvolvimento de uma vacina recombinante para a leptospirose