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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218276

Resumo

Cento e vinte dois novilhos Nelore submetidos a teste de desempenho foram classificados pelo consumo alimentar residual (CAR). Os animais foram mantidos em piquetes coletivos equipados com cochos eletrônicos por 83 dias, com dieta formulada à base de silagem de sorgo, milho moído, farelo de soja, sal mineral e ureia, com relação volumoso:concentrado de 60:40, para registro do consumo diário de matéria seca. Uma amostra de 80 animais classificados em CAR negativo (-0,776 ± 0,45 kg de consumo de matéria seca/dia; n=40) e CAR positivo (0,780 ± 0,40 kg de consumo de matéria seca/dia; n=40) foram avaliados quanto à digestibilidade aparente de nutrientes, comportamento alimentar e emissão de metano entérico (CH4), a fim de aumentar o conhecimento sobre as relações entre essas variáveis, e testar a hipótese que animais mais eficientes (CAR negativo) apresentam maior digestibilidade e menor emissão de CH4. Não houve diferença significativa na digestibilidade aparente de nutrientes entre animais mais e menos eficientes, no entanto o consumo de matéria seca (7,572 vs. 9,423 kg de MS/dia) e a conversão alimentar (7,946 vs. 9,456 kg/kg) foi menor em animais CAR negativo. Animais mais eficientes tiveram menor tempo de permanência no cocho (136,3 vs. 162,6 min/dia), duração de um evento de alimentação (4,927 vs. 5,757 min/visita) e consumo de matéria seca por visita (0,265 vs. 0,315 kg/visita). Em média, animais CAR negativo emitiram -15,6 g CH4/dia que animais CAR positivo (173,1 vs. 188,7 g CH4/dia; P = 0,0165), entretanto com maior emissão de CH4 (g/dia) por kg CMS (23,02 vs. 20,04 g/kg; P <,0001) e maior energia bruta ingerida perdida na forma de metano (8,111 vs. 7,063%; P<,0001) que animais CAR positivo. As digestibilidades da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e em detergente ácido, energia bruta e nutrientes digestíveis totais foram fracamente correlacionadas à emissão de CH4 (g/dia), CH4 (g/kg MS) e CH4 (g/peso vivo médio metabólico). Entretanto, a digestibilidade do extrato etéreo foi negativa e medianamente correlacionada (-0,296, -0,421, e -0,528) à emissão de CH4 (g/dia), CH4 (g/kg consumo de matéria seca) e CH4 (g/peso vivo médio metabólico). Os resultados não apoiaram a hipótese de que animais mais eficientes apresentam maior digestibilidade aparente de nutrientes, porém os mesmos apresentam menor emissão de CH4 (g/dia), possivelmente em função do menor consumo de matéria seca.


One hundred and twenty two Nellore young bulls submitted to the performance test were classified by residual feed intake (RFI). The animals were kept in collective paddocks equipped with electronic troughs for 83 days for recording daily dry matter intake, with a diet based on sorghum silage, ground corn, soybean meal, mineral salt and urea, with forage:concentrate ratio of 60:40. A sample of 80 animals classified as negative RFI (-0.776 ± 0.45 kg of dry matter intake/day; n=40) and positive RFI (0.780 ± 0.40 kg of dry matter intake/day; n=40) were evaluated for apparent digestibility of nutrients, feeding behavior and enteric methane emission (CH4), in order to increase knowledge about the relationships between these variables, and to test the hypothesis that more efficient animals (negative RFI) have greater digestibility and less CH4 emission than less efficient animals. There was no significant difference in apparent digestibility of nutrients between more and less efficient animals, however the dry matter intake (7.572 vs. 9.423 kg DM/day) and feed conversion rate (7.946 vs. 9.456 kg/kg) was lower in negative RFI animals. More efficient animals spent less time in the trough (136.3 vs. 162.6 min/day), less feeding event duration (4.927 vs. 5.757 min/visit) and less dry matter intake per visit (0.265 vs 0.315 kg/visit) than less efficient animals. On average, negative RFI animals emitted -15.6 g CH4/day (173.1 vs. 188.7 g CH4/day; P = 0.0165) than positive RFI animals, however more efficient animals also showed a higher CH4 emission (g/day) per kg of dry matter intake (23.02 vs. 20.04; P <,0001), as well as a higher percentage of gross energy intake lost as methane (8.111 vs. 7.063%; P <,0001) compared to less efficient animals. Digestibility of dry matter, crude protein, neutral detergent and acid detergent fiber, gross energy and total digestible nutrients were weakly correlated with CH4 (g/day), CH4 (g/kg of dry matter intake) and CH4 (g/kg of metabolic weight) emission. However, ether extract digestibility was moderate and negatively correlated (-0.296, -0.421, and -0.528) with CH4 (g/day), CH4 (g/kg of dry matter intake) and CH4 (g/kg of metabolic weight) emission. The results did not support the hypothesis that more efficient animals have greater apparent digestibility of nutrients, however they showed the lowest production of CH4 (g/day) probably due to the lower dry matter intake.

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