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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218978

Resumo

Os objetivos dessa dissertação foram I) abordar sobre a utilização da Moringa oleifera como aditivo modulador da fermentação ruminal, os principais compostos presentes na planta e seus possíveis efeitos na produção animal (Capítulo I); II) avaliar o efeito das extrações aquosas por maceração, decocção e infusão de folhas frescas ou secas de Moringa oleifera na digestibilidade in vitro e parâmetros fermentativos ruminais, bem como analisar a composição fitoquímica dos extratos de moringa (Capítulo II). Capítulo I: a literatura demonstra resultados promissores para que os compostos bioativos da moringa possam ser utilizados como aditivo vegetal na alimentação de ruminantes. Estes compostos, em determinadas concentrações, alteram as populações de microrganismos ruminais e melhoraram parâmetros fermentativos como degradabilidade, digestibilidade, ácidos graxos, produção de gases, nitrogênio amoniacal. Capítulo II: para o estudo foram pesados 5 g de substrato (feno de alfafa) em cada erlenmeyer de 125 mL, aos quais foram adicionados 10 mL de fluído ruminal e 40 mL de solução tampão mineral. Os tratamentos foram: controle, extrato obtido por maceração da folha fresca (MF) e seca (MS); decocção da folha fresca (DF) e seca (DS); e infusão da folha fresca (IF) e seca (IS), totalizando 7 tratamentos, com 3 repetições. Nos erlenmeyers foi adicionado 0,4 mL de extratos referente a cada tratamento, com exceção dos correspondentes aos controles. Os elermeyers foram saturados com CO2, selados, e colocados em uma incubadora a 39 °C, durante 0, 3, 6, 12, 24 e 48 horas. Foram realizadas análises qualitativas e quantitativas dos compostos bioativos presentes nos extratos das folhas de moringa. As folhas frescas apresentaram teores mais elevados de saponinas, flavonoides, taninos e alcaloides (P<0,05). Todos os extratos apresentaram atividade antioxidante. Os extratos de moringa não influenciaram na digestibilidade da matéria seca in vitro, da fibra em detergente neutro, na concentração de amônia ruminal, na população de protozoários, no pH e nos ácidos graxos (P>0,05). A extração dos compostos bioativos foi mais eficiente utilizando folhas frescas de M. oleifera, e somente os teores de flavonoides foram afetados pelos métodos de extração aquosa. Em relação à incubação, os parâmetros fermentativos não foram afetados pelos extratos.


The objectives of this dissertation were: I) addressing the use of Moringa oleifera as a modulating additive for ruminal fermentation, the main compounds present in the plant and their possible effects on animal production (Chapter I); II) to evaluate the effect of aqueous extractions by maceration, decoction and infusion of fresh or dried leaves of Moringa oleifera on in vitro digestibility and ruminal fermentative parameters, as well as to analyze the phytochemical composition of the extracts of moringa (Chapter II). Chapter I: the literature shows promising results so that the bioactive compounds of moringa can be used as a vegetable additive in the feeding of ruminants. These compounds, in certain concentrations, alter the populations of ruminal microorganisms and improve fermentative parameters such as degradability, digestibility, fatty acids, gas production, ammoniacal nitrogen. Chapter II: for the study, 5 g of substrate (alfalfa hay) was weighed in each 125 ml conical flask, to which 10 ml of ruminal fluid and 40 ml of mineral buffer solution were added. The treatments were: control, extract obtained by maceration of fresh leaf (MF) and dry (MS); decoction of fresh (DF) and dry (DS) leaves; and infusion of fresh (IF) and dry (IS) leaves, totaling 7 treatments, with 3 repetitions. Erlenmeyers were added 0.4 mL of extracts for each treatment, with the exception of those corresponding to controls. The elermeyers were saturated with CO2, sealed, and placed in an incubator at 39 ° C for 0, 3, 6, 12, 24 and 48 hours. Qualitative and quantitative analyzes of the bioactive compounds present in the extracts of the moringa leaves were carried out. Fresh leaves showed higher levels of saponins, flavonoids, tannins and alkaloids (P <0.05). All extracts showed antioxidant activity. Moringa extracts did not influence the in vitro dry matter digestibility, neutral detergent fiber, rumen ammonia concentration, protozoa population, pH and fatty acids (P> 0.05). The extraction of bioactive compounds was more efficient using fresh leaves of M. oleifera, and only the levels of flavonoids were affected by aqueous extraction methods. Regarding the incubation, the fermentative parameters were not affected by the extracts.

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