Resumo
The aim of this study was to access the efficacy of four disinfectants to inactivate influenza A [H1N1] 0 hour and 72 hours after disinfectant dilution. A pandemic H1N1 influenza virus isolated from a pig with respiratory disease was used to obtain inoculums containing 6.4log10 EID50/mL; 5.4log10 EID50/mL; 4.4log10 EID50/mL and 3.4log10 EID50/mL. Suspension test was composed of 400µL of viral inoculum, 100µL of organic load and 500µL of each individually diluted disinfectant and incubated for ten minutes of contact time. After a neutralizing step, each mixture was filtered on a 0.22µm membrane and 0.2mL was inoculated in six 9-day-old embryo chicken egg through allantoic route. The allantoic fluid from eggs was harvest for RT-PCR and hemagglutination test. The experiment was repeated 72 hours after disinfectant dilution. On the first assessment with fresh disinfectant, influenza virus was inactivated by oxidizing compost disinfectant and phenolic disinfectant in all virus concentrations, the quaternary ammonium compound (QAC) and glutaraldehyde association inactivated the virus up to a concentration of 5.4log10 EID50/mL. QAC disinfectant did not eliminate virus viability. Seventy-two hours after disinfectants were diluted, oxidizing compost disinfectant and QAC and glutaraldehyde association disinfectant demonstrated the same result as the evaluation with fresh disinfectant solution. Phenolic disinfectant inactivated viral inoculum up to a concentration of 5.4log10 EID50/mL. QAC had no effect on inactivating 3.4log10 EID50/ mL of influenza virus. In conclusion, three of the four disinfectants tested were effective to inactivate pandemic H1N1 influenza virus in the presence of organic load. Test result performed 72hours after disinfectant dilution suggest a decrease in the effectiveness of one disinfectant.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de quatro desinfetantes em inativar o vírus da influenza A [H1N1] 0-hora e 72-horas após a diluição dos produtos. Um vírus H1N1 pandêmico isolado previamente de um suíno com doença respiratória foi utilizado e foram obtidas quatro concentrações de inóculo contendo 6,4log10 EID50/mL; 5,4log10 EID50/mL; 4,4log10 EID50/mL and 3,4log10 EID50/mL. Para compor o teste em suspensão foram adicionados 400µL de inóculo viral, 100µL de matéria orgânica e 500µL de cada desinfetante diluído individualmente e a mesma foi incubada por 10 minutos. Após a etapa neutralizante, a suspensão foi filtrada em membrana 0,22µm e 0,2mL foi inoculado em seis ovos de galinha embrionados de nove dias de incubação, via rota alantóide. O fluido alantóide foi colhido após 72 horas para testes de hemaglutinação e RTPCR. O mesmo protocolo experimental foi repetido usando as soluções desinfetantes 72 horas após a diluição. O vírus da influenza foi inativado pelo composto oxidante e também pelo desinfetante fenólico em todas as concentrações virais testadas 0-hora após diluição. O desinfetante com associação de amônia quaternária e glutaraldeído inativou o vírus na concentração de até 5,4log10 EID50/mL. O desinfetante à base de amônia quaternária não inativou o vírus. Os resultados 72-horas após a diluição não diferiram quando comparado com 0-hora, exceto o desinfetante fenólico, o qual inativou o vírus da influenza somente até a concentração 5,4log10 EID50/ mL. Concluindo, três dos quatro desinfetantes testados foram efetivos ao inativar o vírus da influenza [H1N1] pandêmico na presença de matéria orgânica. Os resultados do teste com produtos diluídos após 72 horas sugerem redução da efetividade em, pelo menos, um desinfetante.
Assuntos
Animais , Suínos/virologia , Desinfecção/métodos , Desinfetantes/análise , Vírus da Influenza A Subtipo H1N1 , Matéria Orgânica , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real/veterináriaResumo
O prolongamento do intervalo desmame-estro (IDE) tem impacto sobre os protocolos de inseminação artificial (IA) e sobre a eficiência reprodutiva, devido ao acúmulo de dias não produtivos. Além de fatores estacionais e de manejo, protocolos baseados em hormonioterapia podem ser usados no controle da ciclicidade das fêmeas. A administração das gonadotrofinas coriônicas equina (eCG) e humana (hCG) após o desmame pode reduzir o IDE. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é baseada na sincronização da ovulação, para que uma única IA seja executada por fêmea. Protocolos para leitoas exigem sincronização prévia do estro com análogos de progesterona seguida de um indutor de ovulação, como o hormônio luteinizante suíno (pLH) ou um agonista do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Os protocolos para porcas desmamadas podem ser conduzidos apenas com análogos de GnRH, aplicados por via intramuscular ou intravaginal. O uso da IATF associado às técnicas de IA intrauterina e IA homospérmica poderá resultar em substancial benefício econômico e genético devido à redução no número de espermatozoides em cada IA.(AU)
A prolonged WEI has an impact on artificial insemination (AI) management and reproductive efficiency due to the accumulation of non-productive days. Besides seasonal and management factors, hormone-based protocols can be used on the control of female cyclicity. Administration of equine and human chorionic gonadotrophins (eCG and hCG, respectively) after weaning can shorten the WEI. Fixed-time artificial insemination (FTAI) is based on synchronization of the ovulation, allowing a single AI to be conducted per female. Protocols of FTAI for gilts require previous estrous synchronization with progesterone analogs followed by an ovulation inductor, such as the porcine luteinizing hormone (pLH) or a gonadotrophin releasing hormone (GnRH) agonist. Protocols of FTAI for weaned sows can be conducted only using a GnRH agonist, applied either intramuscularly or intravaginally. The use of FTAI combined with both intrauterine and homospermic AI may result in substantial financial and genetic benefits due to the reduction in the number of spermatozoa per AI.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Suínos/embriologia , Suínos/fisiologia , Inseminação Artificial/fisiologia , Inseminação Artificial/veterinária , Estro , PeriodicidadeResumo
O prolongamento do intervalo desmame-estro (IDE) tem impacto sobre os protocolos de inseminação artificial (IA) e sobre a eficiência reprodutiva, devido ao acúmulo de dias não produtivos. Além de fatores estacionais e de manejo, protocolos baseados em hormonioterapia podem ser usados no controle da ciclicidade das fêmeas. A administração das gonadotrofinas coriônicas equina (eCG) e humana (hCG) após o desmame pode reduzir o IDE. A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é baseada na sincronização da ovulação, para que uma única IA seja executada por fêmea. Protocolos para leitoas exigem sincronização prévia do estro com análogos de progesterona seguida de um indutor de ovulação, como o hormônio luteinizante suíno (pLH) ou um agonista do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Os protocolos para porcas desmamadas podem ser conduzidos apenas com análogos de GnRH, aplicados por via intramuscular ou intravaginal. O uso da IATF associado às técnicas de IA intrauterina e IA homospérmica poderá resultar em substancial benefício econômico e genético devido à redução no número de espermatozoides em cada IA.
A prolonged WEI has an impact on artificial insemination (AI) management and reproductive efficiency due to the accumulation of non-productive days. Besides seasonal and management factors, hormone-based protocols can be used on the control of female cyclicity. Administration of equine and human chorionic gonadotrophins (eCG and hCG, respectively) after weaning can shorten the WEI. Fixed-time artificial insemination (FTAI) is based on synchronization of the ovulation, allowing a single AI to be conducted per female. Protocols of FTAI for gilts require previous estrous synchronization with progesterone analogs followed by an ovulation inductor, such as the porcine luteinizing hormone (pLH) or a gonadotrophin releasing hormone (GnRH) agonist. Protocols of FTAI for weaned sows can be conducted only using a GnRH agonist, applied either intramuscularly or intravaginally. The use of FTAI combined with both intrauterine and homospermic AI may result in substantial financial and genetic benefits due to the reduction in the number of spermatozoa per AI.