Resumo
As Biotecnologias da reprodução são ferramentas capazes de aumentar a eficiência reprodutiva e produtiva do animal, assim como, superar alguns obstáculos envolvidos na reprodução animal. A proposta adotada neste presente trabalho foi avaliar o Uso do ACP®- 407 na criopreservação e do ACP®- 414 na maturação de oócitos durante o processo de produção in vitro de embriões partenogenéticos caprinos. Para este fim, os complexos cumulus-oócitos aspirados de folículos ovárianos de cabras púberes foram classificados morfologicamente e divididos em três (3) grupos. O grupo1- oócitos submetidos ao método de vitrificação (Cryotech®), grupo 2 - congelação lenta (1,5 M de EG (Etilenoglicol) /ACP®- 407) e o grupo 3 - oócitos frescos. Após descongelação e reaquecimento dos oócitos cripreservados, os classificados como viáveis foram maturados em meio de maturação in vitro convencional com e sem ACP®- 414 (10%) de acordo com fabricante a 38 C e 5% CO2 por 24 h e então ativados com exposição a Ionomicina (5 µM) por 5 minutos e incubados com 6-Dimethylaminopurina (6-DMAP) e Cicloheximida por 4h. Estas células ativadas foram cultivadas em meio para cultivo de embriões G1 e G2 (Vitrolife) por oito dias e então aferidos os blastócitos e corados com Hoechst 33342 (5µ/mL). Na avalição dos métodos de criopreservação o número de oócitos degenerados foi maior nos oócitos criopreservado em congelação lenta quando comparado com os vitrificados (p < 0,05). Baixas taxas de maturação indicando diferença significativa entre os métodos de vitrificação e congelação lenta com controle. Não houve clivagens e formação de blastocistos, demonstrando diferença significativa da incompetência meiótica quando comparado com o controle. No estudo do grupo de oócitos frescos não houve diferença significativa nas taxas de maturação dos oóctitos com e sem ACP (66,2% e 69,2%), respectivamente. Houve melhores taxas de clivagens no grupo de maturado sem ACP quando comparado com o grupo de maturados com ACP (p < 0,05). Ocorreu diferença significativa nas taxas de blastocistos no grupo de maturados sem ACP (10,8%) com relação ao grupo de maturados com ACP (0%). O uso do ACP®- 407/414 não apresentou resultados efetivos na competência oocitária dos oócitos criopreservados, mas no grupo dos oócitos frescos apresentaram resultados similares nas taxas de maturação dos oócitos frescos sem ACP, indicando ser uma boa opção de substituição de algum componente presente no meio de maturação para espécie caprina.
As Biotecnologias da reprodução são ferramentas capazes de aumentar a eficiência reprodutiva e produtiva do animal, assim como, superar alguns obstáculos envolvidos na reprodução animal. A proposta adotada neste presente trabalho foi avaliar o Uso do ACP®- 407 na criopreservação e do ACP®- 414 na maturação de oócitos durante o processo de produção in vitro de embriões partenogenéticos caprinos. Para este fim, os complexos cumulus-oócitos aspirados de folículos ovárianos de cabras púberes foram classificados morfologicamente e divididos em três (3) grupos. O grupo1- oócitos submetidos ao método de vitrificação (Cryotech®), grupo 2 - congelação lenta (1,5 M de EG (Etilenoglicol) /ACP®- 407) e o grupo 3 - oócitos frescos. Após descongelação e reaquecimento dos oócitos cripreservados, os classificados como viáveis foram maturados em meio de maturação in vitro convencional com e sem ACP®- 414 (10%) de acordo com fabricante a 38 C e 5% CO2 por 24 h e então ativados com exposição a Ionomicina (5 µM) por 5 minutos e incubados com 6-Dimethylaminopurina (6-DMAP) e Cicloheximida por 4h. Estas células ativadas foram cultivadas em meio para cultivo de embriões G1 e G2 (Vitrolife) por oito dias e então aferidos os blastócitos e corados com Hoechst 33342 (5µ/mL). Na avalição dos métodos de criopreservação o número de oócitos degenerados foi maior nos oócitos criopreservado em congelação lenta quando comparado com os vitrificados (p < 0,05). Baixas taxas de maturação indicando diferença significativa entre os métodos de vitrificação e congelação lenta com controle. Não houve clivagens e formação de blastocistos, demonstrando diferença significativa da incompetência meiótica quando comparado com o controle. No estudo do grupo de oócitos frescos não houve diferença significativa nas taxas de maturação dos oóctitos com e sem ACP (66,2% e 69,2%), respectivamente. Houve melhores taxas de clivagens no grupo de maturado sem ACP quando comparado com o grupo de maturados com ACP (p < 0,05). Ocorreu diferença significativa nas taxas de blastocistos no grupo de maturados sem ACP (10,8%) com relação ao grupo de maturados com ACP (0%). O uso do ACP®- 407/414 não apresentou resultados efetivos na competência oocitária dos oócitos criopreservados, mas no grupo dos oócitos frescos apresentaram resultados similares nas taxas de maturação dos oócitos frescos sem ACP, indicando ser uma boa opção de substituição de algum componente presente no meio de maturação para espécie caprina.