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1.
Iheringia. Sér. Zool. ; 110: e2020002, 2020. mapas, graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30878

Resumo

The present study aimed to inventory the biodiversity of planktonic microcrustaceans (Cladocera and Copepoda) in 44 environments from the semiarid region of Brazil, increasing the knowledge about zooplankton community, including phytophilous species. Between 2011 and 2017, organisms were collected in a non - systematic way in the states of Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará and Paraíba. A total of 60 species of planktonic microcrustaceans were identified, of which 52 were cladocerans and eight were copepods. The basin that presented the highest richness was Pajeú River with 41 species. Nevertheless, the extrapolated number of species shows an increasing tendency for this basin. The genus composition was different between the basins, with Moxotó basin (Pernambuco) being isolated from the others, probably since lagoons were the only type of environment sampled in this basin. Richness and abundance patterns were higher for the basins where sampling was mainly performed in lentic environments, such as Pajeú and Moxotó. Microcrustacean inventories and long-term studies need to be conducted more frequently to better understand the biodiversity of continental aquatic ecosystems in the semiarid region of Brazil.(AU)


O presente estudo objetivou inventariar a biodiversidade de microcrustáceos planctônicos (Cladocera e Copepoda) em 44 mananciais da região semiárida do Brazil, ampliando o conhecimento da comunidade zooplanctônica desta região, incluindo as espécies fitófilas. Os organismos foram coletados de modo não sistemático entre 2011 e 2017, nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba. Um total de 60 espécies de microcrustáceos planctônicos foram identificadas, sendo 52 de cladóceros e oito de copépodes. A bacia que apresentou maior riqueza foi a do rio Pajeú com 41 espécies. Mesmo assim, o número extrapolado de espécies mostra tendência de aumento para essa bacia. A composição dos gêneros foi diferente entre as bacias hidrográficas, sendo a bacia do Moxotó (Pernambuco) isolada das demais, talvez porque nesta bacia as lagoas foram o único tipo de ambiente amostrado. Os padrões de riqueza e de abundância se mostraram mais elevados para as bacias ondem a amostragem foi realizada principalmente em ambientes lênticos, como a do Pajeú e do Moxotó. Inventários de microcrustáceos e estudos de longa duração precisam ser maximizados para ampliação do conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos continentais da região semiárida brasileira.(AU)


Assuntos
Animais , Cladocera/química , Cladocera/crescimento & desenvolvimento , Copépodes/crescimento & desenvolvimento , Zooplâncton
2.
Iheringia, Sér. zool ; 110: e2020002, 2020. map, graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1483348

Resumo

The present study aimed to inventory the biodiversity of planktonic microcrustaceans (Cladocera and Copepoda) in 44 environments from the semiarid region of Brazil, increasing the knowledge about zooplankton community, including phytophilous species. Between 2011 and 2017, organisms were collected in a non - systematic way in the states of Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará and Paraíba. A total of 60 species of planktonic microcrustaceans were identified, of which 52 were cladocerans and eight were copepods. The basin that presented the highest richness was Pajeú River with 41 species. Nevertheless, the extrapolated number of species shows an increasing tendency for this basin. The genus composition was different between the basins, with Moxotó basin (Pernambuco) being isolated from the others, probably since lagoons were the only type of environment sampled in this basin. Richness and abundance patterns were higher for the basins where sampling was mainly performed in lentic environments, such as Pajeú and Moxotó. Microcrustacean inventories and long-term studies need to be conducted more frequently to better understand the biodiversity of continental aquatic ecosystems in the semiarid region of Brazil.


O presente estudo objetivou inventariar a biodiversidade de microcrustáceos planctônicos (Cladocera e Copepoda) em 44 mananciais da região semiárida do Brazil, ampliando o conhecimento da comunidade zooplanctônica desta região, incluindo as espécies fitófilas. Os organismos foram coletados de modo não sistemático entre 2011 e 2017, nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba. Um total de 60 espécies de microcrustáceos planctônicos foram identificadas, sendo 52 de cladóceros e oito de copépodes. A bacia que apresentou maior riqueza foi a do rio Pajeú com 41 espécies. Mesmo assim, o número extrapolado de espécies mostra tendência de aumento para essa bacia. A composição dos gêneros foi diferente entre as bacias hidrográficas, sendo a bacia do Moxotó (Pernambuco) isolada das demais, talvez porque nesta bacia as lagoas foram o único tipo de ambiente amostrado. Os padrões de riqueza e de abundância se mostraram mais elevados para as bacias ondem a amostragem foi realizada principalmente em ambientes lênticos, como a do Pajeú e do Moxotó. Inventários de microcrustáceos e estudos de longa duração precisam ser maximizados para ampliação do conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos continentais da região semiárida brasileira.


Assuntos
Animais , Cladocera/crescimento & desenvolvimento , Cladocera/química , Copépodes/crescimento & desenvolvimento , Zooplâncton
3.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483377

Resumo

Abstract The present study aimed to inventory the biodiversity of planktonic microcrustaceans (Cladocera and Copepoda) in 44 environments from the semiarid region of Brazil, increasing the knowledge about zooplankton community, including phytophilous species. Between 2011 and 2017, organisms were collected in a non - systematic way in the states of Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará and Paraíba. A total of 60 species of planktonic microcrustaceans were identified, of which 52 were cladocerans and eight were copepods. The basin that presented the highest richness was Pajeú River with 41 species. Nevertheless, the extrapolated number of species shows an increasing tendency for this basin. The genus composition was different between the basins, with Moxotó basin (Pernambuco) being isolated from the others, probably since lagoons were the only type of environment sampled in this basin. Richness and abundance patterns were higher for the basins where sampling was mainly performed in lentic environments, such as Pajeú and Moxotó. Microcrustacean inventories and long-term studies need to be conducted more frequently to better understand the biodiversity of continental aquatic ecosystems in the semiarid region of Brazil.


Resumo O presente estudo objetivou inventariar a biodiversidade de microcrustáceos planctônicos (Cladocera e Copepoda) em 44 mananciais da região semiárida do Brazil, ampliando o conhecimento da comunidade zooplanctônica desta região, incluindo as espécies fitófilas. Os organismos foram coletados de modo não sistemático entre 2011 e 2017, nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Paraíba. Um total de 60 espécies de microcrustáceos planctônicos foram identificadas, sendo 52 de cladóceros e oito de copépodes. A bacia que apresentou maior riqueza foi a do rio Pajeú com 41 espécies. Mesmo assim, o número extrapolado de espécies mostra tendência de aumento para essa bacia. A composição dos gêneros foi diferente entre as bacias hidrográficas, sendo a bacia do Moxotó (Pernambuco) isolada das demais, talvez porque nesta bacia as lagoas foram o único tipo de ambiente amostrado. Os padrões de riqueza e de abundância se mostraram mais elevados para as bacias ondem a amostragem foi realizada principalmente em ambientes lênticos, como a do Pajeú e do Moxotó. Inventários de microcrustáceos e estudos de longa duração precisam ser maximizados para ampliação do conhecimento da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos continentais da região semiárida brasileira.

4.
Iheringia. Sér. Zool. ; 109: e2019037, 2019. mapas, ilus, tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-762715

Resumo

Temporary ponds are important magnifiers of local biodiversity, especially in seasonal forested areas. Changes in the vegetation cover may along the banks of these water bodies alter the composition and structure of the intrinsic zooplankton community. Thus, we evaluate the hypothesis that the presence of riparian vegetation changes the structure of the zooplankton community found in temporary pools. A volume up to ten litres of water, collected from pools with riparian vegetation (CM) and lacking riparian vegetation (SM), was filtered using a 20 m-mesh size sieve. Data on chlorophyll- and some limnological variables were also collected. All specimens were identified using a Sedgewick-Rafter chamber under an optical microscope. Moreover, the data were treated regarding the composition and structure of the community (richness, frequency of occurrence, abundance and biomass) via performing a diversity analysis (Hill Series), canonical correspondence analysis (CCA) and an indicator species analysis (IndVal). There were observed significant differences for the limnological variables in both conditions, especially for turbidity, total dissolved solids and chlorophyll-, which demonstrated greater influence on the community structure. Although the diversity and biomass of rotifers were higher in the SM pools, the richness and biomass of cladocerans showed a higher value in the CM pools. The indicator species analysis demonstrated that some rotifers and microcrustaceans, as Ceriodaphnia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearensis Wright, 1936 and Ostracoda morf.2 are indicative of CM pools, whereas other species indicate environments with higher turbidity (SM pools), for example Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 and Diaphanossoma spinulosum Herbst, 1975. In conclusion these results suggest an impressive distinction between riparian vegetation environment and that without such vegetation, which point to the importance of the former environment to the community structure. This reinforces the need for protective policies regarding temporary environments, since they are essential environments for the maintenance of local biodiversity.(AU)


Poças temporárias são importantes ampliadores da biodiversidade local, sobretudo em áreas florestadas estacionais. Alterações na cobertura vegetal ao longo das margens desses corpos hídricos podem alterar a composição e estrutura da sua comunidade zooplanctônica. Nesse sentindo, testamos a hipótese de que a presença de mata ripária altera a estrutura da comunidade zooplanctônica encontrada em poças temporárias. Foram filtrados até 10 litros de água, em malha de 20 µm, em poças com (CM) e sem mata ripária (SM), e coletados dados de clorofila- e as variáveis limnológicas. Todos os espécimes foram identificados com microscópio óptico em câmara de Sedgewick-Rafter. Os dados foram tratados quanto à composição e estrutura da comunidade (riqueza, frequência, abundância relativa e biomassa), sendo realizadas análises de diversidade (Série de Hill), de correspondência canônica (ACC) e de espécies indicadoras (IndVal). Diferenças significativas foram observadas entre as variáveis limnológicas nas duas condições, principalmente nos parâmetros de turbidez, sólidos totais dissolvidos e clorofila-, as quais mostraram maior influência sobre a estrutura da comunidade. Embora a diversidade e biomassa de rotíferos tenham sido superiores nas poças SM, a riqueza e a biomassa de cladóceros foi superior nas poças CM. A análise de espécies indicadoras demonstrou que alguns rotíferos e microcrustáceos, como Ceriodaphinia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearenses Wright, 1936 e Ostracoda morf.2 são indicativos de poças CM, enquanto outras espécies indicam ambientes com maior turbidez (poças CM), por exemplo Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 e Diaphanosoma spinulosum Herbst, 1975. Os resultados sugerem uma diferenciação expressiva entre os ambientes com e sem vegetação ripária, mostrando sua importância na estrutura da comunidade, reforçando a necessidade de medidas protetivas para ambientes temporários, visto que são essenciais para a manutenção da biodiversidade local.(AU)


Assuntos
Animais , Zooplâncton/química , Zooplâncton/classificação , Flora Aquática , Clorofila A/análise , Clorofila A/biossíntese , Biodiversidade
5.
Iheringia, Sér. zool ; 109: e2019037, 20190328. map, ilus, tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1483300

Resumo

Temporary ponds are important magnifiers of local biodiversity, especially in seasonal forested areas. Changes in the vegetation cover may along the banks of these water bodies alter the composition and structure of the intrinsic zooplankton community. Thus, we evaluate the hypothesis that the presence of riparian vegetation changes the structure of the zooplankton community found in temporary pools. A volume up to ten litres of water, collected from pools with riparian vegetation (CM) and lacking riparian vegetation (SM), was filtered using a 20 m-mesh size sieve. Data on chlorophyll- and some limnological variables were also collected. All specimens were identified using a Sedgewick-Rafter chamber under an optical microscope. Moreover, the data were treated regarding the composition and structure of the community (richness, frequency of occurrence, abundance and biomass) via performing a diversity analysis (Hill Series), canonical correspondence analysis (CCA) and an indicator species analysis (IndVal). There were observed significant differences for the limnological variables in both conditions, especially for turbidity, total dissolved solids and chlorophyll-, which demonstrated greater influence on the community structure. Although the diversity and biomass of rotifers were higher in the SM pools, the richness and biomass of cladocerans showed a higher value in the CM pools. The indicator species analysis demonstrated that some rotifers and microcrustaceans, as Ceriodaphnia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearensis Wright, 1936 and Ostracoda morf.2 are indicative of CM pools, whereas other species indicate environments with higher turbidity (SM pools), for example Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 and Diaphanossoma spinulosum Herbst, 1975. In conclusion these results suggest an impressive distinction between riparian vegetation environment and that without such vegetation, which point to the importance of the former environment to the community structure. This reinforces the need for protective policies regarding temporary environments, since they are essential environments for the maintenance of local biodiversity.


Poças temporárias são importantes ampliadores da biodiversidade local, sobretudo em áreas florestadas estacionais. Alterações na cobertura vegetal ao longo das margens desses corpos hídricos podem alterar a composição e estrutura da sua comunidade zooplanctônica. Nesse sentindo, testamos a hipótese de que a presença de mata ripária altera a estrutura da comunidade zooplanctônica encontrada em poças temporárias. Foram filtrados até 10 litros de água, em malha de 20 µm, em poças com (CM) e sem mata ripária (SM), e coletados dados de clorofila- e as variáveis limnológicas. Todos os espécimes foram identificados com microscópio óptico em câmara de Sedgewick-Rafter. Os dados foram tratados quanto à composição e estrutura da comunidade (riqueza, frequência, abundância relativa e biomassa), sendo realizadas análises de diversidade (Série de Hill), de correspondência canônica (ACC) e de espécies indicadoras (IndVal). Diferenças significativas foram observadas entre as variáveis limnológicas nas duas condições, principalmente nos parâmetros de turbidez, sólidos totais dissolvidos e clorofila-, as quais mostraram maior influência sobre a estrutura da comunidade. Embora a diversidade e biomassa de rotíferos tenham sido superiores nas poças SM, a riqueza e a biomassa de cladóceros foi superior nas poças CM. A análise de espécies indicadoras demonstrou que alguns rotíferos e microcrustáceos, como Ceriodaphinia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearenses Wright, 1936 e Ostracoda morf.2 são indicativos de poças CM, enquanto outras espécies indicam ambientes com maior turbidez (poças CM), por exemplo Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 e Diaphanosoma spinulosum Herbst, 1975. Os resultados sugerem uma diferenciação expressiva entre os ambientes com e sem vegetação ripária, mostrando sua importância na estrutura da comunidade, reforçando a necessidade de medidas protetivas para ambientes temporários, visto que são essenciais para a manutenção da biodiversidade local.


Assuntos
Animais , Clorofila A/análise , Clorofila A/biossíntese , Flora Aquática , Zooplâncton/classificação , Zooplâncton/química , Biodiversidade
6.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483342

Resumo

ABSTRACT Temporary ponds are important magnifiers of local biodiversity, especially in seasonal forested areas. Changes in the vegetation cover may along the banks of these water bodies alter the composition and structure of the intrinsic zooplankton community. Thus, we evaluate the hypothesis that the presence of riparian vegetation changes the structure of the zooplankton community found in temporary pools. A volume up to ten litres of water, collected from pools with riparian vegetation (CM) and lacking riparian vegetation (SM), was filtered using a 20 m-mesh size sieve. Data on chlorophyll- and some limnological variables were also collected. All specimens were identified using a Sedgewick-Rafter chamber under an optical microscope. Moreover, the data were treated regarding the composition and structure of the community (richness, frequency of occurrence, abundance and biomass) via performing a diversity analysis (Hill Series), canonical correspondence analysis (CCA) and an indicator species analysis (IndVal). There were observed significant differences for the limnological variables in both conditions, especially for turbidity, total dissolved solids and chlorophyll-, which demonstrated greater influence on the community structure. Although the diversity and biomass of rotifers were higher in the SM pools, the richness and biomass of cladocerans showed a higher value in the CM pools. The indicator species analysis demonstrated that some rotifers and microcrustaceans, as Ceriodaphnia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearensis Wright, 1936 and Ostracoda morf.2 are indicative of CM pools, whereas other species indicate environments with higher turbidity (SM pools), for example Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 and Diaphanossoma spinulosum Herbst, 1975. In conclusion these results suggest an impressive distinction between riparian vegetation environment and that without such vegetation, which point to the importance of the former environment to the community structure. This reinforces the need for protective policies regarding temporary environments, since they are essential environments for the maintenance of local biodiversity.


RESUMO Poças temporárias são importantes ampliadores da biodiversidade local, sobretudo em áreas florestadas estacionais. Alterações na cobertura vegetal ao longo das margens desses corpos hídricos podem alterar a composição e estrutura da sua comunidade zooplanctônica. Nesse sentindo, testamos a hipótese de que a presença de mata ripária altera a estrutura da comunidade zooplanctônica encontrada em poças temporárias. Foram filtrados até 10 litros de água, em malha de 20 µm, em poças com (CM) e sem mata ripária (SM), e coletados dados de clorofila- e as variáveis limnológicas. Todos os espécimes foram identificados com microscópio óptico em câmara de Sedgewick-Rafter. Os dados foram tratados quanto à composição e estrutura da comunidade (riqueza, frequência, abundância relativa e biomassa), sendo realizadas análises de diversidade (Série de Hill), de correspondência canônica (ACC) e de espécies indicadoras (IndVal). Diferenças significativas foram observadas entre as variáveis limnológicas nas duas condições, principalmente nos parâmetros de turbidez, sólidos totais dissolvidos e clorofila-, as quais mostraram maior influência sobre a estrutura da comunidade. Embora a diversidade e biomassa de rotíferos tenham sido superiores nas poças SM, a riqueza e a biomassa de cladóceros foi superior nas poças CM. A análise de espécies indicadoras demonstrou que alguns rotíferos e microcrustáceos, como Ceriodaphinia cornuta G. O. Sars, 1885, Notodiaptomus cearenses Wright, 1936 e Ostracoda morf.2 são indicativos de poças CM, enquanto outras espécies indicam ambientes com maior turbidez (poças CM), por exemplo Polyarthra vulgaris Carlin, 1943 e Diaphanosoma spinulosum Herbst, 1975. Os resultados sugerem uma diferenciação expressiva entre os ambientes com e sem vegetação ripária, mostrando sua importância na estrutura da comunidade, reforçando a necessidade de medidas protetivas para ambientes temporários, visto que são essenciais para a manutenção da biodiversidade local.

7.
Iheringia. Sér. Zool. ; 109: e2019020, 2019. mapas, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-762694

Resumo

Assumptions about the distribution of zooplankton communities in various ecosystems are often limited by lack of data on dispersal mechanisms. Many studies on frog-mediated passive dispersal have been developed in bromeliads, but they usually focus on ostracods and annelids. We investigated the potential for external phoresy of zooplankton (rotifers, cladocerans, copepods) by treefrogs in bromeliad phytotelms. Our hypotheses are that (1) zooplankton composition on frogs skin and in phytotelm tanks is similar, and (2) frogs with larger body size carry more propagules of these invertebrates. We filtered phytotelm water (10 to 150 mL) using plankton net (45 µm), and fixed invertebrates with 4% formalin. Frogs were actively collected in and around bromeliads (up to ~1.5 m radius) and then washed with distilled water. Fourteen species of rotifers and three of crustaceans were registered in phytotelm water and frog bodies. We captured 17 frogs with a snout-vent length (SVL) ranging from 2 to 5 cm and belonging to five species: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) and S. x-signatus (Spix, 1824). Among them, 12 (70.59%) had propagules adhered to their bodies, of which the majority (ten individuals) had active zooplankton forms, while only two had dormant eggs. Ten rotifer and two microcrustacean species were recorded adhered to frogs. The zooplankton composition differed between phytotelms and anuran skin, and frog body size does not explain the number of propagules carried, refuting both hypotheses. However, evidence of dispersal was found due to the high number of propagules adhered to anurans. Our study provides evidence that frogs may be potential dispersers of dormant and active forms of zooplankton in bromeliads, through external phoresy.(AU)


Hipóteses sobre a distribuição das comunidades de zooplâncton em vários ecossistemas são muitas vezes limitadas pela falta de dados sobre os seus mecanismos de dispersão. Muitas pesquisas sobre a dispersão passiva mediada por anuros têm sido desenvolvidas em bromélias, porém com foco em ostrácodes e anelídeos. Nós investigamos o potencial para a forésia externa do zooplâncton (rotíferos, cladóceros, copépodes) por anuros arbóreos em fitotelmos de bromélias. Nossa hipótese é que (1) a composição do zooplâncton presente na pele dos anuros e nos fitotelmos das bromélias é semelhante, e que (2) anuros com maior tamanho corporal carregam mais propágulos de invertebrados. Filtramos a água presente nos fitotelmos (10 a 150 mL) usando uma rede de plâncton (45 µm) e fixamos os invertebrados em formol a 4%. Os anuros foram coletados ativamente em torno das bromélias (até ~1,5 m de raio) e depois lavados com água destilada. Quatorze espécies de rotíferos e três de crustáceos foram registradas na água dos fitotelmos e no corpo dos anuros. Capturamos 17 anuros variando de 2 a 5 cm de SLV e pertencentes a cinco espécies: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) e S. x-signatus (Spix, 1824). Entre eles, 12 (70,59%) tinham propágulos aderidos ao corpo, dos quais a maioria (dez indivíduos) apresentou formas ativas de zooplâncton, enquanto apenas dois apresentaram ovos dormentes. Dez rotíferos e duas espécies de microcrustáceos foram registrados aderidas aos anuros. A composição zooplanctônica diferiu entre os fitotelmos e a pele de anuros e, o tamanho do corpo do dispersor não explicou o número de propágulos transportados, refutando ambas as hipóteses. No entanto, ressaltamos que evidências de dispersão foram encontradas devido ao alto número de propágulos aderidos aos anuros. Nosso estudo fornece evidências de que os anuros podem ser potenciais dispersores de formas ativas e inativas de zooplâncton em bromélias, através de forésia externa.(AU)


Assuntos
Animais , Zooplâncton , Anuros , Árvores , Bromelia
8.
Iheringia, Sér. zool ; 109: e2019020, 20190328. map, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1483282

Resumo

Assumptions about the distribution of zooplankton communities in various ecosystems are often limited by lack of data on dispersal mechanisms. Many studies on frog-mediated passive dispersal have been developed in bromeliads, but they usually focus on ostracods and annelids. We investigated the potential for external phoresy of zooplankton (rotifers, cladocerans, copepods) by treefrogs in bromeliad phytotelms. Our hypotheses are that (1) zooplankton composition on frogs skin and in phytotelm tanks is similar, and (2) frogs with larger body size carry more propagules of these invertebrates. We filtered phytotelm water (10 to 150 mL) using plankton net (45 µm), and fixed invertebrates with 4% formalin. Frogs were actively collected in and around bromeliads (up to ~1.5 m radius) and then washed with distilled water. Fourteen species of rotifers and three of crustaceans were registered in phytotelm water and frog bodies. We captured 17 frogs with a snout-vent length (SVL) ranging from 2 to 5 cm and belonging to five species: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) and S. x-signatus (Spix, 1824). Among them, 12 (70.59%) had propagules adhered to their bodies, of which the majority (ten individuals) had active zooplankton forms, while only two had dormant eggs. Ten rotifer and two microcrustacean species were recorded adhered to frogs. The zooplankton composition differed between phytotelms and anuran skin, and frog body size does not explain the number of propagules carried, refuting both hypotheses. However, evidence of dispersal was found due to the high number of propagules adhered to anurans. Our study provides evidence that frogs may be potential dispersers of dormant and active forms of zooplankton in bromeliads, through external phoresy.


Hipóteses sobre a distribuição das comunidades de zooplâncton em vários ecossistemas são muitas vezes limitadas pela falta de dados sobre os seus mecanismos de dispersão. Muitas pesquisas sobre a dispersão passiva mediada por anuros têm sido desenvolvidas em bromélias, porém com foco em ostrácodes e anelídeos. Nós investigamos o potencial para a forésia externa do zooplâncton (rotíferos, cladóceros, copépodes) por anuros arbóreos em fitotelmos de bromélias. Nossa hipótese é que (1) a composição do zooplâncton presente na pele dos anuros e nos fitotelmos das bromélias é semelhante, e que (2) anuros com maior tamanho corporal carregam mais propágulos de invertebrados. Filtramos a água presente nos fitotelmos (10 a 150 mL) usando uma rede de plâncton (45 µm) e fixamos os invertebrados em formol a 4%. Os anuros foram coletados ativamente em torno das bromélias (até ~1,5 m de raio) e depois lavados com água destilada. Quatorze espécies de rotíferos e três de crustáceos foram registradas na água dos fitotelmos e no corpo dos anuros. Capturamos 17 anuros variando de 2 a 5 cm de SLV e pertencentes a cinco espécies: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) e S. x-signatus (Spix, 1824). Entre eles, 12 (70,59%) tinham propágulos aderidos ao corpo, dos quais a maioria (dez indivíduos) apresentou formas ativas de zooplâncton, enquanto apenas dois apresentaram ovos dormentes. Dez rotíferos e duas espécies de microcrustáceos foram registrados aderidas aos anuros. A composição zooplanctônica diferiu entre os fitotelmos e a pele de anuros e, o tamanho do corpo do dispersor não explicou o número de propágulos transportados, refutando ambas as hipóteses. No entanto, ressaltamos que evidências de dispersão foram encontradas devido ao alto número de propágulos aderidos aos anuros. Nosso estudo fornece evidências de que os anuros podem ser potenciais dispersores de formas ativas e inativas de zooplâncton em bromélias, através de forésia externa.


Assuntos
Animais , Anuros , Bromelia , Zooplâncton , Árvores
9.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1483325

Resumo

ABSTRACT Assumptions about the distribution of zooplankton communities in various ecosystems are often limited by lack of data on dispersal mechanisms. Many studies on frog-mediated passive dispersal have been developed in bromeliads, but they usually focus on ostracods and annelids. We investigated the potential for external phoresy of zooplankton (rotifers, cladocerans, copepods) by treefrogs in bromeliad phytotelms. Our hypotheses are that (1) zooplankton composition on frogs skin and in phytotelm tanks is similar, and (2) frogs with larger body size carry more propagules of these invertebrates. We filtered phytotelm water (10 to 150 mL) using plankton net (45 µm), and fixed invertebrates with 4% formalin. Frogs were actively collected in and around bromeliads (up to ~1.5 m radius) and then washed with distilled water. Fourteen species of rotifers and three of crustaceans were registered in phytotelm water and frog bodies. We captured 17 frogs with a snout-vent length (SVL) ranging from 2 to 5 cm and belonging to five species: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) and S. x-signatus (Spix, 1824). Among them, 12 (70.59%) had propagules adhered to their bodies, of which the majority (ten individuals) had active zooplankton forms, while only two had dormant eggs. Ten rotifer and two microcrustacean species were recorded adhered to frogs. The zooplankton composition differed between phytotelms and anuran skin, and frog body size does not explain the number of propagules carried, refuting both hypotheses. However, evidence of dispersal was found due to the high number of propagules adhered to anurans. Our study provides evidence that frogs may be potential dispersers of dormant and active forms of zooplankton in bromeliads, through external phoresy.


RESUMO Hipóteses sobre a distribuição das comunidades de zooplâncton em vários ecossistemas são muitas vezes limitadas pela falta de dados sobre os seus mecanismos de dispersão. Muitas pesquisas sobre a dispersão passiva mediada por anuros têm sido desenvolvidas em bromélias, porém com foco em ostrácodes e anelídeos. Nós investigamos o potencial para a forésia externa do zooplâncton (rotíferos, cladóceros, copépodes) por anuros arbóreos em fitotelmos de bromélias. Nossa hipótese é que (1) a composição do zooplâncton presente na pele dos anuros e nos fitotelmos das bromélias é semelhante, e que (2) anuros com maior tamanho corporal carregam mais propágulos de invertebrados. Filtramos a água presente nos fitotelmos (10 a 150 mL) usando uma rede de plâncton (45 µm) e fixamos os invertebrados em formol a 4%. Os anuros foram coletados ativamente em torno das bromélias (até ~1,5 m de raio) e depois lavados com água destilada. Quatorze espécies de rotíferos e três de crustáceos foram registradas na água dos fitotelmos e no corpo dos anuros. Capturamos 17 anuros variando de 2 a 5 cm de SLV e pertencentes a cinco espécies: Pristimantis ramagii (Boulenger, 1888), Dendropsophus decipiens (A. Lutz, 1925), Scinax auratus (Wied-Neuwied,1821), S. pachycrus (Miranda-Ribeiro, 1937) e S. x-signatus (Spix, 1824). Entre eles, 12 (70,59%) tinham propágulos aderidos ao corpo, dos quais a maioria (dez indivíduos) apresentou formas ativas de zooplâncton, enquanto apenas dois apresentaram ovos dormentes. Dez rotíferos e duas espécies de microcrustáceos foram registrados aderidas aos anuros. A composição zooplanctônica diferiu entre os fitotelmos e a pele de anuros e, o tamanho do corpo do dispersor não explicou o número de propágulos transportados, refutando ambas as hipóteses. No entanto, ressaltamos que evidências de dispersão foram encontradas devido ao alto número de propágulos aderidos aos anuros. Nosso estudo fornece evidências de que os anuros podem ser potenciais dispersores de formas ativas e inativas de zooplâncton em bromélias, através de forésia externa.

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