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Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-441773

Resumo

The objective of the present study was to investigate the dynamics and profile of American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) in an old colonization area in the State of Rio de Janeiro. Health departments of municipalities in the Central-Southern region that had notified cases to the Ministry of Health's Notifiable Diseases Information System between 1997 and 2002 were contacted to obtain data. Out of the 119 cases recorded, 51 patients were visited for an interview and inspection of the environment. The cases of ACL exhibited a profile similar to that observed in other Brazilian cities, affecting individuals of both genders, all age groups and different occupational categories, especially students. Risk activities were reported by 56.9% of the interviewees and 84.3% had never left their homeland. Water courses, chicken coops, bamboo plantations and different fruit trees including banana plants and mango trees were frequently observed in the surrounding environment. Most of the interviewees had not noted any environmental changes prior to becoming sick. Domestic animals were present in all homes, but only dogs presented lesions suggestive of the disease. These were on different occasions that rarely preceded or coincided with the human cases. The possible existence of distinct transmission cycles, i.e. one for canines and another for humans, was discussed.


Este estudo teve como objetivo conhecer a dinâmica e o perfil da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) em uma área de colonização antiga do Estado do Rio de Janeiro. As secretarias de saúde dos municípios da Região Centro-Sul que notificaram casos ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde entre os anos de 1997 e 2002 foram contactadas para obtenção dos dados. Do total de 119 casos registrados, 51 pacientes foram visitados para realização de entrevista e observação do ambiente. A LTA exibiu perfil semelhante ao de outras cidades brasileiras, acometendo indivíduos de ambos os sexos, de todas as faixas etárias e diversas categorias ocupacionais, principalmente estudantes. A realização de atividades de risco foi relatada por 56,9% dos entrevistados e 84,3% não se deslocaram do município de residência. No ambiente circundante havia, frequentemente, cursos d'água, galinheiros, bambuzais e diversas frutíferas, entre elas: bananeiras e mangueiras. A maioria dos entrevistados não observou mudanças ambientais anteriormente ao adoecimento. Animais domésticos estiveram presentes em todos os domicílios, mas apenas cães evidenciaram lesões sugestivas da doença em ocasiões diversas, raramente antecedendo ou coincidindo com casos humanos. A possibilidade de existirem ciclos de transmissão distintos, um canino e outro, humano, foi discutida.

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