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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212368

Resumo

Foram conduzidos dois experimentos, com os resultados apresentados em três capítulos, para avaliação de pastos consorciados de capim-braquiária e amendoim forrageiro, pastejados por ovinos. 1º Capítulo Avaliou-se a massa de forragem, a taxa de acúmulo de forragem e a composição botânica e química de pastos de capim-braquiária (Urochloa decumbens) em monocultivo e em consórcio com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) em diferentes espaçamentos entre linhas de plantio (40, 50, 60, 70 e 80 cm), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando vinte e quatro piquetes, com área de 72 m2 cada um. O pastejo foi realizado por ovelhas com entrada e saída às alturas médias do pasto de 20 cm e 10 cm, respectivamente. Os ciclos de pastejo foram divididos em período chuvoso e seco, e, ano 1 e 2. A composição química foi afetada pelo fator ano; a taxa de acúmulo de forragem foi afetada pelos espaçamentos e anos, e, a massa de forragem, o acúmulo de forragem e a composição botânica do pasto foram afetados pelos espaçamentos, anos e períodos. A composição química do amendoim forrageiro e de capim-braquiária não foi afetada pelos espaçamentos. A taxa de acúmulo de forragem aumentou em todos os espaçamentos, porém não no monocultivo de capim-braquiária, do primeiro para o segundo ano do estudo. A massa de forragem total no pré-pastejo variou de 1.102 kg ha-1 (período seco) a 3.577 kg ha-1 (período chuvoso). A proporção de amendoim forrageiro nos pastos variou de 39,7 a 47,9%, com os diferentes fatores estudados. Em virtude da melhor composição química e produtividade de pastos consorciados de amendoim forrageiro e capim-braquiária, recomenda-se seu uso para ovinos em pastejo. 2º Capítulo Objetivou-se avaliar a massa depositada, a composição química e a taxa de deposição de serrapilheira de pastos de capim-braquiária (Urochloa decumbens) em monocultivo e em consócio com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) estabelecido em diferentes espaçamentos de linhas de plantio (40, 50, 60, 70 e 80 cm), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando vinte e quatro piquetes, pastejados por ovelhas. A massa de serrapilheira existente (SE) no pasto foi colhida, no pré-pastejo, em todos os ciclos de pastejo, assim como, foi colhida a serrapilheira depositada no mesmo local de colheita da serrapilheira existente do ciclo anterior. Os ciclos de pastejo foram divididos em período chuvoso e seco, e, ano 1 e 2. Foram avaliadas as concentrações de MS, MM, MO, PB, FDNcp, FDA, NIDA, lignina e a relação lignina:NIDA. A massa de SE foi afetada pelos períodos e anos; a taxa de deposição de serrapilheira foi afetada pelos espaçamentos e anos; as concentrações de MS, N e NIDA foram afetadas pelos espaçamentos e a relação lignina:NIDA foi afetada pelos espaçamentos e anos. A massa de SE variou de 1.090 a 1.316 kg ha-1 e a taxa de deposição variou de 29,5 a 77,2 g m-2 dia-1. As concentrações de N variaram de 1,41 (monocultivo) a 2,49 (espaçamento 40 cm). A relação lignina:NIDA variou de 64,4 a 118,7. A taxa de deposição de serrapilheira aumenta de um ano para o outro nos consórcios de capim-braquiária e amendoim forrageiro, porém, isso não ocorre no monocultivo de capim-braquiária. A serrapilheira obtida nos consórcios apresenta mais alta concentração de nitrogênio, portanto, o consórcio de amendoim forrageiro e capim-braquiária proporciona serrapilheira de melhor qualidade, relativamente ao monocultivo de capim-braquiária, o que pode favorecer maior reciclagem de nitrogênio no sistema solo-planta. O amendoim forrageiro pode ser estabelecido em espaçamentos variando de 40 a 80 cm, para favorecer o acúmulo de serrapilheira de melhor qualidade, levando-se em consideração a disponibilidade de mudas e o prazo para implantação do pasto. 3º Capítulo Objetivou-se avaliar a degradabilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra insolúvel em detergente neutro (DIVFDN) de capim-braquiária (UD), amendoim forrageiro (AP) e mistura 50:50 (UD: AP). As amostras, em duplicata, foram submetidas a diferentes tempos de incubação (0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h), em três períodos de incubação. A degradabilidade foi calculada pela equação: y = a/[1+(c)(ebt)], em que: y representa o resíduo no tempo, em gramas (g), a é a assíntota quando o tempo tende a +; c é a constante de integração estabelecida pelos valores iniciais de y e t, relacionada à degradação, sem interpretação biológica; b é a taxa de degradação, em gramas por hora (g/h); t é o tempo de incubação (em horas). As taxas de degradação de MS foram 0,01494; 0,01829 e 0,0309 g/h e as taxas de degradação de FDN foram 0,01225; 0,01287 e 0,01878 g/h, respectivamente, para UD, UD:AP e AP. As taxas de degradação de matéria seca e fibra em detergente neutro de Arachis pintoi foram, respectivamente, 2,07 e 1,53 vezes maior que de Urochloa decumbens. Conclui-se que A. pintoi se destaca por apresentar melhores parâmetros de degradabilidade de MS e FDN em relação à U. decumbens, com mais altas taxas de degradação e mais elevados coeficientes de degradabilidade. A presença da leguminosa em associação com a gramínea pode beneficiar positivamente a qualidade da dieta ingerida pelos animais.


Foram conduzidos dois experimentos, com os resultados apresentados em três capítulos, para avaliação de pastos consorciados de capim-braquiária e amendoim forrageiro, pastejados por ovinos. 1º Capítulo Avaliou-se a massa de forragem, a taxa de acúmulo de forragem e a composição botânica e química de pastos de capim-braquiária (Urochloa decumbens) em monocultivo e em consórcio com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) em diferentes espaçamentos entre linhas de plantio (40, 50, 60, 70 e 80 cm), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando vinte e quatro piquetes, com área de 72 m2 cada um. O pastejo foi realizado por ovelhas com entrada e saída às alturas médias do pasto de 20 cm e 10 cm, respectivamente. Os ciclos de pastejo foram divididos em período chuvoso e seco, e, ano 1 e 2. A composição química foi afetada pelo fator ano; a taxa de acúmulo de forragem foi afetada pelos espaçamentos e anos, e, a massa de forragem, o acúmulo de forragem e a composição botânica do pasto foram afetados pelos espaçamentos, anos e períodos. A composição química do amendoim forrageiro e de capim-braquiária não foi afetada pelos espaçamentos. A taxa de acúmulo de forragem aumentou em todos os espaçamentos, porém não no monocultivo de capim-braquiária, do primeiro para o segundo ano do estudo. A massa de forragem total no pré-pastejo variou de 1.102 kg ha-1 (período seco) a 3.577 kg ha-1 (período chuvoso). A proporção de amendoim forrageiro nos pastos variou de 39,7 a 47,9%, com os diferentes fatores estudados. Em virtude da melhor composição química e produtividade de pastos consorciados de amendoim forrageiro e capim-braquiária, recomenda-se seu uso para ovinos em pastejo. 2º Capítulo Objetivou-se avaliar a massa depositada, a composição química e a taxa de deposição de serrapilheira de pastos de capim-braquiária (Urochloa decumbens) em monocultivo e em consócio com amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) estabelecido em diferentes espaçamentos de linhas de plantio (40, 50, 60, 70 e 80 cm), no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, totalizando vinte e quatro piquetes, pastejados por ovelhas. A massa de serrapilheira existente (SE) no pasto foi colhida, no pré-pastejo, em todos os ciclos de pastejo, assim como, foi colhida a serrapilheira depositada no mesmo local de colheita da serrapilheira existente do ciclo anterior. Os ciclos de pastejo foram divididos em período chuvoso e seco, e, ano 1 e 2. Foram avaliadas as concentrações de MS, MM, MO, PB, FDNcp, FDA, NIDA, lignina e a relação lignina:NIDA. A massa de SE foi afetada pelos períodos e anos; a taxa de deposição de serrapilheira foi afetada pelos espaçamentos e anos; as concentrações de MS, N e NIDA foram afetadas pelos espaçamentos e a relação lignina:NIDA foi afetada pelos espaçamentos e anos. A massa de SE variou de 1.090 a 1.316 kg ha-1 e a taxa de deposição variou de 29,5 a 77,2 g m-2 dia-1. As concentrações de N variaram de 1,41 (monocultivo) a 2,49 (espaçamento 40 cm). A relação lignina:NIDA variou de 64,4 a 118,7. A taxa de deposição de serrapilheira aumenta de um ano para o outro nos consórcios de capim-braquiária e amendoim forrageiro, porém, isso não ocorre no monocultivo de capim-braquiária. A serrapilheira obtida nos consórcios apresenta mais alta concentração de nitrogênio, portanto, o consórcio de amendoim forrageiro e capim-braquiária proporciona serrapilheira de melhor qualidade, relativamente ao monocultivo de capim-braquiária, o que pode favorecer maior reciclagem de nitrogênio no sistema solo-planta. O amendoim forrageiro pode ser estabelecido em espaçamentos variando de 40 a 80 cm, para favorecer o acúmulo de serrapilheira de melhor qualidade, levando-se em consideração a disponibilidade de mudas e o prazo para implantação do pasto. 3º Capítulo Objetivou-se avaliar a degradabilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra insolúvel em detergente neutro (DIVFDN) de capim-braquiária (UD), amendoim forrageiro (AP) e mistura 50:50 (UD: AP). As amostras, em duplicata, foram submetidas a diferentes tempos de incubação (0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 h), em três períodos de incubação. A degradabilidade foi calculada pela equação: y = a/[1+(c)(ebt)], em que: y representa o resíduo no tempo, em gramas (g), a é a assíntota quando o tempo tende a +; c é a constante de integração estabelecida pelos valores iniciais de y e t, relacionada à degradação, sem interpretação biológica; b é a taxa de degradação, em gramas por hora (g/h); t é o tempo de incubação (em horas). As taxas de degradação de MS foram 0,01494; 0,01829 e 0,0309 g/h e as taxas de degradação de FDN foram 0,01225; 0,01287 e 0,01878 g/h, respectivamente, para UD, UD:AP e AP. As taxas de degradação de matéria seca e fibra em detergente neutro de Arachis pintoi foram, respectivamente, 2,07 e 1,53 vezes maior que de Urochloa decumbens. Conclui-se que A. pintoi se destaca por apresentar melhores parâmetros de degradabilidade de MS e FDN em relação à U. decumbens, com mais altas taxas de degradação e mais elevados coeficientes de degradabilidade. A presença da leguminosa em associação com a gramínea pode beneficiar positivamente a qualidade da dieta ingerida pelos animais.

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