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1.
Braz. j. biol ; 69(1)Feb. 2009.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1467973

Resumo

Armadillos of the species Dasypus novemcinctus have been used as an experimental model of leprosy. Besides non-human primates, they are the only species naturally infected with Mycobacterium leprae and when experimentally inoculated, reproduce the lepromatous form of the disease producing large quantities of bacilli. This species has been maintained in captivity by numerous researchers and specific housing and feeding requirements have been developed to guarantee their survival during long experimental periods. In the "Lauro de Souza Lima" Institute, armadillos receive dog food, ground beef, boiled eggs and vitamin C. However, despite the balanced diet, anemia has been observed in some captive animals, especially in armadillos inoculated with M. leprae in advanced stages of infection. Thus, the objective of the present study was to evaluate the effect of iron sulfate supplementation in the feed provided for armadillos, both inoculated and non-inoculated with M. leprae, by means of the evaluation of their hematological profile. Fourteen armadillos received 10 mg/animal of iron sulfate (Hematofer®) diluted in sterile water mixed with their daily feed for 50 days. Hemograms and serum iron dosages for each armadillo were performed before and after supplementation. The hematocrit values increased significantly after iron supplementation, both in armadillos inoculated and non-inoculated with M. leprae. It is possible that the amount of iron in the feed is insufficient for the formation of hemoglobin, leading to microcytic anemia. Dietary supplementation with iron sulfate reversed this state, showing the importance of understanding the metabolism of exotic species for their maintenance in captivity, and thus ensuring their well-being.


O tatu da espécie Dasypus novemcinctus tem sido utilizado como modelo experimental para a hanseníase. Eles são a única espécie, além de primatas não humanos, que se apresentam naturalmente infectados pelo Mycobacterium leprae. Estes tatus, quando experimentalmente inoculados, reproduzem a forma virchoviana da hanseníase produzindo grandes quantidades de bacilos. Esta espécie tem sido mantida em cativeiro por vários pesquisadores, no entanto, alguns cuidados são necessários para garantir a sobrevivência destes por longos períodos experimentais, tais como alojamento e alimentação. No Instituto Lauro de Souza Lima, os animais em cativeiro recebem ração canina, carne bovina, ovos cozidos e vitamina C, mesmo assim, tem-se observado o desenvolvimento de quadros de anemia nestes animais, principalmente nos inoculados com o M. leprae, em estados avançados da infecção. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação com sulfato ferroso na alimentação fornecida aos tatus, inoculados e não inoculados com M. leprae, por meio de avaliação de seu perfil hematológico. Foram utilizados 14 animais que receberam 10 mg/animal de sulfato ferroso (Hematofer®) diluídos em água estéril e misturados diariamente à ração por 50 dias. Foram feitos hemograma e dosagem de ferro sérico de cada animal antes e após a suplementação. Os valores de hematócrito aumentaram significativamente após a suplementação, tanto nos animais inoculados como nos não inoculados com M. leprae. É possível que a quantidade de ferro na alimentação seja insuficiente para a formação da hemoglobina, levando a um quadro de anemia microcítica. A suplementação da dieta com sulfato ferroso reverteu este quadro, mostrando a importância de se conhecer o metabolismo de espécies exóticas para manutenção destas em cativeiro, assegurando seu bem estar.

2.
Braz. J. Biol. ; 69(4)2009.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446630

Resumo

Gerbera (Gerbera jamesonii Bolus and Hook,) is an ornamental Asteraceae of great commercial value, and pests can affect adversely its cultivation. More than 20 species of arthropods cause economic damage on gerbera, among them the two spotted mite, Tetranychus urticae Koch, 1836 (Acari: Tetranychidae), considered a key pest for this and other ornamental plants. In this work, some life-cycle aspects of T. urticae on gerbera, considered important for the knowledge of its population dynamics and for pest management programs, were studied. Mites were reared on 3-cm diameter arenas of gerbera leaf discs maintained on distilled water in Petri dishes, under laboratory conditions of 25 ºC, 70 ± 10% RU and 14-hour photophase, with only one egg left per arena, in a total of 262 arenas. Egg viability was 96.5% and 97.1% for unmated and mated females, respectively. Unmated females originated larvae which lived for 3.2 days and the stages of protonymph and deutonymph, 1.9 and 1.6 days, respectively; those from mated females lived 3.5 days and for protonymphs and deutonymphs, 2.0 and 1.6 days, respectively. Except for the duration of one generation (T), with similar values, 18.6 and 19.7 days, respectively for unmated and mated females, the net reproductive rate of increase (Rº), the innate capacity to increase in number (r m) and the finite rate of growth () were different for mated and unmated females, respectively 11.5 and 24.6 for R0; 0.12 and 0.17 for r m and 1.13 and 1.19 for .


A gérbera, Gerbera jamesonii Bolus and Hook, é uma planta ornamental pertencente à família Asteraceae de grande valor comercial. Dentre os vários fatores que podem afetar adversamente o seu cultivo se encontram as pragas. Mais de 20 espécies de artrópodes causam danos econômicos em gérbera, entre elas encontra-se o ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch, 1836 (Acari: Tetranychidae), considerado praga-chave dessa e de outras plantas ornamentais. O presente trabalho teve por objetivo estudar alguns aspectos do ciclo biológico de T. urticae em gérbera considerados importantes para o conhecimento da dinâmica populacional da espécie e para os programas de manejo de pragas. Os ácaros foram criados em arenas constituídas de discos de folhas de gérbera de 3 cm de diâmetro, sobre água destilada, colocados em placas de Petri, em condições de laboratório, a 25 ºC, 70 ± 10% de U.R. e 14 horas de fotofase, deixando-se um ovo por arena, perfazendo um total de 262 arenas. A viabilidade dos ovos foi de 96,5 e 97,1% para fêmeas não acasaladas e acasaladas, respectivamente. As larvas provenientes de fêmeas não acasaladas tiveram duração de 3,2 dias e os estágios de protoninfa e deutoninfa foram de 1,9 e 1,6 dias, respectivamente. Já para fêmeas acasaladas a fase de larva teve uma duração de 3,5 dias, a de protoninfa e deutoninfa 2,0 e 1,6 dias, respectivamente. À exceção da duração de uma geração (T) que tiveram valores próximos, 18,6 e 19,7, respectivamente para fêmeas não acasaladas e acasaladas, a taxa líquida de reprodução (Rº), capacidade inata de aumentar em número (r m) e razão finita de crescimento () foram diferentes para fêmeas acasaladas e não, sendo respectivamente 11,5 e 24,6 para R0; 0,12 e 0,17 para r m e 1,13 e 1,19 para .

3.
Braz. J. Biol. ; 69(1)2009.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446504

Resumo

Armadillos of the species Dasypus novemcinctus have been used as an experimental model of leprosy. Besides non-human primates, they are the only species naturally infected with Mycobacterium leprae and when experimentally inoculated, reproduce the lepromatous form of the disease producing large quantities of bacilli. This species has been maintained in captivity by numerous researchers and specific housing and feeding requirements have been developed to guarantee their survival during long experimental periods. In the "Lauro de Souza Lima" Institute, armadillos receive dog food, ground beef, boiled eggs and vitamin C. However, despite the balanced diet, anemia has been observed in some captive animals, especially in armadillos inoculated with M. leprae in advanced stages of infection. Thus, the objective of the present study was to evaluate the effect of iron sulfate supplementation in the feed provided for armadillos, both inoculated and non-inoculated with M. leprae, by means of the evaluation of their hematological profile. Fourteen armadillos received 10 mg/animal of iron sulfate (Hematofer®) diluted in sterile water mixed with their daily feed for 50 days. Hemograms and serum iron dosages for each armadillo were performed before and after supplementation. The hematocrit values increased significantly after iron supplementation, both in armadillos inoculated and non-inoculated with M. leprae. It is possible that the amount of iron in the feed is insufficient for the formation of hemoglobin, leading to microcytic anemia. Dietary supplementation with iron sulfate reversed this state, showing the importance of understanding the metabolism of exotic species for their maintenance in captivity, and thus ensuring their well-being.


O tatu da espécie Dasypus novemcinctus tem sido utilizado como modelo experimental para a hanseníase. Eles são a única espécie, além de primatas não humanos, que se apresentam naturalmente infectados pelo Mycobacterium leprae. Estes tatus, quando experimentalmente inoculados, reproduzem a forma virchoviana da hanseníase produzindo grandes quantidades de bacilos. Esta espécie tem sido mantida em cativeiro por vários pesquisadores, no entanto, alguns cuidados são necessários para garantir a sobrevivência destes por longos períodos experimentais, tais como alojamento e alimentação. No Instituto Lauro de Souza Lima, os animais em cativeiro recebem ração canina, carne bovina, ovos cozidos e vitamina C, mesmo assim, tem-se observado o desenvolvimento de quadros de anemia nestes animais, principalmente nos inoculados com o M. leprae, em estados avançados da infecção. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação com sulfato ferroso na alimentação fornecida aos tatus, inoculados e não inoculados com M. leprae, por meio de avaliação de seu perfil hematológico. Foram utilizados 14 animais que receberam 10 mg/animal de sulfato ferroso (Hematofer®) diluídos em água estéril e misturados diariamente à ração por 50 dias. Foram feitos hemograma e dosagem de ferro sérico de cada animal antes e após a suplementação. Os valores de hematócrito aumentaram significativamente após a suplementação, tanto nos animais inoculados como nos não inoculados com M. leprae. É possível que a quantidade de ferro na alimentação seja insuficiente para a formação da hemoglobina, levando a um quadro de anemia microcítica. A suplementação da dieta com sulfato ferroso reverteu este quadro, mostrando a importância de se conhecer o metabolismo de espécies exóticas para manutenção destas em cativeiro, assegurando seu bem estar.

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