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1.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 37(3): 301-305, 2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456718

Resumo

A linxacariose é uma doença incomum que acomete felinos, principalmente em regiões tropicais, porém há registros também em regiões subtropicais. No Brasil, foi descrita pela primeira vez em 1986, e atualmente existem relatos em todas as regiões, excluindo o centro-oeste do país. No Rio Grande do Sul, somente alguns casos foram relatados no ano de 1997 em felinos das raças persa e exótico. Esta doença é causada pela infestação do ácaro Lynxacarus radovskyi. Algumas vezes, esta infestação pode estar associada a outras parasitoses externas, na qual a mais comum é a pediculose por Felicola subrostratus, parasita de distribuição mundial. Geralmente, a transmissão é dada por contato direto ou por fômites, mas não é considerada uma doença de alto contágio. Os animais infestados apresentam variado grau de prurido, alopecia, disqueratinização, pelagem opaca e pelos aparentemente com sujidades, tradicionalmente com o aspecto sal e pimenta. Algumas vezes, a manifestação clínica da doença pode ser confundida com outras dermatopatias, não sendo corretamente diagnosticada. O diagnóstico é dado pela visualização direta do ácaro e por microscopia óptica. O objetivo do relato é descrever um caso de infestação por L. radoviskyi associado com F. subrostratus, em um felino sem raça definida atendido no Serviço de Dermatologia, Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Gran

2.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 36(1): 63-67, 2008.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456594

Resumo

A linfangiectasia é uma enteropatia desperdiçadora de proteínas, que ocorre devido à drenagem ineficaz da rede linfática, podendo estar acompanhada por uma linfangite lipogranulomatosa, que é a reação ao material de vasos linfáticos que se romperam. Através dos sinais clínicos, que incluem diarréia crônica, efusões cavitárias, edema de membros e emagrecimento progressivo, em conjunto com achados histopatológicos, se obtém o diagnóstico. Este estudo tem como objetivo descrever os aspectos clínicos e patológicos de um caso de linfangiectasia intestinal associada à linfangite lipogranulomatosa em um cão macho, 14 meses de idade, da raça pit bull, que foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O animal apresentava aumento abdominal, dispnéia, anorexia e cansaço. Em punção abdominal e torácica, observou-se um líquido esbranquiçado classificado, após análise, como quilo. Optou-se, então, pela laparotomia exploratória para identificação de possíveis causas para a alteração, mostrando obstrução do linfonodo mesentérico e pequenos nódulos brancos e irregulares na serosa do intestino delgado. Foi instituído o tratamento com dieta hipocalórica; porém, o paciente acabou indo a óbito decorridas três semanas de tratamento. Aliando-se os sinais clínicos aos exames laboratoriais e achados de necropsia, chegou-se ao diagnóstico definitivo: li

3.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 35(1): 119-124, 2007.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456519

Resumo

As displasias foliculares ligadas à cor da pelagem, também descritas como displasias cutâneas neuroectodermais congênitas, são histopatologica e geneticamente semelhantes e tratam-se, provavelmente, da mesma doença, porém com apresentações clínicas distintas em cães: difusa na Alopecia por Diluição da Cor (ADC) e localizada na Displasia Folicular dos Pêlos Pretos (DFPP). A ADC, também conhecida como Alopecia do Mutante da Cor afeta cães com coloração de pelos considerada diluída, uma vez que possuem sombreados de cinza e preto, caracterizando as cores azuis, cinzas, castanhas e vermelhas. A DFPP afeta cães que apresentam pelagem com mais de uma cor, além da preta, e é confinada às áreas negras da cobertura pilosa. A etiologia destas displasias ainda não foi totalmente elucidada, mas atualmente, a maioria dos autores considera que um defeito ectodérmico, muito provavelmente causado por uma ou mais mutações no, ou próximas, do gene MLPH (melanophilin gene) que codifica a melanofilina, são responsáveis pelo desenvolvimento destas doenças. Também o déficit de MSH (hormônio estimulante da melatonina) já foi preconizado como causa destas anomalias, deixando as células da matriz pilosa expostas à toxicidade dos precursores da melanina. O diagnóstico é embasado na anamnese, sintomas cutâneos, exame tricográfico (microscopia óptica e eletrônica) e histopatologia. Ainda não foi

4.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 34(2): 179-182, 2006.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456488

Resumo

Quérion (dermatofitose nodular) é uma apresentação clínica de micose cutânea caracterizada por uma dermatite profunda que varia de uma reação granulomatosa até piogranulomatosa, com aspecto de nódulo edematoso, circular e alopécico. Em animais é causado principalmente pelas espécies de dermatófitos Microsporum gypseum, M. canis e Trichophyton mentagrophytes. Microsporum gypseum é um fungo geofílico, cosmopolita e sua transmissão ocorre por contato com solos contaminados. É relatado um caso de lesão do tipo quérion causada por M. gypseum em um cão da raça Dachshund, fêmea, 4 anos de idade, atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com uma lesão circular na região do focinho medindo 4 cm de diâmetro. Por se tratar de uma lesão dermatofítica com infecção bacteriana e muito prurido, optou-se pelo tratamento tópico com creme contendo associação medicamentosa de miconazol, gentamicina e betametasona, duas vezes ao dia, por quarenta e cinco dias, havendo regressão completa do quadro, sem recidiva clínica. É esentada uma extensiva revisão de casos similares observados em outros países. Aparentemente trata-se do primeiro caso de quérion registrado em animais na literatura veterinária brasileira com a respectiva identificação do dermatófito.

5.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 34(2): 171-174, 2006.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456475

Resumo

O carcinoma inflamatório mamário é um carcinoma anaplásico com características clínicas e histopatológicas como crescimento rápido, envolvimento difuso, eritema, calor e dor nas mamas, edema nos membros posteriores, extensa infiltração de células inflamatórias, células epiteliais malignas nos linfonodos regionais apresentando um péssimo prognóstico. O cão é a única espécie animal em que esta neoplasia ocorre espontaneamente, entretanto apresenta uma incidência bastante rara tanto em humanos quanto em caninos. Este trabalho descreve dois casos de carcinoma inflamatório mamário em duas cadelas da raça Dobermann apresentando aumento de volume mamário com espessamento da pele na região das mamas, com secreção liquido-sanguinolenta local, aumento da temperatura e dor no local e edema de membros posteriores. Em ambos os casos, o resultado do exame citológico revelou carcinoma anaplásico e os animais apresentaram uma rápida evolução da doença em menos de 30 dias, optando-se pela eutanásia nos dois casos. Os achados de necrópsia indicaram metástases pulmonares em ambos os cães e com o exame histológico confirmaram o diagnóstico de carcinoma anaplásico. Este trabalho elucida bem os sinais clínicos característicos dos cães com carcinoma inflamatório, que se assemelham muito a mastite, demonstra o prognóstico reservado desta enfermidade, além de chamar a atenção para este raro tumor ter o

6.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 34(2): 125-135, 2006.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456483

Resumo

A maioria dos cães diabéticos necessitam de insulinoterapia após realizado o diagnóstico da doença, independentemente dos eventos envolvidos na etiologia do problema, a fim de controlar os sinais clínicos, retomar a qualidade de vida e evitar a cetoacidose. A insulina NPH humana tem sido utilizada em duas aplicações diárias, mas terapias alternativas com uma aplicação diária têm sido propostas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta clínico-laboratorial de cinco cães a uma terapia insulínica alternativa, com uma preparação de insulina suína lenta SID. Refeições foram administradas no momento da aplicação de insulina e após oito horas, com jejum de dezesseis horas até a nova refeição e aplicação de insulina. Dois pacientes já recebiam insulina NPH humana BID antes do estudo. Outros três iniciaram com insulina lenta suína após o diagnóstico de diabetes. O acompanhamento dos pacientes foi realizado durante dois meses mediante hemograma, urinálise e painel bioquímico. Os melhores resultados foram alcançados em uma cadela que sofrera ovariohisterectomia e mastectomia, recebendo ração comercial rica em fibras. Em geral, observou-se um razoável controle dos sinais clínicos e laboratoriais da diabetes, que foi menos eficiente em decorrência de fatores como estresse, estro/diestro e doenças intercorrentes como hipotireoidismo. Seria recomendável o uso de insulina lenta suína p

7.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 179-182, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733423

Resumo

Quérion (dermatofitose nodular) é uma apresentação clínica de micose cutânea caracterizada por uma dermatite profunda que varia de uma reação granulomatosa até piogranulomatosa, com aspecto de nódulo edematoso, circular e alopécico. Em animais é causado principalmente pelas espécies de dermatófitos Microsporum gypseum, M. canis e Trichophyton mentagrophytes. Microsporum gypseum é um fungo geofílico, cosmopolita e sua transmissão ocorre por contato com solos contaminados. É relatado um caso de lesão do tipo quérion causada por M. gypseum em um cão da raça Dachshund, fêmea, 4 anos de idade, atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com uma lesão circular na região do focinho medindo 4 cm de diâmetro. Por se tratar de uma lesão dermatofítica com infecção bacteriana e muito prurido, optou-se pelo tratamento tópico com creme contendo associação medicamentosa de miconazol, gentamicina e betametasona, duas vezes ao dia, por quarenta e cinco dias, havendo regressão completa do quadro, sem recidiva clínica. É esentada uma extensiva revisão de casos similares observados em outros países. Aparentemente trata-se do primeiro caso de quérion registrado em animais na literatura veterinária brasileira com a respectiva identificação do dermatófito.

8.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 179-182, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732228

Resumo

Quérion (dermatofitose nodular) é uma apresentação clínica de micose cutânea caracterizada por uma dermatite profunda que varia de uma reação granulomatosa até piogranulomatosa, com aspecto de nódulo edematoso, circular e alopécico. Em animais é causado principalmente pelas espécies de dermatófitos Microsporum gypseum, M. canis e Trichophyton mentagrophytes. Microsporum gypseum é um fungo geofílico, cosmopolita e sua transmissão ocorre por contato com solos contaminados. É relatado um caso de lesão do tipo quérion causada por M. gypseum em um cão da raça Dachshund, fêmea, 4 anos de idade, atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com uma lesão circular na região do focinho medindo 4 cm de diâmetro. Por se tratar de uma lesão dermatofítica com infecção bacteriana e muito prurido, optou-se pelo tratamento tópico com creme contendo associação medicamentosa de miconazol, gentamicina e betametasona, duas vezes ao dia, por quarenta e cinco dias, havendo regressão completa do quadro, sem recidiva clínica. É esentada uma extensiva revisão de casos similares observados em outros países. Aparentemente trata-se do primeiro caso de quérion registrado em animais na literatura veterinária brasileira com a respectiva identificação do dermatófito.

9.
Acta sci. vet. (Online) ; 37(3): 301-305, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733573

Resumo

A linxacariose é uma doença incomum que acomete felinos, principalmente em regiões tropicais, porém há registros também em regiões subtropicais. No Brasil, foi descrita pela primeira vez em 1986, e atualmente existem relatos em todas as regiões, excluindo o centro-oeste do país. No Rio Grande do Sul, somente alguns casos foram relatados no ano de 1997 em felinos das raças persa e exótico. Esta doença é causada pela infestação do ácaro Lynxacarus radovskyi. Algumas vezes, esta infestação pode estar associada a outras parasitoses externas, na qual a mais comum é a pediculose por Felicola subrostratus, parasita de distribuição mundial. Geralmente, a transmissão é dada por contato direto ou por fômites, mas não é considerada uma doença de alto contágio. Os animais infestados apresentam variado grau de prurido, alopecia, disqueratinização, pelagem opaca e pelos aparentemente com sujidades, tradicionalmente com o aspecto sal e pimenta. Algumas vezes, a manifestação clínica da doença pode ser confundida com outras dermatopatias, não sendo corretamente diagnosticada. O diagnóstico é dado pela visualização direta do ácaro e por microscopia óptica. O objetivo do relato é descrever um caso de infestação por L. radoviskyi associado com F. subrostratus, em um felino sem raça definida atendido no Serviço de Dermatologia, Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Gran

10.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 125-135, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733330

Resumo

A maioria dos cães diabéticos necessitam de insulinoterapia após realizado o diagnóstico da doença, independentemente dos eventos envolvidos na etiologia do problema, a fim de controlar os sinais clínicos, retomar a qualidade de vida e evitar a cetoacidose. A insulina NPH humana tem sido utilizada em duas aplicações diárias, mas terapias alternativas com uma aplicação diária têm sido propostas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta clínico-laboratorial de cinco cães a uma terapia insulínica alternativa, com uma preparação de insulina suína lenta SID. Refeições foram administradas no momento da aplicação de insulina e após oito horas, com jejum de dezesseis horas até a nova refeição e aplicação de insulina. Dois pacientes já recebiam insulina NPH humana BID antes do estudo. Outros três iniciaram com insulina lenta suína após o diagnóstico de diabetes. O acompanhamento dos pacientes foi realizado durante dois meses mediante hemograma, urinálise e painel bioquímico. Os melhores resultados foram alcançados em uma cadela que sofrera ovariohisterectomia e mastectomia, recebendo ração comercial rica em fibras. Em geral, observou-se um razoável controle dos sinais clínicos e laboratoriais da diabetes, que foi menos eficiente em decorrência de fatores como estresse, estro/diestro e doenças intercorrentes como hipotireoidismo. Seria recomendável o uso de insulina lenta suína p

11.
Acta sci. vet. (Online) ; 36(1): 63-67, 2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733246

Resumo

A linfangiectasia é uma enteropatia desperdiçadora de proteínas, que ocorre devido à drenagem ineficaz da rede linfática, podendo estar acompanhada por uma linfangite lipogranulomatosa, que é a reação ao material de vasos linfáticos que se romperam. Através dos sinais clínicos, que incluem diarréia crônica, efusões cavitárias, edema de membros e emagrecimento progressivo, em conjunto com achados histopatológicos, se obtém o diagnóstico. Este estudo tem como objetivo descrever os aspectos clínicos e patológicos de um caso de linfangiectasia intestinal associada à linfangite lipogranulomatosa em um cão macho, 14 meses de idade, da raça pit bull, que foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O animal apresentava aumento abdominal, dispnéia, anorexia e cansaço. Em punção abdominal e torácica, observou-se um líquido esbranquiçado classificado, após análise, como quilo. Optou-se, então, pela laparotomia exploratória para identificação de possíveis causas para a alteração, mostrando obstrução do linfonodo mesentérico e pequenos nódulos brancos e irregulares na serosa do intestino delgado. Foi instituído o tratamento com dieta hipocalórica; porém, o paciente acabou indo a óbito decorridas três semanas de tratamento. Aliando-se os sinais clínicos aos exames laboratoriais e achados de necropsia, chegou-se ao diagnóstico definitivo: li

12.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 171-174, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733046

Resumo

O carcinoma inflamatório mamário é um carcinoma anaplásico com características clínicas e histopatológicas como crescimento rápido, envolvimento difuso, eritema, calor e dor nas mamas, edema nos membros posteriores, extensa infiltração de células inflamatórias, células epiteliais malignas nos linfonodos regionais apresentando um péssimo prognóstico. O cão é a única espécie animal em que esta neoplasia ocorre espontaneamente, entretanto apresenta uma incidência bastante rara tanto em humanos quanto em caninos. Este trabalho descreve dois casos de carcinoma inflamatório mamário em duas cadelas da raça Dobermann apresentando aumento de volume mamário com espessamento da pele na região das mamas, com secreção liquido-sanguinolenta local, aumento da temperatura e dor no local e edema de membros posteriores. Em ambos os casos, o resultado do exame citológico revelou carcinoma anaplásico e os animais apresentaram uma rápida evolução da doença em menos de 30 dias, optando-se pela eutanásia nos dois casos. Os achados de necrópsia indicaram metástases pulmonares em ambos os cães e com o exame histológico confirmaram o diagnóstico de carcinoma anaplásico. Este trabalho elucida bem os sinais clínicos característicos dos cães com carcinoma inflamatório, que se assemelham muito a mastite, demonstra o prognóstico reservado desta enfermidade, além de chamar a atenção para este raro tumor ter o

13.
Acta sci. vet. (Online) ; 35(1): 119-124, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732941

Resumo

As displasias foliculares ligadas à cor da pelagem, também descritas como displasias cutâneas neuroectodermais congênitas, são histopatologica e geneticamente semelhantes e tratam-se, provavelmente, da mesma doença, porém com apresentações clínicas distintas em cães: difusa na Alopecia por Diluição da Cor (ADC) e localizada na Displasia Folicular dos Pêlos Pretos (DFPP). A ADC, também conhecida como Alopecia do Mutante da Cor afeta cães com coloração de pelos considerada diluída, uma vez que possuem sombreados de cinza e preto, caracterizando as cores azuis, cinzas, castanhas e vermelhas. A DFPP afeta cães que apresentam pelagem com mais de uma cor, além da preta, e é confinada às áreas negras da cobertura pilosa. A etiologia destas displasias ainda não foi totalmente elucidada, mas atualmente, a maioria dos autores considera que um defeito ectodérmico, muito provavelmente causado por uma ou mais mutações no, ou próximas, do gene MLPH (melanophilin gene) que codifica a melanofilina, são responsáveis pelo desenvolvimento destas doenças. Também o déficit de MSH (hormônio estimulante da melatonina) já foi preconizado como causa destas anomalias, deixando as células da matriz pilosa expostas à toxicidade dos precursores da melanina. O diagnóstico é embasado na anamnese, sintomas cutâneos, exame tricográfico (microscopia óptica e eletrônica) e histopatologia. Ainda não foi

14.
Acta sci. vet. (Online) ; 37(3): 301-305, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732482

Resumo

A linxacariose é uma doença incomum que acomete felinos, principalmente em regiões tropicais, porém há registros também em regiões subtropicais. No Brasil, foi descrita pela primeira vez em 1986, e atualmente existem relatos em todas as regiões, excluindo o centro-oeste do país. No Rio Grande do Sul, somente alguns casos foram relatados no ano de 1997 em felinos das raças persa e exótico. Esta doença é causada pela infestação do ácaro Lynxacarus radovskyi. Algumas vezes, esta infestação pode estar associada a outras parasitoses externas, na qual a mais comum é a pediculose por Felicola subrostratus, parasita de distribuição mundial. Geralmente, a transmissão é dada por contato direto ou por fômites, mas não é considerada uma doença de alto contágio. Os animais infestados apresentam variado grau de prurido, alopecia, disqueratinização, pelagem opaca e pelos aparentemente com sujidades, tradicionalmente com o aspecto sal e pimenta. Algumas vezes, a manifestação clínica da doença pode ser confundida com outras dermatopatias, não sendo corretamente diagnosticada. O diagnóstico é dado pela visualização direta do ácaro e por microscopia óptica. O objetivo do relato é descrever um caso de infestação por L. radoviskyi associado com F. subrostratus, em um felino sem raça definida atendido no Serviço de Dermatologia, Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Gran

15.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 125-135, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732074

Resumo

A maioria dos cães diabéticos necessitam de insulinoterapia após realizado o diagnóstico da doença, independentemente dos eventos envolvidos na etiologia do problema, a fim de controlar os sinais clínicos, retomar a qualidade de vida e evitar a cetoacidose. A insulina NPH humana tem sido utilizada em duas aplicações diárias, mas terapias alternativas com uma aplicação diária têm sido propostas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta clínico-laboratorial de cinco cães a uma terapia insulínica alternativa, com uma preparação de insulina suína lenta SID. Refeições foram administradas no momento da aplicação de insulina e após oito horas, com jejum de dezesseis horas até a nova refeição e aplicação de insulina. Dois pacientes já recebiam insulina NPH humana BID antes do estudo. Outros três iniciaram com insulina lenta suína após o diagnóstico de diabetes. O acompanhamento dos pacientes foi realizado durante dois meses mediante hemograma, urinálise e painel bioquímico. Os melhores resultados foram alcançados em uma cadela que sofrera ovariohisterectomia e mastectomia, recebendo ração comercial rica em fibras. Em geral, observou-se um razoável controle dos sinais clínicos e laboratoriais da diabetes, que foi menos eficiente em decorrência de fatores como estresse, estro/diestro e doenças intercorrentes como hipotireoidismo. Seria recomendável o uso de insulina lenta suína p

16.
Acta sci. vet. (Online) ; 34(2): 171-174, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731895

Resumo

O carcinoma inflamatório mamário é um carcinoma anaplásico com características clínicas e histopatológicas como crescimento rápido, envolvimento difuso, eritema, calor e dor nas mamas, edema nos membros posteriores, extensa infiltração de células inflamatórias, células epiteliais malignas nos linfonodos regionais apresentando um péssimo prognóstico. O cão é a única espécie animal em que esta neoplasia ocorre espontaneamente, entretanto apresenta uma incidência bastante rara tanto em humanos quanto em caninos. Este trabalho descreve dois casos de carcinoma inflamatório mamário em duas cadelas da raça Dobermann apresentando aumento de volume mamário com espessamento da pele na região das mamas, com secreção liquido-sanguinolenta local, aumento da temperatura e dor no local e edema de membros posteriores. Em ambos os casos, o resultado do exame citológico revelou carcinoma anaplásico e os animais apresentaram uma rápida evolução da doença em menos de 30 dias, optando-se pela eutanásia nos dois casos. Os achados de necrópsia indicaram metástases pulmonares em ambos os cães e com o exame histológico confirmaram o diagnóstico de carcinoma anaplásico. Este trabalho elucida bem os sinais clínicos característicos dos cães com carcinoma inflamatório, que se assemelham muito a mastite, demonstra o prognóstico reservado desta enfermidade, além de chamar a atenção para este raro tumor ter o

17.
Acta sci. vet. (Online) ; 36(1): 63-67, 2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731871

Resumo

A linfangiectasia é uma enteropatia desperdiçadora de proteínas, que ocorre devido à drenagem ineficaz da rede linfática, podendo estar acompanhada por uma linfangite lipogranulomatosa, que é a reação ao material de vasos linfáticos que se romperam. Através dos sinais clínicos, que incluem diarréia crônica, efusões cavitárias, edema de membros e emagrecimento progressivo, em conjunto com achados histopatológicos, se obtém o diagnóstico. Este estudo tem como objetivo descrever os aspectos clínicos e patológicos de um caso de linfangiectasia intestinal associada à linfangite lipogranulomatosa em um cão macho, 14 meses de idade, da raça pit bull, que foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O animal apresentava aumento abdominal, dispnéia, anorexia e cansaço. Em punção abdominal e torácica, observou-se um líquido esbranquiçado classificado, após análise, como quilo. Optou-se, então, pela laparotomia exploratória para identificação de possíveis causas para a alteração, mostrando obstrução do linfonodo mesentérico e pequenos nódulos brancos e irregulares na serosa do intestino delgado. Foi instituído o tratamento com dieta hipocalórica; porém, o paciente acabou indo a óbito decorridas três semanas de tratamento. Aliando-se os sinais clínicos aos exames laboratoriais e achados de necropsia, chegou-se ao diagnóstico definitivo: li

18.
Acta sci. vet. (Online) ; 35(1): 119-124, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731758

Resumo

As displasias foliculares ligadas à cor da pelagem, também descritas como displasias cutâneas neuroectodermais congênitas, são histopatologica e geneticamente semelhantes e tratam-se, provavelmente, da mesma doença, porém com apresentações clínicas distintas em cães: difusa na Alopecia por Diluição da Cor (ADC) e localizada na Displasia Folicular dos Pêlos Pretos (DFPP). A ADC, também conhecida como Alopecia do Mutante da Cor afeta cães com coloração de pelos considerada diluída, uma vez que possuem sombreados de cinza e preto, caracterizando as cores azuis, cinzas, castanhas e vermelhas. A DFPP afeta cães que apresentam pelagem com mais de uma cor, além da preta, e é confinada às áreas negras da cobertura pilosa. A etiologia destas displasias ainda não foi totalmente elucidada, mas atualmente, a maioria dos autores considera que um defeito ectodérmico, muito provavelmente causado por uma ou mais mutações no, ou próximas, do gene MLPH (melanophilin gene) que codifica a melanofilina, são responsáveis pelo desenvolvimento destas doenças. Também o déficit de MSH (hormônio estimulante da melatonina) já foi preconizado como causa destas anomalias, deixando as células da matriz pilosa expostas à toxicidade dos precursores da melanina. O diagnóstico é embasado na anamnese, sintomas cutâneos, exame tricográfico (microscopia óptica e eletrônica) e histopatologia. Ainda não foi

19.
Acta sci. vet. (Online) ; 36(1): 63-67, 2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731606

Resumo

A linfangiectasia é uma enteropatia desperdiçadora de proteínas, que ocorre devido à drenagem ineficaz da rede linfática, podendo estar acompanhada por uma linfangite lipogranulomatosa, que é a reação ao material de vasos linfáticos que se romperam. Através dos sinais clínicos, que incluem diarréia crônica, efusões cavitárias, edema de membros e emagrecimento progressivo, em conjunto com achados histopatológicos, se obtém o diagnóstico. Este estudo tem como objetivo descrever os aspectos clínicos e patológicos de um caso de linfangiectasia intestinal associada à linfangite lipogranulomatosa em um cão macho, 14 meses de idade, da raça pit bull, que foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O animal apresentava aumento abdominal, dispnéia, anorexia e cansaço. Em punção abdominal e torácica, observou-se um líquido esbranquiçado classificado, após análise, como quilo. Optou-se, então, pela laparotomia exploratória para identificação de possíveis causas para a alteração, mostrando obstrução do linfonodo mesentérico e pequenos nódulos brancos e irregulares na serosa do intestino delgado. Foi instituído o tratamento com dieta hipocalórica; porém, o paciente acabou indo a óbito decorridas três semanas de tratamento. Aliando-se os sinais clínicos aos exames laboratoriais e achados de necropsia, chegou-se ao diagnóstico definitivo: li

20.
Acta sci. vet. (Online) ; 37(3): 301-305, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731604

Resumo

A linxacariose é uma doença incomum que acomete felinos, principalmente em regiões tropicais, porém há registros também em regiões subtropicais. No Brasil, foi descrita pela primeira vez em 1986, e atualmente existem relatos em todas as regiões, excluindo o centro-oeste do país. No Rio Grande do Sul, somente alguns casos foram relatados no ano de 1997 em felinos das raças persa e exótico. Esta doença é causada pela infestação do ácaro Lynxacarus radovskyi. Algumas vezes, esta infestação pode estar associada a outras parasitoses externas, na qual a mais comum é a pediculose por Felicola subrostratus, parasita de distribuição mundial. Geralmente, a transmissão é dada por contato direto ou por fômites, mas não é considerada uma doença de alto contágio. Os animais infestados apresentam variado grau de prurido, alopecia, disqueratinização, pelagem opaca e pelos aparentemente com sujidades, tradicionalmente com o aspecto sal e pimenta. Algumas vezes, a manifestação clínica da doença pode ser confundida com outras dermatopatias, não sendo corretamente diagnosticada. O diagnóstico é dado pela visualização direta do ácaro e por microscopia óptica. O objetivo do relato é descrever um caso de infestação por L. radoviskyi associado com F. subrostratus, em um felino sem raça definida atendido no Serviço de Dermatologia, Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Gran

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