Resumo
This study aims to compare the concentration of viable fungi, especially those of the genus Aspergillus in the respiratory tract of stabled horses with and without Recurrent Airway Obstruction (RAO). Thirty two housed horses from four equestrian centers in Brazil were included in the study. These animals were submitted to clinical examination and to a respiratory sample collection. They were categorized into two groups: healthy and RAO-affected horses. Samples obtained by tracheobronchial washes were evaluated for fungal microscopy, quantitative culture and Aspergillus spp. quantification. Eighteen healthy and 14 RAO-affected horses were studied. Fungi were more frequently recovered in the RAO group, in comparison to controls, for both fungal microscopy (P<0.0001), fungal culture (P<0.0001) and Aspergillus spp. quantitative culture (p=0.001). In conclusion, horses with RAO have significantly higher fungal load in the respiratory tract in comparison to healthy horses. The implications of these findings in terms of the pathogenesis of RAO deserve additional investigation.(AU)
Este estudo objetivou comparar a concentração de fungos viáveis, especialmente do gênero Aspergillus, no trato respiratório de equinos estabulados com e sem obstrução recorrente das vias aéreas (ORVA). Trinta e dois equinos provenientes de quatro centros de treinamento equestre do Brasil foram incluídos no estudo. Os animais foram submetidos a exame clínico e coleta de amostra respiratória, sendo categorizados em dois grupos: sadios e ORVA. Os lavados traqueobrônquicos obtidos foram avaliados por exame micológico direto e cultivo quantitativo. Ao todo, 18 equinos saudáveis e 14 com ORVA foram estudados. Fungos foram mais frequentemente detectados em amostras do grupo ORVA em comparação com o grupo controle, tanto no exame micológico direto (P<0,0001) e cultivo quantitativo (P<0,0001) quanto na concentração de unidades formadoras de colônias (UFC) de Aspergillus spp. isolada em cultivo (p=0,001). Equinos com ORVA têm maior concentração de propágulos fúngicos no trato respiratório em comparação com animais sadios. As implicações desses achados na patogenia da ORVA merecem maior atenção e investigação.(AU)