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1.
Acta cir. bras. ; 20(6): 422-427, 2005. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-96

Resumo

OBJETIVO: Avaliação da expressão tumoral das proteínas c-erbB-2 e E-caderina e sua relação com o prognóstico, estadiamento e grau de diferenciação celular, em doentes com câncer colo-retal . MÉTODOS: O estudo incluiu 117 doentes com média de idade de 63.1 anos e com acompanhamento médio de 28.1 meses. O intervalo livre de doença, sobrevida, índice de recidiva e mortalidade específica foram os parâmetros avaliados. Anticorpos anti-oncoproteína c-erbB-2 (Dako) foram utilizados pela técnica da estreptavidiva-biotina. Considerou-se como positiva a presença desta proteína quando mais de 10% das células tumorais estivessem coradas. A proteína E-caderina foi estudada pelo anticorpo anti-E-caderina (Dako), sendo computada como positiva a amostra que apresentasse 50% ou mais das células coradas. A análise estatística utilizou o teste do qui-quadrado de Pearson, o teste exato de Fischer, a curva de Kaplan-Meier, o teste de log-rank e o teste de Wilcoxon ( variante de Breslow),sendo estabelecido nível de significância de 5%( p<0,05). RESULTADOS: 52 de 108 doentes estudados para c-erbB-2 foram positivos (48,1%), 47 de 93 doentes estudados para E-caderina foram negativos (50,5%). Estes dados não mostraram relação com estadiamento TNM (tumor, nódulo e metástase), com o grau de diferenciação celular e índice de recidiva tumoral. O intervalo livre de doença para os doentes positivos para c-erbB-2 e negativos para E-caderina foi de 68.0 meses e não diferiu daqueles que foram negativos para c-erbB-2 e positivos para E-caderina ( 55.0 meses - p = 0.5510). A sobrevida média para os doentes positivos para c-erbB-2 e negativos para E-caderina foi 75 meses sem diferença estatisticamente significante com o outro grupo de comparação( 61 meses - p = 0.5256). A mortalidade específica foi de 20.0% dos casos e não se correlacionou com a expressão do c-erbB-2 (p=0,446) ou da E-caderina(p=0,883). CONCLUSÃO: A expressão das proteínas c-erbB-2 e E-caderina em doentes portadores de adenocarcinoma colo-retal não apresentou correlação com o estadiamento e grau de diferenciação celular. Não houve da mesma forma relação com o prognóstico, no que diz respeito ao índice de recidiva da doença, intervalo livre de doença, sobrevida e mortalidade específica.(AU)


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Neoplasias Colorretais/diagnóstico , Biomarcadores Tumorais , Receptor ErbB-2 , Caderinas , Imuno-Histoquímica
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