Indolebutyric acid on the rooting of Fuchsia spp. cuttings / Ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de Fuchsia spp

The princess earring is an ornamental plant native to the southern region of Brazil, much appreciated due to the beauty of its outstanding and colorful flowers. This study evaluated the effect of different doses of synthetic auxin indolebutyric acid (IBA) on the rooting of herbaceous cuttings of Fuchsia regia (Vell.) Munz, native species, and Fuchsia hybrida Hort. Ex Siebert & Voss commercial variety 'General Monk Red Blue'. The experiment was carried out in a greenhouse following a randomized block design with a 2x5 factorial arrangement (two genotypes of Fuchsia x five IBA doses). The IBA doses consisted in the concentrations of 0, 200, 400, 600 and 800 mg.L-1. Evaluations were performed 20 days after staking. The parameters evaluated were length of the largest root, number of roots per cutting, fresh weight and dry weight of the aerial part and roots. The concentration of 800 mg.L-1 of indolebutyric acid resulted in greater rooting of the cuttings of both Fuchsia materials tested. Therefore, the use of IBA (800 mg.L-1) provided better quality rooted cuttings, with greater length and number of roots.

O brinco-de-princesa é uma planta ornamental nativa da região Sul do Brasil, muito apreciada devido a beleza de suas flores pendentes e coloridas. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de auxina sintética ácido indolbutírico (IBA) no enraizamento de estacas herbáceas de Fuchsia regia (Vell.) Munz, espécie nativa, e Fuchsia hybrida Hort. Ex Siebert & Voss variedade comercial 'General Monk Red Blue'. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação e o delineamento experimental foi em blocos ao acaso com arranjo fatorial 2x5 (dois genótipos de Fuchsia x cinco tratamentos). Os tratamentos consistiram em controle, e doses de IBA (mg.L-1) (0, 200, 400, 600 e 800). As avaliações foram feitas 20 dias após o estaqueamento. Os parâmetros avaliados foram: comprimento da maior raiz, número de raízes formadas por estaca, massa fresca e massa seca da parte aérea e das raízes. A concentração de 800 mg.L-1 de ácido indolbutírico resultou em maior enraizamento das estacas de ambos os materiais de Fuchsia testados. Portanto, o uso de IBA (800 mg.L-1) proporcionou a obtenção de mudas enraizadas de melhor qualidade, maior comprimento e número de raízes.

Postharvest quality of Aster ericoides after treatment with silver thiosulphate and sucrose / Qualidade pós-colheita de Aster ericoides após tratamento com tiossulfato de prata e sacarose

Aster (Aster ericoides L.) is a flower crop of North American origin, which belongs to the family Asteraceae. This plant presents capitulum-type inflorescences, widely used as cut flowers. In Brazil, it has been grown only recently, but still has a high expansion potential. In floriculture, pulsing and conditioning solutions are often used to extend the vase life of cut flowers. The present study aimed to evaluate the influence of silver thiosulphate (STS) pulsing and sucrose solutions on the postharvest life of A. ericoides stems. The experiment was carried out under a complete randomized design with treatments arranged in a 2x5 factorial scheme. Treatments consisted of flower stems treated with STS pulsing for 30 minutes, combined with four sucrose concentrations (5, 10, 15, and 20%) for six hours, plus a control (without treatment). Each plot contained four replicates of 10 stems, totalizing 400 stems. The following variables were daily: vase life, fresh mass, and relative water content (RWC). For pulsing data, means were compared by the Tukeys test (p5%). Yet for sucrose concentrations, means were submitted to a polynomial regression to verify the behavior of variables as a function of concentrations increases. Likewise, each treatment was evaluated for fresh mass and RWC variations over time by a polynomial regression. Results indicated no effect of STS pulsing (2mM) on the vase-life length of aster stems. In contrast, the sucrose solution at 10% extended the vase life of stems by two days, decreased fresh mass loss, and helped maintain water balance in stems.(AU)

O áster (Aster ericoides L.) é originário da América do Norte, pertence à família Asteraceae, possui inflorescências do tipo capítulo e é muito usada como flor de corte. No Brasil, sua produção é recente e apresenta grande potencial de expansão. O uso de soluções de pulsing e de acondicionamento, em flores de corte, é bastante empregado na floricultura para prolongar o tempo de prateleira. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pulsing de STS (tiossulfato de prata) e do condicionamento em soluções de sacarose na vida pós-colheita de hastes de A. ericoides. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2x5, ou seja, com e sem aplicação de pulsing com tiossulfato de prata (STS) 2mM por 30 minutos, combinados com quatro concentrações de sacarose: 5, 10, 15 e 20% por 6 horas e tratamento controle; foram 4 repetições e 10 hastes por parcela, perfazendo um total de 400 hastes. Avaliou-se diariamente a vida de vaso, acúmulo de massa fresca e conteúdo relativo de água (CRA) das hastes tratadas. Os dados de pulsing (STS) as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade. As médias de sacarose foram submetidas à análise de regressão polinomial a fim de verificar o comportamento das variáveis em função do aumento da concentração de sacarose e para massa fresca e CRA foi realizada regressão polinomial para cada tratamento a fim de verificar o comportamento do tratamento ao longo do tempo. Concluiu-se que tratamento de pulsing com tiossulfato de prata (STS) a 2mM por 30 minutos não contribuiu para o aumento da vida de vaso das hastes de áster. O tratamento de condicionamento com 10% de sacarose prolongou a vida de vaso em dois dias, diminuiu a perda de massa fresca e favoreceu o balanço hídrico de hastes de áster.(AU)

Postharvest quality of red gerberas depending on the storage temperature / Qualidade pós-colheita de gérberas vermelhas em função da temperatura de armazenamento

This study aimed to verify the best storage temperature in the postharvest quality conservation of inflorescences of gerberas cv. 'Intenza'. Inflorescences were kept in distilled water and stored at the temperatures of 22ºC (control); 12ºC; 8ºC and 4ºC. The experiment was conducted in a completely randomized design in split plot with two factors: 4 treatments (temperatures) X 4 evaluation dates (0, 3, 6 and 9 days). It was used three replicates, with three inflorescences each. It were evaluated the variation of fresh mass, relative water content, soluble and reducing sugars content and longevity. Results were submitted to analysis of variance and means compared by Tukey test at 5% of probability. The inflorescences of gerbera maintained at 4ºC, 8ºC and 12ºC showed a greater postharvest life compared with the inflorescences of the control, highlighting those kept at 4ºC which presented less loss of mass and higher soluble sugar content; thus, maintaining the quality of gerberas for a longer period, with vase life of approximately 15 days.(AU)

O presente trabalho teve como objetivo verificar a melhor temperatura de armazenamento na conservação da qualidade pós-colheita de inflorescências de gérberas cv. 'Intenza'. As inflorescências foram mantidas em água destilada e armazenadas nas temperaturas de 22ºC (controle); 12ºC; 8ºC e 4ºC. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo com dois fatores: 4 tratamentos (temperaturas) X 4 períodos de avaliação (0, 3, 6 e 9 dias). Foram utilizados três repetições, com três inflorescências cada. Foi avaliado a variação da massa fresca, o conteúdo relativo de água, o teor de açúcares solúveis e redutores das lígulas e a longevidade. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As inflorescências de gérbera mantidas a 4°C, 8ºC e 12ºC apresentaram maior vida pós-colheita em comparação com as inflorescências do tratamento controle, com destaque para àquelas mantidas à 4ºC as quais apresentaram menor perda de massa e maior teor de açúcares solúveis, mantendo assim, a qualidade das gérberas por um período mais longo, com vida de útil de aproximadamente 15 dias.(AU)

Qualidade de melões Louis armazenados em quatro temperaturas / Quality of Louis melons stored under four storage temperatures

Este trabalho teve como objetivo estabelecer a melhor temperatura para a conservação de melões Louis. Os frutos foram armazenados sob condição de ambiente (22±2°C e 80±5% UR), sob refrigeração (3±1°C e 80±5% UR; 6±1°C e 80±5% UR; e 9±1°C e 80±5% UR) e avaliados quanto à coloração e firmeza da polpa, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, atividade das enzimas peroxidase, polifenoloxidase, poligalacturonase e pectinametilesterase e perda de massa fresca. Os melões Louis armazenados a 22°C apresentaram maior redução nos teores de sólidos solúveis e acidez titulável, além de apresentarem maior atividade da enzima poligalacturonase, com conservação por até 18 dias. Os frutos armazenados a 6°C mantiveram a qualidade comercial durante 25 dias de armazenamento, apresentando os maiores teores de sólidos solúveis e menor atividade das enzimas peroxidase e poligalacturonase.(AU)

This research aimed to establish the best temperature for the conservation of Louis melons. Fruit were stored under ambient condition (22°C and 80% RH) and under refrigeration (3°C - 80% RH, 6°C - 90% RH e 9°C - 80% RH) and evaluated for color and resistance of pulp, soluble solids, titratable acidity content, peroxidase, polyphenol oxidase, polygalacturonase and pectin methyl esterase activity and weight loss. Louis melons at 22°C showed greater reduction in soluble solids and titratable acidity content, and had higher activity of the enzyme polygalacturonase, culminating in conservation for 18 days. Melons stored at 6°C preserved the shelf-life for 25 days, showed the highest soluble solids and lower activity of peroxidase and polygalacturonase.(AU)

Fisiologia pós-colheita de inflorescências de Alpinia purpurata (Vieill) K. Schum

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