Resumo
Este trabalho foi realizado na fazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande (Angra dos Reis,RJ). No outono de 2004, mexilhões (Perna perna) foram coletados para detectar a presença da ficotoxina ácido ocadaico (AO).Esta toxina pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis.Os mexilhões, ao se alimentarem destas microalgas, acumulam a toxina, principalmente em sua glândula digestiva(hepatopâncreas), desencadeando no ser humano a síndrome do Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM). A ficotoxinaAO é o principal responsável pela síndrome EDM, que é caracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, seforem consumidos moluscos contaminados com concentrações a partir de 48 mg AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco.Glândulas digestivas dos mexilhões coletados foram homogeneizadas para extração e detecção de AO. As amostras foramanalisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorescência (CLAE-DF). Os resultados cromatográficosindicaram a presença da toxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma dasamostras da primeira coleta (março/2004) e sua ausência nas coletas posteriores (abril e maio/2004).
Resumo
Este trabalho foi realizado na fazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande (Angra dos Reis,RJ). No outono de 2004, mexilhões (Perna perna) foram coletados para detectar a presença da ficotoxina ácido ocadaico (AO).Esta toxina pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis.Os mexilhões, ao se alimentarem destas microalgas, acumulam a toxina, principalmente em sua glândula digestiva(hepatopâncreas), desencadeando no ser humano a síndrome do Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM). A ficotoxinaAO é o principal responsável pela síndrome EDM, que é caracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, seforem consumidos moluscos contaminados com concentrações a partir de 48 mg AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco.Glândulas digestivas dos mexilhões coletados foram homogeneizadas para extração e detecção de AO. As amostras foramanalisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorescência (CLAE-DF). Os resultados cromatográficosindicaram a presença da toxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma dasamostras da primeira coleta (março/2004) e sua ausência nas coletas posteriores (abril e maio/2004).