Resumo
The aim of this study was to analyze the survival of fingerlings of Rhamdia quelen to different concentrations of salinity (common marine salt and seawater). Salt is used in the treatment of some fish diseases and to reduce the stress of handling and transport. Fingerlings (1.68 ± 0.87g) were kept in a 1400l tank with running freshwater at 23-25°C, for 3 to 7 days, being fed daily. Later groups of 50 specimens were transferred to 250l tanks with a water re-use system. The water concentration was 8.0, 9.0, 9.25, 9.5, or 10.0g/l common marine salt or 10.0, 12.0, or 14.0 artificial seawater. Survival was observed over a period of 96h. The control group was maintained in the same conditions, but with salinity of 0. There was no mortality and change of behavior in the groups exposed to 8g/l common marine salt and to 10 seawater. The group exposed to 9g/l common marine salt also did not show mortality, but there was an alteration of the feeding behavior. Higher concentrations of common marine salt or seawater increased mortality and provoked changes in the feeding behavior. Since R. quelen tolerated common marine salt up to 9g/l for 96h, salt can be tested to prevent or treat diseases and to reduce the stress of transport.
O objetivo deste trabalho foi testar a sobrevivência de alevinos de jundiá a diferentes concentrações de salinidade (sal marinho comum e água do mar), pois o sal é indicado no tratamento de algumas doenças e também para reduzir o estresse durante o manuseio e transporte de peixes. Os alevinos (1,68 ± 0,87g) permaneceram de 3 a 7 dias em tanques de 1400l, com água corrente e temperatura entre 23 e 25°C, sendo alimentados diariamente. Após esse período, foram colocados 50 alevinos em tanques de 250l, com circulação fechada, biofiltro e aeração constante. A concentração da água nos tanques foi de 8,0; 9,0; 9,25; 9,50 e 10,0g/l de sal marinho comum ou 10,0; 12,0 e 14,0 de água do mar artificial. A sobrevivência dos alevinos foi observada ao longo de 96h. Para cada grupo de testes houve um grupo controle nas mesmas condições, mas com salinidade de 0. Não houve mortalidade e alteração do comportamento nos grupos expostos a 8g/l sal marinho comum e a 10 água do mar. O grupo exposto a 9g/l sal marinho comum também não apresentou mortalidade, mas houve alteração do comportamento alimentar. O aumento da concentração de sal marinho comum ou da água do mar causou uma elevação da porcentagem de mortalidade e alteração do comportamento alimentar. Como R. quelen suportou sal marinho comum até 9g/l pelo período de 96h, o mesmo pode ser testado na prevenção ou tratamento de doenças e na redução do estresse durante o transporte.
Resumo
The aim of this study was to analyze the survival of fingerlings of Rhamdia quelen to different concentrations of salinity (common marine salt and seawater). Salt is used in the treatment of some fish diseases and to reduce the stress of handling and transport. Fingerlings (1.68 ± 0.87g) were kept in a 1400l tank with running freshwater at 23-25°C, for 3 to 7 days, being fed daily. Later groups of 50 specimens were transferred to 250l tanks with a water re-use system. The water concentration was 8.0, 9.0, 9.25, 9.5, or 10.0g/l common marine salt or 10.0, 12.0, or 14.0 artificial seawater. Survival was observed over a period of 96h. The control group was maintained in the same conditions, but with salinity of 0. There was no mortality and change of behavior in the groups exposed to 8g/l common marine salt and to 10 seawater. The group exposed to 9g/l common marine salt also did not show mortality, but there was an alteration of the feeding behavior. Higher concentrations of common marine salt or seawater increased mortality and provoked changes in the feeding behavior. Since R. quelen tolerated common marine salt up to 9g/l for 96h, salt can be tested to prevent or treat diseases and to reduce the stress of transport.
O objetivo deste trabalho foi testar a sobrevivência de alevinos de jundiá a diferentes concentrações de salinidade (sal marinho comum e água do mar), pois o sal é indicado no tratamento de algumas doenças e também para reduzir o estresse durante o manuseio e transporte de peixes. Os alevinos (1,68 ± 0,87g) permaneceram de 3 a 7 dias em tanques de 1400l, com água corrente e temperatura entre 23 e 25°C, sendo alimentados diariamente. Após esse período, foram colocados 50 alevinos em tanques de 250l, com circulação fechada, biofiltro e aeração constante. A concentração da água nos tanques foi de 8,0; 9,0; 9,25; 9,50 e 10,0g/l de sal marinho comum ou 10,0; 12,0 e 14,0 de água do mar artificial. A sobrevivência dos alevinos foi observada ao longo de 96h. Para cada grupo de testes houve um grupo controle nas mesmas condições, mas com salinidade de 0. Não houve mortalidade e alteração do comportamento nos grupos expostos a 8g/l sal marinho comum e a 10 água do mar. O grupo exposto a 9g/l sal marinho comum também não apresentou mortalidade, mas houve alteração do comportamento alimentar. O aumento da concentração de sal marinho comum ou da água do mar causou uma elevação da porcentagem de mortalidade e alteração do comportamento alimentar. Como R. quelen suportou sal marinho comum até 9g/l pelo período de 96h, o mesmo pode ser testado na prevenção ou tratamento de doenças e na redução do estresse durante o transporte.