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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215582

Resumo

Os processos para a obtenção da enzima fitase variam e podem ser realizado basicamente de duas formas, sendo por fermentação em estado sólido (FES) ou através da fermentação submersa (FS). Todos os dois processos apresentam vantagens e desvantagens. São classificadas de acordo com o local de iniciação da desfosforilação do fitato, mecanismo catalítico e atividade de pH. Nesse contexto existem três tipos de fitases classificadas com base na posição específica de hidrólise inicial do fitato, sendo elas: 3-fitase, 4-fitase ou 6-fitase e a 5-fitase. Estas enzimas podem ser classificadas ainda com base nas suas propriedades catalíticas: histidina fosfatases ácidas (HFA), fítases -hélice (FBH), fosfatases ácidas purple (FAP) cisteína fosfatase (CF), e uma última classificação é feita de acordo com o pH, a qual divide as enzimas fitases em ácidas e alcalinas. As fitases agem diretamente na molécula de fitato liberando fósforo, no entanto a superdosagem de fitase nas rações proporciona resultados que vão além da disponibilidade de fósforo podendo melhorar o desempenho geral e a eficiência da utilização de nutrientes, aumentando assim a eficiência da produção para os avicultores. Com intuito de avaliar a ação da fitase em uma superdosagem realizou-se dois experimentos com frangos de corte e poedeiras comerciais. Assim, objetivou-se avaliar a suplementação de superdosagens de fitase nas dietas com redução dos níveis de aminoácidos para frangos de corte de 1 a 45 dias sob os parâmetros de desempenho, características de carcaça, morfometria intestinal e digestibilidade ileal. Foram utilizados 1848 frangos machos da linhagem COBB 500 divididos em doze tratamentos, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x4 (três matrizes nutricionais com redução de 0; 5 e 10% nos níveis dos aminoácidos metionina, lisina e treonina digestíveis) e quatro níveis de fitase (0, 500, 1500 e 3000 FTU/kg), sete repetições de vinte e duas aves por unidade experimental. Para a digestibilidade ileal foi montado um experimento a parte seguindo o mesmo desenho experimental, no entanto foram utilizados 252 animais, distribuídos em doze tratamentos, 3 repetições de 7 aves cada. A partir dos resultados obtidos nesta pesquisa, relata-se que é possível, após a suplementação de fitase em 1500FTU/kg, reduzir em até 10% os níveis dos três primeiros aminoácidos limitantes para frangos de corte de 1 a 45 dias sem afetar o desempenho produtivo dos animais. A superdosagem de fitase promoveu uma maior disponibilidade de fósforo e melhoria no trato digestivo das aves, aumentando a relação vilo:cripta, assim como a área do vilo. Fatores estes que são relacionados a proliferação celular, saúde intestinal e absorção dos nutrientes. Recomenda-se a redução nos níveis de Ca e P das dietas, valorizando a disponibilidade destes minerais pela matriz da enzima, e a suplementação de 1500 FTU/kg de fitase bacteriana. Esta superdosagem permitiu a redução de até 10% na suplementação dos aminoácidos metionina, lisina e treonina na dieta de frangos de corte. Para o experimento com poedeiras comerciais o objetivo foi avaliar a suplementação de fitase exógena em uma superdosagem para poedeiras leves no segundo ciclo de produção. Foram utilizados 320 poedeiras leves da linhagem Hy-line W-36, com idade entre 44 a 64 semanas, divididas em cinco tratamentos distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições e oito aves cada. As dietas foram formuladas para atender as exigências das aves baseada no manual de criação sendo elas isoproteicas e isoenergéticas. Para atender os níveis de 0, 500, 1000, 1500 e 3000 de FTU/kg, o inerte foi substituído por doses da enzima fitase nas seguintes proporções de zero, 0,100; 0,200; 0,300 e 0,600 kg/ton. As variáveis analisadas foram desempenho das aves e qualidade dos ovos, morfometria intestinal e do epitélio do magno, concentração de glicogênio e grau de esteatose hepática, e quantidade de dobras do útero. Observa-se diferença significativa entre os níveis de suplementação de fitase com ajuste de modelo quadrático para as variáveis: Peso do ovo (g), massa de ovo (g/ave/dia), conversão por massa de ovo (g/g), concentração de gema (%) e albúmen (%), espessura (µm) e resistência de casca (kgf), gravidade específica e cor da gema, e possibilitou uma melhora no aparelho digestivo das aves proporcionando uma melhor relação vilo:cripta, já para a espessura do epitélio do magno (µm) houve efeito linear, ou seja, quanto maior o nível de suplementação de fitase mais espesso foi o epitélio do mango. Nas variáveis de concentração de glicogênio, esteatose hepática e de dobras do útero a superdosagem de fitase proporciona maiores reservas energéticas no fígado e úteros com maior quantidade de dobras secundárias e terciárias caracterizando uma melhor eficiência do órgão, já para o score de esteatose hepática a superdosagem possibilitou uma maior probabilidade de surgimento do grau 1 de esteatose. Verificando os efeitos benéficos da superdosagem recomenda-se a suplementação de 1500 FTU/kg de fitase bacteriana em dietas a base de milho e farelo de soja para poedeiras leves de 44 a 64 semanas de produção.


The processes for obtaining the phytase enzymes vary and may be carried out basically in two ways, either by solid-state fermentation (SET) or by submerged fermentation (SF). Both processes present advantages and disadvantages according to the initiation site of phytate dephosphorylation, catalytic mechanism and pH activity. In this sense, there are three types of phytases classified based on the specific position of initial phytate hydrolysis: 3-phytase, 4-phytase or 6-phytase, and 5-phytase. These enzymes may be classified based on their catalytic properties: acidic histidine phosphatases (AHP), -helix phytases (BHP), purple acid phosphatases (PAP) cysteine phosphatase (CP), and a last classification is made according to the pH, in acids and alkalis enzymes. Phytase acts directly on the phytate molecule releasing phosphorus, however phytase superdosing in feed provides results that go beyond phosphorus availability and can improve overall performance and nutrient utilization efficiency, thus increasing production efficiency for poultry systems. In order to evaluate the action of superdosing phytase, two experiments were carried out on broilers and commercial laying hens. The objective of this study was to evaluate the supplementation of phytase superdosing in diets with reduction of amino acid levels for broilers from 1 to 45 days under the parameters of performance, carcass characteristics, intestinal morphometry and ileal digestibility. We evaluated 1848 male broilers of the COBB 500 strain divided into 12 treatments. The animals were distributed in a completely randomized design in a 3x4 factorial scheme (three nutritional matrices with 0, 5 and 10% reduction in digestible methionine, lysine and threonine amino acid levels), and four phytase levels (0, 500, 1500 and 3000 FTU/kg), seven replicates of twenty-two birds per experimental unit. For the ileal digestibility, a separate experiment was set up following the same experimental design, however 252 animals were distributed in 12 treatments, 3 replicates of 7 birds each. After phytase supplementation at 1500FTU/kg, it is possible to reduce by up to 10% the levels of the first three limiting amino acids for broilers from 1 to 45 days without affecting performance of the animals. Phytase superdosing promoted a greater availability of phosphorus and improvement in the digestive tract of birds, increasing the ratio villus: crypt, as well as the villi area. These factors are related to cell proliferation, intestinal health and absorption of nutrients. It is recommended to reduce the Ca and P levels of the diets, valuing the availability of these minerals by the enzyme matrix, and the supplementation of 1500 FTU/kg of bacterial phytase. This superdosing allowed the reduction of up to 10% in the supplementation of the amino acids methionine, lysine and threonine in the diet of broilers. For the experiment with commercial laying hens the objective was to evaluate the exogenous phytase supplementation in an superdosing for light laying hens in the second production cycle. A total of 320 light laying hens of the Hy-line W-36 strain, aged 44 to 64 weeks, were divided into five treatments in a completely randomized design with eight replicates and eight birds each. The diets were formulated to meet the requirements of the birds based on the breeding manual being isoproteic and isoenergetic. To meet the levels of 0, 500, 1000, 1500 and 3000 FTU/kg, the inert was replaced with doses of the phytase enzyme in the following ratios of zero, 0.100; 0.200; 0.300 and 0.600 kg/ton. The variables analyzed were poultry performance and egg quality, intestinal morphometry and magnum epithelium, glycogen concentration and degree of hepatic steatosis, and number of folds in uterus. Differences were observed between the levels of phytase supplementation with quadratic model adjustment for the variables: egg mass (g), egg mass (g/bird/day), feed conversion (g/g of egg mass), yolk concentration (%), albumen concentration (%), thickness (m), and bark resistance (kgf), specific gravity and yolk color. The increasing levels of phytase supplementation allowed the improvement of the digestive tract of the birds providing a better relationship villus:crypt. The thickness of the magnum epithelium (m) was linear, so, in the highest level of phytase supplementation the magnum epithelium was thicker. Phytase superdosing provides greater energetic reserves in the liver and uterus with greater amount of secondary and tertiary folds characterizing a better organ efficiency. The superdosing made it possible for steatosis grade 1 to appear. Therefore, for verifying the beneficial effects of superdosing it is recommended to supplement 1500 FTU/kg of bacterial phytase in corn and soybean meal diets for light laying hens from 44 to 64 weeks of production.

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-200586

Resumo

Objetivou-se avaliar a suplementação da enzima xilanase em dietas contendo diferentes níveis de energia metabolizável (EM) para frangos de corte de 1 a 44 dias sobre o desempenho zootécnico, características de carcaça, morfometria intestinal, características ósseas dos animais e viabilidade econômica. Foram utilizados 2000 pintos Coob500 distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x5 (inclusão ou não da enzima xilanase e cinco níveis de EM), divididos em dez tratamentos com oito repetições de vinte e cinco aves cada. Realizou-se análise de variância e as médias separadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para determinação dos níveis de EM utilizou-se a análise de regressão. À medida que houve aumento nos níveis de EM em todas as dietas o consumo de ração (CR) diminui linearmente, sendo que o ganho de peso (GP) e a conversão alimentar (CA) foram melhorados, comportamento positivo também foi observado na resistência óssea, teor de cinzas das tíbias, altura de vilos profundidade de cripta duodenais e relação vilo:crita. A xilanase proporcionou melhorias no GP e na CA dos animais em todas as fases, aumentou o rendimento de carcaça dos animais e aumentou também a relação vilo:cripta do duodeno. A enzima proporcionou menor deposição de minerais nas tíbias nas aves. Houve interação entre os níveis de EM da dieta com a adição da enzima sobre o GP e CA dos animais de 1 a 35 dias, morfometria intestinal e características ósseas sendo que a ação da enzima minimizou quando houve o aumento da EM com adição do óleo de soja. Recomenda-se uso de xilanase em dietas compostas por milho e soja e níveis de 3075, 3200 e 3225 kcal/kg de EM para frangos de corte na fase inicial, crescimento e final respectivamente.

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