Resumo
A via intra-óssea propicia uma excelente alternativa intravenosa em animais pequenos ou muito jovens, pacientes com trombose ou vasos colapsados. Relata-se alguns casos de pacientes emergenciais que deram entrada no Pronto Socorro Veterinário em Uberlândia-MG e passaram por infusão intra-óssea. Uma gata SRD, cinco anos em estado de choque toxêmico, hipotensão, anemia e com desidratação severa foi medicada por infusão intra-óssea com agulha hipodérmica 40X12 na fossa intertrocantérica do fêmur com solução Ringer® simples acrescido de uma ampola de glicose a 50% e tratamento para choque. A paciente respondeu muito bem seu estado clínico de choque, vindo a óbito dois dias após. Outro caso foi de um Ferret apresentando letargia, desidratação severa e inconsciência após histórico de crise convulsiva e desorientação. Foi realizada infusão intra-óssea com agulha hipodérmica 25X08 na fossa intertrocantérica do fêmur e infundido solução Ringer® simples, diazepan, cafazolina e tratamento suporte. O paciente recuperou-se muito bem e apesar de ter ficado com seqüelas neurológicas durante cerca de dois meses voltou às suas atividades normais. Um cão de oito semanas da raça Teckel apresentando desidratação grave decorrente de uma gastrenterite hemorrágica aguda, foi submetido à infusão intra-óssea, com agulha hipodérmica 40x12 na fossa intertrocantérica do fêmur, de solução Ringer® com lacta
Resumo
A presente investigação trata-se de um caso de torção de esôfago torácico e megaesôfago adquirido em cão. A paciente era uma cadela da raça Fila Brasileiro de cinco anos de idade. Após anamnese, suspeitou-se de megaesôfago. Realizou- se então um esofagograma cervical e torácico constatando-se megaesôfago com obstrução do terço caudal do esôfago torácico. A obstrução foi comprovada após tentativas sucessivas de sondagem nasogástrica sem sucesso. Foi realizada uma gastrotomia na tentativa de se retirar um possível corpo estranho através da válvula cárdia. Não foi encontrado nenhum sinal de corpo estranho, então foi executada uma esofagotomia torácica, onde se observou uma torção de 180 do esôfago torácico caudal. No esôfago só havia restos de pêlos, alimentos e contraste radiográfico. O animal veio a óbito durante o processo de síntese cirúrgica. Casos de megaesôfago são comuns em cães, podendo ser congênito ou adquirido. Na maioria dos casos ocorre devido disfunção neuromuscular esofágica. Não foi encontrado nenhum relato de torção esofágica na literatura científica consultada permitindo concluir que esses casos são raros na clínica cirúr-gica veterinária. Não foi possível concluir que a torção tenha sido causada pelo megaesôfago e nem que o megaesôfago tenha sido secundário à torção.
Resumo
A via intra-óssea propicia uma excelente alternativa intravenosa em animais pequenos ou muito jovens, pacientes com trombose ou vasos colapsados. Relata-se alguns casos de pacientes emergenciais que deram entrada no Pronto Socorro Veterinário em Uberlândia-MG e passaram por infusão intra-óssea. Uma gata SRD, cinco anos em estado de choque toxêmico, hipotensão, anemia e com desidratação severa foi medicada por infusão intra-óssea com agulha hipodérmica 40X12 na fossa intertrocantérica do fêmur com solução Ringer® simples acrescido de uma ampola de glicose a 50% e tratamento para choque. A paciente respondeu muito bem seu estado clínico de choque, vindo a óbito dois dias após. Outro caso foi de um Ferret apresentando letargia, desidratação severa e inconsciência após histórico de crise convulsiva e desorientação. Foi realizada infusão intra-óssea com agulha hipodérmica 25X08 na fossa intertrocantérica do fêmur e infundido solução Ringer® simples, diazepan, cafazolina e tratamento suporte. O paciente recuperou-se muito bem e apesar de ter ficado com seqüelas neurológicas durante cerca de dois meses voltou às suas atividades normais. Um cão de oito semanas da raça Teckel apresentando desidratação grave decorrente de uma gastrenterite hemorrágica aguda, foi submetido à infusão intra-óssea, com agulha hipodérmica 40x12 na fossa intertrocantérica do fêmur, de solução Ringer® com lacta
Resumo
A presente investigação trata-se de um caso de torção de esôfago torácico e megaesôfago adquirido em cão. A paciente era uma cadela da raça Fila Brasileiro de cinco anos de idade. Após anamnese, suspeitou-se de megaesôfago. Realizou- se então um esofagograma cervical e torácico constatando-se megaesôfago com obstrução do terço caudal do esôfago torácico. A obstrução foi comprovada após tentativas sucessivas de sondagem nasogástrica sem sucesso. Foi realizada uma gastrotomia na tentativa de se retirar um possível corpo estranho através da válvula cárdia. Não foi encontrado nenhum sinal de corpo estranho, então foi executada uma esofagotomia torácica, onde se observou uma torção de 180 do esôfago torácico caudal. No esôfago só havia restos de pêlos, alimentos e contraste radiográfico. O animal veio a óbito durante o processo de síntese cirúrgica. Casos de megaesôfago são comuns em cães, podendo ser congênito ou adquirido. Na maioria dos casos ocorre devido disfunção neuromuscular esofágica. Não foi encontrado nenhum relato de torção esofágica na literatura científica consultada permitindo concluir que esses casos são raros na clínica cirúr-gica veterinária. Não foi possível concluir que a torção tenha sido causada pelo megaesôfago e nem que o megaesôfago tenha sido secundário à torção.