Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221721

Resumo

A anemia infecciosa equina, a arterite viral equina, a febre do Nilo ocidental, as encefalomielites equinas leste, oeste e venezuelana, as herpesviroses equinas e o mormo são doenças infecciosas que acometem os membros da família Equidae (equinos, asininos e muares). A maioria dos estudos de prevalência dessas doenças foi conduzida em equinos (Equus caballus), com pouca informação comparativa sobre a infecção nas outras espécies da família, como os asininos (jumentos). O Brasil possui uma das maiores populações de jumentos (Equus asinus) do mundo, concentrada principalmente na região nordeste, sendo que muitos deles vivem de forma errante ou abandonados, com status sanitário desconhecido. O presente trabalho teve por objetivo pesquisar através de métodos sorológicos e moleculares a presença do Equine infectious anemia virus (EIAV), do Alphaarterivirus equid, o West nile virus (WNV), Eastern equine encephalitis vírus (EEEV), Western equine encephalitis virus (WEEV), Venezuelan equine encephalitis vírus (VEEV) e dos Equine herpesvirus (EHV), além do mormo em asininos errantes do nordeste brasileiro. Os resultados encontrados, na população estudada, demonstraram que os asininos não estão infectados pela Burkholderia mallei e VEEV, porém os agentes EIAV, EHV, EEEV, WEEV, Alphaarterivirus equid e WNV estão circulando em algumas regiões do nordeste. Esse é o maior estudo feito para essas oito agentes em asininos no mundo, e permite avaliar o impacto dessa espécie como hospedeira natural dos respectivos agentes infecciosos nesta região do Brasil


Equine infectious anemia, equine viral arteritis, West Nile fever, eastern, western and Venezuelan equine encephalomyelitis, equine herpesviruses and glanders are infectious diseases that affect members of the family Equidae (horses, donkeys and mules). The Most studies on prevalence of these diseases have been conducted in horses (Equus caballus), with little comparative information about the infection in other species of the family, such as donkeys. Brazil has one of the largest populations of donkeys (Equus asinus) in the world, concentrated mainly in the northeast region, and many of them live wandering or abandoned, with unknown health status. The present work aimed to investigate the presence of Equine infectious anemia virus (EIAV), Alphaarterivirus equid, West Nile virus (WNV), Eastern equine encephalitis virus (EEEV), Western equine encephalitis virus (WEEV), Venezuelan equine encephalitis virus (VEEV) and Equine herpesvirus (EHV), in addition to glanders in errant donkeys from northeastern Brazil, through serological and molecular methods. The results found in the studied population showed that donkeys are not affected by Burkholderia mallei and VEEV, but the agents EIAV, EHV, EEEV, WEEV, Alphaarterivirus equid and WNV are circulating in some regions of the northeast. This is the largest study carried out on these eight pathogens in donkeys in the world, and allows us to evaluate impact of this species as a natural host of the respective infectious agents in this region of Brazil

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208079

Resumo

A anemia infecciosa equina (AIE) é a doença infecciosa de etiologia viral mais importante entre os equinos. É uma doença endêmica em populações de equídeos por todo o mundo. Considera-se que todos os equídeos são susceptíveis embora os trabalhos publicados se concentrem em equinos, sendo escassas as informações sobre AIE em asininos. No Rio Grande do Norte (RN) milhares de asininos vivem livres, constituindo um problema para o controle de enfermidades como a AIE, pois podem ser prováveis reservatórios e fontes de transmissão delas. Neste trabalho, amostras de 409 animais (asininos e equinos) foram submetidas aos testes de IDGA, ELISA pgp45 e nested-PCR, utilizando iniciadores para o gene gag e LTR. Quatro amostras (0,98%) foram positivas em pelo menos um teste sorológico, e dessas, três amostras (0,73%) foram positivas na nested-PCR. Não obtivemos material suficiente para sequenciamento das amostras de LTR dos asininos sendo sequenciado apenas o amplificado de LTR referente à amostra do equino positivo. O alinhamento (BLAST) permitiu a identificação da sequência como vírus da AIE (EIAV) com 95% de similaridade de nucleotídeos com estirpes europeias. Os três produtos obtidos da nested-PCR para o gene gag foram sequenciados e submetidos à análise filogenética. O resultado da análise sugeriu que a sequência obtida do cavalo confirmaram a identificação como EIAV, com a mesma origem de isolados da América do Norte, e que as sequencias de asininos não possuem identidade com nenhuma outra deo EIAV até o momento publicada. Desta forma, estudos adicionais são necessários para confirmar se, com estes resultados, foram identificados um lentivirus ainda não descrito que infecta Equus asinus (e qual papel ele teria para outros equídeos) ou se trata de retrovírus endógenos que expressa proteínas usadas como marcadores de diagnóstico da AIE. Embora os dados apresentados sejam incipientes, revelam um cenário interessante para o estudo das lentiviroses em asininos.


Equine infectious anemia (EIA) is the most important viral disease among horses. It is an endemic disease in populations of Equidae throughout the world. All equids are considered to be susceptible although most of the published work are focused in horses, with a lack of information on EIA in donkeys. In the State of Rio Grande do Norte, Brazil thousands of donkeys live free, establishing a problem for the control of diseases like the EIA, since they may play a role as reservoirs. In this work, blood samples taken from 409 animals (asinine and equine) were submitted to IDGA, ELISA pgp45 and nested-PCR tests, using gag and LTR gene as molecular markers. Four samples (0.98%) were positive in at least one serological test, and of these, three (0.73%) were positive to nested-PCR. We did not get enough material for sequencing of LTR samples from asinine, then only the amplified referring to the positive equine sample was sequenced. The alignment (BLAST) allowed the identification of the sequence as EIAV with 95% of similarity with european strains. Three product from nested-PCR products for the gag gene were sequenced and submitted to phylogenetic analysis. The result of this analysis suggested that the samples obtained from the horse had the same origin as strains from North America, and that the sequences from donkey samples had no homology with any other already published available EIAV sequence. In the light of the results from this work, additional studies are required. So we could confirm that we found a new strain of EIAV or endogenous retrovirus that are capable of expressing genes that are homologous to EIAV or even a new species of lentivirus Although the presented data are incomplete, they reveal an interesting scenario for the study of EIAV infection in equids ther than the horses.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA