Resumo
The present study aimed to evaluate and compare the palmar and plantar digital arteries of 10 horses and 10 mules through B-mode and spectral Doppler ultrasound. Likewise, compare the plantar arteries of the pelvic limbs with the palmar arteries of the thoracic limbs, in addition to verifying the differences of the digital arteries in the contralateral limbs (right and left) in horses and mules using B-mode and spectral Doppler ultrasonography. The evaluated parameters were the diameter and the intima-media thickness (IMT), resistivity index (RI), pulsatility index (PI), peak of systolic velocity (pSV), final diastolic velocity (fDV) and mean velocity (MV) of the lateral and medial palmar and plantar arteries digital in healthy horses and mules. The horses presented higher diameters values, IMT, pSV, fDV and MV in comparison to the mules. The variables RI and PI also presented differences between horses and mules. Also, both species showed higher values in the variables of B-mode and Doppler ultrasonography in the thoracic limbs. Differences were also detected in the comparison between the limb sides (right and left) in the two modalities. The B-Mode and spectral Doppler ultrasound techniques are viable tools to identify differences in the palmar and plantar digital arteries in healthy horses and mules, highlight the differences between the thoracic and pelvic limbs and their respective sides (right and left) as well.
O presente estudo teve como objetivo avaliar e comparar as artérias digitais palmares e plantares de 10 equinos e 10 muares, por meio de ultrassom modo B e Doppler espectral. Da mesma forma, buscou-se comparar as artérias plantares dos membros pélvicos com as artérias palmares dos membros torácicos, além de se verificarem as diferenças das artérias digitais nos membros contralaterais (direito e esquerdo) em equinos e mulas, por meio de ultrassonografia modo B e Doppler espectral. Os parâmetros avaliados foram o diâmetro e a espessura médio-intimal (EMI), o índice de resistividade (IR), o índice de pulsatilidade (IP), o pico de velocidade sistólica (pVS), a velocidade diastólica final (VDf) e a velocidade média (VM) das artérias palmares e plantares lateral e medial digitais em equinos e muares sadios. Os equinos apresentaram maiores valores de diâmetros, EMI, pVS, VDf e VM em comparação aos muares. As variáveis IR e IP também apresentaram diferenças entre equinos e muares. Cavalos e mulas apresentaram maiores valores nas variáveis de ultrassonografia modo B e Doppler nos membros torácicos. Também foram detectadas diferenças na comparação entre os lados dos membros (direito e esquerdo) nas duas modalidades. As técnicas de ultrassom modo-B e Doppler espectral são ferramentas viáveis para identificar diferenças nas artérias digitais palmares e plantares em equinos e muares saudáveis, bem como para destacar as diferenças entre os membros torácicos e pélvicos e seus respectivos lados (direito e esquerdo).
Assuntos
Animais , Artérias , Ultrassonografia Doppler/veterinária , Cavalos , LocomoçãoResumo
O Brasil é o país com maior diversidade de felinos selvagens do mundo, possuindo nove espécies descritas, entretanto pouco se conhece principalmente sobre os pequenos felinos. Atualmente todas as espécies de felinos neotropicais estão vulneráveis ou ameaçadas de extinção, e por isso surge a necessidade de se ampliar o conhecimento sobre a biologia e ecologia destas populações. Neste estudo, são descritos parasitas de uma fêmea de gato-maracajá (Leopardus wiedii), uma fêmea de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) e um macho de jaguatirica (Leopardus pardalis) provenientes do ParNa Iguaçu, uma área prioritária para a conservação destas espécies in situ. Foi realizada a necrópsia parasitológica dos indivíduos, procedentes de atropelamento no Parna Iguaçu. Os órgãos foram seccionados, lavados e tamisados em busca de parasitas. Os helmintos recuperados foram armazenados em solução de Railliet & Henry, processados segundo técnicas de rotina e identificados morfologicamente em acordo com chaves taxonômicas. Como resultados obteve-se para L. wiedii os helmintos Molineus felineus e Taenia sp. no intestino delgado (ID) e Pearsonema pearsoni parasitando o rim. Para L. guttulus, formas imaturas de Ascarididae no estômago e fígado, Molineus felineus, Taenia sp. e Strongyloides stercoralis no ID. Para L. pardalis obteve-se Physaloptera praeputialis no estômago, Cestódeo não identif
Resumo
A Amazônia é o maior Bioma brasileiro, com uma das maiores biodiversidades mundiais, sendo o Pará o segundo maior estado inserido neste Bioma. Dentre as 167 espécies de morcegos descritas no Brasil, 120 foram registradas no Estado do Pará. Apesar da diversidade, são raros os estudos voltados para a descrição de helmintos em quirópteros pertencentes a este Bioma. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo estudar os helmintos presentes em diferentes espécies de quirópteros pertencentes ao Bioma Amazônia. Foram utilizados 67 espécimes de morcegos pertencentes às famílias Phyllostomidae, Molossidae, Vespertilionidae e Natalidae provenientes da região Amazônica, mais especificamente do Estado do Pará, obtidos em capturas realizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde e Centros de Controle de Zoonoses do Estado do Pará (CCZ) e encaminhados ao Laboratório de Raiva do Instituto Evandro Chagas. Os parasitas obtidos foram identificados taxonomicamente segundo chaves taxonômicas e os indicadores de infecção helmíntica foram calculados. Foram coletados no total de 182 espécimes de parasitas, sendo os resultados apresentados em prevalência, intensidade média e abundância média, de cestódeos foram identificados: 01 espécime de Hymenolepididae (1,49%; 1,00; 0,01); de trematódeos: 61 espécimes de Anenterotrema eduardocaballeroi (5,9%7; 15,25; 0,91), 79 de Anenterotrema liliputianum (
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O Parque Nacional do Iguaçu é um dos últimos remanescentes de mata atlântica da região Sul, e por possuir as Cataratas do Iguaçu, com sua beleza exuberante, atrai anualmente mais de 1.000.000 de turistas, de vários países, que devido ao contato mais próximo com a natureza, possíveis vetores e potenciais hospedeiros se expõem a um risco de contrair patógenos. Dessa forma, esta pesquisa visou levantar a prevalência de filarioses em quatis (N. nasua) e cães domésticos no referido Parque. Foram capturados 75 quatis e 50 cães domésticos, posteriormente anestesiados com Zoletil® (5mg/kg) para colheita de amostras por punção jugular. Foram realizados o teste de Knott, sorológico para Dirofilaria immitis e histoquímica para identificação das microfilárias. O resultado do teste de concentração de Knott em quatis e cães domésticos demonstrou prevalência respectivamente de 81,6% e 17,7%, e total de cinco morfotipos identificados; no teste imunológico para Dirofilaria immitis, demonstrou-se prevalência de 1,29% em quatis e 22% em cães. A histoquímica das microfilárias dos quatis demonstrou a presença de sete padrões de marcação com prevalência de 1,29% para D.immitis, 10,6% para Dirofilaria repens e Acantocheilonema reconditum, 26,7% para os gêneros Mansonella sp. e 8% para Brugia sp, além de dois morfotipos não identificados. As três espécies identificadas infectando quatis no Parque Naci
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O Brasil é o país com maior diversidade de felinos selvagens do mundo, possuindo nove espécies descritas, entretanto pouco se conhece principalmente sobre os pequenos felinos. Atualmente todas as espécies de felinos neotropicais estão vulneráveis ou ameaçadas de extinção, e por isso surge a necessidade de se ampliar o conhecimento sobre a biologia e ecologia destas populações. Neste estudo, são descritos parasitas de uma fêmea de gato-maracajá (Leopardus wiedii), uma fêmea de gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus) e um macho de jaguatirica (Leopardus pardalis) provenientes do ParNa Iguaçu, uma área prioritária para a conservação destas espécies in situ. Foi realizada a necrópsia parasitológica dos indivíduos, procedentes de atropelamento no Parna Iguaçu. Os órgãos foram seccionados, lavados e tamisados em busca de parasitas. Os helmintos recuperados foram armazenados em solução de Railliet & Henry, processados segundo técnicas de rotina e identificados morfologicamente em acordo com chaves taxonômicas. Como resultados obteve-se para L. wiedii os helmintos Molineus felineus e Taenia sp. no intestino delgado (ID) e Pearsonema pearsoni parasitando o rim. Para L. guttulus, formas imaturas de Ascarididae no estômago e fígado, Molineus felineus, Taenia sp. e Strongyloides stercoralis no ID. Para L. pardalis obteve-se Physaloptera praeputialis no estômago, Cestódeo não identif
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Os helmintos do gênero Mammomonogamus são parasitas do trato respiratório superior de mamíferos, sendo descritas onze espécies nos trópicos, com quatro destas registradas na região Neotropical. Geralmente, são encontrados parasitando ruminantes domésticos, cervídeos e felídeos nas Américas e búfalos, elefantes, rinocerontes e primatas no continente africano e sul asiático. Apesar de ser registrado em diversos hospedeiros, sua ocorrência é rara, com a maior parte dos estudos limitando-se apenas à citação do parasita no hospedeiro. Dessa forma, esta pesquisa visa descrever a ocorrência de exemplares de Mammomonogamus parasitando o trato respiratório de um veado-roxo (Mazama nemorivaga) proveniente da Guiana Francesa e apresentar as características morfológicas dessas espécies. Um indivíduo adulto de Mazama nemorivaga foi capturado e abatido por caçadores locais na região amazônica da Guiana Francesa para estudos taxonômicos e parasitológicos da espécie (autorização governo francês Arrêté nº 2014328-0018). À necropsia, foram observados nematódeos de coloração vermelho-viva na traqueia e faringe do hospedeiro. Estes nematódeos foram fixados e conservados em formalina a 10% até processamento em laboratório. Após processamento por técnicas de rotina, os espécimes foram identificados em acordo com chaves taxonômicas. Os nematódeos estudados foram identificados como M. nasicola (16 cas
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A Amazônia é o maior Bioma brasileiro, com uma das maiores biodiversidades mundiais, sendo o Pará o segundo maior estado inserido neste Bioma. Dentre as 167 espécies de morcegos descritas no Brasil, 120 foram registradas no Estado do Pará. Apesar da diversidade, são raros os estudos voltados para a descrição de helmintos em quirópteros pertencentes a este Bioma. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo estudar os helmintos presentes em diferentes espécies de quirópteros pertencentes ao Bioma Amazônia. Foram utilizados 67 espécimes de morcegos pertencentes às famílias Phyllostomidae, Molossidae, Vespertilionidae e Natalidae provenientes da região Amazônica, mais especificamente do Estado do Pará, obtidos em capturas realizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde e Centros de Controle de Zoonoses do Estado do Pará (CCZ) e encaminhados ao Laboratório de Raiva do Instituto Evandro Chagas. Os parasitas obtidos foram identificados taxonomicamente segundo chaves taxonômicas e os indicadores de infecção helmíntica foram calculados. Foram coletados no total de 182 espécimes de parasitas, sendo os resultados apresentados em prevalência, intensidade média e abundância média, de cestódeos foram identificados: 01 espécime de Hymenolepididae (1,49%; 1,00; 0,01); de trematódeos: 61 espécimes de Anenterotrema eduardocaballeroi (5,9%7; 15,25; 0,91), 79 de Anenterotrema liliputianum (
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O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) está entre as aves silvestres mais encontradas em cativeiro. Papagaios de cativeiro possuem maior parasitismo devido ao confinamento aumentar a exposição a parasitas. A investigação parasitológica periódica em animais de reprodução é importante para manter o controle parasitário, evitando a disseminação e a possibilidade de interferência no desempenho reprodutivo, com a diminuição do fitness do hospedeiro. O objetivo deste estudo foi descrever ocorrência de doenças parasitárias em um criatório comercial de papagaio-verdadeiro, localizado em Jaboticabal-SP entre os anos de 2012 a 2014. Foram coletados excrementos de 60 papagaios designados à reprodução pertencentes a um criatório comercial em Jaboticabal-SP. Os animais são mantidos em viveiros e gaiolas alternadamente, alojados sempre aos pares. As amostras foram coletadas em períodos antecedentes à estação de reprodução entre anos de 2012 e 2014 e foram processados pelo método de Willis-Molay. A classe Cestoidea foi mais representativa durante os três anos estudados, entretanto no ano de 2014 teve o aparecimento de Capillaria e maior número de animais infectados por Eimeria spp, sendo que somente em 03 desses animais houve coinfecção entre cestódeos e Eimeria. Apenas um indivíduo não apresentou-se parasitado. Os coccídeos observados foram esporulados em solução de dicromato de potássio a