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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222244

Resumo

A atividade física regular talvez seja a única unanimidade como medida de promoção de qualidade de vida. Pensando nisso, foi objetivo deste trabalho estudar um modelo experimental de atividade física que não exigisse preparo físico nem infraestrutura especializada. A técnica de alongamento por stretching em ratos é baseada em conceitos de yoga e tem revelado resultados promissores em estudos após lesões e inflamações locais. Porém, não existem estudos focando o bem-estar e o comportamento, que são os principais objetivos da atividade física e do yoga. Assim, o presente estudo avaliou os possíveis efeitos benéficos do stretching em diferentes contextos, incluindo em ratos saudáveis, sob comportamento doentio e após desafio estressor. Foi objetivo ainda entender os mecanismos centrais e periféricos envolvidos. Ratos foram submetidos ao stretching por três dias consecutivos, duas vezes ao dia; expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) para indução do comportamento doentio; e estressados psicologicamente por contenção. Eles foram avaliados quanto: a comunicações por vocalização ultrassônica; comportamentos motores, exploratórios e de ansiedade em campo aberto; e aos níveis séricos de IL-1 beta e de corticosterona. O LPS induziu comportamento doentio (diminuição de comportamentos motores e exploratórios, e elevação dos níveis de IL-1 beta). O estresse induziu respostas estressoras, incluindo comportamento estereotipado e de luta/fuga, efeito ansiogênico, comunicações de estresse (vocalizações), e elevação dos níveis de corticosterona. Porém, o stretching não foi capaz de induzir bem-estar animal, bem como não amenizou o comportamento doentio e o estresse. Pelo contrário, o stretching induziu resposta estressora, verificado pela emissão de vocalizações (22 kHz) e maiores níveis de corticosterona. Desse modo, os presentes resultados refutam o stretching como modelo experimental para atividade física e yoga. Além disso, contribuem no entendimento dos efeitos benéficos no caso de lesões e inflamações locais, uma vez que foi demonstrada a ativação do eixo HPA em detrimento do estresse gerado, e consequente efeito anti-inflamatório.


Regular physical activity promotes health and quality of life. The present study evaluated an experimental model of physical activity that did not require physical preparation or specialized infrastructure. The stretching technic in rats is based on yoga concepts and has shown promising results in studies following local inflammation and injury. However, there are no studies focusing on animal welfare and behavior, which are the main objectives of physical activity and yoga. Therefore, it was evaluated possible beneficial effects of stretching in different contexts, including in healthy rats, under sickness behavior and after stressor challenge. It was also objective to understand the central and peripheral mechanisms involved. Rats were submitted to stretching for three consecutive days, twice a day; exposed to lipopolysaccharide (LPS) to induce sickness behavior; and psychologically stressed by restraint stress. Rats were evaluated for communications by ultrasonic vocalization; motor, exploratory and anxiety behaviors in the open-field; and IL-1 beta and corticosterone serum levels. LPS induced sickness behavior (decreased motor and exploratory behavior and increased IL-1 beta levels). Stress induced several stress responses, including stereotyped and fight/flight behaviors, anxiogenic effect, stress communications (vocalizations), and elevated corticosterone levels. However, stretching was not able to induce animal welfare, nor did it alleviate sickness behavior and stress. On the contrary, stretching induced stress response, verified by the emission of vocalizations (22 kHz) and the elevated corticosterone levels. Thereby, the present results refuted stretching as an experimental model for physical activity and yoga. Moreover, it contributed to the understanding of the beneficial effects in case of local inflammation and injury because it was revealed the activation of the HPA axis to the detriment of the stress response, and consequent anti-inflammatory effect.

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