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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220514

Resumo

ALONSO, B. B. Influência da detomidina ou romifidina na manutenção e recuperação anestésica em equinos submetidos à anestesia por isofluorano. 2020, 59 p. Dissertação (mestrado) Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2020. A recuperação anestésica é o período mais crítico na anestesia equina, por ser o momento em que há recuperação de consciência e tentativa de retornar à posição quadrupedal. Excitação e ataxia nesse momento podem levar a grande quantidade de tentativas, com maior risco de quedas e injúrias. Protocolos anestésicos com agonistas alfa2 adrenérgicos promovem um período de recuperação mais tranquilo. O objetivo desse estudo foi comparar o efeito redutor de requerimento de isofluorano durante infusão continua com 0,08 g/kg/min de detomidina ou 0,66 g/kg/min de romifidina, e de dois diferentes bolus de detomidina (2.5 g/kg e 5 g/kg) ou romifidina (20 g/kg) na qualidade da recuperação não assistida. Foram utilizados 63 equinos hígidos submetidos a anestesia inalatória com isofluorano para realização de procedimento cirúrgico eletivo. Os animais foram alocados aleatoriamente em três grupos de 21 animais em cada. Os animais do grupo D5 foram tratados com infusão contínua de 0,08 g/kg/min de detomidina e receberam bolus de 5 g/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo D2.5 receberam infusão contínua de 0,08 g/kg/min de detomidina e bolus de 2.5 g/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo R foram tratados com infusão contínua de 0,66 g/kg/min de romifidina e bolus de 20 g/kg de romifidina ao final do procedimento anestésico. Foram comparados os parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos, a fração expirada de isofluorano (FEISO) para manutenção anestésica entre os grupos, assim como a qualidade de recuperação. A recuperação anestésica foi avaliada de forma objetiva, por comparação do tempo de duração das diferentes fases da recuperação, desde o fim da anestesia até posição quadrupedal definitiva, e de forma subjetiva por escores qualitativos para coordenação e ataxia durante transição do decúbito lateral até posição quadrupedal. Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros cardiovasculares entre os grupos. O grupo D5 apresentou valores significativamente menores de pressão parcial de oxigênio em comparação ao grupo R aos 5 minutos (D5 82 [68-122]; D2.5 93 [82-140]; R 140 [80-261]) e aos 60 minutos (D5 68 [61-103]; D2.5 77 [56-124]; R 111 [93-195]) de anestesia. Não foram observadas diferenças na FEISO entre os grupos (D5 1,1 [1-1,1]; D2.5 1 [1-1,2]; R 1 [0,95-1,1]). Não foram observadas diferenças nos tempos médios de recuperação entre os grupos (D5 42 ± 16,7; D2.5 42 ± 14; R 44 ± 15 minutos), sendo que o grupo romifidina apresentou escores finais significativamente melhores em comparação aos grupos tratados com detomidina (D5 2 [25]; D2.5 2 [22]; R 1.5 [13.5]; escore variou de 1 [melhor] a 6 [pior]). O grupo D5 apresentou pior qualidade de recuperação anestésica em comparação aos grupos D2.5 e R.


ALONSO, B. B. Influence of detomidine or romifidine on maintenance and recovery quality in horses submitted to isoflurane anaesthesia. 2020. 59 p. M.Sc. Tesis - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de Sao Paulo, Pirassununga, 2020. The recovery from anaesthesia is a critical moment for equine patients, when they regain consciousness and try to stand. Excitement and ataxia can lead to a large number of unsuccessful attempts to stand, with high risk of injuries. Anaesthesia protocols with alpha-2 agonists increases the chance of a smooth recovery period. The aim of this study was to compare the isoflurane sparing effect during infusion of 0.08 g/kg/min detomidine or 0.66 g/kg/min romifidine, and the effect of two different boluses of detomidine (2.5 g/kg and 5 g/kg) or romifidine (20 g/kg) in unassisted recovery quality. Sixty-three horses submited to elective surgical procedure under isofluorane inhalation anesthesia were included in this study. The animals were randomly allocated to three groups of 21 animals each. The animals from group D5 received 0.08 g/kg/min detomidine and 5 g/kg detomidine bolus at the end of the anesthetic procedure. Animals of group D2.5 received 0.08 g/kg/min detomidine and 2.5 g/kg bolus detomidine at the end of the anaesthetic procedure. Animals of group R received 0.66 g/kg/min romifidine and 20 g/kg bolus romifidine at the end of the anaesthetic procedure. Cardiovascular and hemogasometric parameters, expired fraction of isoflurane (FE´ISO) and recovery quality were compared between groups. Anaesthesia recovery quality was objectively assessed by comparing the duration of different recovery times, from end of anaesthesia until finally standing, and subjectively evaluated by qualitative scores for coordination and ataxia since lateral decubitus until finally standing. No significant differences were observed for cardiovascular parameters between the groups. Group D5 had lower partial oxygen pressure values compared to group R at 5 minutes (D5 82 [68-122]; D2.5 93 [82-140]; R 140 [80-261]) and at 60 minutes (D5 68 [61-103]; D2.577 [56-124]; R 111 [93-195]) of anaesthesia. No differences were found for FE'ISO between groups (D5 1.1 [1-1.1]; D2.5 1 [1-1.2]; R1 [0.95-1.1]). There were no differences in mean recovery times between groups (D5 42 ± 16.7; D2.5 42 ± 14; R 44 ± 15 minutes), and romifidine group had better final scores compared to the other groups (D5 2 [25]; D2.5 2 [22]; R 1.5 [13.5]; score ranged from 1 [best] to 6 [worst]). Group D5 had worst recovery quality compared to groups D2.5 and R.

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