Resumo
A síndrome circovirose suína e doenças associadas (PCVAD) tem sido descrita em diversas regiões do mundo. Seu agente primário, o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), está associado a elevados índices de refugagem nas granjas e a vultuosos prejuízos econômicos. Diversos fatores de risco estão relacionados à manifestação dos quadros clínicos da síndrome, nomeadamente deficiências de manejo, presença de coinfecções e imunização diante do agente. Entre os agentes frequentemente relatados associados ao PCV2 está o Mycoplasma hyopneumoniae. Este estudo objetivou verificar a ocorrência de M. hyopneumoniae em animais diagnosticados estarem acometidos pela PCVAD, em sistemas intensivos de produção de suínos do estado de Goiás. Amostras de secreção nasal de 40 animais foram analisadas para a pesquisa do DNA de M. hyopneumoniae. Do total das amostras de secreção nasal, 6 (15%) foram positivas na reação em cadeia da polimerase (PCR) para o M. hyopneumoniae, apenas em granjas que não praticavam a vacinação contra esse agente. Os resultados relacionados à presença de micoplasma estão de acordo com os achados clínicos dos animais analisados que apresentavam sintomatologia de doenças respiratórias e lesões relacionadas ao trato respiratório. Este é o primeiro relato da associação de PCV2 com M. hyopneumoniae em suínos identificados com PCVAD no estado de Goiás.
Porcine circovirus associated diseases (PCVAD) have been reported around the world. They are associated with high culling rates and large economic losses. Porcine circovirus type 2 (PCV2) is the primary causative agent. Several risk factors are related to the manifestation of clinical syndrome, including deficiencies of management, presence of co-infections and immunization against involved agents. Mycoplasma hyopneumoniae is often reported as an agent associated to PCV2 infections. The aim of this study was to verify the occurrence of M. hyopneumoniae in animals diagnosed with PCVAD in intensive pig farming systems in Goiás, Brazil. Forty nasal secretion samples were collected for M. hyopneumoniae DNA detection by polymerase chain reaction (PCR). Out of this, 6 (15%) were positive for M. hyopneumoniae DNA. All positive samples were collected from animals in non-vaccinated herds. Mycoplasma has been detected in animals showing clinical signs and lesions of respiratory diseases. To our knowledge, this is the first report of PCV2 association with M. hyopneumoniae in pigs with PCVAD identified in the state of Goiás, Brazil.
Assuntos
Animais , Circovirus , Infecções por Circoviridae , Mycoplasma hyopneumoniae , Suínos , Aves Domésticas , VacinaçãoResumo
A síndrome circovirose suína e doenças associadas (PCVAD) tem sido descrita em diversas regiões do mundo. Seu agente primário, o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), está associado a elevados índices de refugagem nas granjas e a vultuosos prejuízos econômicos. Diversos fatores de risco estão relacionados à manifestação dos quadros clínicos da síndrome, nomeadamente deficiências de manejo, presença de coinfecções e imunização diante do agente. Entre os agentes frequentemente relatados associados ao PCV2 está o Mycoplasma hyopneumoniae. Este estudo objetivou verificar a ocorrência de M. hyopneumoniae em animais diagnosticados estarem acometidos pela PCVAD, em sistemas intensivos de produção de suínos do estado de Goiás. Amostras de secreção nasal de 40 animais foram analisadas para a pesquisa do DNA de M. hyopneumoniae. Do total das amostras de secreção nasal, 6 (15%) foram positivas na reação em cadeia da polimerase (PCR) para o M. hyopneumoniae, apenas em granjas que não praticavam a vacinação contra esse agente. Os resultados relacionados à presença de micoplasma estão de acordo com os achados clínicos dos animais analisados que apresentavam sintomatologia de doenças respiratórias e lesões relacionadas ao trato respiratório. Este é o primeiro relato da associação de PCV2 com M. hyopneumoniae em suínos identificados com PCVAD no estado de Goiás.(AU)
Porcine circovirus associated diseases (PCVAD) have been reported around the world. They are associated with high culling rates and large economic losses. Porcine circovirus type 2 (PCV2) is the primary causative agent. Several risk factors are related to the manifestation of clinical syndrome, including deficiencies of management, presence of co-infections and immunization against involved agents. Mycoplasma hyopneumoniae is often reported as an agent associated to PCV2 infections. The aim of this study was to verify the occurrence of M. hyopneumoniae in animals diagnosed with PCVAD in intensive pig farming systems in Goiás, Brazil. Forty nasal secretion samples were collected for M. hyopneumoniae DNA detection by polymerase chain reaction (PCR). Out of this, 6 (15%) were positive for M. hyopneumoniae DNA. All positive samples were collected from animals in non-vaccinated herds. Mycoplasma has been detected in animals showing clinical signs and lesions of respiratory diseases. To our knowledge, this is the first report of PCV2 association with M. hyopneumoniae in pigs with PCVAD identified in the state of Goiás, Brazil.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos , Circovirus , Infecções por Circoviridae , Mycoplasma hyopneumoniae , Aves Domésticas , VacinaçãoResumo
A síndrome circovirose suína e doenças associadas (PCVAD) tem sido descrita em diversas regiões do mundo. Seu agente primário, o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), está associado a elevados índices de refugagem nas granjas e a vultuosos prejuízos econômicos. Diversos fatores de risco estão relacionados à manifestação dos quadros clínicos da síndrome, nomeadamente deficiências de manejo, presença de coinfecções e imunização diante do agente. Entre os agentes frequentemente relatados associados ao PCV2 está o Mycoplasma hyopneumoniae. Este estudo objetivou verificar a ocorrência de M. hyopneumoniae em animais diagnosticados estarem acometidos pela PCVAD, em sistemas intensivos de produção de suínos do estado de Goiás. Amostras de secreção nasal de 40 animais foram analisadas para a pesquisa do DNA de M. hyopneumoniae. Do total das amostras de secreção nasal, 6 (15%) foram positivas na reação em cadeia da polimerase (PCR) para o M. hyopneumoniae, apenas em granjas que não praticavam a vacinação contra esse agente. Os resultados relacionados à presença de micoplasma estão de acordo com os achados clínicos dos animais analisados que apresentavam sintomatologia de doenças respiratórias e lesões relacionadas ao trato respiratório. Este é o primeiro relato da associação de PCV2 com M. hyopneumoniae em suínos identificados com PCVAD no estado de Goiás.(AU)
Porcine circovirus associated diseases (PCVAD) have been reported around the world. They are associated with high culling rates and large economic losses. Porcine circovirus type 2 (PCV2) is the primary causative agent. Several risk factors are related to the manifestation of clinical syndrome, including deficiencies of management, presence of co-infections and immunization against involved agents. Mycoplasma hyopneumoniae is often reported as an agent associated to PCV2 infections. The aim of this study was to verify the occurrence of M. hyopneumoniae in animals diagnosed with PCVAD in intensive pig farming systems in Goiás, Brazil. Forty nasal secretion samples were collected for M. hyopneumoniae DNA detection by polymerase chain reaction (PCR). Out of this, 6 (15%) were positive for M. hyopneumoniae DNA. All positive samples were collected from animals in non-vaccinated herds. Mycoplasma has been detected in animals showing clinical signs and lesions of respiratory diseases. To our knowledge, this is the first report of PCV2 association with M. hyopneumoniae in pigs with PCVAD identified in the state of Goiás, Brazil.(AU)
Assuntos
Animais , Infecções por Circoviridae , Circovirus , Mycoplasma hyopneumoniae , Suínos , Aves Domésticas , VacinaçãoResumo
Entre as aminas biogênicas produzidas no pescado durante o processo de deterioração, destaca-se a histamina, provenienteda descarboxilação do aminoácido histidina. Sabe-se que nos peixes de carne escura, a musculatura branca é mais rica nesteaminoácido do que a musculatura vermelha, em decorrência dos aspectos bioquímicos e fisiológicos necessários à vida doanimal. Tendo em vista a importância da produção da histamina, seja para a análise do frescor ou para estimar o potencial derisco para a saúde do consumidor, este estudo teve como objetivo avaliar a produção de histamina na musculatura branca evermelha de sardinhas (Sardinella brasiliensis), através da cromatografia de camada delgada. As amostras foram divididasem dois lotes, sendo um inoculado com Morganella morganii e outro não inoculado. Metade das amostras foi armazenada sobrefrigeração (1oC ± 1oC) e o restante sob temperatura de 25oC. Nas amostras não inoculadas mantidas sob refrigeração, aprodução de histamina foi mais precoce e inicialmente mais intensa na musculatura branca do que na vermelha. Nestamesma temperatura, as amostras inoculadas apresentaram teores acima de 10mg/100g já no sétimo dia de análise, para osdois tipos de musculatura. Nas amostras mantidas sob temperatura ambiente, inoculadas ou não, a produção de histaminaalcançou o limite máximo permitido após 12 horas de estocagem, nas duas musculaturas. Apes
Resumo
Entre as aminas biogênicas produzidas no pescado durante o processo de deterioração, destaca-se a histamina, provenienteda descarboxilação do aminoácido histidina. Sabe-se que nos peixes de carne escura, a musculatura branca é mais rica nesteaminoácido do que a musculatura vermelha, em decorrência dos aspectos bioquímicos e fisiológicos necessários à vida doanimal. Tendo em vista a importância da produção da histamina, seja para a análise do frescor ou para estimar o potencial derisco para a saúde do consumidor, este estudo teve como objetivo avaliar a produção de histamina na musculatura branca evermelha de sardinhas (Sardinella brasiliensis), através da cromatografia de camada delgada. As amostras foram divididasem dois lotes, sendo um inoculado com Morganella morganii e outro não inoculado. Metade das amostras foi armazenada sobrefrigeração (1oC ± 1oC) e o restante sob temperatura de 25oC. Nas amostras não inoculadas mantidas sob refrigeração, aprodução de histamina foi mais precoce e inicialmente mais intensa na musculatura branca do que na vermelha. Nestamesma temperatura, as amostras inoculadas apresentaram teores acima de 10mg/100g já no sétimo dia de análise, para osdois tipos de musculatura. Nas amostras mantidas sob temperatura ambiente, inoculadas ou não, a produção de histaminaalcançou o limite máximo permitido após 12 horas de estocagem, nas duas musculaturas. Apes