Resumo
The aim of this study was to evaluate in vitro the probiotic potential and absorption of Saccharomyces cerevisiae for the aflatoxin B1 in simulated fish intestinal tract conditions. Three yeast strains were used, two from brewery: S. cerevisiae RC1 and S. cerevisiae RC3 and one from a fish farming environment: S. cerevisiae A8L2. The selected yeasts were subjected to the following in vitro tests: homologous inhibition, self-aggregation, co-aggregation, antibacterial activity, gastrointestinal conditions tolerance and adsorption of AFB1. All S. cerevisiae strains showed good capability of self-aggregation and co-aggregation with pathogenic bacteria. All yeast strains were able to survive the gastrointestinal conditions. In acidic conditions, the factors (strain vs. time) had interaction (P=0.0317), resulting in significant variation among the strains tested in the time periods analyzed. It was observed that there was also interaction (P=0.0062) in intestinal conditions, with an increased number of cells in the 12-hour period for all strains tested. In the adsorption test, the A8L2 strain was statistically more effective (P<0.005) for both AFB1 concentrations evaluated in this study (10 and 25ng/mL). Thus, it was observed that the strains of S. cerevisiae have potential probiotic and adsorbent of AFB1.(AU)
Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar in vitro o potencial probiótico e adsorvente de Saccharomyces cerevisiae para aflatoxina B1 em condições simuladas do trato intestinal de peixes. Foram utilizadas três cepas de leveduras, sendo duas provenientes de cervejaria: S. cerevisiae RC1 e S. cerevisiae RC3, e uma de ambiente de piscicultura: S. cerevisiae A8L2. As leveduras selecionadas foram submetidas aos seguintes testes in vitro: inibição homóloga, autoagregação, coagregação, atividade antibacteriana, viabilidade às condições gastrointestinais e adsorção de AFB1. Todas as estirpes de S. cerevisiae mostraram boa capacidade de autoagregação e coagregação com bactérias patogênicas. Todas as estirpes de levedura foram capazes de sobreviver às condições gastrointestinais. Em condições ácidas, os fatores (cepa x tempo) tiveram interação (P=0,0317), resultando em variações significativas entre as cepas testadas nos períodos de tempo analisados. Observou-se que também houve interação (P=0,0062) em condições intestinais, havendo um aumento do número de células no período de 12h para todas as cepas avaliadas. No ensaio de adsorção, a estirpe A8L2 foi a mais eficaz estatisticamente (P<0,005), para as duas concentrações de AFB1 avaliadas neste estudo (10 e 25ng. mL-1). Dessa forma, conclui-se que as cepas de Saccharomyces cerevisiae possuem potencial probiótico e adsorvente de AFB1.(AU)
Assuntos
Animais , Saccharomyces cerevisiae , Aflatoxina B1/antagonistas & inibidores , Probióticos/uso terapêutico , Peixes/fisiologia , Intestinos/microbiologia , Técnicas In Vitro , AdsorçãoResumo
The aim of this study was to evaluate in vitro the probiotic potential and absorption of Saccharomyces cerevisiae for the aflatoxin B1 in simulated fish intestinal tract conditions. Three yeast strains were used, two from brewery: S. cerevisiae RC1 and S. cerevisiae RC3 and one from a fish farming environment: S. cerevisiae A8L2. The selected yeasts were subjected to the following in vitro tests: homologous inhibition, self-aggregation, co-aggregation, antibacterial activity, gastrointestinal conditions tolerance and adsorption of AFB1. All S. cerevisiae strains showed good capability of self-aggregation and co-aggregation with pathogenic bacteria. All yeast strains were able to survive the gastrointestinal conditions. In acidic conditions, the factors (strain vs. time) had interaction (P=0.0317), resulting in significant variation among the strains tested in the time periods analyzed. It was observed that there was also interaction (P=0.0062) in intestinal conditions, with an increased number of cells in the 12-hour period for all strains tested. In the adsorption test, the A8L2 strain was statistically more effective (P<0.005) for both AFB1 concentrations evaluated in this study (10 and 25ng/mL). Thus, it was observed that the strains of S. cerevisiae have potential probiotic and adsorbent of AFB1.(AU)
Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar in vitro o potencial probiótico e adsorvente de Saccharomyces cerevisiae para aflatoxina B1 em condições simuladas do trato intestinal de peixes. Foram utilizadas três cepas de leveduras, sendo duas provenientes de cervejaria: S. cerevisiae RC1 e S. cerevisiae RC3, e uma de ambiente de piscicultura: S. cerevisiae A8L2. As leveduras selecionadas foram submetidas aos seguintes testes in vitro: inibição homóloga, autoagregação, coagregação, atividade antibacteriana, viabilidade às condições gastrointestinais e adsorção de AFB1. Todas as estirpes de S. cerevisiae mostraram boa capacidade de autoagregação e coagregação com bactérias patogênicas. Todas as estirpes de levedura foram capazes de sobreviver às condições gastrointestinais. Em condições ácidas, os fatores (cepa x tempo) tiveram interação (P=0,0317), resultando em variações significativas entre as cepas testadas nos períodos de tempo analisados. Observou-se que também houve interação (P=0,0062) em condições intestinais, havendo um aumento do número de células no período de 12h para todas as cepas avaliadas. No ensaio de adsorção, a estirpe A8L2 foi a mais eficaz estatisticamente (P<0,005), para as duas concentrações de AFB1 avaliadas neste estudo (10 e 25ng. mL-1). Dessa forma, conclui-se que as cepas de Saccharomyces cerevisiae possuem potencial probiótico e adsorvente de AFB1.(AU)
Assuntos
Animais , Saccharomyces cerevisiae , Aflatoxina B1/antagonistas & inibidores , Probióticos/uso terapêutico , Peixes/fisiologia , Intestinos/microbiologia , Técnicas In Vitro , AdsorçãoResumo
Esse trabalho teve como objetivo avaliar a presença de fungos e de aflatoxinas em um produto à base de milho, destinado ao consumo humano na Cidade de Teresina, Piauí, Brasil. Foram utilizadas 30 amostras (500 g) de farinha de milho a partir de seis diferentes marcas vendidas em supermercados dessa cidade. A coleta foi realizada entre janeiro e março de 2009. A avaliação micológica foi realizada imediatamente e, em seguida, foram armazenadas a -4º C, alíquotas para, posteriormente, ser realizada a análise de aflatoxinas. As contagens fúngicas variaram entre 2,42 e 4,10 UFC/g. Não houve diferença significativa a p < 0,05 entre as marcas utilizadas. As principais espécies de Aspergillus isoladas foram: A. flavus (32,73 %), A. oryzae ( 14,54%). A. niger agregado (10,91%), A. parasiticus (5,45%), A. fumigatus (5,45%) e A. carbonarius (1,81%), já as de Penicillium foram P. citrinum (28,88%), P. funiculosum (25,67%) e P. verrucosum (16,22%). Não foi detectada a presença de aflatoxina. Conclui-se que espécies fúngicas potencialmente capazes de produzir micotoxinas como Aspergillus e Penicillium são encontradas em farinha de milho, porém, não foi detectada a presença de aflatoxinas nesse produto utilizado para alimentação humana.
This study aimed to evaluate the presence of fungi and aflatoxin in a corn product intended for human consumption in the city of Teresina, Piauí, Brazil. Thirty corn flour samples (500 g) from six different trademarks were purchased from local supermarkets in the city of Piaui, Brazil, from January to March 2009. The mycological evaluation was performed immediately, and then aliquots were stored at -4° C, until the aflatoxins analysis. Fungal counts ranged between 2.42 and 4.10 CFU/g. There was no significant difference at p < 0.05 between the brands used. The main Aspergillus species isolated were A. flavus (32.73%), A. oryzae (14.54%). A. niger aggregate (10.91%), A. parasiticus (5.45%), A. fumigatus (5.45%) and A. carbonarius (1.81%), while the Penicillium were P. citrinum (28.88%), P. funiculosum (25.67%) and P. verrucosum (16.22%). No aflatoxins were detected by thin-layer chromatography in corn flour samples. The fungal species potentially capable of producing mycotoxins such as Aspergillus and Penicillium are found in corn flour, but no aflatoxin was found in this kind of product.
Assuntos
Penicillium , Aspergillus , Zea mays , Aflatoxinas , FarinhaResumo
ABSTRACT This study aimed to evaluate the presence of fungi and aflatoxin in a corn product intended for human consumption in the city of Teresina, Piauí, Brazil. Thirty corn flour samples (500 g) from six different trademarks were purchased from local supermarkets in the city of Piaui, Brazil, from January to March 2009. The mycological evaluation was performed immediately, and then aliquots were stored at -4° C, until the aflatoxins analysis. Fungal counts ranged between 2.42 and 4.10 CFU/g. There was no significant difference at p 0.05 between the brands used. The main Aspergillus species isolated were A. flavus (32.73%), A. oryzae (14.54%). A. niger aggregate (10.91%), A. parasiticus (5.45%), A. fumigatus (5.45%) and A. carbonarius (1.81%), while the Penicillium were P. citrinum (28.88%), P. funiculosum (25.67%) and P. verrucosum (16.22%). No aflatoxins were detected by thin-layer chromatography in corn flour samples. The fungal species potentially capable of producing mycotoxins such as Aspergillus and Penicillium are found in corn flour, but no aflatoxin was found in this kind of product.
RESUMO Esse trabalho teve como objetivo avaliar a presença de fungos e de aflatoxinas em um produto à base de milho, destinado ao consumo humano na Cidade de Teresina, Piauí, Brasil. Foram utilizadas 30 amostras (500 g) de farinha de milho a partir de seis diferentes marcas vendidas em supermercados dessa cidade. A coleta foi realizada entre janeiro e março de 2009. A avaliação micológica foi realizada imediatamente e, em seguida, foram armazenadas a -4º C, alíquotas para, posteriormente, ser realizada a análise de aflatoxinas. As contagens fúngicas variaram entre 2,42 e 4,10 UFC/g. Não houve diferença significativa a p 0,05 entre as marcas utilizadas. As principais espécies de Aspergillus isoladas foram: A. flavus (32,73 %), A. oryzae ( 14,54%). A. niger agregado (10,91%), A. parasiticus (5,45%), A. fumigatus (5,45%) e A. carbonarius (1,81%), já as de Penicillium foram P. citrinum (28,88%), P. funiculosum (25,67%) e P. verrucosum (16,22%). Não foi detectada a presença de aflatoxina. Conclui-se que espécies fúngicas potencialmente capazes de produzir micotoxinas como Aspergillus e Penicillium são encontradas em farinha de milho, porém, não foi detectada a presença de aflatoxinas nesse produto utilizado para alimentação humana.