Resumo
Hylaeamys megacephalus (G. Fisher, 1814) presents great genetic diversity and wide geographical distribution, and occurs in both the Amazon and Cerrado biomes. Because of its generalist aspect, this species tolerates different eating habits and habitats. It occurs in flooded and dry areas and is predominantly terrestrial, which allows greater gene flow between populations even over long distances. Studies that seek a better understanding of morphological variations resulting from differences imposed by the environment throughout this species' distribution are still lacking. This study aimed to analyze the differences between H. megacephalus populations based on craniometry, investigating whether the environment has an influence on morphology. We analyzed a total of 142 specimens from three scientific mammal collections: National Museum, "Universidade Federal do Rio de Janeiro" (MN-UFRJ); "Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres", "Instituto Oswaldo Cruz", "Fundação Oswaldo Cruz"(LBCE-Fiocruz); and "Laboratório de Biodiversidade", "Universidade Federal de Goiás", "Regional Jataí" (LZE-UFG), and took 20 craniometric measurements. Craniometry was explored using unweighted pair group method with arithmetic mean (UPGMA), canonical variate analysis, and principal component analysis (PCA). The results led us to conclude that there are three craniometric groups of H. megacephalus with a tendency to differentiate as a result of geographical influences.(AU)
Com grande diversidade genética e distribuição geográfica, Hylaeamys megacephalus (G. Fisher, 1814) ocorre tanto na Amazônia quanto no Cerrado. Visto seu aspecto generalista, esta espécie tolera diversos hábitos alimentares e habitats, ocorrendo em áreas inundadas ou não, sendo predominantemente terrestre, permitindo maior fluxo de genes entre as populações, mesmo em longas distâncias. Apresenta ampla distribuição, e carece de estudos que busquem um melhor entendimento sobre as variações morfológicas resultantes das diferenças impostas pelo meio ao longo de sua distribuição. O estudo teve como objetivo, analisar as diferenças entre as populações de H. megacephalus, com base na craniometria investigando se o ambiente interfere na morfologia. Analisamos um total de 142 espécimes oriundos de coleções científicas de mamíferos, do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ), Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (LBCE-Fiocruz) e Laboratório de Biodiversidade, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, nos quais foram tomadas 20 medidas craniométricas. A craniometria foi explorada nas análises estatísticas de agrupamento de pares não ponderados com médias aritméticas (UPGMA), variação canônica e análise dos Componentes Principais (PCA). Os resultados encontrados nos levaram a concluir a existência de três grupos craniométricos da espécie de H. megacephalus com tendência a se diferenciarem, por influências geográficas.(AU)
Assuntos
Animais , Crânio/anatomia & histologia , Cefalometria/veterinária , Arvicolinae/anatomia & histologia , Variação Anatômica , Ecossistema Amazônico , Pradaria , Interação Gene-AmbienteResumo
Hylaeamys megacephalus (G. Fisher, 1814) presents great genetic diversity and wide geographical distribution, and occurs in both the Amazon and Cerrado biomes. Because of its generalist aspect, this species tolerates different eating habits and habitats. It occurs in flooded and dry areas and is predominantly terrestrial, which allows greater gene flow between populations even over long distances. Studies that seek a better understanding of morphological variations resulting from differences imposed by the environment throughout this species' distribution are still lacking. This study aimed to analyze the differences between H. megacephalus populations based on craniometry, investigating whether the environment has an influence on morphology. We analyzed a total of 142 specimens from three scientific mammal collections: National Museum, "Universidade Federal do Rio de Janeiro" (MN-UFRJ); "Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres", "Instituto Oswaldo Cruz", "Fundação Oswaldo Cruz"(LBCE-Fiocruz); and "Laboratório de Biodiversidade", "Universidade Federal de Goiás", "Regional Jataí" (LZE-UFG), and took 20 craniometric measurements. Craniometry was explored using unweighted pair group method with arithmetic mean (UPGMA), canonical variate analysis, and principal component analysis (PCA). The results led us to conclude that there are three craniometric groups of H. megacephalus with a tendency to differentiate as a result of geographical influences.(AU)
Com grande diversidade genética e distribuição geográfica, Hylaeamys megacephalus (G. Fisher, 1814) ocorre tanto na Amazônia quanto no Cerrado. Visto seu aspecto generalista, esta espécie tolera diversos hábitos alimentares e habitats, ocorrendo em áreas inundadas ou não, sendo predominantemente terrestre, permitindo maior fluxo de genes entre as populações, mesmo em longas distâncias. Apresenta ampla distribuição, e carece de estudos que busquem um melhor entendimento sobre as variações morfológicas resultantes das diferenças impostas pelo meio ao longo de sua distribuição. O estudo teve como objetivo, analisar as diferenças entre as populações de H. megacephalus, com base na craniometria investigando se o ambiente interfere na morfologia. Analisamos um total de 142 espécimes oriundos de coleções científicas de mamíferos, do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ), Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (LBCE-Fiocruz) e Laboratório de Biodiversidade, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, nos quais foram tomadas 20 medidas craniométricas. A craniometria foi explorada nas análises estatísticas de agrupamento de pares não ponderados com médias aritméticas (UPGMA), variação canônica e análise dos Componentes Principais (PCA). Os resultados encontrados nos levaram a concluir a existência de três grupos craniométricos da espécie de H. megacephalus com tendência a se diferenciarem, por influências geográficas.(AU)
Assuntos
Animais , Crânio/anatomia & histologia , Cefalometria/veterinária , Arvicolinae/anatomia & histologia , Variação Anatômica , Ecossistema Amazônico , Pradaria , Interação Gene-AmbienteResumo
The arboreal echimyid rodent of the genus Phyllomys Lund, 1839 is found in the eastern Brazilian Atlantic forest, from the state of Ceará to the state of Rio Grande do Sul, reaching the São Francisco and Paraná river basins in the west. There are 13 species in the genus. Phyllomys lundi Leite, 2003, which until now was known from only two localities, is one of the four endemic Atlantic Forest species of Phyllomys with very restricted distribution. We provide additional data on the morphology, distribution and phylogeography (based on cytochrome b sequences) of the rare P. lundi . Our new record broadens the northern limit of the distribution P. lundi by approximately 250 km with respect to previous records.
Assuntos
Animais , Distribuição Animal , Roedores/anatomia & histologia , Roedores/classificação , Roedores/genética , Especificidade da EspécieResumo
The arboreal echimyid rodent of the genus Phyllomys Lund, 1839 is found in the eastern Brazilian Atlantic forest, from the state of Ceará to the state of Rio Grande do Sul, reaching the São Francisco and Paraná river basins in the west. There are 13 species in the genus. Phyllomys lundi Leite, 2003, which until now was known from only two localities, is one of the four endemic Atlantic Forest species of Phyllomys with very restricted distribution. We provide additional data on the morphology, distribution and phylogeography (based on cytochrome b sequences) of the rare P. lundi . Our new record broadens the northern limit of the distribution P. lundi by approximately 250 km with respect to previous records.(AU)