Resumo
Foi acompanhado e descrito em formulário o fluxo de higienização (lavagem, desinfecção e enxágue) de hortifrutis que obrigatoriamente necessitavam passar pelo processo em uma UAN. Para a análise da etapa de desinfecção utilizou-se uma fita teste de cloro livre, com capacidade de medição entre 10 e 200 ppm, que avaliou a concentração da solução utilizada. Os resultados foram comparados com a recomendação do Manual de Boas Práticas (MBP) da unidade, e este posteriormente comparado às legislações CVS 18/2008, Portaria 1210/2006 e RDC 216/2004. Dos 13 hortifrutis analisados, 85% (n=11) passaram pela etapa de lavagem inicial, e somente 46% (n=6) pela etapa de desinfecção, constituindo uma grave falha no procedimento. Dos hortifrutis que passaram por desinfecção, 50% (n=3) ficaram em tempo de contato correto, e apenas 17% (n=l) em solução com concentração adequada. Apenas 17% (n= l) dos hortifrutis tiveram o processo de desinfecção realizado corretamente. As soluções utilizadas para cloração não foram em nenhum momento reutilizadas. Dos hortifrútis que passaram pela etapa de desinfecção, 100% (n=6) receberam enxágue após cloração, destes porém, 33% (n=2) apresentaram inconformidade na realização do processo. Todos os hortifrutis analisados apresentaram uma ou mais inconformidades no procedimento de higienização. Os resultados obtidos indicam falhas relevantes no processo de higienização dos hortifrutis, estando estas em inconformidade com as recomendações do MBP da unidade e legislaçõespertinentes. (AU)
Was monitored and the flow described inform of cleaning (washing, disinfection and rinse) for horticultural that necessarily needed to go through the process. For analysis of the disinfection stage used a tape test free chlorine, capable of measuring between 10 and 200 ppm, which evaluated the concentration of the solution. The results were compared with the recommendation of the Manualof Best Practice (MBP) of unit, and this results later compared to the laws CVS 18/2008 Decree 1210/2006 and RDC 216/2004. ln a total of the 13 horticulturals analyzed, 85% (n=11)passed through the initial wash step, and only 46% (n=6)for the disinfection step, representing a serious flaw in the procedure. The horticultural that undergone disinfection, 50% (n=3) were correct at time of contact, and only just 17% (n=1) in solution with appropriate concentration. Only 17% (n= 1) horticulturals had the process of desinfection performed correctly. The solutions used for chlorination were not reused in no time. The horticulturals that passed through the disinfection step, 100% (n=6) received rinse after chlorinatum, but these, 33% (n=2) presented short coming in the implementation of process. All the horticulturals examined had one or more nonconformities in cleaning and sanitizing procedures. The results indicate relevant failures in the process of cleaning by horticulturais, being this in unconformity with the recommendations of the MBP unity and relevant legislation. (AU)