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1.
Acta cir. bras. ; 36(3): e360308, 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30494

Resumo

Purpose: To evaluate hemostasis of the ovarian arteriovenous complex (OAVC) in relation to surgical time, practicality and feasibility in three ovariohysterectomy (OH) techniques for queens. Methods: The experiment was performed on 21 female cats aged between six months and seven years, randomly arranged into three groups in a completely randomized design. Group one was spayed using the conventional three-clamp technique, group two using the OAVC knotting technique, and group three using the ovarian pedicle rotation technique. The students t-test and Tukeys test were used to compare the mean surgical times. Results: The conventional technique, which uses thread wires, was more laborious and required longer execution time compared to the other two techniques. The OAVC knotting technique was the fastest and had the least blood loss. Conclusion: The use of techniques that do not use synthetic materials for OAVC hemostasis was proven to be appropriate in castration projects, provided that the surgical team has sufficient training.(AU)


Assuntos
Animais , Gatos , Doenças do Gato , Hemostasia Cirúrgica/veterinária , Histerectomia/veterinária , Ovário/cirurgia , Castração/veterinária
2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218230

Resumo

Desde a década de 1970, foram implantados programas de controle populacional de cães e gatos em todo o mundo, objetivando a adoção responsável. Isso tornou a ovário-histerectomia (OH) em cadelas e gatas, o procedimento cirúrgico eletivo mais realizado na rotina da Medicina Veterinária. Com a evolução do conhecimento cirúrgico na medicina veterinária, surgiram várias técnicas de hemostasia do pedículo ovariano e coto uterino que são utilizadas nas cirurgias de esterilização de gatas e cadelas, oferecendo, cada uma das técnicas vantagens e desvantagens para o paciente e para o cirurgião. A utilização de materiais que se assemelha ao tecido ou estrutura orgânica do paciente vem sendo cada vez mais procurada na medicina humana por conta das reações teciduais gerada por implantes sintéticos. Na Medicina Veterinária, é comum relato de reações inflamatórias aos materiais utilizados na hemostasia do complexo arteriovenosos (CAVO) ou coto uterino, que, dependendo da técnica, pode desencadear a formação de granulomas ou fistulas a longo prazo. Nesse projeto utilizou-se o ligamento largo e redondo do útero da própria gata (autólogo) na confecção do nó cirúrgico para efetuar a hemostasia do coto uterino, bem como, a realização de teste de biomecânica e histologia dos ligamentos uterinos. Foram realizadas 20 OH, divididas em dois grupos: OH tradicional e OH experimental. Durante a exérese uterina, para quantificar uma possível perda de sangue, foi realizada a compressão do coto uterino com gazes, verificando-se que, em ambas as técnicas, não houve diferença estatística quanto à massa das gazes após a compressão (p= 0,63). Com relação à avaliação de dor no pós-cirúrgico não houve diferença entre o método convencional e a técnica de hemostasia com ligamento largo e redondo utilizando a Escala de dor de Glasgow modificada. Todos os pacientes receberam analgésico durante a internação e receberam alta (no terceiro dia após a cirurgia). No retorno para retirada dos pontos cirúrgicos, todas as gatas passaram por avaliação clínica e de imagem na qual não se demonstrou nenhuma alteração na cavidade abdominal após 15 dias de alta. Conclui-se que essa técnica de hemostasia pode ser incorporada na rotina cirúrgica em OH de gatas. Entretanto, é necessário o treinamento do cirurgião como ocorrem em todas as técnicas novas.


Desde a década de 1970, foram implantados programas de controle populacional de cães e gatos em todo o mundo, objetivando a adoção responsável. Isso tornou a ovário-histerectomia (OH) em cadelas e gatas, o procedimento cirúrgico eletivo mais realizado na rotina da Medicina Veterinária. Com a evolução do conhecimento cirúrgico na medicina veterinária, surgiram várias técnicas de hemostasia do pedículo ovariano e coto uterino que são utilizadas nas cirurgias de esterilização de gatas e cadelas, oferecendo, cada uma das técnicas vantagens e desvantagens para o paciente e para o cirurgião. A utilização de materiais que se assemelha ao tecido ou estrutura orgânica do paciente vem sendo cada vez mais procurada na medicina humana por conta das reações teciduais gerada por implantes sintéticos. Na Medicina Veterinária, é comum relato de reações inflamatórias aos materiais utilizados na hemostasia do complexo arteriovenosos (CAVO) ou coto uterino, que, dependendo da técnica, pode desencadear a formação de granulomas ou fistulas a longo prazo. Nesse projeto utilizou-se o ligamento largo e redondo do útero da própria gata (autólogo) na confecção do nó cirúrgico para efetuar a hemostasia do coto uterino, bem como, a realização de teste de biomecânica e histologia dos ligamentos uterinos. Foram realizadas 20 OH, divididas em dois grupos: OH tradicional e OH experimental. Durante a exérese uterina, para quantificar uma possível perda de sangue, foi realizada a compressão do coto uterino com gazes, verificando-se que, em ambas as técnicas, não houve diferença estatística quanto à massa das gazes após a compressão (p= 0,63). Com relação à avaliação de dor no pós-cirúrgico não houve diferença entre o método convencional e a técnica de hemostasia com ligamento largo e redondo utilizando a Escala de dor de Glasgow modificada. Todos os pacientes receberam analgésico durante a internação e receberam alta (no terceiro dia após a cirurgia). No retorno para retirada dos pontos cirúrgicos, todas as gatas passaram por avaliação clínica e de imagem na qual não se demonstrou nenhuma alteração na cavidade abdominal após 15 dias de alta. Conclui-se que essa técnica de hemostasia pode ser incorporada na rotina cirúrgica em OH de gatas. Entretanto, é necessário o treinamento do cirurgião como ocorrem em todas as técnicas novas.

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