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Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 73(4): 868-876, Jul.-Aug. 2021. graf, mapas, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1285271

Resumo

The melanomacrophage centers (MMCs) in the liver of fish are indicators of environmental conditions, as they are involved in xenobiotic biotransformation. The objective of this study was to evaluate the number of MMC in the liver of juveniles and adults of Sciades herzbergii from areas with different levels of contamination. The fish were caught at three points (reference - A1, potentially impacted - A2 and contaminated - A3), in São José bay (Maranhão, Brazil), in four samples. The livers were subjected to the standard histological procedure and 5µm sections were stained with hematoxylin-eosin. In livers of A2 adult individuals (260.50±161.50 MMCs / mm²) they presented a greater number of MMCs when compared to A3 adults (60.00 ± 30.10 MMCs / mm²). Juveniles showed considerable values in A1 (100.00 ± 0.00 MMCs/mm²) and A2 (95.33 ± 33.00 MMCs / mm²) compared to juveniles in A3 (49.00±0.00 MMCs/mm²). These high values are unexpected for young people. The average number of MMC correlated with the rainy season in the region. The use of hepatic MMCs as a biomarker of exposure to pollutants, in particular substances from fisheries systems, such as ammonia and nitrite, proved to be adequate to differentiate areas with different levels of impacts.(AU)


Os centros melanomacrófagos (MMCs) no fígado de peixes são indicadores das condições ambientais, pois estão envolvidos na biotransformação xenobiótica. O objetivo deste estudo foi avaliar o número de MMC no fígado de juvenis e adultos de Sciades herzbergii de áreas com diferentes níveis de contaminação. Os peixes foram capturados em três pontos (referência - A1; potencialmente impactado - A2; e contaminado - A3), na baía de São José (Maranhão, Brasil), em quatro amostras. Os fígados foram submetidos ao procedimento histológico padrão e cortes de 5µm foram corados com hematoxilina-eosina. Em fígados de indivíduos adultos A2 (260,50±161,50 MMCs/mm²), eles apresentaram maior número de MMCs quando comparados aos adultos A3 (60,00±30,10 MMCs/mm²). Os juvenis apresentaram valores elevados em A1 (100,00 ± 0,00 MMCs/mm²) e A2 (95,33±33,00 MMCs/mm²) quando comparados aos juvenis em A3 (49,00±0,00 MMCs/mm²). Esses altos valores são inesperados para os jovens. O número médio de MMC correlacionou-se com a época chuvosa na região. A utilização de MMCs hepáticos como biomarcador de exposição a poluentes, em particular substâncias provenientes de sistemas pesqueiros, como amônia e nitrito, mostrou-se adequada para diferenciar áreas com diferentes níveis de impactos.(AU)


Assuntos
Animais , Peixes-Gato , Biomarcadores Ambientais , Monitoramento Biológico/métodos , Células de Kupffer , Células de Kupffer/citologia , Poluição Ambiental/análise
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