Resumo
A anestesia tem sido utilizada em aquicultura como técnica para facilitar a manipulação dos animais e amenizar o estresse causado pelos procedimentos de manejo. O presente estudo teve como objetivo determinar a eciência de quatro fármacos como anestésico em juvenis de tainha Mugil liza. Os peixes (6,9 ± 1,4 g) foram submetidos individualmente (N=10 por concentração) à anestesia utilizando-se quatro concentrações de benzocaína (30, 40, 50 e 60 mg L-1), MS-222 (100, 125, 150 e 175 mg L-1), eugenol (50, 70, 90 e 110 mg L-1) e mentol (175, 200, 225 e 250 mg L-1). O critério utilizado para avaliação das melhores concentrações foi a faixa de tempo máximo de três e cinco minutos para anestesia e recuperação dos peixes, respectivamente. As concentrações mais ecientes foram: Benzocaína, 50 mg L-1; MS-222, 150 mg L-1; eugenol, 70 mg L-1; e mentol, 225 mg L-1. (AU)
Anesthesia has been used as an aquaculture technique to facilitate the manipulation of the animals and to alleviate the stress caused due to the management procedures. The present study aimed to determine the anesthetic efcacy of four drugs in Mugil liza juveniles. Fish (6.9 ± 1.4 g) were individually anesthetized (N=10 by concentration) using four concentrations of benzocaine (30, 40, 50 and 60 mg L-1), MS-222 (100, 125, 150 and 175 mg L-1) eugenol (50, 70, 90 and 110 mg L-1) menthol (175, 200, 225 and 250 mg L-1). The criterion used to evaluate the best concentrations was the maximum time interval of 3 and 5 minutes for anesthesia and recovery of the sh, respectively. The most efcient concentrations were: Benzocaine 50 mg L-1, MS-222 150 mg L-1, eugenol 70 mg L-1 and menthol 225 mg L-1.(AU)
Assuntos
Animais , Smegmamorpha , Benzocaína/administração & dosagem , Eugenol/administração & dosagem , Mentol/administração & dosagem , Anestésicos Combinados , Anestesia/veterináriaResumo
A anestesia tem sido utilizada em aquicultura como técnica para facilitar a manipulação dos animais e amenizar o estresse causado pelos procedimentos de manejo. O presente estudo teve como objetivo determinar a eciência de quatro fármacos como anestésico em juvenis de tainha Mugil liza. Os peixes (6,9 ± 1,4 g) foram submetidos individualmente (N=10 por concentração) à anestesia utilizando-se quatro concentrações de benzocaína (30, 40, 50 e 60 mg L-1), MS-222 (100, 125, 150 e 175 mg L-1), eugenol (50, 70, 90 e 110 mg L-1) e mentol (175, 200, 225 e 250 mg L-1). O critério utilizado para avaliação das melhores concentrações foi a faixa de tempo máximo de três e cinco minutos para anestesia e recuperação dos peixes, respectivamente. As concentrações mais ecientes foram: Benzocaína, 50 mg L-1; MS-222, 150 mg L-1; eugenol, 70 mg L-1; e mentol, 225 mg L-1.
Anesthesia has been used as an aquaculture technique to facilitate the manipulation of the animals and to alleviate the stress caused due to the management procedures. The present study aimed to determine the anesthetic efcacy of four drugs in Mugil liza juveniles. Fish (6.9 ± 1.4 g) were individually anesthetized (N=10 by concentration) using four concentrations of benzocaine (30, 40, 50 and 60 mg L-1), MS-222 (100, 125, 150 and 175 mg L-1) eugenol (50, 70, 90 and 110 mg L-1) menthol (175, 200, 225 and 250 mg L-1). The criterion used to evaluate the best concentrations was the maximum time interval of 3 and 5 minutes for anesthesia and recovery of the sh, respectively. The most efcient concentrations were: Benzocaine 50 mg L-1, MS-222 150 mg L-1, eugenol 70 mg L-1 and menthol 225 mg L-1.
Assuntos
Animais , Benzocaína/administração & dosagem , Eugenol/administração & dosagem , Mentol/administração & dosagem , Smegmamorpha , Anestesia/veterinária , Anestésicos CombinadosResumo
A maioria dos peixes necessita de um ambiente com uma intensidade luminosa mínima para o seu desenvolvimento e crescimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da intensidade luminosa sobre o crescimento de juvenis do linguado Paralichthys orbignyanus. Juvenis de 1,55 ± 0,03 g foram distribuídos aleatoriamente em 12 tanques de 50 L (75 peixes por tanque). As intensidades luminosas testadas foram 5 (5 ± 1 lux), 180 (176 ± 6 lux), 700 (712 ± 29 lux) e 2.000 lux (1.998 ± 64 lux), todas em três repetições. Durante 42 dias, os peixes foram alimentados com ração comercial até à saciedade. A salinidade foi mantida em 32 g L-1, a temperatura em 23 C, o oxigênio dissolvido em 6,6 mg L-1, o pH em 7,8 e a amônia não ionizada em 0,01 mg L-1 NH3-N. Ao final do experimento, os juvenis mantidos sob 5 e 180 lux apresentaram respectivamente 10,1 ± 0,3 e 9,44 ± 0,3 g, pesos superiores aos mantidos sob 700 lux (8,45 ± 0,3 g) e 2.000 lux (8,44 ± 0,3 g) (P 0,05). A taxa de crescimento específico diário foi maior sob 5 lux (4,6 ± 0,2%), quando comparada às obtidas sob 700 lux (4,0 ± 0,1%) e 2.000 lux (4,0 ± 0,1%) (P 0,05), enquanto que a obtida sob 180 lux (4,3 ± 0,1%) não diferiu de nenhuma (P>0,05). A sobrevivência foi de 100% em todos os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos, juvenis de linguado devem ser criados entre 5 e 180 lux.(AU)
A maioria dos peixes necessita de um ambiente com uma intensidade luminosa mínima para o seu desenvolvimento e crescimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da intensidade luminosa sobre o crescimento de juvenis do linguado Paralichthys orbignyanus. Juvenis de 1,55 ± 0,03 g foram distribuídos aleatoriamente em 12 tanques de 50 L (75 peixes por tanque). As intensidades luminosas testadas foram 5 (5 ± 1 lux), 180 (176 ± 6 lux), 700 (712 ± 29 lux) e 2.000 lux (1.998 ± 64 lux), todas em três repetições. Durante 42 dias, os peixes foram alimentados com ração comercial até à saciedade. A salinidade foi mantida em 32 g L-1, a temperatura em 23 C, o oxigênio dissolvido em 6,6 mg L-1, o pH em 7,8 e a amônia não ionizada em 0,01 mg L-1 NH3-N. Ao final do experimento, os juvenis mantidos sob 5 e 180 lux apresentaram respectivamente 10,1 ± 0,3 e 9,44 ± 0,3 g, pesos superiores aos mantidos sob 700 lux (8,45 ± 0,3 g) e 2.000 lux (8,44 ± 0,3 g) (P 0,05). A taxa de crescimento específico diário foi maior sob 5 lux (4,6 ± 0,2%), quando comparada às obtidas sob 700 lux (4,0 ± 0,1%) e 2.000 lux (4,0 ± 0,1%) (P 0,05), enquanto que a obtida sob 180 lux (4,3 ± 0,1%) não diferiu de nenhuma (P>0,05). A sobrevivência foi de 100% em todos os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos, juvenis de linguado devem ser criados entre 5 e 180 lux.(AU)
Assuntos
Animais , Linguados/crescimento & desenvolvimento , Fatores Abióticos , Iluminação , Fototerapia , AquiculturaResumo
Teleost fish growth may be improved under isosmotic condition. Growth and metabolic performance of juvenile Mugil liza (isosmotic point: 12) were evaluated after 40 days in different salinities (0, 6, 12 and 24). Tests were performed in quadruplicate (30 fish/tank; 0.48 ± 0.1 g body weight; 3.27 ± 0.1 cm total length) under controlled water temperature (28.2 ± 0.1ºC) and oxygen content (>90% saturation). Fish were fed on artificial diet (50% crude protein) four times a day until apparent satiation. Results showed that salinity influenced juvenile mullet growth. Fish reared at salinity 24 grew better than those maintained in freshwater (salinity 0). Gill Na+,K+-ATPase activity and whole body oxygen consumption showed an U-shape-type response over the range of salinities tested, with the lower values being observed at the intermediate salinities. Although no significant difference was observed in liver glycogen content at different salinities, it tended to augment with increasing salinity. These findings indicate that energy demand for osmorregulation in juvenile M. liza can be minimized under isosmotic condition. However, the amount of energy spared is not enough to improve fish growth. Results also suggest that M. liza is able to alternate between different energy-rich substrates during acclimation to environmental salinity.(AU)
O crescimento de peixes teleósteos pode ser melhorado em condição isosmótica. O crescimento e o desempenho metabólico de juvenis da tainha Mugil liza (ponto isosmótico: salinidade de 12) foram avaliados após 40 dias de cultivo em diferentes salinidades (0, 6, 12 e 24). Os testes foram realizados em 4 réplicas (30 peixes/tanque; 0,48 ± 0,1 g de peso corporal; 3,27 ± 0,1 cm de comprimento total) em condições controladas de temperatura (28,2 ± 0,1ºC) e conteúdo de oxigênio (>90% saturação). Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia com dieta artificial (50% de proteína bruta) até a saciedade aparente. Os resultados mostraram que a salinidade influenciou o crescimento dos juvenis da tainha. Os peixes cultivados na salinidade 24 cresceram melhor que aqueles mantidos na água doce (salinidade 0). A atividade da Na+,K+-ATPase branquial e o consumo corporal de oxigênio mostraram uma resposta do tipo em forma de U, na faixa de salinidade testada, com os menores valores sendo observados nas salinidades intermediárias. Apesar de não ter sido observada diferença significativa no conteúdo de glicogênio entre os peixes mantidos nas diferentes salinidades, este parâmetro tendeu a aumentar com o incremento da salinidade. Estes achados indicam que a demanda energética para osmorregulação em juvenis de M. liza podem ser minimizados em condição isosmótica. Entretanto, a quantidade de energia poupada não é suficiente para melhorar o crescimento. Os resultados também sugerem que M. liza é capaz de alternar entre diferentes substratos ricos em energia durante a aclimatação à salinidade da água.(AU)
Assuntos
Animais , Tolerância ao Sal , Perciformes/anormalidades , Perciformes/crescimento & desenvolvimento , Perciformes/metabolismoResumo
A maioria dos peixes necessita de um ambiente com uma intensidade luminosa mínima para o seu desenvolvimento e crescimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da intensidade luminosa sobre o crescimento de juvenis do linguado Paralichthys orbignyanus. Juvenis de 1,55 ± 0,03 g foram distribuídos aleatoriamente em 12 tanques de 50 L (75 peixes por tanque). As intensidades luminosas testadas foram 5 (5 ± 1 lux), 180 (176 ± 6 lux), 700 (712 ± 29 lux) e 2.000 lux (1.998 ± 64 lux), todas em três repetições. Durante 42 dias, os peixes foram alimentados com ração comercial até à saciedade. A salinidade foi mantida em 32 g L-1, a temperatura em 23 C, o oxigênio dissolvido em 6,6 mg L-1, o pH em 7,8 e a amônia não ionizada em 0,01 mg L-1 NH3-N. Ao final do experimento, os juvenis mantidos sob 5 e 180 lux apresentaram respectivamente 10,1 ± 0,3 e 9,44 ± 0,3 g, pesos superiores aos mantidos sob 700 lux (8,45 ± 0,3 g) e 2.000 lux (8,44 ± 0,3 g) (P 0,05). A taxa de crescimento específico diário foi maior sob 5 lux (4,6 ± 0,2%), quando comparada às obtidas sob 700 lux (4,0 ± 0,1%) e 2.000 lux (4,0 ± 0,1%) (P 0,05), enquanto que a obtida sob 180 lux (4,3 ± 0,1%) não diferiu de nenhuma (P>0,05). A sobrevivência foi de 100% em todos os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos, juvenis de linguado devem ser criados entre 5 e 180 lux.
A maioria dos peixes necessita de um ambiente com uma intensidade luminosa mínima para o seu desenvolvimento e crescimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da intensidade luminosa sobre o crescimento de juvenis do linguado Paralichthys orbignyanus. Juvenis de 1,55 ± 0,03 g foram distribuídos aleatoriamente em 12 tanques de 50 L (75 peixes por tanque). As intensidades luminosas testadas foram 5 (5 ± 1 lux), 180 (176 ± 6 lux), 700 (712 ± 29 lux) e 2.000 lux (1.998 ± 64 lux), todas em três repetições. Durante 42 dias, os peixes foram alimentados com ração comercial até à saciedade. A salinidade foi mantida em 32 g L-1, a temperatura em 23 C, o oxigênio dissolvido em 6,6 mg L-1, o pH em 7,8 e a amônia não ionizada em 0,01 mg L-1 NH3-N. Ao final do experimento, os juvenis mantidos sob 5 e 180 lux apresentaram respectivamente 10,1 ± 0,3 e 9,44 ± 0,3 g, pesos superiores aos mantidos sob 700 lux (8,45 ± 0,3 g) e 2.000 lux (8,44 ± 0,3 g) (P 0,05). A taxa de crescimento específico diário foi maior sob 5 lux (4,6 ± 0,2%), quando comparada às obtidas sob 700 lux (4,0 ± 0,1%) e 2.000 lux (4,0 ± 0,1%) (P 0,05), enquanto que a obtida sob 180 lux (4,3 ± 0,1%) não diferiu de nenhuma (P>0,05). A sobrevivência foi de 100% em todos os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos, juvenis de linguado devem ser criados entre 5 e 180 lux.
Assuntos
Animais , Fatores Abióticos , Fototerapia , Iluminação , Linguados/crescimento & desenvolvimento , AquiculturaResumo
The aim of this study was to determine oxidative stress parameters in the liver and gill of Brazilian flounder juveniles (307.0 ± 16.0 g and 30.0 ± 4.0 cm) submitted to different water temperature (17.1, 23.0 and 28.8ºC) for 72 h and maintained at salinity 25. After the acclimation of 7 days, in 23ºC, fish were transferred to 200 L tanks containing seawater (salinity 25) at 28.8ºC (heat shock), 17.1ºC (cold shock) or 23.0ºC (control), five replicates (five fish tank-1). The sampled collection occurred in 0 (pre-challenge), 3, 24, 48 and 72 h after temperature shock. Flounder exposed to 17.1ºC and 28.8ºC showed significantly higher TBARS levels and GST activity in the liver post-exposition (PE) in relation to the control (23ºC). CAT activity in liver present a significantly increase at 17.1ºC, in first 48 h, and subsequently decrease in 72 h PE in relation to 28.8ºC. The gills of flounder showed significantly higher TBARS levels, GST and CAT activity when submitted at 17.1 and 28.8ºC in relation to 23.0ºC. There were observed changes in lipid peroxidation levels (LPO), CAT and GST activities in the liver and gill of Brazilian flounder in response to reactive oxygen species (ROS) produced by thermal shocks.(AU)
O objetivo deste estudo foi determinar os parâmetros de estresse oxidativo no fígado e brânquias de juvenis de linguado (307,0 ± 16,0 g e 30,0 ± 4,0 cm) submetidos a diferentes temperaturas da água (17,1, 23,0 e 28,8ºC) por 72 h e mantidos na salinidade de 25. Após uma aclimatação de sete dias, em 23ºC, os peixes foram transferidos para tanques de 200 L contendo água do mar (salinidade 25) em 28,8ºC (choque quente), 17,1ºC (choque frio) ou 23,0ºC (controle), cinco repetições (cinco peixes/tanque). A coleta de amostras ocorreu em 0 (pré-exposição), 3, 24, 48 e 72 h após o choque térmico. O linguado exposto a 17,1ºC e 28,8ºC apresentaram um significante aumento dos níveis de TBARS e atividade da GST no fígado pós-exposição (PE) em relação ao controle (23ºC). A atividade da CAT no fígado apresentou um aumento significativo em 17,1ºC, nas primeiras 48 h, e subsequente diminuição em 72 h PE em relação a 28,8ºC. As brânquias do linguado apresentaram significante aumento dos níveis de TBARS e atividade da GST e CAT quando submetidos a 17,1ºC e 28,8ºC em relação a 23,0ºC. Foram observadas alterações nos níveis de peroxidação lipídica (LPO) e atividade de GST e CAT no fígado e brânquias de linguado em resposta as espécies reativas de oxigênio (ROS) produzidas pelo choque térmico.(AU)
Assuntos
Animais , Linguados/anormalidades , Linguados/fisiologia , Estresse Oxidativo/fisiologia , Glutationa S-Transferase pi/análise , Substâncias Reativas com Ácido Tiobarbitúrico/análiseResumo
Given the importance of knowledge of the biology of endangered species for the planning of conservation and management efforts, the aim of this study was to investigate the influence of temperature on the growth of Austrolebias wolterstorffi (Ahl, 1924). To clarify the thermal influence on the growth of the species, temperatures of 16, 20, 24 , and 28°C were tested in triplicate. The present study showed that a water temperature of 28°C is detrimental to the growth of the species. Among the other tested temperatures, it was found that the optimum temperature for growth decreases as an individual ages and is slightly lower for females. It was demonstrated here that males reach a higher weight and length, and grow faster than females, reaching sexual maturity earlier. To optimize the growth of this species in captivity, the ideal temperature of the water during the initial life period is 24°C, until after puberty when the temperature should decrease to about 21°C.(AU)
Devido à importância do conhecimento da biologia das espécies ameaçadas de extinção para o planejamento de ações de conservação e manejo, o objetivo deste estudo foi investigar a influência da temperatura sobre o crescimento de Austrolebias wolterstorffi (Ahl, 1924). Para verificar a influência da temperatura no crescimento da espécie, as temperaturas de 16, 20, 24 e 28° C foram testadas em triplicata. O presente estudo mostrou que a temperatura da água de 28° C é prejudicial para o crescimento da espécie. Entre as outras temperaturas testadas, verificou-se que a temperatura ótima para o crescimento diminui ao longo da vida e é ligeiramente menor para as fêmeas. Foi demonstrado aqui que os machos alcançam um maior peso e comprimento e crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo a maturidade sexual anteriormente. Para otimizar o crescimento da espécie em cativeiro, a temperatura ideal da água durante o período inicial de vida é de 24° C, já após a puberdade, a temperatura deverá diminuir para cerca de 21°C.(AU)
Assuntos
Animais , Espécies em Perigo de Extinção/tendências , Crescimento/fisiologia , Temperatura , Puberdade/metabolismo , Peixes/classificaçãoResumo
Este estudo teve como objetivo determinar o efeito da intensidade luminosa sobre a capacidade de predação de larvas do peixe-rei marinho Odontesthes argentinensis. Ovos fertilizados foram coletados na Praia do Cassino,Rio Grande, Rio Grande do Sul (RS). Ao completarem dois dias e posteriormente, 14 dias de vida, 15 grupos com 10 larvas foram transferidos para béqueres de 800mL. As larvas foram mantidas em jejum durante 12 horas nas intensidades luminosas de 0, 75, 150, 1500 e 3000lux (três repetições para cada tratamento). Logo em seguida foram oferecidos náuplios de Artemia sp. na densidade de oito náuplios mL-1 durante 15 minutos. As larvas foram imediatamente anestesiadas e fixadas em formol 10 por cento. Posteriormente foi contado o número de náuplios presentes no trato digestório de cada larva. O número de presas ingeridas na primeira alimentação não diferiu significativamente (P>0,05) entre as larvas mantidas sob 75, 150, 1500 e 3000lux, mas foi observada uma tendência de redução na ingestão de náuplios à medida que a intensidade luminosa aumenta. Na intensidade de zero lux, o consumo foi significativamente inferior (P<0,05) em relação a 75, 150 e 1500lux, mas semelhante (P>0,05) ao consumo das larvas mantidas a 3000lux, sugerindo que as intensidades luminosas elevadas e o escuro não são apropriados para larvas de peixe-rei recém-eclodidas. O aumento no consumo de Artemia pelas larvas de 14 dias foi proporcional ao aumento da intensidade luminosa até 1500lux, quando foi estabilizado. Considerando a capacidade de predação, este estudo indica a utilização da intensidade luminosa igual ou superior a 75lux para a alimentação inicial das larvas de O. argentinensis, entretanto a intensidade luminosa deve ser ao menos de 1500lux a partir do 14o dia de vida.(AU)
This study evaluated the effect of light intensity on predation capacity of marine pejerrey Odontesthes argentinensis larvae. Fertilized eggs were collected at Cassino Beach (Rio Grande-RS). At two and 14 days after hatching, 15 groups of 10 larvae were transferred for 800mL beakers and maintained without food during under light intensities of 0, 75, 150, 1,500 and 3,000lux (each treatment was replicated three times) during 12h. Immediately after that, Artemia sp. (8 nauplii mL-1) were offered during 15 min and larvae were sampled, anaesthetized and fixed in formol 10 percent to count the number of nauplii in the digestive tract of each larvae. The number of prey consumed 2 days after hatching did not differ (P>0.05) among larvae kept under 75, 150, 1,500 and 3,000lux, but there is a trend towards a smaller prey consumption as light intensity increases. Larvae kept in the dark consumed significantly less Artemia (P<0.05) than those maintained at 75, 150 and 1,500lux, but similar (P>0.05) to those under 3,000lux, suggesting that high light intensity and darkness are not appropriate for newly hatched larvae. Considering 14 days old larvae, Artemia nauplii consumption increased proportionally to the light intensity until 1,500lux, when it was stabilized. Therefore, it is suggested that O. argentinensis larvae should be maintained under light intensity equal or higher than 75lux for the first feeding, and light intensity should be increased to 1,500lux 14 days after hatching.(AU)